La Petite Princesse Argent escrita por shadowhunter


Capítulo 17
N.O.Ms


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, aqui vai mais um capítulo para vocês
Aproveitem!!!



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Cheguei em casa pronta para ouvir o maior sermão de todos os tempos, mas Andy e Ted apenas disseram que já esperavam por algo do tipo e Tonks falou que Dumbledore iria providenciar pessoas para me dar aula, assim me sairia bem nos N.O.M.s. No dia seguinte Remus Lupin apareceu para me dar aula, ele me daria aula diariamente, ele me ajudou em Transfiguração, Tratos de criaturas magicas e feitiços, as outras matérias eu decidi estudar sozinha. Eu queria provar que não precisava das aulas para me sair bem, então estudei mais do que o normal, apenas saindo do quarto para comer.

Com o passar do tempo Tonks passou a se juntar a mim nas aulas de Transfiguração, ela queria passar mais tempo ao lado do amor de sua vida e queria se gabar de suas habilidades na matéria. Eu via Remus olhar com admiração para a minha irmã cada vez que ela demostrava seus conhecimentos da matéria e, depois de observar por um tempo, percebi que eles formam um belo casal, talvez não estivessem apaixonados, mas tenho certeza que ambos se sentem atraídos um pelo outro.

Os dias passavam e eu ficava cada vez mais preocupada com os meus amigos, eles não podiam mandar cartas então eu não tinha notícias da situação na escola, descontava a minha frustação nos estudos. Junho chegou e com ele a véspera dos exames, eu não via a hora de voltar para Hogwarts e por tudo em dia e, é claro, arrasar nos exames.

O primeiro exame, Teoria dos Feitiços, foi marcado para segunda de manhã, então eu poderia voltar domingo à tarde para o castelo. Então no domingo, logo após o almoço, eu já estava com o uniforme e com o malão em mãos. Iria aparatar nos portões do castelo, junto com Remus e Tonks, e de lá seguiria acompanhada de algum professor. Me despedi dos meus pais e aparatei em frente aos portões, junto a Lupin e Tonks, ambos me abraçaram e disseram que eu devia focar nos exames e manter-me na linha, me despedi e acompanhei Minerva até o salão comunal. Durante o caminho ela me explicou o que eu deveria fazer e que ainda estava de “castigo”.

Estou proibida de ficar circulando pelo castelo, poderei apenas fazer a prova e voltar para o salão comunal e ir para o salão principal comer. Mas hoje eu deveria apenas ficar no salão comunal e sair apenas amanhã. Fiz o que foi mandado, passei o resto do dia no dormitório estudando e quando as meninas chegaram as surpreendi.

Foi um silencio no café da manhã, todos estavam nervosos de mais para conversar. As pessoas pareciam surpresa com a minha volta, eles provavelmente achavam que eu tinha sido expulsa. Não falei com ninguém, estava nervosa de mais para conversar e eles também. Quando o café acabou ficamos no Saguão de Entrada esperando organizarem o salão principal para os exames e quando terminaram de organizar, às nove e meia, chamaram turma por turma para entrar. As mesas das quatro Casas tinham sido retiradas e substituídas por muitas mesas individuais, de frente para a mesa dos professores no fundo do salão, à qual estava McGonagall, por sua vez, de frente para as mesas dos alunos. Depois que todos se sentaram e sossegaram, ela disse:

— Podem começar. – E virou uma enorme ampulheta na mesa ao lado, sobre a qual havia ainda penas, tinteiros e rolos de pergaminho de reserva.

Eu estava bem na frente, quase colada na mesa dos professores e bem longe dos meus amigos. Comecei a fazer o teste e, embora tenha tido alguns brancos (quem é que nunca teve um branco durante um teste?), terminei sem enlouquecer, o que é muito para mim, se iriei passar já é outra história, até porque sempre que penso que fiz uma boa prova algo dá errado e eu me ferro.

— Bom, não foi muito ruim, foi? – perguntou Hermione ansiosa no Saguão de Entrada duas horas mais tarde, ainda segurando as perguntas do exame. – Acho que não fiz justiça ao que sei com Feitiços para Animar, esgotou-se o tempo. Vocês puseram o contrafeitiço para soluços? Não tive certeza se precisava, achei informação demais... e na pergunta vinte e três...

