La Petite Princesse Argent escrita por shadowhunter


Capítulo 8
Surge a Armada de Dumbledore


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoal, sei que demorei para postar, mas ando com um bloqueio criativo e por isso não estou conseguindo escrever no mesmo ritmo de antes, espero que curtam esse cap.
Bjs!!!



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No dia seguinte descubro que Sirius quase foi pego pela Sapa, na lareira. O que me deixou preocupada, Sirius não pode ser pego, ele se arriscou de mais ao entrar em contato com o Harry, ele devia proteger a si mesmo e ao seu afilhado. Terei que falar com Dumbledore sobre isso, ele não pode deixar o Sirius fazer o que quiser e sair impune, ele precisa conversar com ele.

O pessoal conversava sobre o que tinha acontecido ontem e uma Malia muito irritada estava sentada com o pessoal da Corvinal, pois estava muito chateada com o trio por não ter contado que iam encontrar o seu pai, ela queria muito vê-lo e ver a mãe também. Eu ainda não acredito nisso, como é possível Marlene McKinnon estar viva? Ela está morta, Remus fez questão de me levar ao seu tumulo quando me contou a história dos marotos, ela tem que estar morta. Mas Malia acredita tanto que ela está viva, ela tem tanta esperança, que não quero estragar isso, não queiro deixa-la infeliz.

A aula de feitiços era a melhor aula para pensar e conversar, mas tudo que eu consigo pensar é que Dumbledore precisa saber o que aconteceu, mesmo sabendo que ele já deve saber, quero que ele faça algo. A aula acabou e eu sai sem falar com ninguém, estava cansada dos problemas do trio de ouro, estava cansada de tantos problemas. Não queria ir para a sala comunal, acabaria encontrando o pessoal, não poderia ir simplesmente atrás do diretor e eu estou mais do que cansada. Vou em direção ao jardim, querendo paz e sossego.

Mas não foi o que eu encontrei. Eu encontrei, em baixo de uma árvore, Sebastian beijado alguma menina da Sonserina. Mas isso não é nada, o verdadeiro problema foi que Maya estava vendo tudo, era mais do que óbvio que ela era afim dele e ele é um verdadeiro galinha. Vou correndo em sua direção, ela está parada observando tudo com um olhar triste.

— May – falo com cuidado – Vamos sair daqui?

— Aí meu Merlin – fala Kat se aproximando – Por que eles não procuram um quarto? – fala com uma voz de nojo

— Kat – chamo – Nós sabemos como isso vai acabar, vamos sair daqui – falo indicando Maya com a cabeça

— Certo, vamos cair fora – fala puxando a loira e eu as acompanho

A levamos para uma sala vazia e ela começa a chorar, e nós a deixamos, pois não sabemos o que fazer. Então a coisa mais estupida passa pela minha, uma música que Andy costumava cantar pra mim quando estava triste. Sei que é bobagem, mas não curta tenatar. (Lotte/Kat/Juntas)

Hey, Jude, don't make it bad
Take a sad song and make it better
Remember to let her into your heart
Then you can start to make it beter.

No início elas não entenderam nada, mas logo Kat começou a cantar junto.

Hey, Jude, don't be afraid
You were made to go out and get her
The minute you let her under your skin
Then you begin to make it better

And anytime you feel the pain
Hey, Jude, refrain
Don't carry the world upon your shoulders

For well you know that it's a fool
Who plays it cool
By making his world a little colder
Na na na na na na na na

Hey, Jude, don't let me down
You have found her now go and get her
Remember (hey, Jude) to let her into your heart
Then you can start to make it better

So let it out and let it in
Hey, Jude, begin
You're waiting for someone to perform with
And don't you know that is just you?
Hey, Jude, you'll do!
The movement you need is on your shoulder
Na na na na na na na na

 Terminamos de cantar e a abraçamos. Maya já tinha parado chorar e agora sorria.

— Meu irmão não vale a pena – fala Kat para a amiga – Acredite, aquele idiota não tem coração

— Você devia dar bola para o Adam – falo sorrindo – Ele é um gato

— Adam Grant – Kat pergunta – O gato da Lufa-Lufa? Ele tá afim de você?

