Filhos do Império - Chapeuzinho Vermelho(Livro Um) escrita por Ally Faro


Capítulo 44
Capítulo Quarenta e Quatro - Sensações e Provocações


Notas iniciais do capítulo

Espero que vocês apreciem esse capítulo, ele foi escrito com muito carinho para vocês, principalmente para as shippers Chared.
Aproveitem!



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              Charlotte sentiu a respiração quente de Alfred fazer cócegas em sua pele, o que a fez sorrir e tocar os lábios do rapaz com os seus.

              Alfred subiu a mão pelo braço da menina e segurou sua nuca, a puxando para si e finalmente sentiu o gosto de seus lábios. Café, ele sempre esperou por aquele gosto; doce, dos cremes dos pãezinhos que ela vivia comendo; uva e hortelã. Era uma mistura engraçada, mas tão característica que o fez se erguer para saborear melhor.

              Charlotte tinha gostos singulares e que a tornava ela. Simples e puramente ela.

              Char sorriu e o puxou para mais perto.

              Chapeuzinho agarrou o cabelo da nuca do rapaz, o cabelo de Alfred era macio em suas mãos. Assim como ela sabia que sua pele esquentava ao toque dele.

              Char se obrigou tomar um pouco de distância quando os pulmões reclamaram e exigiram por ar, mas Alfred não foi muito mais distante do que seu pescoço. Char se arrepiou quando Alfred enrolou seu longo cabelo na mão e expôs, a seu prazer, o pescoço longo e de pele clara, sendo inevitável o ofegar quando ele lambeu e mordeu em seguida, não foi uma mordiscada de leve para somente arrepiar os pelos da nuca, sim algo para marcar a pele e ser sentido, provocando todo o corpo, que estremeceu levemente.

              Alfred sorriu e tomou os lábios da menina com os seus mais uma vez, enquanto deixava a mão esquerda ainda em seu cabelo e a direita passear e descobrir os limites do corpo de Charlotte, que também matava sua curiosidade quanto ao corpo dele. Char o puxou para a cama e empurrou sentado, subindo em seu colo e abrindo a camisa do rapaz de uma única vez, em um movimento preciso e rápido, enquanto os botões se rasgavam e espalhavam no cobertor, que outrora devia ter sido azul-celeste.

              Os olhos de Charlotte analisaram o corpo do rapaz com uma malicia tão particular que fez Alfred sorrir, sem se importar com as consequências que aquilo levaria. Se Char não se importava e não parecia cogitar minimamente a ideia de parar, não seria ele a fazer.

              Alfred segurou a barra do vestido dela e o puxou pra cima, Char sentiu as mãos quentes e firmes roçarem por sua pele, provocando sensações que deixavam rastros flamejantes em seu corpo.

              Alfred retirou o vestido da mulher e viu o quão seu corpo era bem desenhado. Char notou as pupilas dele se dilatarem enquanto a analisava e isso provocou mais desejo nela.

              Alfred girou seu corpo rapidamente e logo Char estava deitada na cama, abaixo dele, o que a fez arquejar pela surpresa, mas sorrir em seguida. Logo o puxando para mais um beijo.

              Alfred a sentiu soltar seu cinto e abrir sua calça, ainda o beijando. Ela não era como as outras mulheres que Alfred já havia ficado, não havia meiguice em seus toques, mordidas ou arranhões, que estavam deixando trilhas em sua pele. Char era feroz em qualquer momento da sua vida, mas havia uma selvageria ferina e faminta em como mostrava seu desejo, o que despertava mais ainda o desejo dele, enquanto ela somente o provocava.

              Char o empurrou na cama e sorriu, mordeu seu lábio inferior e se distanciou, o fazendo tentar capturar os lábios dela outra vez, mas ela riu e não permitiu, descendo para o pescoço, alternando beijos, lambidas e fortes mordidas, que enviavam sensações prazerosas por seu corpo. Ele sabia que era mais forte que ela e que poderia simplesmente domina-la e virar o jogo, mas não queria, o que era curioso, já que normalmente ele preferia dominar, nenhuma mulher tinha o ritmo que ele gostava para que a deixasse comandar, mas Charlotte sempre seria indomável e isso o encantava.

              Char mordeu a baixo de seu umbigo e o ouviu sugar o ar por entre os dentes, a fazendo sorrir e lamber de cima para baixo, atingindo finalmente o ponto que ela queria chegar desde o principio do percurso.

              Os lábios dela eram quentes e macios, e sua língua incitava de forma surpreendente. Char o ouviu gemer, o que fora como música aos seus ouvidos, ela sempre gostara de experimentar coisas e em suas buscas por prazer, descobriu que um de seus sentidos mais ativos era a audição e que uma das suas sensações favoritas era causada pelos sons que o outro soltava. Ouvir Alfred gemer por causa dela era quase tão delicioso quanto se ele estivesse lhe dando prazer.

              Alfred não sentia prazer daquela forma há um bom tempo, mas Char era um furacão e que realmente deixava rastros que passara.

