Incríveis Aventuras em CASTELOBRUXO escrita por Flávio Trevezani


Capítulo 7
Biela Amarela, Um Bairro Mercado Bruxo.


Notas iniciais do capítulo

Enfim, conhecemos Nickolai, ou apenas Nicko, nosso segundo membro da História, que nesse caso é a curiosidade do grupo. E finalmente chegamos a Biela Amarela, com suas ruas de pedras amarelas que dão nome ao lugar. A qual é muito maior, cheia de plantas tropicais e exóticas, repletas de bichos e diferente do que Tião esperava. Isso tudo em meio a cidade de São Paulo. Mas isso pouco importa, acho que está nascendo uma amizade aqui, vocês não acham?



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Ao atravessar o espelho, a sensação que Tião tivera fora de atravessar uma parede de ar úmido. Não era nem frio, nem quente, apenas estranho. Após atravessar o espelho, ao olhar para trás viu que o espelho que dava visão ao banheiro se solidificou em um espelho do lado de cá também. A diferença era que do lado da Biela, havia uma sinaleira sobre ele avisando se o banheiro estava ocupado ou livre.

A cada minuto ele se encantava ainda mais por esse universo mágico. Observando de perto a Biela, ela não se restringia apenas a Biela Amarela, mas sim a varias ruelas e becos. Olhando ali, de dentro, era possível observar que aquilo era um bairro inteiro de bruxos. Nas ruas caminhavam bruxos de todos os tipos imagináveis. Alguns muito coloridos. Outros pareciam que haviam parado no tempo, perto dos anos oitenta. O cheiro do lugar era fantástico. Havia cheiro de ervas, incensos, madeira, mato molhado e até mesmo almíscar as vezes. Animais perambulavam constantemente pelo lugar. Cães e gatos algumas vezes. Mas muitos pássaros, dentre eles araras, papagaios, periquitos, anus brancos e pretos, alguns gaviões e corujas. Havia quatis, macacos e mãos-peladas (uma espécie de guaxinim da América Latina) que carregavam pequenas bolsas e perambulavam pelos telhados e cabos que cruzavam a Biela. A Biela Amarela era bem verdejante, havia plantas, arbustos, vasos grandes e pequenos, de flores ou ervas e todos os prédios eram de construções antigas de arquitetura claramente europeia. Era tudo bem Curioso, Tião teve de perguntar.

— Tio Aroldo, ela é bem maior que eu imaginava. Como a vizinhança não percebe isso aqui?

Perguntou Tião maravilhado e intrigado com a situação.

— Ora meu pequeno, a Biela Amarela, assim chamada por causa desse chão feito de pedras amarelas douradas. Pedras essas mesmas as quais o Castelobruxo é feito, é encantada. Os trouxas ao nosso redor, nos prédios principalmente, quando olham, enxergam apenas telhados de casas e prédios comuns.

— Mas ninguém vê essa porção de pássaros sobrevoando o lugar? Além do barulho. Aqui existe certo barulho de pessoas e animais.

— Estamos do lado de umas das ruas mais movimentas do país, quiçá, da América Latina. Ninguém percebe nosso barulho de fato, mas mesmo assim o encantamento que está sobre o lugar também anula o barulho, não só a visão.

Riu tio Aroldo empolgado em poder explicar tudo a Tião. Eles iam se aproximando finalmente de Madame Amapola que esta estava olhando uma vitrine e dizendo a Nicko algumas informações.

— Como já havíamos conversado, não há necessidade de comprarmos livros novos, afinal, os livros de sua irmã estão em perfeito estado. Apenas aquele livro de poções que entrou na lista, aquele nós teremos de comprar.

— Mas mãe. O Livro de Jasmim está cheio de desenhos fofinhos de corações e animaizinhos, além de ter uns nomes riscados. Acho que deveria usar Legilimência nela, tenho certeza que é nome de garoto.

— Eu pedirei a sua irmã Floribela para limpá-lo com feitiço que ela usou quando seu irmão usou os livros dela.

