O médico fica abismado com a reação do paciente. Era bem nítido, o quanto, ele estava transtornado, e completamente desanimado com a vida.

— O quanto mais rápido você, iniciar os tratamentos, mais chances tem de se recuperar. – Falava, como se estivesse explicando para uma criança. – Se não começar com os tratamentos, mais agravado fica o seu estado. Tornando impossível que se recupere!

Ele aproveita que o paciente não teve nenhuma reação, para continuar;

— Precisa se recuperar do choque que teve quando sua noiva partiu. Deve lutar pela sua sobrevivência. Não se deixe afundar por uma mulher que não o amava. Quando se recuperar, terá bastante tempo para encontrar alguém que realmente valerá a pena. Você é forte e jovem, tenho certeza que conseguirá vencer essas provações.

Estava perdido em pensamentos, pensando em tudo que o médico disse. Quando escuta uma voz que estava se tornado familiar.

— Você está doente?

Ele olha na direção da menina, se sentindo tonto com tudo que estava acontecendo. O que ele poderia dizer? Que estava morrendo? Que não era nada?

— Disse que não sairia de lá! – Foi tudo que conseguiu dizer.

— O que disse? – pergunta o médico, chamando sua atenção. Achando estranho a reação do rapaz.

Que loucura! Era muita informação para um único dia. Já começa a sentir aquela maldita dor de cabeça.

— Nada! – Resmunga indicando a porta da saída para o médico. – Poderia ir embora, por favor?

— Só irei sair, quando você concorda em ir no meu consultório, para uma consulta!

— Então, é verdade que está doente! – Exclama Angel com a mão na boca.

Carlisle não sabia para quem dava atenção. Não poderia falar com a Angel, sem ser diagnosticado como louco, pelo médico. E o médico não sairia de lá, sem uma confirmação.

Ele faz um sinal para que ela esperasse.

— Ok! Irei no seu consultório!

O médico olhou desconfiado para o rapaz. Não esperava que ele concordasse tão rápido. Achou que teria que passar o dia todo para convencê-lo.

— Quero encontra-lo amanhã. Estamos entendidos?

— Sim! – Diz contragosto. – Agora pode ir embora!

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Minha nossa, ele está doente!

Não posso acreditar. Não quero acreditar.

Pois sei, que é algo sério. O homem que conversava com ele, parecia bastante preocupado.

E pude vê, que ele estava fazendo de tudo para convencê-lo a se cuidar.

Não! Não, poderia perde-lo. Faria de tudo para que ele se cura-se.

— Venha aqui, mocinha. – Chamou Carlisle do outro lado da sala.

Sabia que levaria uma bronca, por ter escutado a conversa dele com o homem. Mais antes dele dizer qualquer coisa, fui logo dizendo:

— Você está muito doente?

— Não, Angel. – Diz cruzando os braços. – É apenas, coisa de rotina.

— Você pode morrer? – Pergunto. Não estava acreditando no que ele dizia.

Ele solta o ar, e se vira de costa para ela.

— Talvez.

Não podia acreditar que aquilo estivesse acontecendo. Logo agora que pensou que tudo ficaria bem. Mais, ela não era de se lamentar. Era forte, e sempre acreditou que as coisas ruins, vinham por um motivo maior. E se antes, estava determinada em ajuda-lo. Agora, mas do que nunca, o ajudaria a superar essas dificuldades.

Se aproxima, e o toca nas costa.

— Tem cura, não é?

Ele a olha, com um olhar perdido.

— Não sei, se quero ser curado.

Espantada. Era o que ela estava. Como assim? Não queria viver? Aquilo era um absurdo! O que teria acontecido com ele, para perder toda a vontade de viver? Será que a mulher da foto, tinha alguma coisa haver com isso?

— É claro que quer! Só ainda não sabe.

Ele solta um riso.

— Só você para mim fazer rir, nesse momento.

— Acabei de conhece-lo.... Não quero perdê-lo...

—Hei! Não vou morrer amanhã. – Tenta acalma-la. – Mais não acredito que exista algo para mim, nesta vida.

— Claro que há! E escutei o homem dizer, que sua mãe está muito preocupada com você. Ela é algo muito importante. Queria ter uma mãe preocupada comigo.

— Sei que estou sendo egoísta. – diz se abaixando ao lado dela. – Mais, perdi todas esperanças. E me sinto vazio. – Ele levanta o rostinho dela. – Um dia, você vai ter sua mãe.

Ela balança cabeça.

— Sim. E vou lutar com todas as minhas forças por ela. Assim, como você deve lutar pela sua. – Ela abre um grande sorriso. – Se quiser, posso segura sua mão, quando for na consulta.

Ele começa a rir.

Estava começando a gostar, em faze-lo rir. Era tão bom, fazer alguém feliz.

— Sua pequena travessa, está insinuando que tenho medo? – Pergunta fingindo estar bravo.

