O filho de Ártemis - The Last Key escrita por Apolo_22


Capítulo 1
Prologo 1


Notas iniciais do capítulo

Dae meu povo. Cumprindo a promessa aqui estou retomando esse projeto seguindo uma versão um pouco diferente, mas garanto que irão gostar.



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Em minha vida já tive milhares de inimigos poderosos, mas nunca esperava enfrentar seres como aqueles. Eles possuíam poderes imensos, nada do que fazíamos parecia ser o suficiente. Havíamos reunido ninjas e samurais de todas as nações elementais, mas a diferença de poder era muito grande. Com um simples abanar de suas mãos centenas caiam diante de seus poderes. Eu tive que lutar contra a dor de ver meus amigos e... minha amada morrerem diante de meus olhos. Eu não devia ter permitido que Hinata viesse para a guerra. Devia tê-la deixado em Konoha, cuidando de nossas crianças, mas eu cedi diante o discurso dela.

A primeira aparição de nossos inimigos fora a três meses. Um enorme gigante feito de luz projetara sua imagem em todas as cidades e vilas das nações elementais. Ele se apresentara como sendo um “Overlord”. Ele intimara as pessoas a se rederem pacificamente a eles ou eles causariam a extinção de nossa raça em nosso mundo. Já havíamos passado por guerras contra inimigos poderosos em tão nossa resposta fora clara. Nos recusamos a nos render. Ele dissera que daria tempo para que reuníssemos nossos exércitos nos dando um mês para estarmos prontos e no local marcado. Quem vencesse a guerra decidi o destino de nossa raça.

Durante esse mês nosso mundo se tornara vitima de ataques de estranhas criaturas uma vez por semana. Elas vinham do que parecia ser fendas dimensionais. A cada ataque novas criaturas mais poderosas que as anteriores surgiam, mas mesmo assim as enfrentávamos e as derrotávamos.

Um mês se passara e reunimos nossos exércitos no local marcado – sendo o mesmo onde enfrentamos Madara. Quando o inimigo aparecera eles eram apenas cinco seres tendo suas peles totalmente crancas cobertas de veias rochas, mas eu sabia que não seria fácil derrota-los principalmente ao reconhecer um deles. Um deles era obviamente Kaguya, mas ela parecia diferente, possuía olhos totalmente negros, veias rochas cobrindo seu corpo, parecia mais poderosa e ameaçadora do que nunca. Infelizmente os outros quatro pareciam ser muito mais fortes que ela. Um deles era um gigante feito de rochas e carne usando um kimono marrom. Outro vestia uma armadura reluzente segurando uma espada diferente de nossas katanas e ninjas-to, tendo o rosto oculto por um elmo. O terceiro usava vestes que lembravam um pouco a de um sacerdote, tendo a metade de baixo de seu rosto coberta como o kakashi-sensei, mas ele usava um chapéu cumprido e segurava um cajado estranho. O ultimo... usava vestes brancas longas, tinha uma espécie de katana na cintura, pele branca com veias roxas, cabelos castanhos penteados para trás. Todos eles tinham olhos totalmente negros que fazia parecer que... eles não possuíam almas.

Demos inicio a batalha e o numero de baixas nos primeiros minutos fora superior a qualquer estimativa. Lutamos com tudo o que tínhamos, mas nada parecia surtir efeito neles. Eles tinham poderes muito maiores do que qualquer coisa que eu já havia visto. Eles não precisavam usar jutsus ou técnicas especiais para superar a força de nossos exércitos. Era como se quisessem demonstrar sua superioridade apenas com taijutsu, estavam conseguindo. Sasuke e eu lutamos contra Kaguya usando o máximo de nossos poderes, mas ela estava diferente. Ela estava mais controlada, habilidosa e muito mais poderosa. Era uma vergonha, mas apenas com taijutsu ela conseguia superar nossos poderes com facilidade.

Tempo passado apenas meia hora desde o inicio da batalha nossos exércitos se resumiram a apenas os cinco Kages e alguns poucos ninjas de alto nível. Eu e Sasuke havíamos sido humilhados por Kaguya que arrancara um dos olhos de Sasuke e seu braço esquerdo. Eu havia perdido meu braço direito e possuía algumas costelas quebradas.

    – Já nos divertimos bastante, humanos – dissera o gigante limpando o sangue de sua boca das vitimas que devorara.

    – Agora a era dos ninjas... chega ao fim – dissera Kaguya erguendo os braços com as palmas apontadas para cima disparando milhões de ossos de suas mãos.

Os ossos subiam ao céu disparando em diferentes direções voando pelo céu. Alguns deles começaram a cair em nossas direções, tão rápidos que pareciam feixes de luz. Me esquivei por pouco de dois ossos, mas os gritos e gemidos de dor de meus aliados me mostravam que eles não tiveram tanta sorte. Olhei ao meu redor vendo meus amigos e companheiros caírem no chão enquanto seus corpos viravam cinzas. Olhei na direção de meus inimigos com um olhar furioso, mas fui surpreendido ao sentir uma forte dor em meu peito resultante de uma lamina cravada nele.

    – Aizen ele era meu! – dissera Kaguya parecendo irritada mesmo sua expressão não demonstrando nenhuma emoção.

    – Prefiro não dar oportunidades para meus inimigos ficarem mais forte e revidarem novamente – dissera o homem vestido de branco chamado Aizen tirando sua katana de meu peito e com um rápido movimento separando a metade de baixo de meu corpo da de cima.

Meu corpo tombara no chão com as duas metades separadas. Aos poucos tudo ia ficando escuro. A dor de ter tido meu corpo cortado no meio ia desaparecendo enquanto minha consciência ficava cada vez mais distante. Tantos anos de luta chegaram ao fim mais rápido do que eu esperava. Eu não pude ver meus filhos crescerem, se tornarem grandes ninjas, terem suas próprias famílias. Agora saber que o ataque de Kaguya matara a todos nas nações elementais de forma rápida era de certa forma um consolo. Meus filhos e os filhos de meus amigos não devem ter sentido dores prolongadas. Meu único arrependimento é não ter sido forte o suficiente para derrotar os Overlords. Aqueles monstros com certeza estariam levando morte e desespero para outros mundos e não havia nada que eu pudesse fazer sobre isso.

    – Se houvesse uma forma de você impedir que o que acontecera com o seu mundo se repetisse. O que você faria? – perguntara uma voz feminina vinda da escuridão que me envolvia.

    – Eu lutaria – sussurrei enquanto flutuava dentro das sombras.

    – Eu não posso fazer você voltar a vida ou no tempo, mas posso lhe oferecer uma nova vida desde o zero onde poderá se preparar para enfrenta-los. Você aceita essa proposta? – perguntara a voz com seriedade.

    – Eu... aceito – disse com determinação.

Uma grande luz prateada surgira diante de mim. Ela emitia uma poderosa luz que envolvia meu corpo. Meu corpo que antes flutuava na escuridão agora parecia estar flutuando em um lago sendo iluminado pela luz. Aos poucos minhas memorias se tornavam cada vez mais e mais distante. Era como se eu estivesse me tornando uma pessoa diferente. Eu não era mais o mesmo eu... eu era um bebe?


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Notas finais do capítulo

E o que acharam do novo começo?



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