Forbidden escrita por Koyama Akira


Capítulo 4
A Batalha das Bandas


Notas iniciais do capítulo

Olha eu de novo! Espero não ter demorado muito. Então gente, espero que gostem, pq as coisas vão esquentar em todos os sentidos (?) a partir desse cap. Enfim, bom proveito :3



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A noite era rica em estrelas e o clima estava agradável. A rainha vampira apreciava a paisagem da terra de Ooo enquanto voava para o reino doce. Carregava seu antigo baixo-machado e uma mochila com roupas, carregava também um sorriso no rosto, já que era inevitável esconder a alegria de ter sido convidada pela princesa para dormir no castelo. A medida que se aproximava do Reino Doce, conseguia ver os Guardiões Chiclete parados fazendo a segurança do lugar.

— Ei, chicletosos — cumprimentou os guardiões.

— Olá, Marceline — ambos responderam no mesmo momento com suas vozes levemente robóticas.

Marceline não demorou até chegar no grande castelo doce. Adentrou uma das janelas e se esgueirou até o teto silenciosamente sem que Bonnie a percebesse. Achava encantador quando a princesa sentava-se para ler algo, a expressão de atenção e a sutileza com que passava as páginas eram tão magnéticos que a vampira podia ficar observando por longos minutos... Mas aquele não era o momento.

Marceline aproximou-se ainda pela parede descendo pela cabeceira da cama sem ser notada, tentando chegar o mais próximo da princesa — a atenção que Jujuba tinha no livro a ajudava a se esgueirar. Quando seus rostos já estavam praticamente colados a vampira colocou a língua entre os lábios emitindo um perfeito e audível som de peido.

— Schnauzer! — a princesa exclamou com um susto enquanto a vampira ria presunçosa. — Droga, Marceline, você sabe que eu detesto quando faz isso.

Ah... Buá, a princesa tá chateada — ironizou.

— Terminou? — Jujuba disse com tom monótono.

— Sim. — Marceline sorriu, flutuando logo em seguida para perto da amiga.

O quarto estava bem arrumado como sempre, tinha cheiro de bolo de morango com um leve toque de creme, cheiro que a princesa nem sentia mais devido a todos os anos que teve para se acostumar. As cobertas estavam impecáveis como sempre, tudo na mais perfeita ordem, como deveria ser o quarto de uma princesa. Marceline ficou por um bom tempo olhando para o teto enorme sobre sua cabeça, não pensando nada em especial, talvez em que música fosse tocar na batalha de bandas. Marcy não percebera que Jujuba até então a observava atenciosamente.

A princesa fechou o livro e colocou-o no chão ao lado da cama, logo em seguida voltou-se mais uma vez para sua amiga destraída.

— Preciso conversar uma coisa com você, Marceline.

Hm?! — murmurou ao ser pega de surpresa. — Pode falar, P. Cérebro.

A vampira cutucou de leve a testa da amiga, fazendo-a sorrir.

— Bem, eu... — hesitou momentaneamente. — Eu não sei como dizer isso, falar não vai mudar nada da minha situação, mas eu achei que... conversar com uma amiga seria bom pra variar.

Jujuba segurou a mão de Marceline delicadamente mas com certa firmeza. A vampira sabia que a amiga não costumava tomar aquele tipo de atitude com frequência, e mesmo que ela estivesse sorrindo, não parecia estar tranquila. Marcy se ajoelhou sobre o colchão fofo e se aproximou ainda mais da princesa, de forma que ficassem uma de frente para a outra.

— Ei, Bonnie, você sabe que pode me falar o que quiser. — A garota vampira deu um sorriso cumplice enquanto tocava o rosto de P.J.

— Eu sei que sim...

Jujuba desviou o olhar ao perceber que estavam muito próximas, mas não se afastou.

— Quer me contar o que aconteceu? — Marceline deixou escapar um ar de preocupação em sua voz.

— Bem, eu sonhei com o Lich... de novo.

— Aquela aberração.

Jujuba assentiu com a cabeça.

