Ela ainda não sabe... escrita por Susu Picanço


Capítulo 34
Capítulo 34


Notas iniciais do capítulo

Volteiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! :D Estou super feliz em estar postando mais um capítulo nesta Fic, só não estou mais, por causa que ainda não tive tempo de terminar os outros capítulos das outras Fics. Mas, se Deus quiser, logo vou postar as outras e o restante da fic.

OBRIGADA MENINAS PELOS 16 COMENTÁRIOS DO CAPÍTULO 33 ♥ VOCÊS ENCHERAM MEU CORAÇÃO DE AMOR, MOTIVAÇÃO E IDEIAS.

AGRADEÇO DE CORAÇÃO QUEM NUNCA ME ABANDONOU E ME ACOMPANHA NESTA CAMINHA LONGA E MARAVILHOSA. POIS, VOCÊS TEM UM ESPAÇO EM MEU CORAÇÃO. E GRAÇAS A VOCÊS, HOJE VENHO COM UM NOVO CAPÍTULO.
DEVO CONFESSAR, QUE DEPOIS DE TER RECEBIDOS COMENTÁRIOS E MENSAGENS NO PRIVADO, TOMEI A DECISÃO DE "ROUBAR" ( isso mesmo, pois o meu tempo está limitado nos estudos e trabalho, e eles me consomem bastante) UM TEMPO PARA ESCREVER COM MAIS FREQUÊNCIA E POSTAR HOJE. ENTÃO, ESTE CAPÍTULO É DEDICADO A CADA MENINA MARAVILHOSA QUE ME MANDOU MENSAGEM, QUE COMENTOU, QUE ME INCENTIVOU (isso mesmo, hoje percebo que sem vocês não teria continuado a escrever. Hoje escrevo por causa do estimulo e da força que vocês sempre estão me dando a cada passo.), QUE NÃO ME ABANDONOU NESTA CAMINHADA.

AÍ MEU DEUS, ESTOU FALANDO MUITO... KKKKKK... VOCÊS JÁ PODEM LER E MATAR A SAUDADES. NÃO ESQUEÇAM DE LER AS NOTAS FINAIS. TENHO AVISO PARA DÁ. BEIJOS E NÃO ESQUEÇA DE DEIXAR SUA OPINIÃO :D



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Bella entrava na casa dos pais, quando ouve uma discussão vindo da cozinha. Curiosa com a inesperada briga, já que seus pais quase nunca brigavam, eram um casal que viviam em harmonia, sem aquelas brigas constantes que alguns casais sofriam em um casamento de longo tempo ou até curto.

— Isso é um absurdo! – Charles dizia nada contente. – Como você pode deixar nossa filha se envolver com um homem que é dez anos mais velho, pior, um que pode morrer a qualquer hora!

— Faça-me um favor, Charles! Não venha com essa de idade, não importa se ele é mais velho ou mais novo. O que importa é se nossa filha é feliz. – Renner estava contraria com o marido por estar sendo preconceituoso pela idade de Edward. – Lembre-se, que por se meter demais nas escolhas de nossa filha, ela quase se casa com um cúmplice de estrupo, isso é, se não descobrirem os outros atos monstruosos de Jacob! – Diz friamente, o lembrando de sua má escolha. – Além do mais, Edward não vai morrer, ele está fazendo tratamentos e logo se curará.

— Ela é só uma menina! – Diz ainda inconformado.

— Nossa filha já é uma mulher, que sabe muito bem o que quer. Essa sua birra só vai piorar a situação, mas, não vai impedi-la de ficar com esse rapaz.

Pelo visto, seu pai não estava nada feliz com a descoberta de seu relacionamento com Edward. Isso a entristeceu. 

— Mas, é um absurdo terem que se casar! Bella só tem dezenove anos, ainda nem terminou a faculdade.

Renner que estava na pia lavando as louças, se virá e aponta um dedo ameaçador para o esposo.

— Pode parar com isso! Está sendo hipócrita. Lembro muito bem que você contava os dias para que Bella se casasse com Jacob! Então qual o problema dela querer se casar com Edward?! – Ela não estava muito feliz com a hipocrisia do marido. Era só o que faltava. – Ele é um bom rapaz, vem de uma das melhores famílias da sociedade...