— Eu já pedi. Mas parece que Jasmim usou tinta mágica de propósito para não ser retirada, só porque sabia que eles seriam meus esse ano.

— Pare de reclamar Nickolai. Acha que achamos dinheiro em árvores? E não cite aquela aberração que seu tio Godofredo criou. Aquilo não era dinheiro, ele secava e esfarelava em dias.

— Tudo bem mãe. Mas se eu for vitima de piadinhas e preconceito em Castelobruxo, não me responsabilizo por minhas ações.

— Tudo bem meu Filho, eu vou assumir esse risco.

Tio Aroldo e Tião finalmente se aproximaram de mãe e filho, logo Tio Aroldo disse.

— Bem. Vamos caminhando. Minha loja fica na próxima rua daqui.

E eles se encaminharam para a loja de especiarias mágicas de seu tio.

No caminho Nicko se aproxima de Tião para poder conversar um pouco.

— Me fala Tião. De onde você é?

— Sou de Mato Seco do Norte, é uma cidadezinha que fica na divisa de três estados.

— Legal, mas não conheço.

— É bem pequena, acho que quase ninguém deve conhecer. E vocês, de onde são?

— De todos os lugares. Somos bruxos ciganos. Viajamos o mundo, mas há algumas gerações estamos ficando por aqui mesmo no Brasil. Às vezes na Argentina, minha abuelita é de lá. Às vezes na Venezuela, minha tia Carmenzita é de lá. Enfim, meus parentes sempre se casam com alguém assim que se mudam.

— Legal! Você deve ter conhecido muitos lugares e muitas coisas diferentes.

— Um pouco. Andamos viajando pouco a alguns anos. Acho que por causa da minha abuelita, ela anda bem rabugenta. Ou por causa do meu pai. Ele é um bruxo cigano, mas cismou que quer ser inventor. Enfim, faz parte da vida de Bruxo cigano.

— Pois é. É a primeira vez que saio da minha cidade.

— Caramba! Nunca esteve aqui na Biela então? Nossa, tenho muito pra te mostrar.

Mas eles já haviam chegado à loja de Tio Aroldo.

— Bem vindos a minha humilde loja de ervas e especiarias mágicas.

E a loja era um pequeno prédio estreito. Loja em baixo e sobre ela parecia ser um pequeno apartamento, onde acreditava que seu Tio Aroldo Morava. Era feito de tijolos e a vitrine de vidro com esquadrias quadriculadas de madeira marrom, assim como a porta. Haviam Barris e bancadas no lado de fora, mas estavam vazias. Tio Aroldo retirou a varinha e sussurrou palavras, que abriram a tranca da loja. Na porta da loja continha uma plaquinha que dizia “Viajei por assuntos familiares, meu sobrinho neto irá entrar para Castelobruxo, retorno amanhã”.  Tião ficou encabulado, não havia necessidade de por aquilo na placa, mas seu tio estava radiante com a ideia de ter mais um Matoso em Castelobruxo que ele nem se importou.

Ao entrar, a loja cheirava a ervas, essências e antiguidade. Isso o fez lembrar da sua avó, mesmo que ela não cheire a antiguidade como ali, mas o cheiro de ervas e essências de flores o fez lembrar dela. Logo seu tio Aroldo disse.

— Sebastião, o seu quarto fica lá em cima. A escada é aqui atrás da loja, na cozinha. Seu quarto é o que dá para rua. Na verdade é minha biblioteca, mas ele acomoda as visitas muito bem. E dessa vez será apenas essa noite, espero que nas próximas seja por mais tempo – riu tio Aroldo empolgado com a ideia de ter alguém em casa mais uma vez- e suas compras, assim que terminarmos nosso chá aqui em baixo, iremos para elas, então, não esqueça sua lista.

— Tudo bem – disse Tião.

Então Tio Aroldo disse.

— Pequeno Nickolai, certo? – e o garoto acenou que sim para ele – Se quiser acompanhar Sebastião, fique a vontade.