— Hermione – disse Rony com severidade –, já passamos por isso... não vamos repassar cada exame ao terminar, já é bastante ruim fazer uma vez.

— O ruivo está certo – fala Malia – E ficar repetindo as perguntas não fará que a gente responda

— Mione só está curiosa – falo sorrindo – E se você quiser saber Hermione, eu fui muito bem

— Como consegue? – ela pergunta

Já estava na hora do almoço, as mesas apareceram na hora do almoço, e Hermione tentava descobrir como tínhamos ido. Ela realmente encara os N.O.M.s como um tipo de teste entre os alunos e ela é supercompetitiva, por isso ao falar que eu fui muito bem ela parou de perguntar, mas eu realmente não sei se fui bem, eu fiz tudo, é o que importa, eu acho.

Depois do almoço todos os alunos se reuniram em frente a uma sala ao Salão Principal, para fazer a parte pratica do exame. Um por um os alunos eram chamados, aqueles que sobravam ficavam murmurando feitiços. Eu apenas fiquei em silêncio, sendo uma boa menina. Fui logo uma das primeiras a ser chamada.

Ao todos o meu exame foi maravilhoso, eu sabia todos os feitiços e os produzi sem nenhum erro ou dificuldade. Meu avaliador ficou encantado com a minha performance, era de se esperar que eu fosse mal devido as aulas que faltei, mas recompensei estudando feito louca.

A noite não tivemos tempo para conversar ou namorar, no dia seguinte seria o exame de Transfiguração e a noite foi reservada apenas paras revisar a matéria. E assim a semana seguiu: Na quarta tivemos Herbologia, que não fui tão bem quanto esperava; Na quinta tivemos Defesa Contra as Artes das Trevas, onde eu fui mais que perfeita, tanto no exame teórico quanto no pratico, sendo altamente elogiada pelo meu avaliador na frente da Sapa.

— Esplendido – falou o professor Tofty, que estava sempre me avaliando, quando demonstrei com perfeição e elegância o feito contra o bicho-papão – Realmente perfeito, acho que acabamos por aqui Argent – ele falou sorrindo – A não ser... Chegou aos meus ouvidos que a senhorita é capaz de produzir um Patrono, o Patrono – ele fala sorrindo – O que acha de produzi-lo?

— Ganharei uma pontuação extra? – brinco

— Apenas se me surpreender

Então respiro fundo e penso em minhas amigas de Beauxbaton, nas loucuras que aprontávamos nas festas dos pijamas e na diversão que tínhamos ao iludir pobres trouxas.

Expecto patronum!

Meu patrono irrompeu da varinha e saiu voando pelo salão. Todos pararam o que estavam fazendo para admirar a formosa Fênix que irrompeu da minha varinha. Poucos são os bruxos que possuem esse patrono, eu só conheço, além de mim, um, que é Dumbledore. E quando ele se dissolveu em uma névoa prateada Tofty ergueu as mãos, com juntas e veias grossas, e aplaudiu entusiasmado.

— Maravilhoso! Está liberada senhorita – ele fala sorrindo

Sorrio de volta e saio da sala, lançando um sorriso presunçoso para a Sapa Rosa.

Na sexta-feira tivemos o dia livre, menos Hermione que tinha o teste de Runas Antigas, e isso queria dizer, para mim, que eu teria que ficar no salão comunal morrendo de tedio, já que a maioria dos meus amigos são de outra casa, Malia estava com o pessoal da corvinal e o meu namorado estava jogando xadrez com o seu melhor amigo. Eu assistia os meninos jogarem, ou o Harry perdendo feio, quando uma Hermione mal-humorada surge pelo buraco do retrato.

— Pelo visto a prova de alguém não foi tão bom assim – falo sendo fuzilada pelo olhar da garota

— Traduzi ehwaz errado – disse a garota, furiosa. – A palavra quer dizer parceria e não defesa. Confundi com eihwaz.

— Ah, bom – disse Rony, cheio de preguiça –, foi só um errinho, não foi, você ainda vai tirar...

— Ah, cala a boca! – replicou a garota com raiva. – Pode ser o errinho que fará a diferença entre ser aprovada e reprovada. E tem mais, alguém pôs outro pelúcio na sala da Umbridge. Não sei como conseguiram enfiá-lo por aquela porta nova, mas acabei de passar por lá e a Umbridge está aos berros, pelo jeito, parece que o bicho tentou arrancar um pedaço da perna dela...