— Dessa vez foi ainda mais perturbador. Ele tinha total controle sobre mim, eu não conseguia me mover ou acordar... Só consegui escapar porque o barulho do telefone me acordou. — A princesa tinha tensão em sua voz. — Por sinal, obrigada, Jake — falou para si mesma.

Marcy riu brevemente com a última frase, voltando a atenção para a amiga mais uma vez.

— Olha P. Jubs, quando eu era criança eu costumava ter sonhos bem, bem... bem, bem, bem, bem estranhos. Eram tão estranhos que as vezes eu não queria dormir, então, minha mãe disse pra mim uma vez que algo estranho pode ser só algo familiar visto de um ângulo diferente e isso não é assustador...

— Mas... é o Lich — Jujuba ainda se sentia impotente.

— E o sonho é seu Bonnie, por acaso você viu a coruja cósmica?

— Não, eu acho.

— Então não tem o que você ter medo, esse sonho não vai se realizar. Eu vou ficar a noite toda te vigiando, se eu perceber algo errado eu te acordo no mesmo segundo, tipo sha zau.

— Hehe — sorriu brincalhona. — Ok, tudo bem, não é uma ideia tão ruim, além do mais, eu posso testar minha teoria.

— Ah é.... Você disse algo sobre... — tentou não ficar constrangida com os pensamentos que passeavam por sua mente — teoria.

— Bem, eu percebi que sempre que estou com você meus sonos são tranquilos. Ainda não fui capaz de descobrir o motivo, mas pode acreditar que eu vou, mana. — A princesa soava como um mano do gueto ao proferir a última frase.

— Relaxa aí, Juju — gargalhou a vampira. — Com certeza você vai arrasar. Além do mais, eu tenho uma ótima música pra essa ocasião, segure seus ossos.

— Marceline eu não tenho...

Shh... não atrapalhe meu fluxo artístico Bon Bon. — Marceline colocou a mochila no chão do lado de uma das plantas do quarto e começou a tocar seu baixo. — Essa música é das boas, e nem fui eu que escrevi — brincou.

A vampira começou a voar tranquilamente pelo quarto enquanto tocava uma melodia calma e harmoniosa, a introdução não foi longa, então não demorou até que pudesse ouvir sua afinada e bela voz.

“Let's go in the garden

You'll find something waitin'

Right there where you left it

Lying upside down”

A música era suave e acolhedora. Como o ritmo era lento, facilmente a princesa começou a sentir uma sonolência bater na porta.

When you finally find it

You'll see how it's faded

The underside is lighter

When you turn it around”

Marceline fazia acrobacias quase hipnóticas enquanto voava no ar, suas palavras entravam pelos ouvidos de Jujuba tão suavemente como uma brisa de primavera acariciando as folhas.

“Everything stays

Right where you left it

Everything stays

But it still changes

 

Ever so slightly

Daily and nightly

In little ways

When everything stays”

Seus dedos habilidosamente passeavam pelas cordas do instrumento e à medida que a música terminava ela ia reduzindo o tom da voz até que finalmente acabasse. A garota de mil anos aproximou-se da amiga apoiando o baixo na parede.

Viu, só Jubs?! Num piscar de olhos você já está toda sonolenta — sussurrou próxima da amiga.

Só prometa que... — foi interrompida por um bocejo — vai me acordar caso eu tenha um pesadelo.

Prometo — A vampira concluiu, mas a princesa já havia fechado os olhos.

Marcy não estava com sono, então achou que seria uma boa ideia trabalhar em sua música para a batalha das bandas. Apanhou seu caderninho dentro da mochila e deitou-se ao lado de Bonnie, abriu em uma página limpa e começou a bater no papel com o fundo do lápis, esperando que algum tipo de inspiração divina tocasse ela naquele momento, mas nada aconteceu. Duas horas e meia se passaram, mas a vampira ainda não tinha conseguido nada além de alguns rabiscos. Marcy estava prestes a desistir, mas distraiu-se com o cabelo da amiga.

Haha... Chiclete. — Marceline cutucava e dava leves puxões no cabelo da amiga, modelando-o conforme sua vontade.