— Ele me chamou pra sair – May fala envergonhada

— E o que você tá esperando para aceitar? – a Sonserina pergunta – Vamos – fala puxando a amiga – Vamos achar o gato da Lufa-Lufa

Elas me deixam sozinha e eu vou para salão comunal, o tempo ainda chuvoso. O céu estava um cinzento escuro e tempestuoso. O salão comunal estava tranquilo, os meninos tinham descido para treinar e Hermione estava terminado os deveres. Sentei ao seu lado, sem dizer uma única palavra, e comecei a fazer os meus deveres. Depois de algum tempo ela anunciou que ia dormir, logo depois a segui.

Tentei dormi, realmente tentei, fiquei virando de um lado para o outro e o sonho não vinha. Isso poderia ser bom, sem sonhos, mas eu sei que na manhã seguinte estaria cansada para fazer qualquer coisa. Querendo ou não eu precisava dormir. Pego o meu robe e desço para o salão, acabo encontrado um Harry desacordado e um pequeno e fofo elfo tentando acorda-lo.

— Ele tem um sono pesado – falo para o pequeno elfo

— Dobby sabe senhorita – ela com uma voz fofa – Mas Dobby precisa acordar o senhor Harry Potter

— Por quê? – pergunto curiosa

— Dobby trouxe a coruja – ele fala satisfeito consigo mesmo - Harry Potter, meu senhor!

Ele acordou sobressaltado, meio perdido. O que me fez rir baixinho.

— Quem está aí? – indagou Harry, sentando-se reto na cadeira. O fogo quase se extinguira, a sala estava muito escura.

— Dobby trouxe sua coruja, meu senhor! – disse uma voz esganiçada.

— Dobby? – perguntou Harry, com a voz engrolada, tentando enxergar, no escuro da sala, a origem da voz.

— Ele está aqui já faz um tempo – falo me fazendo presente – Não ia sair enquanto não acordasse – falo ficando de frente para ele, ao lado do elfo

— Lotte?  - ele pergunta confuso – O que faz acordada uma hora dessa? – dou de ombros sem responder a pergunta, não queria me explicar. Então voltamos nossos olhares para Dobby.

Dobby, o elfo doméstico, estava parado junto à mesa em que Hermione deixara meia dúzia dos gorros de tricô. Suas enormes orelhas pontudas espetavam para fora do que pareceu a coleção de gorros que Hermione tricotara até ali; ele usava uns sobre os outros, de modo que sua cabeça parecia ter alongado mais de meio metro, e, bem no topo do último, vinha Edwiges, piando com serenidade e obviamente curada.

— Dobby se ofereceu para devolver a coruja de Harry Potter – disse o elfo, com sua voz fina e uma expressão de inegável adoração no rosto. – A Profa Grubbly-Plank diz que está completamente curada, meu senhor. – Ele fez uma reverência tão profunda que seu nariz fino como um lápis roçou a superfície puída do tapete da lareira, e Edwiges, soltando um pio indignado, voou para o braço da poltrona de Harry.

— Obrigado, Dobby! – disse Harry, acariciando a cabeça de Edwiges e piscando com força. – Hum... você tem recolhido todas as roupas que Hermione deixa na sala?

— Ah, não, meu senhor – disse Dobby feliz. – Dobby tem levado algumas para Winky também, meu senhor.

— Sei, como vai a Winky?

— Winky? – pergunto confusa, mas Harry manda aquele olhar “depois” e então decido deixar minha curiosidade de lado

As orelhas do elfo baixaram ligeiramente.

— Winky continua bebendo muito, meu senhor – disse ele triste, seus enormes olhos verdes, grandes feitos bolas de tênis, baixos. – Ela continua a não ligar para roupas, Harry Potter. Os outros elfos domésticos também não. Nenhum deles quer mais limpar a Torre da Grifinória, não com os gorros e meias escondidos por toda parte, acham isso insultante, meu senhor. Dobby limpa tudo sozinho, meu senhor, mas Dobby não se importa, porque sempre tem esperança de encontrar Harry Potter e, hoje à noite, meu senhor, ele realizou este desejo! – Dobby tornou a mergulhar até o chão em nova reverência. – Mas Harry Potter não parece feliz – disse o elfo, se erguendo e olhando timidamente para o garoto. – Dobby o ouviu resmungar durante o sono. Harry Potter estava tendo pesadelos?

