Urbanismo Diário: Amor de Metrô escrita por art3mis


Capítulo 4
IV - Conceitos


Notas iniciais do capítulo

OLÁ ^^ !
Bem como uma "recompensa" a semana passada, que eu não postei nenhum mísero capítulo para vocês eu acabei escrevendo esse hoje e assim, ficou bem simples, não é nada de importante. É mais um capítulo enche linguiça porque se eu fosse ir direto pra treta não ia ser legal, né non?

GRAÇAS AOS ANJOS nem eu nem vocês pegamos alguma recuperação. To me sentindo tão livre leve solta porque eu to com 24 em química - coisa que eu achava ser impossível até hoje.

Bora segurar essa marimba.
O CAPÍTULO DE HOJE TEM A PRIMEIRA INTERAÇÃO ENTRE OS AMIGOS DO JAMES E A LILY. É algo tão pequeno que acontece lá no final, mas mesmo assim né, não deixa de ser. Temos umas pistas também no meio do capítulo sobre uns personagens recorrentes / casais recorrente. Bora esperar a teoria do pessoal nos comentários.

Semana que vem TEM FERIADÃO. AMÉM. E eu tenho que viajar na sexta, ir no cinema na quarta, resolver um problema do meu celular na segunda então não sei se posso afirmar com 100% de certeza de que haverá um capítulo. Tentarei o meu melhor, juro.

[INTERAÇÃO COM AS ARMY'S AMORZINHOS]
O BANGTAN TÁ NA NORUEGA, MDS. PORQUE DIABOS ELES NÃO PODEM VIR PRA CÁ, PRO BRAZIIIIIL, se pa Belo Horizonte, se pa meu bairro, se pa me pedir em casamento na frente da escola inteira... sei lá.... NÃO RECLAMARIA.

xx

BORA SEGURAR ESSA MARIMBA
boa leitura ^^



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U R B A N I S M O   D I Á R I O: Amor de Metrô.
escrito por: art3mis
capítulo IV - Conceitos

reveja seus (pre)conceitos.
[James]

O mesmo início do dia fez com que James Potter revirasse os olhos, involuntariamente. Saiu de perto da janela e caminhou até o segundo quarto da casa, onde Sirius dormia como uma pedra.

— Acorda seu cachorro - foi o que disse, o chutando levemente na bunda. O apelido havia sido dado pelo próprio James, durante uma aula incrível de astronomia.

— Só mais cinco minutos seu viado. - Foi a resposta do melhor amigo, que também se mexeu debaixo das cobertas. Ao contrário de James, o apelido dado por Sirius não fazia o menor sentido e ainda por cima era considerado um insulto em alguns países, como a Espanha.

Ah, como James odiava as férias em que viajaram para Barcelona e ele ficou a viagem inteira sem conseguir beijar uma garota por todos acharem que ele era homossexual. Mas nos dias de hoje, Sirius poucas vezes o chamava assim, geralmente era por “Jim”, “Jay” - quando ele pretendia imitar Emmeline - e “Prongs” - um apelido de infância e o melhor de todos -.

— É sério Padfoot - disse - Não podemos chegar atrasados hoje, prometi a Marlene que a gente tentaria ajudar ela e os alunos de física a limpar a pichação.

Foi o suficiente para Sirius levantar, mesmo que ainda reclamasse.
— Porque os alunos tem que fazer isso?
— É um trabalho voluntário, pads.
— E porque Len se voluntariaria para trabalhar em uma quinta-feira de manhã?

— Não é porque, é por quem. Acho que ela está afim do Nicholas, aquele loiro da sua sala. Pelo menos é o que Emmeline veio fofocando para mim, dizendo que finalmente podemos ir em um “encontro duplo”.

— Você vai terminar com ela um dia, certo?
        - Não vejo o porque disso. - respondeu, sincero. Indo em direção a cozinha e colocando o café já pronto na xícara térmica.

...


