Quando a ambulância chegou ao hospital Elena foi levada pelos médicos para ser examinada e Damon, John, Edward, Jasper e Emmett ficaram na sala de espera e aproveitaram para avisar as mulheres que ela estava a salvo. Damon ligou para a delegacia e mandou seus homens estarem atentos aos hospitais para o caso de alguém baleado aparecer para ser socorrido, pois tinha certeza que acertara um tiro em James.

John: Ele é esperto demais, não acho que vá até um hospital. Pessoas como ele têm ligações perigosas e deve estar sendo socorrido em alguma clinica clandestina.

Edward: Foi uma pena eles conseguirem escapar. – lamentou

Damon: Pode apostar que ainda vou pegar James e ele vai se arrepender de tudo que tem feito.

Félix conduzia o carro que usou para fugir com Caroline e James e foi direto até uma clinica clandestina. James havia perdido bastante sangue e teve de levar uma transfusão, mas no fim estava bem. Ele não conseguia entender como Damon achara seu refúgio e depois de muito pensar chegou à conclusão que tinha um traidor em seu grupo. Caroline pensava o mesmo e lembrou-se da forma como Justin cuidou de Elena e do pequeno Thomas quando estes eram reféns sugerindo que ele era o traidor. Os três decidiram voltar ao refúgio e ao entrar no quarto que Justin por vezes ocupava encontraram um número que Caroline identificou como sendo de Edward.

James: Aquele bastardo não tem mesmo amor à vida. Deve ter esquecido que estou com a irmã dele em meu poder.

Félix: O que faremos com o traidor?

James: Ache-o e traga-o até mim, pois quero ter o prazer de atirar nele olhando-o nos olhos.

Caroline: Isso será complicado tendo em conta que você foi baleado e mal consegue mexer o braço.

James: Ache-o e depois logo vemos quem o manda para o outro mundo. – disse sorrindo maldosamente e Félix tratou de ir cumprir as suas ordens.

O médico que atendeu Elena foi até a sala de espera avisar os familiares dela que a morena estava bem, mas estava tomando um pouco de soro para aliviar as dores que ainda sentia e avisou a John que ele poderia ir ver a filha. Damon queria muito ser ele a ver a morena, mas entendia que depois de tudo ela não o devia estar a querer ver nem pintado de ouro. John ao ver a filha abraçou-a mais uma vez.

John: Você não tem ideia do orgulho que tenho por ser seu pai querida. – disse carinhoso

Elena: Meus filhos estão bem? – perguntou preocupada e ele assentiu

John: Tenho que admitir que apesar de ter errado muito com você Damon é um bom pai e cuidou bem dos dois. – ela sorriu fraco – O pequeno Dante pensou que você o tinha abandonado que nem a desmiolada de Caroline, mas explicamos que estava a viajar para o tranquilizar.

Elena: Que bom que eles estão bem e que você está aqui papai. Senti sua falta.

John: Não vai perguntar por sua mãe? – Elena o olhou

Elena: Acho que ela não deve estar tão preocupada comigo neste momento, pois na cabeça dela estraguei a felicidade dela quando foi revelado que o senhor estava vivo e eu sempre soube. – John sentou na beira da cama

John: Como você e Esme conseguiram se dar bem por quase dois anos? Sempre foi complicado o relacionamento de vocês duas, mas pelo que fiquei sabendo desde que vieram para Seattle as coisas mudaram.

Elena: Nem mesmo eu sei. A mamãe estava do meu lado quando James apareceu em nossas vidas e achou a ideia de virmos pra Seattle ótima, estávamos tendo um relacionamento amigável. Tanto que quando fiquei grávida do Thomas ela me apoiou em todas as decisões, esteve presente em minha vida como nunca e tudo corria bem até ela anunciar o romance com Carlisle e depois saber que você estava vivo.

John: Sua mãe voltou a se colocar em primeiro lugar agindo como uma pessoa egoísta. Acho que nem devemos falar mais nela.

Edward estava na sala de espera com os outros quando o seu celular tocou e percebeu que o número era da pessoa que ligou dando a localização de Elena e quando disse isso em voz alta todos se olharam. Damon achou que era melhor irem ao encontro de Elena e esta quando os viu sorriu.

Edward: A pessoa que te ajudou está me ligando. Irei colocar em viva voz. – ela assentiu

Justin: Diga-me que está tudo bem com Elena. – disse muito nervoso e ofegante

Edward: Pode ficar tranquilo que graças a sua ajuda ela esta bem. Estamos no hospital vendo como ela esta.

Justin: Ao menos algo deu certo. – Elena notou seu desanimo

Elena: Justin. Aconteceu alguma coisa?

Justin: Não sabia que estava me escutando.

Edward: Desculpa não ter avisado, mas você está no viva voz.

Elena: O que aconteceu? – algo lhe dizia que Justin estava mal

Justin: Fui descuidado e James descobriu que fui eu quem ajudou a localizarem você.

Damon: Onde você está? – perguntou

Justin: No armazém em que tinham prendido Elena. Não adianta tentarem me salvar, pois Félix está aqui e com ordens para acabar comigo. – Elena fechou os olhos

Elena: Desculpa por ter colocado você em risco.

Justin: A culpa não é sua. Elena quero pedir algo a você. – disse tentando ficar calmo

Elena: Pode pedir o que quiser.

Justin: É provável que eu não passe de hoje por isso queria que procura-se minha irmã, não deixe Kate nas mãos do James. Ela só tem 16 anos. Prometa que a vai encontrar e cuidar dela.

Elena: Prometo encontrar ela, mas será você quem cuidará dela. – ele deu um sorriso fraco

Justin: Foi um enorme prazer conhecer você e saiba que não me arrependo de te ter ajudado. Fique bem. – e a chamada caiu

Justin não teve tempo de dizer mais nada, pois na sua frente estava Félix com uma arma direcionada a ele e com um sorriso maldoso nos lábios. Fechou os olhos e depois de escutar um disparo caiu na escuridão.

Elena abraçou o pai com medo do pior acontecer a Justin, os dois mal se conheciam e mesmo assim ele tinha-a ajudado. Damon pegou no celular e mandou alguns policiais irem de novo ao armazém e Edward enviou uma ambulância para o local.

Damon vendo todo o sofrimento de Elena por um desconhecido ficou incomodado com o que via, ele não acreditou na mulher que ama, mas uma pessoa que nunca a tinha visto colocou sua vida em risco para a salvar. Iria se culpar eternamente pelo que estava acontecendo com sua morena e sabia que seria difícil conseguir a confiança dela novamente, mas não estava disposto a desistir dela.