Mas não esperava que a princesa reagisse de alguma forma. Jujuba resmungou sonolenta enquanto virava-se em direção a Marceline envolvendo-a num abraço. A vampira não soube como reagir, foi um reflexo de alguém com sono... O que eu devo fazer?! perguntou-se desesperadamente.

Sem pensar muito, a garota devolveu o abraço e as duas ficaram assim por bastante tempo. Marcy encostou o queixo no topo da cabeça de Jujuba sentindo um agradável cheiro de tutti-fruti. Percebeu que havia um singelo sorriso estampado no rosto da princesa, fato que a fez querer ficar abraçada por mais alguns instantes.

Alguns minutos depois, Marcy depositou um beijo delicado na bochecha da amiga e se soltou de seus braços. Apreciou por alguns segundos seu rosto, segundos que se tornaram minutos, pois não importava o quanto tentasse, cada vez se tornava mais difícil não olhá-la. Foi quando Marceline sentiu algo dentro de si, talvez fosse aquilo, o que estava esperando por todas aquelas horas, inspiração divina...

Todos os sentimentos que passavam por sua mente e corpo ao olhar para a princesa não poderiam ser citados em apenas uma canção, ou seria a canção mais longa da história de Ooo, mas aquele sentimento específico, ele sim poderia ser citado.

Rapidamente, a vampira apanhou seu caderno mais uma vez e começou a escrever tudo o que percorria sua mente no momento, mesmo que nada fizesse sentido não importava, ela poderia organizar mais tarde, o que importava era o sentimento. Depois de escrever tudo, demorou vinte minutos para organizar as frases e fazê-las rimarem e mais trinta minutos para conseguir uma melodia e em torno de quatro da manhã sua música estava completa. Não era de dormir tão cedo, mas fazer uma música exige energia, então decidiu tirar um breve cochilo já que provavelmente passaria a manhã inteira acordada.



Bonnibel esticou o s braços o máximo que pôde ao ouvir seu despertador tocar, o dia ia ser cheio e mesmo que não quisesse, tinha que acordar cedo. Enquanto se espreguiçava sentiu que sua perna havia encostado em algo... ou melhor: alguém. Não imaginava que Marcy fosse voltar a dormir já que havia prometido vigiar seu sono. Jujuba percebeu que mais uma vez sua noite havia sido tranquila depois de ter ficado um tempo com Marceline.

— Fascinante! — concluiu.

Eu diria que sou hm... incrivelmente estupenda — comentou Marcy como quem acabara de acordar.

Hehe — P.J. estava genuinamente feliz, mas ainda não conseguia identificar o motivo. — Bom dia, Marcy.

— Bom dia, Jubs. Dormiu bem?

— Melhor impossível...

— Jura?! — a vampira disse com ironia.

Juro — Jubs reforçou ignorando completamente o comentário de Marceline.

— Acho que vou ligar para a Morte e para a P.C., vamos ter que ensaiar bastante antes da apresentação, já que... sabe como é, eu escrevi de madrugada a música, então ainda tá meio crua.

Uou Marceline! De madrugada?! Não acha que seria melhor tocar uma música que você conheça melhor?

Nah... tem que ser essa — concluiu fazendo uma covinha na bochecha esquerda.

— Se você diz... eu sei que vai conseguir. — A princesa tocou seu ombro com um ar sóbrio e decidido.

— Pode apostar nisso — sorriu deixando que seus caninos aparecessem.




Jujuba havia acertado tudo, Jake e BMO cuidavam do som e dos aparelhos preparando-os para as apresentações. Alguns cidadãos do Reino Doce já apareciam para ver alguns ensaios, no entanto todos precisavam estar prontos antes que Finn chegasse. Fato que não demorou muito; todos já estavam em suas posições quando o jovem garoto humano chegou, inclusive Susana Forte, que já estava sobre o palco cantando.

— Calma aí, calma aí, a Susana pode ter mais baixo no monitor? — Susana interrompeu.

— Todo seu, Su — Jake dizia enquanto aumentava a ressonância do baixo. — Oh! E aí amigão?