Nicko olhou para sua mãe, pedindo permissão apenas no olhar e essa respondeu.

— Pode ir, mas não mecha em nada e se quebrar alguma coisa, não lhe darei uma varinha, mas um colar de perolas encantado como artefato de magia.

— Mãe!

Disse ele encabulado, que seguiu Tião até a escada e logo após subiram. Lá em cima eles olharam a casa, que era comprida e havia aparentemente três cômodos superiores, com exceção do banheiro. Eles encaminharam até o da frente e abriram a porta. Era um escritório e a janela grande dava para a rua. E eles foram lá ver.

— Uau! - Disse Nicko – Eu moro em tenda. Ela é mágica como você deve imaginar e eu adoro poder viajar para todos os cantos, mas às vezes tenho vontade de ter um quarto só pra mim. Mas convenhamos, minha tenda não perde em nada para uma casa. Elas podem ser bem espaçosas. A nossa é uma tenda Palace, dá umas dez casas dessa. Claro, minha abuelita mora com a gente desde que meu avô morreu. Ele foi atacado por um lobisomem.

— Nossa. Deve ter sido uma morte bem violenta – disse Tião assustado.

— Na verdade ele sobreviveu, até sem nenhum arranhão. Ele só morreu quando descobriu que era meu tio Astolfo. Meu avô era muito preconceituoso sabe? Morreu de desgosto. Mas me fala aí. Você já acampou numa tenda mágica né? Ou é um desses bruxinhos esnobes que nunca acampam?

— Nicko – disse Tião meio encabulado – eu não conheço nada do mundo bruxo. Eu fui criado como um menino normal.

— Caramba! Você é trouxa então? Mas seu tio não é Bruxo? Porque você não conhece nada... Ow! Você foi adotado agora, depois de velho certo? Foi mau Cara!

— Não – riu ele – eu sou neto de bruxo. Meu tio avô Aroldo é irmão do meu avô. Mas minha mãe não foi para Castelobruxo e daí, ela morreu e fui criado pela minha avó, mãe dela. – e antes que ele perguntasse por seu pai, ele disse – e meu pai também morreu, antes de eu nascer.

— Foi mau cara. Tenso! Até parece a historia do Potter.

— Quem?

— Caramba, esqueci que você não saca das paradas bruxas. É um bruxo lá da Inglaterra. Maior famosão. Ele enfrentou e derrotou o bruxo mais procurado da lista negra dos Bruxos. Ele também era órfão de pai e mãe, parece que esse bruxo do mal lá os matou quando ele ainda era um bebê. O cara é uma lenda.

— Pois é. Eu não acho que seja igual a ele não, minha mãe morreu de infarto e meu pai... – pensou ele em algo que fosse usar de agora em diante – num acidente de trabalho.

— Meus pêsames. Mas então você precisa aprender muita coisa. Por exemplo, o melhor time de quadribol de todos é o Quimeras Aladas da Bolívia, mesmo que os Quetzalcoatl negros do Peru estejam melhores esse ano. Eu torço mesmo pro Boitatás Flamejantes, mas eles foram eliminados no início do campeonato. Mas acho que você não sabe o que é quadribol, né?

— Não – riu ele encabulado.

— Cara, eu tenho muito que te ensinar.

Então tio Aroldo os gritou, dizendo que o chá estava pronto e quando eles estavam saindo Nicko disse.

— Só uma pergunta, onde você vai dormir?

A biblioteca não tinha cama, mas ele não se importava em dormir num colchonete. Fez isso varias vezes quando fora dormir na casa de Chico. Então ele deu de ombros e os dois desceram.

Lá em baixo, seu tio avô conversava com Madame Amapola e quando eles chegaram ele disse.

— Garotos, o chá está pronto e também tem biscoitos de erva cidreira. Sirvam-se.

E eles sentaram e tomaram o chá em meio a uma conversa sobre os garotos, que ficaram quietos e encabulados. Ao fim do chá, madame Amapola agradeceu, pegou suas especiarias que já haviam sido separadas por tio Aroldo e chamou Nicko para irem, mas ele disse.

