Alexander escrita por Helena Lourenço


Capítulo 12
Capitulo Onze — Esconde-esconde


Notas iniciais do capítulo

Capitulo meio "xoxinho", tive que escrever nas pressas. Desculpe qualquer erro.
Vamos com Renesmee conhecendo a boadrasta? Vamos o/



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—Clarke Port, Suíça—
Capitulo Onze — Esconde-esconde

  Irina encarou-me com os olhos brilhando. Eu só não sabia se era de raiva ou alegria. Ela era bonita, tinha cabelos loiros que iam até seus ombros. Era alta, mas não tanto quanto Edward – eu ainda não conseguia chamá-lo de pai –, mas bem mais alta que eu.

Aliviando-me, ela sorriu.

— Finalmente nós conhecemos Renesmee.

Ela me abraçou.

— É um prazer conhecê-la, Irina. — ela me guiou para o interior do apartamento de Edward. Não era um lugar luxuoso, como suspeitei que fosse, mas era confortável. Suficiente para as três pessoas que ali moravam.

  E isso me levou a pensar em meu irmão. Eu tinha um irmão de 13 anos, totalmente desconhecido por mim. Eu tinha ido sozinha ao jantar que Irina preparou para me “incluir” na família de uma vez. Alec tinha que está com Heidi em uma consulta. E, eu estava apavorada em como reagiria a ele.

  Irina me guiou até a sala, onde Edward estava junto com um garoto loiro de olhos azuis esverdeados. Edward abriu um sorriso e veio me abraçar, pude ver o garoto revirar os olhos – opa! Acho que não vamos começar bem. Senti meu coração saltar quando Edward me abraçou.

  Fazia duas semanas que eu conhecia Edward, mas ainda era algo novo para mim essa forma de carinho paterno que eu não tive. Sorri por um instante, me permitindo aproveitar o momento.

 — Anthony, venha conhecer sua irmã — Edward o chamou, ainda comigo em seus braços. Quando ele olhou para mim, pude ver o quão parecido com Edward ele era e, por um momento, senti inveja dele. Eu era a copia Da minha mãe.

— Oi.

Ele me encarou, estendendo a mão.

Apertei-a.

—Oi...

— Você não é como imaginei — ele disse. Eu não sabia se encarava aquilo como um elogio ou não. 

Sentamos a mesa. Irina tinha preparado uma mesa cheia de frutas e sucos. Edward sentou-se a cabeceira da mesa, Irina a seu lado direito e Anthony ao seu lado. Sentei-me a seu lado esquerdo.

Coloquei um pouco de salada de alface – restrição de Edward - e carne.

Comemos em silencio. Até que Anthony resolveu interagir comigo.

— Papai disse que você iria trazer um amigo, provavelmente — disse nos intervalos das garfadas. — onde ele está?

— Ele teve um imprevisto — eu tinha odiado o fato de Alec não está presente no jantar. Mas, eu sabia que Heidi precisava mais dele que eu naquele momento.

Ela estava em momento complicado. Uma semana depois de toda aquela confusão, Heidi passou mal – tipo muito mal – e levamo-la para o hospital – Sim, eu fui junto. Foi diagnosticado que a gravidez dela era de risco, então todo cuidado era pouco para ela.

  Os pais de Alec não reagiram mal à gravidez dela, como eu pensei que seria. Sulpicia tinha chorado e falado que mimaria muito o neto que chegaria. Aro disse que o filho estava virando um homem que teria que se casar logo – essa foi à pior parte.

 A desconfiança de Alec sobre a paternidade da criança foi deixada de lado – ele se sentia responsável por ela, mesmo com o risco de não ser filho dele.

— Minha vez de fazer perguntas —Iria exclamou — você namora, Renesmee.

Quase engasguei.

 — Desculpe a indelicadeza, querida.

— Não, tudo bem — bebi um copo d’água— mas, respondendo sua pergunta, sim, eu tenho.

Era bom falar isso.

Edward sorriu.

— Você o conhece, papai?

— Sim, Anthony. — ele respondeu, sorrindo para meu meio-irmão — quando vai trazê-lo para seu irmão conhecer o cunhado?