Jake começou a conversar com Finn ao perceber que ele já havia chegado. O garoto parecia abatido, mas aquele plano deveria funcionar. Faltava apenas cinco minutos para a Batalha das Bandas e tudo estava em ordem como planejado. Jujuba apresentou Finn como celebridade e convidado especial como juiz da competição. Jake carregou o irmão colocando-o no “trono do juiz”.

— Bem vindos ao Plano “C”! ... quero dizer Batalha das Bandas! — corrigiu-se a princesa na anunciação do evento. — Agora vamos dar calorosas boas-vindas à celebridade especial convidado para juiz!

Depois de uma grande salva de palmas dirigidas ao Finn a princesa continuou:

— Por favor, deem boas-vindas aos primeiros competidores ao palco, Mc NEPTR e P. de Fogo.

A apresentação não durou muito, mas o Finn parecia ter ficado um pouco menos triste. Talvez fosse o Rap que adorava, não sabia ao certo, mas música era sempre um aspecto natural que melhorava e muito seu humor. Todo o público vibrava em frente ao palco e ao lado dava para ver um balcão vendendo CDs e camisas da dupla. Assim que terminaram de se apresentar, a princesa tomou a palavra mais uma vez.

— Quanto talento aqui hoje! — batia palmas enquanto se dirigia ao centro do palco. — Por favor, nos ajudem a dar boas-vindas para o próximo competidor ao palco... Marceline, a rainha dos vampiros.

Jujuba fez uma leve reverência antes de se retirar, dando tempo para que a cortina se abrisse exibindo Marceline acompanhada da Princesa Caroço e a Morte. Caroço começou com a bateria dando a deixa para o baixo da vampira.

 

“I don't need the world to see

That I've been the best I can be

But I don't think I could stand to be

Where you don't see me”

 

A voz da garota era afinada e os instrumentos estavam muito bem colocados, de forma que tudo entrava em sintonia, quem ouvia não poderia dizer que aquela música havia sido feita da noite para o dia. Finn parecia estar apreciando e muito a música, chegando até a fechar os olhos. Jujuba estava nos bastidores quando se lembrou do que Marceline havia dito mais cedo “tem que ser essa”. A letra da música tocava em algum lugar dentro do seu coração, não conseguia explicar o que sentia, mas era bom. No entanto, para a surpresa de todos, antes que pudesse concluir a música a palheta da vampira escapou de seus dedos, caindo em algum lugar no meio da multidão.

Minha palheta! — gritou. — Eu não vou tocar sem ela. Cara, eu troquei uma porcaria de osso de demônio por aquela coisa, qual é!

Inesperadamente, Finn desceu de seu trono e caminhou até a beira do palco.

— Ei, Marceline, de onde está vindo essa linda música?

Uh... que música? Eles ainda estão procurando pela minha palheta — Marcy apontou para algumas pessoas da multidão que buscavam no chão pelo seu item.

— Quer dizer que você não está ouvindo isso agora? — o humano prosseguiu.

— Você tá bem, cara? — Marceline parecia levemente preocupada com o amigo.

— Sim, estou bem — Finn seguiu pela lateral do palco em direção aos bastidores.

— Não vamos perder pontos por isso, vamos?

Infelizmente, Finn já havia saído e não respondeu. Enquanto isso, as pessoas na multidão ficavam nervosas com o atraso da apresentação, jogando alguns objetos no palco, uma casca de banana chegou a acertar Marceline, mas felizmente ela vestia um capacete de obra embutido com uma tela de plástico contra raios UV que cobria seu rosto.

Ao perceber que as coisas já estavam ficando fora de controle, Rei Gelado subiu no palco trajando uma jaqueta de couro e óculos escuros e sem pensar duas vezes soltou o que ele mesmo chamava de “controle de multidões” vulgo: seus pinguins, incluindo Gunter.

Jujuba procurava centímetro por centímetro daquele lugar, em busca da palheta, para que toda aquela situação fosse controlada. Caminhou cautelosamente até se esbarrar em um cidadão por acidente, ao levantar a cabeça percebeu que se tratava do Senhor Bolinho e que sobre seu creme de baunilha estava a palheta em formato de caveira de Marceline.