[Lily]

Quando Lily Evans acordou ela estava deitada sobre uma mesa da biblioteca. Não sabia ao certo como havia chegado lá, já que o seu atual emprego era no Drive Thru do McDonald’s de 00h00 até as 03h00.

Demorou um tempo para reconhecer o lugar: a biblioteca da Millenium. E ainda mais um pouco para entender o porque de estar ali. Acontece que, depois de seus pais terem cancelado seu dinheiro para internet e o seu amigo ter sido demitido da companhia telefônica que operava o seu celular ela passou a aceitar todo tipo de atividade que lhe dava dinheiro.

E uma delas apareceu na faculdade inimiga: ser assistente da biblioteca da Millenium e ainda fazer algumas outras tarefas, como passar pano no chão e outras limpezas básicas.
Sem contar que ela ainda tinha acesso a bons livros de administração - o curso que deveria estar fazendo - que possibilitaria a ela a mentir melhor para os seus pais nos feriados - nos quais ela provavelmente seria comparada a todos os filhos das amigas de sua mãe -.

A vida de Lily ia relativamente bem.
Com a única exceção de que, com tantas aulas e tantos trabalhos ela não tinha tempo algum para se preparar para a competição de artes que havia todos os anos, e também não tinha tempo para ir para casa.

Ela estava tomando banho no vestiário da Millenium já havia duas semanas. E, por incrível que pareça, ela nunca se sentiu tão bem - já que a pressão da água nos vestiários era bem melhor da “espelunca” que ela estava morando.

O telefone tocou.
        - Alô? - perguntou, mesmo já sabendo que era Alice.
       - Lily? Eu e o Frank estamos no campus e estamos levando café para você. Onde você quer que a gente te encontre?

— Que tal na frente da loja de conveniência? Você pode aproveitar e me comprar macarrão. - sugeriu, escutando a amiga bufar no outro lado da linha.

— Eu vou te comprar algo saudável. Confie na amiga que irá ser médica aqui, macarrão instantâneo todos os dias no café, almoço e jantar não faz bem para você, Lil’s.

— Hey! Eu não como rámen no jantar a duas semanas, eu estou trabalhando no McDonald’s agora, esqueceu? Eu ganhou sanduíche e refrigerante de graça. - disse, orgulhosa de si mesma.

— Você realmente precisa ver os seus conceitos de felicidade. Estamos aqui, cadê você?

..


[James]

 

— Porque você se voluntariou a isso, Len? - James escutava Sirius perguntar para Marlene, enquanto lia as mensagens de Emmeline, sua namorada perfeita, que estava preocupada sobre o paradeiro dele desde quando ela havia acordado. - Eu estou me sentindo alguém de humanas.

A realidade: não importava o quantos esfregões, espuma e água eles gastassem na parede, a pichação simplesmente não saía. E se saía era apenas para sujar a roupa dos estudantes. Pareciam que eles haviam saído de um festival de cores, até o cabelo de James estava pintado de verde.

— Onde está Remus? - Marlene perguntou, desviando totalmente a conversa e fazendo com que James guardasse o telefone no bolso, mesmo sabendo que teria que pegá-lo daqui a alguns segundo para atender a ligação de Emmeline.

Antes de responder a pergunta, James sentiu como se tivesse visto um fantasma. No caso, um borrão vermelho com um balde, mochila e uma espátula. Provavelmente era alguma alucinação vindo da tinta presente no vidro dos seus óculos.

— Ele foi na loja de conveniência, ver se aquela menina está lá. - disse, após raciocinar e concluir que o vulto não passava de um pouco de tinta vermelha que estavam nos seus óculos.

— Uou, ele só pode estar apaixonado. - Marlene disse, bancando a romântica - Eu realmente adoro esses casais que surgem do nada, espero que um dia eu me apaixone assim, com um amor de metrô. - suspirou.