— Pesadelo? – pergunto atenta

— Não eram realmente pesadelos – disse Harry, bocejando e esfregando os olhos. – Já tive sonhos piores.

O elfo examinou Harry com seus grandes globos. Então disse muito sério, baixando as

orelhas:

— Dobby gostaria de poder ajudar Harry Potter, porque Harry Potter libertou Dobby e Dobby é muito, mas muito mais feliz agora.

Harry sorriu.

— Você não pode me ajudar, Dobby, mas obrigado pelo oferecimento.

Harry se inclinou e apanhou o livro de feitiços. E Dobby virou seus grandes olhos para mim, como se só agora tivesse me notado ali.

— Dobby não perguntou o nome da senhorita – fala o pequeno elfo – Dobby sente muito por isso

— Tudo bem Dobby – falo com um sorriso doce – Sou Charlote Argent – falo – Mas pode me chamar de Lotte, é como os meus amigos me chamam

— E Dobby é seu amigo? – pergunta curioso

— Bom... Eu gostaria muito der sua amiga, você gostaria de ser meu amigo? – pergunto sorrindo

— Sim senhorita, Dobby gostaria muito de ser seu amigo – fala pulando – Harry Potter tem uma namorada muito bonita e muito bondosa

— Lotte não é minha namorada – fala Harry vermelho - Tem uma coisa que você pode fazer por mim, Dobby – disse lentamente.

O elfo olhou ao redor, radiante.

— Diz, Harry Potter, meu senhor!

— Preciso encontrar um lugar onde vinte e oito pessoas possam praticar Defesa Contra as

Artes das Trevas sem serem descobertas por nenhum dos professores. Principalmente – Harry apertou o livro que segurava de modo que as cicatrizes brilharam brancas como pérolas –, a Professora Umbridge.

Eu esperei que o sorriso do elfo fosse desaparecer, suas orelhas caírem; esperou que Dobby dissesse que era impossível, ou então que tentaria encontrar, mas não tinha grandes esperanças, como qualquer ser normalmente faria. O que não esperava é que o elfo fosse dar um saltinho, abanar alegremente as orelhas e bater palmas, mas Dobby não é lá muito normal.

— Dobby conhece o lugar perfeito, meu senhor! – disse satisfeito. – Dobby ouviu os outros

elfos falarem quando chegou a Hogwarts. Nós o conhecemos com o nome de Sala Vem e Vai, meu senhor, ou então a Sala Precisa.

— Por quê? – perguntou Harry, curioso.

— Porque é uma sala em que a pessoa só pode entrar – disse Dobby, sério – quando tem real necessidade dela. Às vezes existe, às vezes não, mas quando aparece está sempre equipada para atender à necessidade de quem a procura. Dobby já a usou, meu senhor – disse o elfo, baixando a voz com cara de culpa –, quando Winky estava muito bêbada; ele a escondeu na Sala Precisa e encontrou lá antídotos para cerveja amanteigada, e uma boa cama para elfos, onde deitou Winky até ela curar a bebedeira... e Dobby sabe que o Sr. Filch encontrou lá materiais de limpeza de reserva quando acabou os que tinha, meu senhor, e...

— E se você realmente precisasse de um banheiro – perguntou Harry de repente, lembrando-se de um comentário que Dumbledore fizera no Baile de Inverno no Natal anterior –, a sala se encheria de penicos?

— Dobby imagina que sim, meu senhor – disse ele, concordando vigorosamente com a cabeça. – É uma sala fantástica, meu senhor.

— Quantas pessoas sabem que ela existe? – tornou a perguntar Harry, sentando-se mais reto na poltrona.

— Muito poucas, meu senhor. A maioria tropeça nela quando precisa, mas muitas vezes nunca a encontra outra vez, porque não sabe que ela está sempre lá, esperando ser necessária, meu senhor.

— Parece genial! – exclamou Harry – Parece perfeita, Dobby. Quando você pode me mostrar onde fica?