Ei, Marcy! — gritou para chamar a atenção da vampira e logo em seguida arremessou a palheta para devolvê-la.

— Valeu, Jubs! — Sem esperar nem mais um segundo, Marceline voltou à música de onde havia parado, sendo acompanhada por seus colegas.

“And autumn comes when you're not yet done

With the summer passing by, but

I don't think I could stand to be

Where you don't see me”

 

Ao ouvir que a música havia voltado, todos se acalmaram. Jujuba parecia apreciar mais do que a maioria, no entanto ninguém percebeu, a maioria apreciava o show e a minoria era atacada pelo “controle de multidões” do Rei Gelado. Mas logo a pequena confusão foi se alastrando por toda a plateia.

Legal — Marceline comemorou num High five com a morte. — E aí, o que achou Finn? Nós arrombamos ou nós arrombamos? — Marcy olhou para a cadeira do juiz e percebeu que Finn não havia voltado, além de que toda a multidão parecia estar se destruindo — Ah, o quê?! Droga.

 

Depois de terem desmontado os instrumentos e descerem do palco, todos foram surpreendidos quando o Rei Gelado ligou seu teclado e começou a cantar uma música horrível com sua voz extremamente desafinada, mas a surpresa não demorou muito e logo todos voltaram a brigar de novo, Simon só parou quando Jujuba, sobre os ombros de Marceline, atirou com sua bazuca um travesseiro gigante nele, fazendo com que caísse no chão.



Já era quase noite quando Jake e Lady Iris voltaram com o Finn. Marceline ficou bastante irritada quando descobriu que o garoto havia dado o prêmio para um buraco musical que apenas ele conseguia ouvir, mas sua frustração passou ao perceber que ele parecia mais alegre.

Depois de se despedirem de Finn e Jake e encerrar a Batalha das Bandas, Jujuba e Marceline continuaram conversando enquanto seguiam na direção do castelo.

— Estou feliz que o Finn esteja melhor — a princesa disse finalmente.

— É... eu espero que dure, caso contrário vou ter perdido para um buraco à toa.

— Marceline, que maldade! — dirigiu-se a amiga com ar de repreensão.

Brincadeira... brincadeira! — Marcy tentava explicar enquanto gesticulava com as mãos.

O silêncio entre as duas demorou um pouco, mas não foi o tipo incômodo de silêncio, foi aquele silêncio confortável de quando está próximo a alguém que gosta e não precisa falar nada para que o momento seja especial.

— Ei, Marcy... — Jujuba interrompeu a ocasião, mesmo que essa não fosse sua vontade. — Sobre a sua música...

Marceline engoliu um seco e, sem perceber, já estava suando frio. Era natural ficar nervosa, já que a sua inspiração para a música tinha partido da princesa.

— O que tem ela? — disse tentando soar normal.

Jujuba subitamente parou, estendendo a mão na direção da amiga, segurou seu braço e deixou que seus olhos pousassem sobre os dela. Se Marceline estava nervosa, então agora ela estava o triplo.

— Eu queria saber se você ainda... — hesitou sem saber quais palavras dizer exatamente. — Se ainda me...

Marceline estava perplexa, não sabia o que ia sair da boca da princesa, mas esperava que fosse o que estava pensando. Ela não tinha reação alguma, estava completamente paralisada, queria que Jujuba tivesse a coragem para dizer o que nunca teve. Porém, para a surpresa e infelicidade da vampira, sua amiga havia parado de falar, seu rosto estava pálido e aos poucos seus olhos pareciam se fechar, Marcy sabia o que estava por vir. Antes que a garota caísse, Marceline a aparou em seus braços.

Bonnie! — a vampira tentou acordá-la, mas não havia nenhuma resposta, não importava quantas vezes a chamasse ou como a chamasse, nada que fazia era eficaz.

Bonnibel Jujuba havia apagado.


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Notas finais do capítulo

E aí, querem me matar? Mesmo que a resposta seja "sim" obrigado por ter chegado até aqui :3