Eu não tinha contado a Edward sobre Alec e o bebe.

— Quando der certo.

— Tenho certeza de que ele é bom garoto, assim como você é, querida.

Sorri para Irina, pensando se agora eu teria uma família digna.

***

Edward me deixou em frente à casa de Charlie em seu volvo cinza.

— Tem certeza de não quer ir morar lá no meu apartamento?

Tirei o cinto.

— Tenho, sim, Edward.

Dei um beijo em sua bochecha e sai do carro. Esperei o carro sair das minhas vistas e caminhei para a entrada da casa de Charlie.

— Eu sei sobre você.

Virei-me para a rua, deparando-me com Jane Volturi do outro lado da rua. Ela tinha um copo com algum líquido dentro. Tinha os cabelos loiros presos e uma maquiagem forte, também vestia uma calça jeans escura e jaqueta.

— O que quer dizer?

— Você e meu irmão — bebeu um pouco do liquido — juntos. Como em um filme.

Encarei-a. Alec tinha contado?

— Não estou com seu irmão.

— Ah, não? Então quem é a Renesmee que ele estava chamando enquanto dormia noite passada?

Engoli em seco.

— Isso não quer dizer que nos estamos juntos.

Ela gargalhou.

— Talvez não — ela caminhou para perto de mim — mas “eu te amo, Renesmee.” Quer dizer sim.

Paralisei.

— Olha querida, não quero você perto do meu irmão, entendeu? Ele vai ser pai e logo vai se casar com Heidi, então pode tirar seu cavalinho da chuva. — ela sorriu maliciosamente — ou, você achou mesmo que meu irmão, Alec Volturi, ficaria com você? Por favor. Se olhe no espelho. — ela pegou no meu cabelo, afastando do meu ouvido, sussurrando: — Você é patética. Foi estuprada e agora quer bancar a santinha. Enxerga-se.

Ela se afastou. Lágrimas desciam por meu rosto. Ela riu novamente, afastando-se.

Tomada pela raiva, dei-lhe uma tapa.

— Não fale o que você não sabe! — gritei a ela — minha vida não é da sua conta!

  Corri para a casa de Charlie depois daquilo, deixando-a sozinha na rua. Corri para meu quarto, me trancando instantaneamente. Peguei o celular, precisava falar com Alec. Precisava tirar aquele sentimento de medo e perda de mim. Mandei-lhe uma mensagem, pedindo para vir aqui.

— Ness, o que houve? — perguntou Charlie, quando passei por ele para ir a cozinha.  

— Nada de mais.

— Foi algo com a noiva de seu pai?

Peguei um copo de água.

— Irina é um amor de pessoa, me tratou super bem — disse — não é nada, não se preocupe.

— Tudo bem, então.

Voltei para meu quarto em seguida, deitando na cama. As palavras de Jane acertando-me como um bala. Alec não seria capaz daquilo, ou seria? Eu o conhecia a tão pouco tempo e já me sentia tão ligada a ele. Ele vai ser pai e logo vai se casar com Heidi, ela tinha tido. Ele realmente faria aquilo?

— Ness? Ness, o que houve? Vim assim que recebi sua mensagem.

Alec entrou no quarto, vindo em minha direção. Ele me abraçou.

— Jane chegou a casa gritando comigo, dizendo que você tinha batido nela — ele me fez olhar para ele — o que aconteceu?

  Olhei para ele. Seus olhos azuis estavam preocupados. Suas sobrancelhas cerradas e suas mãos seguravam meu rosto com força. Toquei sua mão, querendo poder senti-lo.

— Ela me disse coisa...

— Que coisas?

Ele estava serio agora.

— Disse que você ia casar com Heidi e...

— Ela não disse isso! — jogou-se na cama — Ness, isso é o que meu pai quer. Por favor, olhe para mim. Vamos contar para eles, não posso deixar que isso me afaste de você.

Omiti a parte que Jane dizia que ele não me amava.

Segurei suas mãos.

— Vamos contar a eles.


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Notas finais do capítulo

:)



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