— Que bom! – exclamaram Harry e Rony juntos.

— Não é nada bom! – retrucou Hermione, indignada. – Ela acha que é o Hagrid que está fazendo isso, lembram? E não queremos que ele seja despedido!

— Hagrid está dando aulas neste momento; ela não pode culpá-lo – disse Harry, apontando pela janela.

— Isso não significa que ela não pode culpá-lo – falo

— Ah, às vezes você é tão ingênuo, Harry. Você acha realmente que a Umbridge vai esperar ter alguma prova? – perguntou Hermione, que parecia decidida a ficar de mau humor, e saiu rodando as vestes para o dormitório das meninas, batendo a porta ao passar.

— Que garota adorável e meiga! – disse Rony, baixinho, avançando com sua rainha para comer um dos cavalos de Harry.

— Ela só está mal por causa do exame – falo para os meninos – Será que agora eu posso ficar um pouco com o meu namorado? – eu pergunto me pendurando no pescoço de Harry

— Fique à vontade – fala Rony saindo pelo buraco do retrato

Depois que ele saiu, voltei minha atenção para Harry. Ele me abraçou forte e me beijou logo em seguida. Estávamos tão loucos com os exames (ainda estamos) que acabou que não pudemos aproveitar um tempo a sós, pois estávamos sempre estudando ou entre amigos. Hoje, finalmente, poderíamos aproveitar um tempinho a sós antes de voltar a estudar.

— Eu estava morrendo de saudades – ele falou sorrindo – Como foi em casa?

— Bom... Graças a Merlin eu tenho um irmã que é um gênio em Transfiguração – falo sorrido – E Lupin se ofereceu para me dar umas aulas

— Seus pais não piraram? – ele perguntou curioso

— Eles estavam felizes por não ter sido uma expulsão – falo – Agora vamos para de falar sobre isso e vamos namorar um pouco – mando

— Sim senhora – ele fala sorrindo e me beijando logo em seguida.

O mau humor de Hermione durou até o final de semana, mas não era tão difícil ignorar, já que fiquei revisando poções com os meninos. Harry e Rony estavam morrendo de preocupação, pois eram péssimos na matéria, então eu os ajudei e ajudei a Neville também. Como o meu padrinho era incrível na matéria, acabou que me tornei muito boa nela (o fato do meu pai amar a matéria também contribuiu) e por isso no dia do exame acabei me saindo muito bem sem nenhum esforço, amo a matéria. Depois disso faltava apenas mais quatro exames.

Fiz um bom exame de Trato de Criaturas Magicas (obrigada Newt), o que agradará Hagrid bastante, e a tarde o exame pratico foi em frente a Floresta Proibida, onde os examinadores pediram aos estudantes para identificar corretamente o ouriço escondido no meio de uma dúzia de porcos-espinhos (o truque era oferecer leite a cada um individualmente; os ouriços, bichos extremamente desconfiados, cujas cerdas têm propriedades mágicas, geralmente ficavam furiosos diante do que imaginavam ser uma tentativa de envenená-los); depois pediram para demonstrar como manusear corretamente um tronquilho; alimentar e limpar um caranguejo-de-fogo sem sofrer queimaduras graves; e escolher, em uma ampla variedade de alimentos, a dieta apropriada para um unicórnio doente.

Era possível ver um Hagrid ansioso assistindo ao texto pela janela de sua cabana, o que fez com que eu me esforçasse ainda mais para agradar o grandalhão. Eu realmente me apaguei a Hagrid desde que conversei com ele no ano passado, quando ele cuidava dos pegasos da carruagem da minha antiga escola, naquele momento percebi que ele estava realizando um sonho ao ser professor e agora me sinto mal em desaponta-lo no meu teste.

Na quarta ocorreu o exame de astronomia, esperaríamos anoitecer para o exame prático. Por isso a tarde ocorreu o exame de Adivinhação, onde eu fui, por incrível que pareça, bem, deve ser porque eu realmente sou capaz de saber quando uma pessoa vai morrer.

— Bom, sempre achamos que íamos ser reprovados nesse – comentou Rony sombriamente ao subirmos a escadaria de mármore.