— Quando quiser, Harry Potter, meu senhor – disse Dobby, parecendo encantado com o entusiasmo de Harry. – Podemos ir agora, se quiser.

— Eu acho melhor não – falo me intrometendo na convesa – Já está tarde e temos aula amanhã – falo para Harry – A sala não vai fugir se deixarmos para vê-la amanhã

Harry assente concordando, ele parecia estar exausto, como se tudo que precisasse fosse um boa noite de sono.

— Hoje não, Dobby – disse Harry, relutante, tornando a se sentar. – Isto é realmente importante... Não quero estragar a oportunidade, vai precisar de planejamento. Escute, você pode me dizer exatamente onde fica essa tal Sala Precisa e como se chega lá?

No dia seguinte sai à procura dos meus amigos, Maya e Stiles, para contar sobre o encontro que ocorreria naquela noite as oito horas. Os encontrei a caminho do Grande Salão, para a minha felicidade apenas na companhia de Malia, os avisei sobre a reunião e puxei a morena para almoçar. Onde ficamos conversando sobre banalidades até o horário da aula.

Às sete e meia, juntamente com Harry, Rony e Hermione deixei a sala comunal da Grifinória, Harry segurando um certo pergaminho antigo, que eu sabia que era o Mapa do Maroto. Os quintanistas tinham permissão para circular nos corredores até às nove horas, mas não parávamos de olhar para o lado, nervosos, ao se dirigir ao sétimo andar.

— Guenta aí – pediu Harry, desdobrando o pergaminho no alto da última escada, batendo nele com a varinha e murmurando: – Juro solenemente que não pretendo fazer nada de bom.

Apareceu um mapa de Hogwarts na superfície do pergaminho em branco. Minúsculos pontos negros se moviam nele identificados por nomes, mostrando onde estavam as várias pessoas.

— Filch está no segundo andar – disse Harry segurando o mapa perto dos olhos –, e Madame Nor-r-ra, no quarto andar.

— E a Umbridge? – perguntou Hermione ansiosa.

— Na sala dela – respondeu, apontando para o mapa. – O.k., vamos

Saimos apressados pelo corredor, até o local que Dobby descrevera, um trecho de parede lisa defronte à enorme tapeçaria retratando a insensata tentativa de Barnabás, o Amalucado, ensinar balé aos trasgos.

— O.k. – disse Harry em voz baixa, enquanto um trasgo roído de traças fazia uma pausa no gesto contínuo de dar cacetadas na futura professora de balé para observá-los –, Dobby disse para passar por este trecho de parede três vezes, nos concentrando muito no que precisamos.

E assim fizemos, girando nos calcanhares ao chegar à janela pouco adiante da parede vazia, e seguindo até o vaso do tamanho de um homem na outra extremidade. Rony apertou os olhos e se concentrou; Hermione murmurou alguma coisa; os punhos de Harry estavam fechados quando fixou o olhar em frente, já eu fiquei com um olhar perdido na tapeçaria para me concentrar.

Precisamos de um lugar para aprender a lutar... pensou ele. Dê-nos um lugar para praticar... um lugar em que não possam nos encontrar...

— Harry! – exclamou Hermione com vivacidade, ao retornarmos depois da terceira passagem.

Uma porta muito lustrosa aparecera na parede. Rony ficou olhando um tanto desconfiado.

Harry estendeu a mão, segurou a maçaneta de latão, abriu a porta e foi o primeiro a entrar em uma sala espaçosa, iluminada com archotes bruxuleantes como os que iluminavam as masmorras oito andares abaixo.

As paredes estavam cobertas de estantes e, em lugar de cadeiras, havia grandes almofadas de seda no chão. Um conjunto de prateleiras no fundo da sala continha uma série de instrumentos como Bisbilhoscópios, Sensores de Segredos e um grande Espelho-de-Inimigos rachado, como o da sala de Madame Maxime. O lugar acabou me encantando.