— Mãe, nós estamos a duas ruas daqui, na área das tendas e esse cara aqui precisa muito de minha ajuda, ele – e ele retesou em chama-lo de trouxa disse – não entende muito de coisas de bruxos sabe? Morou no interior com a avó, daí eu preciso ensinar o básico para ele. Teria algum problema eu ficar mais um pouco aqui?

— Meu querido, eles precisam conversar e sair às compras, pelo que o Senhor Aroldo disse, ainda não compraram nenhum dos materiais do Sebastião e você já comprou tudo que precisava, só precisa comprar seu livro de poções que ainda falta. Então, não queremos atrapalhá-los.

— Pelo contrario Madame Amapola, não atrapalha em nada. Afinal, eu teria que falar para ele sobre algumas coisas mesmo, como conversamos a pouco, ele não cresceu no meio bruxo e precisa aprender muita coisa e quem melhor que um bruxo de onze anos para lhe ensinar tudo que ele precisa, hã?

— Eu duvido que Nickolai vá ensinar alguma coisa útil. Esses meninos só sabem falar de vassouras, quadribol e feitiços impossíveis. Mas se não for problema, ele pode ficar, mas assim que ele começar a encher a paciência mande-o embora. Estamos aqui próximos.

— Eu sei, na área das tendas. Então Tião, se importa de Nickolai ficar?

— Não, será bom se ele ficar com a gente. Ele estava me ensinando sobre os times de quadribol e tendas mágicas.

— Não disse? Nada que seja realmente útil – e ela deu uma leve tapa na nuca dele, como sempre fazia.

— Mãe! – resmungou ele envergonhado.

— Não, não! Ele irá precisar saber disso, se não poderá ser chamado de ignorante no Castelobruxo pelos colegas da tribo.

— Está certo. Chegue ao acampamento para o almoço Nickolai e não atrapalhe.

— Tudo bem mãe, valeu!

Madame Amapola saiu e Nickolai se sentou mais a vontade numa cadeira ali. Então tio Aroldo disse.

— Bem. Sebastião e Nickolai. Eu encomendei suas vestes, mas acho que não estão no tamanho adequado, então, eu irei até lá assim que minha assistente chegar, ela toma conta da loja para mim às vezes. Enquanto isso, Nickolai. Entende bem de varinhas? Já que vocês costumam usar joias mágicas como artefato de magia.

— Sim, entendo sim. Nos nossos primeiros anos nós aprendemos a usar a varinha como todo aluno bruxo. Normalmente passamos a usar joias mágicas depois do terceiro ano de escola.

— Eu queria saber sobre isso. Quais são os artefatos mágicos que os bruxos usam?

— Na verdade – disse Nicko antes que tio Aroldo falasse – o mais comum entre a comunidade bruxa são as varinhas. Elas são as mais seguras de todas e mais eficientes. Mas algumas culturas adaptaram o artefato a outros objetos. É o mesmo principio, núcleo mágico e material isolante. Nós por exemplo usamos joias mágicas, é um pouco de nossa cultura, assim como os africanos. Também se podem usar bastões ou cajados, também são comuns entre alguns povos africanos, do oriente médio e índios. Mas eu te aconselho as varinhas, elas são difíceis de esconder, mas é muito mais rápido na hora de se fazer um feitiço rápido.

— Como ele disse – disse tio Aroldo sem muito mais o que dizer – você irá comprar sua varinha. Tome – e tio Aroldo lhe entregou algumas moedas, mas não eram centavos de reais, era dinheiro bruxo – você precisa saber. O dinheiro bruxo se chama Galeões, Sicles e Nuques. Ouro, prata e bronze. Usamos a mesma moeda em quase toda comunidade bruxa, uma vez que a rede de bancos bruxo é uma só, administrada pelos duendes. Criaturinhas mesquinhas e grosseiras, mas são muito bons com riquezas. Por isso usamos a mesma moeda. A sede de nosso banco fica em Minas Gerais, no triangulo mineiro, uma região rica em ouro que foi quase destruída pelos Trouxas, mas conseguimos salvar as jazidas de ouro do lugar. Apesar de ser lá a sede, temos pequenas agências em todos os cantos, inclusive aqui na Biela Amarela. Eles têm portais mágicos próprios que interligam todos os bancos, algo fabuloso. Mas então, você precisa saber somente que dez nuques fazem um sicle. Dez sicles fazem um Galeão. entendeu?