— Fale por vocês – disse ao ruivo – Eu não fui tão ruim assim

— Porque você é um gênio ruiva – falo o moreno pondo a mão na minha cintura e beijando a minha bochecha – Não devíamos ter nos matriculado nessa disciplina idiota, para começar – ele fala para o amigo

— Pelo menos agora vocês poderão cair fora – falo sorrindo amigavelmente

— É – apoiou Harry. – Não precisamos mais fingir que nos interessa o que acontece quando Júpiter e Urano ficam muito próximos.

— De agora em diante não vou me incomodar se as minhas folhas de chá soletrarem morra, Rony, vou simplesmente jogá-las na lata do lixo, que é o lugar delas. – disse o ruivo

Nós estavamos rindo na hora em que Hermione veio correndo atrás da gente. Paramos de rir instantaneamente, para não aborrecê-la (ainda não sabíamos como andava o humor).

— Bom, acho que me dei bem em Aritmancia – anunciou, nos fazendo suspirar de alívio. – Ainda temos tempo para uma olhada rápida nas nossas cartas estelares antes do jantar, então...

Quando chegamos ao alto da Torre de Astronomia, às onze horas, encontramos uma noite perfeita para ver estrelas, calma e sem nuvens. Os jardins e terrenos da escola estavam banhados de luar prateado e o ar, mais para frio. Cada aluno montou o próprio telescópio e, quando a Professora Marchbanks deu a ordem, começamos a preencher as cartas estelares em branco que havíamos recebido.

Os professores Marchbanks e Tofty caminhavam entre os alunos, nos observando marcarem as posições exatas das estrelas e planetas que viamos. Tudo estava silencioso exceto pelo farfalhar dos pergaminhos, o rangido ocasional de um telescópio ao ser ajustado no suporte, e o ruído de muitas penas escrevendo. Passou-se meia hora, depois uma hora; os quadradinhos de luz dourada refletida que lampejavam no solo abaixo começaram a desaparecer à medida que as luzes das janelas do castelo foram se apagando.

Quando completei a constelação Órion em minha carta, porém, as portas do castelo se abriram sob o parapeito em que eu estava, fazendo com que a luz jorrasse pelos degraus de pedra e um pouco além. Vi Harry olhar para baixo ao fazer um pequeno ajuste na posição do telescópio e fiz o mesmo, vi cinco ou seis sombras alongadas se deslocarem pelo gramado bem iluminado antes das portas se fecharem e o jardim voltar a ser um mar de escuridão. Então decidi voltar a reajustar o telescópio para examinar Vênus. Baixei os olhos para a carta para registrar ali o planeta, mas alguma coisa me distraia; parei com a pena suspensa sobre o pergaminho, apertei os olhos para ver melhor o terreno na sombra e distinguiu cinco vultos andando. Se não estivessem se movendo, e o luar não estivesse refletindo em suas cabeças, eles teriam sido indistinguíveis do chão escuro em que caminhavam. Mesmo a esta distância, tive uma pequena sensação engraçada de que reconhecera o modo de andar do mais atarracado, que parecia liderar o grupo.

Eu não consego imaginar por que Umbridge estaria dando um passeio depois da meia-noite, e menos ainda acompanhada por outros. Então alguém tossiu às suas costas, me fazendo lembrar de que estava no meio de um exame. Esqueci completamente a posição de Vênus.

Comprimindo o olho no telescópio, reencontrei o planeta e mais uma vez ia registrá-lo na carta quando, atenta a ruídos estranhos, ouviu uma batida distante que ecoou pelos terrenos desertos, seguida imediatamente pelos latidos abafados de um cão de grande porte. Hagrid!

Ergui a cabeça, o coração batendo forte. Havia luzes nas janelas de Hagrid, e as pessoas que eu observei atravessando o gramado estavam agora recortadas na claridade. A porta abriu e conseguir ver nitidamente cinco figuras bem definidas cruzarem o portal. A porta tornou a fechar e fez-se silêncio. Os vultos agora passavam diante das janelas, bloqueando temporariamente a claridade.

Senti os olhos da Professora Marchbanks em minha nuca e tornei a apertar o olho contra o telescópio, olhando para a lua, embora já tivesse marcado sua posição há uma hora, mas quando a professora recomeçou a andar eu ouvi um rugido na cabana distante que ecoou pela noite até o alto da Torre de Astronomia. Várias pessoas a minha volta saíram de trás dos telescópios e foram espiar em direção à cabana de Hagrid, todos curiosos com o que acabara de acontecer.

O Prof. Tofty deu uma tossidinha seca.