— Mas você nem pega metrô - Sirius a provocou, recebendo um tapa logo em seguida. James, também a provocaria, se a palavra “metrô” não lembrasse da ruiva, que havia encontrado apenas uma vez. Só que, ao contrário de todas as outras pessoas que passavam por ela, ele não conseguiu esquecer nenhum de seus detalhes.

O telefone vibrou no bolso e ele sorriu antes de atender.
        Era Emmeline.

...


[Lily]

 

— Você está trabalhando com o inimigo? Que sangue ruim você é! - Dorcas exclamou, assim que entrou na sala e viu Lily trocando a blusa preta escrita “Millenium - Lily Evans: O que posso ajudar?” pela blusa verde comum.

— Me desculpe, mas as minhas contas não vão ser pagas sozinhas - comentou, sentando-se na sua carteira e pegando o caderno e a apostila sobre arte bizantina.

— Antes o McDonalds do que isso. - Nympha disse, mesmo que possui-se alguns primos que estudasse na Millenium, ela totalmente odiava o lugar e as pessoas, com apenas uma pequena exceção, que era a mesma de Dorcas.

— Eu já trabalho no McDonalds. - respondeu. - E o único trabalho aqui perto que paga bem, e eu não vou precisar trancar a faculdade por causa disso. Eu ainda ganho café de graça, que é o que eu estou mais precisando para me manter acordada.

— Porque você continua mentindo para os seus pais? - Dorcas perguntou, sussurrando, após assistir o pior professor de História da Arte entrar na sala. Todos tinham medo dele, haviam até algumas teorias de que ele era um vampiro.

— Porque eu não quero decepciona-los.
        - Você sabe que eles vão querer vir para a sua formatura, certo?
      - Sim. - disse, tentando falar o mais baixo possível enquanto o professor escrevia alguma coisa no quadro de giz. - Eles odeiam artes, se eu ganhar a bolsa para Amsterdã eles vão finalmente aceitar.

— Já pensou que talvez eles não aceitem? - Dora perguntou, preocupada.
— SILÊNCIO - fora a palavra que interrompeu a conversa, junto com um giz branco voador que acertou o cabelo ruivo de Lily e deixou farelos brancos até o resto do dia.

...


[James]

 

— Isso não está dando certo - disse ao reparar que, novamente, a tinta não saia com os esfregões. Remus, que estava ajudando agora, estava tentando tirar a tinta como uma espátula, mas também não dava certo.

— Toma - Marlene disse, entregando um sanduíche a cada um. Se sentaram e começaram a comer, enquanto imaginavam o que podiam fazer com aquilo.

— Podemos chamar um especialista. - sugeriram.
        - E eles nos chamariam de burros.
        - Podemos deixar a pintura assim, nem é tão feia assim.
        - Então seria vitória deles.
        - Deveríamos tentar mais?
      - Naturalmente. - Sirius disse, amassando a bolinha de papel alumínio e dando um gole de coca-cola, antes de se levantar e pegar a espátula, e começar a raspar a parede com a maior força possível.

— Aish. - James disse, seguindo o amigo. Remus e Marlene apenas se entreolharam antes de revirar os olhos e voltar ao trabalho.

Ao mesmo tempo, Lily saia da biblioteca, nervosa. Chegaria atrasada e perderia sua aula preferida. Não parava de receber telefonemas de sua mãe e de suas amigas. Coçou a cabeça, antes de ver a cena que a irritaria mais ainda.

A camisa verde presa no bolso da calça clara se movimentava conforme a ruiva corria para o grupo de 7 jovens que lixavam a pintura que ela havia colaborado a duas semanas, com lixas. Sem nem passar o removedor de tinta.

Eles estavam usando espátulas para acabar com todo o tijolo e tentar, inutilmente, tirar a tinta acrílica. Eles eram realmente burros, foi o que ela pensou. Quem diabos tentar descascar uma parede para tirar uma tinta sem afetar a construção?