— Imagina!

E cai na risada, junto com ele.

Não muito longe dali, uma mulher olhava a cena chocada.

Não queria acreditar, mais, parecia que o patrão estava alucinando. Ele estava falando e rindo sozinho!

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Depois de ter passado o dia na companhia do amigo, havia voltado para o lado da mãe.

Agora, observava ela se arrumar. Pelo que entendeu, ela iria sair com o cara de cachorro.

O cara era um chato. Não sabia, o que a mãe, viu naquele homem.

— Bella! – Grita Renner. – Bella! Jacob, chegou.

— Já tô indo mãe! Manda ele esperar um minutinho.

Angel começa a rir. Já até podia vê a cara que ele faria. Ele detestava atrasos.

Bella por outro lado, procurava desesperada pelos brincos. Jogava tudo que via pela frente em busca dos brincos.

Como uma boa filha, Angel escondeu os brincos. Sabia que a mãe, os adorava e não sairia sem eles.

— Droga! Onde eles estão! – dizia ao remexer cada gaveta.

Sem deixar de rir, Angel, desaparece do quarto. Ela queria vê a cara do tal de Jacob.

E se divertiu bastante com o que viu. Ele estava frustrado pela demora da namorada.

— Ela ainda vai demorar? – Pergunta para Renner, enquanto olhava para o relógio.

— Não. Ela só está dando o ultimo retoque.

— Mulheres! – Resmunga olhando para a escada. E começa andar de um lado pro outro.

Quinze minutos depois.

— Droga! – Esbraveja. – Poderia chama-la? Não tenho a noite toda!

Renner pula de susto. Quando ela e a falar algo, é interrompida pela chegada da filha.

— Já tô aqui! – Fala ao descer correndo da escada. – Desculpa amor, pela demora.

E o beija, sem se acomodar pôr a mãe está na sala.

— Credo! – Angel vira o rosto com nojo. Aquilo era nojento, e se tornava mais nojento por sua está beijando, aquele ogro.

— Já vamos, mãe. – Avisa.

— Juízo crianças!

Angel olha da janela, os dois entrando no carro.

Será? Seria interessante ir com eles. E poderia se certificar de tudo desse errado neste encontro. É isso, ai. Iria, e deixaria as coisas bens interessantes.

E num piscar, estava sentada no banco de traz, escutando a conversa deles.

— Não gosto de esperar, e sabe disso!

— Desculpa. Mais, não saiu sem usar meus brincos!

— Eu não me importo se não estiver os usando!

— Mais, eu sim!

Por um, longo tempo, o silencio reinou entre eles.

— É isso ai, mãe! – solta um gritinho de vitória.

Era tão bom saber, que o seu plano estava dando certo. E se tudo desse certo, sua mãe não casaria.

— Desculpa, amor. – Jacob sussurra.

— Tudo bem. Só não quero brigar, amor. – Diz pegando na mão dele.

Angel, estava inconformada, com a mãe. Porque, ela tinha que ser tão bondosa?

— Como assim?! Não o perdoe! Ele é um ogro!

Mas de nada adiantava, o casal já estava se reconciliado novamente.

Pelo visto, a noite seria um tedio. Mas, não deixaria de tentar estragar aquele jantar!

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— Veja duas lagosta, por favor. – Jacob diz para o garçom.

— Aqui é tão lindo amor. Mais não precisava ter feito tudo isso.

— Eu sei. – diz todo orgulhoso. E pega mão dela. – Quero o melhor para você.

Para Angel, aquilo era tudo enjoativo. Estava na hora de agitar as coisas por ali.

E ela aproveita o momento em que o garçom, chega com a comida. Botando em ação o seu plano.

E com um sopro. O prato de comida cai em cima de Jacob. Que pula da cadeira todo sujo.

— Que porra! Olha o que você fez, seu infeliz! – Grita furioso com o garçom.

Bella fica com pena do garçom, que tentava limpar a sujeira na roupa do Jacob.

— Desculpa! O prato caiu da minha mão. – O coitado tentava se explicar.

— Olha o que fez com a minha roupa!

— Calma, Jacob. – Tenta acalma-lo. – Tenho certeza que ele não teve essa intenção. – Pega um guardanapo e limpa a sujeira da roupa dele. - Foi um acidente.

— Minha vontade é esgana-lo! – diz entre os dentes.

— Acho melhor irmos embora. – Diz envergonhada.

Todos olham para a confusão. E Jacob, estava atraindo os olhares de todos com os seus gritos.

Angel se divertia. Aquilo estava engraçado demais.

2 Angel; 0 Jacob

E melhor ainda, sua mãe voltaria cedo para casa. Pelo visto, se enganou, e a noite foi a melhor.

Estava ansiosa para aprontar mais ainda. Jacob, que se preparasse, pois não iria parar por ali.

E precisava o mais rápido possível, encontrar o pai.