— Tentem se concentrar, vamos, garotos – disse ele suavemente.

Tentei voltar a minha atenção para a cartela, mas parecia difícil. A sapa está com Hagrid, ela pode tentar fazer algo com ele, ela irá fazer algo com ele. Então ouviu-se um barulho forte vindo do jardim. A porta de Hagrid se escancarou com violência e, à luz que saía da cabana, nós vimos claramente, uma figura maciça urrando e brandindo os punhos, cercado por cinco pessoas, todas, a julgar pelos finos fios de luz vermelha lançados em sua direção, aparentemente tentando estuporá-lo.

— Não! – gritei juntamente com Hermione e Malia

Ninguém estava mais prestando a menor atenção às cartas estelares. Jatos de luz vermelha continuavam a voar pelo ar junto à cabana de Hagrid, mas, por alguma razão, pareciam ricochetear em seu corpo; ele continuava ereto e imóvel, e, para o meu orgulho, resistindo. Gritos e berros ecoavam pelos gramados; um homem bradou:

— Seja razoável, Hagrid!

Hagrid urrou:

— Razoável uma ova, vocês não vão me levar assim, Dawlish!

Canino tentava proteger o seu dono, saltando repetidamente contra os bruxos que o cercavam até que um Feitiço Estuporante o atingiu, fazendo-o tombar no chão. Hagrid deu um uivo de fúria, ergueu o responsável do chão e atirou-o longe; o homem voou uns três metros e não tornou a se levantar. Hermione prendeu a respiração, as duas mãos na boca; me virei para Malia e ela também estava apavorada. Mas não é para menos, nunca tínhamos visto Hagrid realmente enfurecido.

A minha vontade era me juntar ao grandalhão. Eu fui treinada para situações como está, meu instinto me dizia para ir lá em baixo e acabar com a alegria deles. Mas eu não podia ir, sou obrigada a observar tudo de longe. Alguém precisa intervir antes que seja tarde de mais.

— Como é que você se atreve! – gritava a figura, que pareceu ter atendido as minhas preces, enquanto corria. – Como se atreve!

— É McGonagall! – sussurrou Hermione.

— Deixem-no em paz! Em paz, estou dizendo. – Ouviu-se a voz de McGonagall no escuro. – Por que razão vocês o estão atacando? Ele não fez nada, nada que justifique essa...

Hermione, Parvati e Lilá gritaram ao mesmo tempo. Os vultos junto à cabana haviam lançado nada menos de quatro raios Estuporantes contra a professora. A meio caminho entre a cabana e o castelo, os feixes de luz vermelha a atingiram; por um momento ela pareceu emitir uma luz vermelha e fantasmagórica, então subiu no ar, caiu pesadamente de costas e não se mexeu mais.

Uma raiva descomunal me atingiu. Como eles se atrevem a fazer isso? Quem eles pesam que são? O ministério acha que pode assumir o controle e acabar com dois professores? Eles acham que irão vencer erra guerra inútil que criaram? Um dia eu ainda irei rir deles, eles irão perceber o quão errado estão e serão punidos por isso. As pessoas começaram a perceber que eu estava ficando com raiva, já que fiquei vermelha e comecei a chorar e tremer, e começaram a se afastar temendo o pior. A cena ainda corria solta, mas a minha raiva me fez incapaz de prestar atenção, eu entrei em modo automático. Quando voltamos a fazer os exames eu ainda estava no automático, qualquer coisa para não ir atrás daquela Sapa e matá-la. O exame acabou e eu foi para o dormitório, tentar dormir e me preparar para o teste do dia seguinte.

O exame de História da Magia seria realizado naquela tarde e eu não tinha animo nenhum para fazê-lo, preferia estar na cama fingindo que nada tinha acontecido e que estava todo ótimo. Então as duas horas me reuni com os demais e comecei a fazer o teste, que era bem bobo para mim (e olha que eu nunca presto atenção nas aulas).

Mas no meio do exame alguém começa a berrar, me viro e vejo que é Harry. Deixo o meu exame de lado e corro em sua direção com o coração na mão, esse berro não poderia significar algo bom, ele poderia significar morte.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? A Lotte e o Harry são uns fofos juntos, não acham?
Então... Tá quase na hora de dizer adeus a um dos meus personagens favoritos, o que será que irá acontecer?
Não deixem de comentar!!!
Bjs!!



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