— Sim – disse ele atento.

— Então tome essas moedas aqui. São mais que suficientes para você comprar uma varinha.

Nessa hora uma jovem mulher, ruiva e com um nariz um pouco avantajado, sardenta, magra, porem bonita. Usava óculos redondos e grandes e um vestido longo e florido, com algo que parecia um colete de mangas curtas por cima e um cinto de anéis dourados. Com um cabelo cacheado meio resseco, preso num coque mal feito, chegou se desculpando.

— Desculpe o atraso Seu Aroldo, eu tive um contratempo com Pelado.

De dentro de sua bolsa saiu um mão pelada, um animal parecido com o guaxinim americano, mas sem pelos nas mãos.

— Ele resolveu assaltar a dona Mericatéria novamente. Tive que voltar e pagar as nozes que ele roubou – então ela brigou com o bichinho – Feio Pelado, muito feio o que você fez.

E ele se enfiou novamente na mochila da menina, aparentemente envergonhado, o que levou a entender que ele entendia perfeitamente o que ela dizia.

— Parece que ele entendeu o que você disse – disse Tião achando engraçada a reação do animal.

— Claro que entendeu. Mãos peladas e Quatis são animais bem inteligentes, quando criados por bruxos ficam quase bruxoconciêntes. Essa é a teoria da minha pesquisa. Enfim, prazer. Sou Natália, ajudo Seu Aroldo aqui na loja as vezes e ele me deixa usar iguarias raras como forma de pesquisa. E você deve ser...

Então ela olhou confusa para os dois garotos no ambiente e tio Aroldo disse.

— Meu sobrinho neto Sebastião Matoso Silva. E este é o jovem Nickolai que o ajudou a pouco numa tentativa de assalto na Rua Vinte e Cinco de março - disse ele apontando pro jovem garoto sentado - . Muito trágico. Depois lhe conto como foi essa barbárie.

Ambos cumprimentaram a jovem bruxa, que retribuiu o cumprimento e comentou.

— Não sei onde esses trouxas vão parar com essas atitudes primitivas.

— Me pergunto isso sempre, mas evite denegrir a cultura dos trouxas Natália, meu sobrinho neto foi criado como um por sua avó, que é uma trouxa muito respeitável. Viúva de meu falecido irmão Sebastião, ao qual meu sobrinho neto recebeu o nome em sua homenagem.

— Me desculpe, não foi minha intenção.

— Tudo bem. Não me ofende. Esse tipo de atitude também me desagrada.

— Que bom – disse ela aliviada.

— Bem, então vão garotos. Vocês vão até a Varinhas, Bastões e outros Artefatos dos madeira de minha amiga Alaíde. Diga a ela que é meu sobrinho e ela lhe ajudará bem. Eu irei buscar as suas vestes e outras coisas que já havia encomendado da sua lista. Depois nos encontramos na Livraria Valfreixo, para comprar seus livros. Sabe onde fica a loja de varinhas Nickolai?

— Sim. Com certeza, comprei a minha a dois dias já. Estou bem ansioso para poder usar ela de verdade.

— Ótimo. Então vamos que o dia será longo.

E todos foram saindo, enquanto Natália, a bruxa ruiva de óculos, se ajeitava no balcão tirando seu livro e pegando algumas coisas.

— Não destrua nada dessa vez Natália.

E ela riu encabulada, acenando com a cabeça que não.


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Notas finais do capítulo

* Alterado e Modificado em 17/05/2016.



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