Enquanto Rony e Hermione falavam, eu apenas admirava o local ao lado do moreno. Ele era perfeito, era como se Hogwarts quisesse nos ver lutar pelo que acreditamos, lutar pelo que achamos certo. Eu sabia que Dumbledore já devia estar a par da situação, mas mesmo assim iria mostrar minhas memorias sobre o dia de hoje, quero que ele veja tudo o que estamos fazendo.

Ouviu-se, então, uma leve batida na porta. Harry olhou para os lados. Gina, Neville, Lilá, Parvati e Dino haviam chegado.

— Opa! – exclamou Dino, correndo os olhos pela sala, impressionado. – Que lugar é esse?

Harry começou a explicar, mas, antes que terminasse, chegava mais gente, e ele precisava recomeçar a história. Quando finalmente deu oito horas, todas as almofadas estavam ocupadas. Harry foi até a porta e experimentou a chave que havia na fechadura; ela girou com um ruído convincente e todos se calaram, de olhos nele. Hermione marcou cuidadosamente a página de Azarações para os azarados, e pôs o livro de lado.

Todos começaram a falar e eu permaneci calada ao lado da porta, sem vontade de me envolver na conversa. Até que Hermione interrompe todos e surge com a ideia de que deveríamos eleger um líder.

— Harry é o líder – disse Cho, olhando para Hermione como se ela tivesse enlouquecido e uma vontade louca de bater nessa japonesa chorona surge

— Charlote devia ser a líder – fala Arden interrompendo a irmã – Ela entende mais do assunto do que todos nós – fala como se fosse obvio

— Arden – fala Cho – Não fale do que não entende – fala grosseiramente

— Os dois deviam ser lideres – fala Malia – Seria o certo a se fazer – fala fazendo a maioria concordar

— Só que eu não quero ser a líder – falo me posicionando – Meu acordo com a Hermione foi que eu estaria aqui para auxiliar o Harry quando o mesmo precisasse, ele deve e vai ser o líder, não eu – falo ficando ao lado do moreno mais uma vez.

— É, mas acho que devíamos votar isso como deve ser – respondeu Hermione sem se perturbar. – Torna a coisa formal e dá a ele autoridade. Então: todos acham que Harry deve ser o nosso líder?

Todos ergueram as mãos, até mesmo Zacarias Smith, embora o fizesse de má vontade.

— Hum... certo, obrigado – disse Harry, com o rosto vermelho – E... que foi Hermione?

— Acho também que devemos ter um nome – disse ela, animada, a mão ainda no ar. – Incentivaria o espírito de equipe e a união, que é que vocês acham?

— Será que podemos ser a Liga Anti-Umbridge? – perguntou Angelina, esperançosa.

— Ou o Grupo Ministério da Magia Só Tem Retardados? – sugeriu Fred.

— Eu estive pensando – disse Hermione franzindo a testa para Fred – mais em um nome que não anunciasse a todo o mundo o que pretendemos fazer, de modo que a gente possa se referir ao grupo fora das reuniões sem correr perigo.

— A Associação de Defesa? – arriscou Cho. – A AD, para que ninguém saiba do que estamos falando?

— É, a AD é bom – concordou Gina. – Só que devia significar a Armada de Dumbledore, porque o maior medo do Ministério é uma força armada de Dumbledore.

Ouviram-se vários murmúrios de agrado e gargalhadas à sugestão.

— Todos a favor da AD? – perguntou Hermione com um ar autoritário, ajoelhando-se na almofada para contar. – Há uma maioria a favor... moção aprovada

Ela prendeu o pergaminho com as assinaturas de todos na parede e escreveu em cima, em letras garrafais:

ARMADA DE DUMBLEDORE

— Certo – disse Harry, quando voltou a se sentar –, vamos começar a praticar então? Eu estive pensando, devíamos começar pelo Expelliarmus, sabem, o Feitiço para Desarmar. Sei que é bem básico, mas eu o achei realmente útil...

— Ah, corta essa — disse Zacarias, virando os olhos para o alto e cruzando os braços. – Não acho que o Expelliarmus vá nos ajudar a enfrentar Você-Sabe-Quem, vocês acham?

— Como se você fosse enfrentar ele – sussurro revoltada com a atitude do garoto

— Usei-o contra ele – disse Harry calmamente. – Salvou minha vida em junho.