              Charlotte gemeu e a costa formou um perfeito arco, Alfred a dera tanto prazer quanto uma pessoa poderia oferecer a outra. Ela jamais imaginara que ele era exatamente o tipo de par que ela apreciava na cama, o que a surpreendeu de modos muito bons.

 

              Char deitou de barriga para baixo na cama, sem sentir vontade de se cobrir, estava quente dentro do quarto, apesar de toda a neve do lado externo. A mulher apoiou a cabeça nos braços, que estavam cruzados sobre a almofada macia.

               Alfred viu o mar revoltoso de fios castanhos esconderem a almofada e os olhos verdes, naquele momento estavam praticamente turquesas, o encararam divertidos.

—O que você quer? –Ele questionou sorrindo, a voz rouca, agora, pelo cansaço.

—Eu disse que acabaríamos com aquela conversa quando tudo chegasse ao fim. –Ela brincou.

—Ao que parece conversamos. –Ele riu.

               Charlotte apreciou o riso rouco e baixo, quase musical a seus ouvidos.

—Quem diria que o Lobinho não seria um bom garoto?! –Ela provocou, mas era evidente o próprio cansaço.

               Alfred sorriu ironicamente.

—Ora, Chapeuzinho, eu sou um ótimo garoto.

—Até parece. –Ela bufou, mas sorriu. –Você é tão ruim quanto eu, talvez pior.

—Não mesmo. Ninguém é pior que você.

—Você se surpreenderia. –Ela brincou.

               Alfred riu levemente, mas parou assim que ouviu a porta de entrada da casa abrir.

—Merda. –Ele falou e saltou da cama.

—Que? –Char ficou confusa, virando o rosto para o rapaz e o vendo passar a chave na porta do quarto, coisa que ela só percebeu naquele instante que havia esquecido.

               Charlotte não se preocupou em trancar a porta, as únicas pessoas que estavam ali eram ela, Alfred e Mark, que não acordaria sem ser chamado e nem os atrapalharia em nada, ela bem sabia.

               Char viu Alfred levar o dedo indicador aos lábios, o que a fez sorrir e compreender em seguida, com a batida na porta.

—Char? –Christopher a chamou e ela viu Alfred fechar os olhos.

               Charlotte prendeu o riso diante a cena. Alfred apoiado à parede ao lado da porta, completamente nu, de olhos fechados e pedindo que ela ficasse quieta.

—Oi, Christopher. –Ela respondeu, sem conseguir disfarçar o riso da voz.

—Preciso falar com você e com Alfred. –Havia algo na voz de Christopher.

               Char achou que um leve aborrecimento ou preocupação, mas ele não iria se meter em sua vida, não falando com ela pelo menos.

—Onde? –Ela quis saber.

               Charlotte imaginava que Christopher fosse querer que ela o encontrasse em sua casa, atravessando toda neve do lado de fora, o que a fazia entristecer e estremecer só de pensar.

—Na sala. –Ele comunicou e ela riu, tanto de diversão pela visão de Alfred quanto alivio.

—Preciso de um banho e acordar Alfred!

               Christopher não se surpreenderia com o fato de Alfred estar dormindo ali, não sendo que ele próprio o mandou fazê-lo, já que na noite anterior a menina estivera com febre, mas o cheiro era o que denunciava a verdade e para o azar de Alfred, Lobos, em forma humana ou não, tinham excelentes faros.

                A expressão de zombaria, surpresa e ultraje no rosto de Alfred era extremamente divertida. Ele se afastou da porta, sem desviar os olhos dela.

—Eu até estaria dormindo se você calasse a boca. –Ele replicou em provocação.

—Idiota! –Ela xingou, se erguendo da cama.

                Alfred a mediu com os olhos, Charlotte era inacreditável e não tinha problema algum com a própria nudez, o que a tornava muito mais encantadora.

—Vocês realmente não param de brigar. –Christopher comentou e Alfred ouviu os passos começarem a se afastar.

—Culpa dela! –Ele rebateu.

—Minha? Que injustiça, Lobinho!

                Alfred suspirou e apontou o indicador na direção da menina, enquanto ouvia Christopher bater na porta do quarto de Mark, e Char parar a sua frente, sorrindo divertida.

—Você é louca. –Ele acusou em um sussurro e ela riu audivelmente.

                Charlotte ficou na ponta dos pés e roubou um beijo rápido do rapaz.

—Já ouvi coisas piores.

                Alfred sorriu, enquanto ela lhe dava as costas e caminhava para o banheiro.

                Charlotte, era, inegavelmente, uma força da natureza, tão incontrolável quanto um furacão.


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Notas finais do capítulo

E então?

O que acharam?

Espero que tenha atingido as expectativas de vocês. Porque pra ser beeeeem franca, eu ainda não esperava por esse momento, mas o que posso dizer? "EU AMEEEEEEIIIIII!"

Chared é mais real do que eu já tive a ousadia de pensar!

Deixem seus comentários e vamos conversar sobre isso e sobre o que esperamos e desejamos para o futuro de nosso casal.

Beijos e até o próximo capítulo.



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