— Vocês sabem que estão fazendo isso errado, certo? - exclamou, nervosa. Atraindo o olhar dos jovens e de uma garota loira que se aproximava. Sem deixar ninguém proferir uma palavra, ela subiu no andaime improvisando, jogando a blusa verde no chão e pegando as espátulas.

— Se vocês fizerem isso sem passar uma tinta antes vão arruinar com toda a construção e sem contar que seus tijolos nunca mais serão o mesmo. - disse, olhando para o estrago já feito ali.

Passou pelos sete jovens antes de chegar a caixa preta com algumas tintas, pegando o último pote: o removedor de tintas.

— Não sei se vocês sabem ler, mas existe algo chamado “removedor de tinta”, você passa por cima da pintura que você quer tirar em paredes - disse, fazendo um círculo com o produto - E então você espera um tempo e então passa a espátula. - terminou, entregando o material para a garota morena ao seu lado.

— Se vocês não sabem remover uma droga de uma pintura chamem um profissional, vocês estavam descascando os tijolos! Que acéfalos! - disse, descendo, pegando a sua blusa e seguindo a diante, em direção a sua faculdade.

James, por mistério, sorriu ao ver a garota se afastando. Talvez por ter reconhecido-a e por agora saber o seu nome.

Marlene gostou da atitude da garota, mesmo não gostando de ter levado um sermão. Afinal, como ela esperava que eles soubessem como fazer aquilo? Só podia ser uma futura arquiteta.

Sirius revirou os olhos, tirou a tinta da mão de Marlene e continuou o trabalho da ruiva, enquanto sorria.

Remus lembrava seu rosto de algum lugar.

Emmeline, que assistiu a cena de longe só conseguia encarar o sorriso de James, e, quando Lily atravessou o seu caminho não conseguiu não encará-la. O casal certamente teria uma longa conversa.


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Notas finais do capítulo

É gente, é isso que nós temos para hoje.
Eu, particularmente não gostei do final. Mas MISERICÓRDIA, eu ia colocar só do James, mas falei, não, tá muito cedo pra isso ainda. Ai eu coloquei o da Marlene, ai falei, UÉ vou colocar do pessoal então. Ai ficou isso.

Se vai ter treta entre Emmeline e James: gente aprendam. ELES SÃO MAIS IOIO DO QUE O PRÓPRIO IOIO, OOO TRSITEZA. EU POR MIM ELE DAVA UM PÉ NA BUNDA DELA E IA ATRÁS DA LILY. MAS NÃO É ASSIM Q A BANDA TOCA.

[interação maligna]
SE VOCÊ PUDESSE SE CASAR COM ALGUÉM, QUEM SERIA? vale famoso, membro da família, seu vizinho, sua melhor amiga. MANDA SHIPPS PQ EU QUERO SHIPPAR. AMÉM.

.
Já disse nas notas iniciais que esse capítulo foi um enche linguiça. Mas foi um enche linguiça complicado, PORQUE EU NÃO SEI NADA, TIPO NADA, DE TINTA. Tive que fazer umas perguntas e pesquisas cabulosas e eu acho que não ficou claro nem entendível. E sim, até os nerds esquecem que o google existe.

Q+, AH É, o professor que jogou giz na Lily é a representação ideal do meu professor de Física, o Serjão. E sim, ele vai ter o mesmo nome do Serjão porque eu não consigo pensar nele e não lembrar no Serjão - a única exceção é que esse professor vai ter umas TRETA CABULOSA NO FUTURO que o Serjão não tem.

O HERBERT, monstrinho do segundo capítulo, tá um pouco triste porque ninguém menciona ele nos comentários. E disse que vai assombrar o quarto de vocês a procura de abraços.

PS. Eu vou colocar uma imagem no fim do capítulo assim que eu fizer, o que vai demorar um tempo (um dia, slá). Então quando vocês tiverem à toa, dá uma passada aqui e vê a fotenho.

Gracias (treinando pra prova de amanhã)
Lembrando a todos que VOCÊS ARRASAM DEMAIS, Q ISSO.