Zacarias boquiabriu-se feito bobo. O resto da sala ficou muito silenciosa.

— Mas, se você acha que não está à sua altura, pode se retirar.

O garoto não se mexeu. Nem os demais.

— O.k. – disse Harry. – Acho que todos deviam se dividir em pares para praticar.

Todos se levantaram na mesma hora e se dividiram. Previsivelmente, Neville acabou sem par, pois eu ficaria apenas observando a aula e segundo Harry seria “injusto” ser dupla do garoto, porquê ele acha que eu sou quase impossível de desamar.

— Você pode praticar comigo – disse-lhe Harry. – Certo... então quando eu contar três, então... um, dois, três...

A sala se encheu repentinamente de gritos de “Expelliarmus! ”. Varinhas voaram em todas as direções; os feitiços sem pontaria atingiram livros e prateleiras, mandando-os pelos ares.

Harry era por demais rápido para Neville, cuja varinha saiu rodopiando de sua mão, bateu no teto em meio a uma chuva de faíscas e caiu com estrépito em cima de uma prateleira, de onde

Harry a recuperou com um Feitiço Convocatório. Olhando à volta, eu achei que ele que agira bem sugerindo que praticassem primeiro os feitiços básicos; havia muito feitiço malfeito; vários colegas não estavam conseguindo desarmar os oponentes, meramente os faziam pular para trás ou fazer caretas quando os feitiços passavam por cima de suas cabeças, era decepcionante ver que eles não sabiam um feitiço que devia ser ensinado no segundo ano.

Expelliarmus! — exclamou Neville, e Harry, apanhado de surpresa, sentiu sua varinha voar da mão. – CONSEGUI! – gritou Neville, cheio de alegria. – Eu nunca tinha feito isso antes... CONSEGUI!

— Boa! – disse Harry, encorajando-o em lugar de lembrar que, em um duelo verdadeiro, seu oponente provavelmente não estaria olhando na direção oposta com a varinha pendurada ao lado do corpo. – Escute, Neville, você pode revezar com o Rony e a Hermione por alguns minutos, para eu poder andar pela sala e ver como os outros estão se virando?

Depois de um tempo rodando pela sala, Harry decidiu que era hora de parar com o treinamento, mas em meio a tanto barulho era difícil ser ouvido. Então um apito apareceu, magicamente, em suas mãos e apitou com força. Todos baixaram as varinhas.

— Não foi nada mau – disse Harry –, mas decididamente há margem para melhorar. – Zacarias amarrou a cara para ele. – Vamos experimentar outra vez.

Potter continuou andando pelo salão e acabou parando numa conversa muito amigável com a Cho, me deixando um pouco incomodada e com uma certa vontade de bater nela. Tentei me controlar e decidi me juntar a Malia e Maya, que estavam indo muito bem. Logo Stiles e Arden se juntaram a nós e ficamos por um tempo treinando e conversando.

Olhei para o relógio e me assustei ao ver que já era nove e dez, se não saíssemos agora íamos ser pegos pelo idiota do Filch. Harry apitou e todos pararam com o feitiço se virando para ele.

— Bom, foi bastante bom – disse Harry –, mas passamos da hora, é melhor pararmos por aqui. Mesma hora, mesmo lugar, na semana que vem?

— Antes! – pediu Dino, ansioso, e muitos concordaram com a cabeça.

Angelina, porém, apressou-se a dizer.

— A temporada de quadribol já vai começar, as equipes também precisam treinar!

— Digamos, na próxima quarta à noite, então – sugeriu Harry –, aí podemos decidir se queremos mais reuniões. Vamos, é melhor ir andando.

Ele puxou o mapa e começou a coordenar as saídas, decidi sair imediatamente junto com Malia, estava morrendo de sono e amanhã precisaria contar sobre tudo o que aconteceu hoje para Alvo, era melhor estar descansada. Chegamos no dormitório e sem pensar duas vezes me joguei na cama e adormeci, sem nem tomar banho e pôr o pijama.

Mas antes de dormir algo passou pela minha cabeça, alguém ia morrer ainda esse ano.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam do cap? Já sabem quem vai morrer? Até a proxima
XOXO



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