Charles a interrompe, enquanto fazia uma careta:

— Não esqueça de mencionar que está doente! – Então era ali que se encontrava o problema. Pensou Renner. – Entendo que tive péssimas escolhas para Bella, porém, quero mudar isso. – Responde, deixando seus ombros caírem, pelo fracasso de ter quase falhado com sua filha. – Agora, quero que minha filha termine os estudos, tenha um bom emprego, viva a vida sem ter a pressa que tinha antes. Quero que ela desfrute de sua juventude antes de se prender a um relacionamento para a vida toda. – Charles apenas queria o melhor para sua filha, e tanto Bella, quanto Renner, entenderam seu ponto de vista, mesmo que não tivessem de acordo. – Que futuro ela pode ter com esse rapaz? Posso muito bem dizer, ela passara metade da vida cuidado de um homem doente, deixara seus estudos para segundo plano, e duvido muito que terá um emprego, se tiver que cuidar do marido doente. Pois, não se tem 100% de certeza se ele irá se curar. Ela só tem dezenove anos para se casar. Antes não via isso, mais depois do que aconteceu, percebo que estava errado.

— Mas, o senhor não me perguntou se quero isso para mim, papai. – Bella diz, entrando na cozinha. Os pais dela, se viraram surpreendidos pela chegada da filha. – Talvez eu queira me casar, e cuidar de Edward enquanto tenho a chance. Como o senhor bem disse, ele pode morrer, e não quero perder nenhum minuto longe dele, caso o pior aconteça. Eu o amo, como nunca amei alguém antes dele. Não quero abrir mão de viver tudo que posso ao lado dele, enquanto posso.

Charles se aproxima da filha, desconsolado por ver a decepção nos olhos dela.

— Só quero o seu bem, querida. Casamento é algo sério, tem que ter certeza se é a pessoa certa, se é aquela que você quer passar o resto de sua vida.

— E acha que não tenho certeza disso? – Perguntou calmamente. – Quando estava noiva de Jacob, nunca senti o que sinto quando estou com Edward. Ele me completa. Quero me casar não por pena ou por motivos bobos, mas, por que tenho absoluta certeza que ele é o amor da minha vida, e não suportaria saber que deixei de ser feliz por caprichos bobos. Nada me faria mais feliz, do que está do lado dele, quando mais precisa de mim. – As lagrimas acumulam no cato de seus olhos, até que escorrem pelo seu rosto. – O amo muito papai, mas não vou abrir mão de ser feliz, mesmo que eu tenha que sofrer com as dificuldades junto com Edward. Eu só quero que me apoie. Que me segure em seus braços quando as coisas se apertarem. Eu não suportaria ter que escolher. Edward precisa de mim, tanto quanto preciso dele.

Charles solta um suspiro cansado, sabendo que perdeu aquela guerra. Ele não poderia ir contra as escolhas da filha, se aquele rapaz era a vida de sua filha, o jeito era aceitar e lhe apoia da melhor forma que pudesse. Ele limpa carinhosamente as lagrimas de seu rosto.

— Tem certeza que é o que quer, filha?

— Sim, papai. – Afirma, sem tirar os olhos de seu pai.

— Então, tem minha benção. – Ele sorrir, pois se sua filha estava feliz, ele também estaria. – Mas, quero que esse rapaz venha aqui em casa pedi-la de forma certa.

Bella enterra o rosto no peito do pai, enquanto sorria e chorava. As emoções dela andavam muito loucas, porém, o que importava era que seu pai, aceitou seu relacionamento.

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É incrível como uma notícia boa, pode vim acompanhada de uma ruim. Parece até uma ironia de mal gosto da vida, do mundo, do destino, da realidade. Como se uma não vivesse sem a outra. Um fato. Não dá para separar uma da outra. Como dizem: O bem e o mal andam de mãos dadas, como bons amigos de longa data. É a vida.

Naquela manhã de sábado, o tempo nublado, com o ar frio, tudo muito calmo e silencioso, como se previsse o que estava por vim. Um sinal de que uma tempestade se aproximava lentamente, como uma cobra traiçoeira para dá o bote quando menos se espera. Ela sempre vem nos momentos mais felizes, vindo como uma sombra encobrindo a luz que ilumina.

Bella olhou uma segunda vez para o terceiro palitinho que estava sobre a pia do banheiro. Ainda não acreditando no que estava vendo. Não era possível. Sua mente insistia em gritar bem alto em para seu consciente. Ela e Edward sempre se preveniram e ainda tinha o tratamento que causava infertilidade. Aquele teste deveria estar com defeito. Repetiu novamente, tentando não criar expectativas. Além do mais, não se sentia pronta para ser mãe naquele momento. Como poderia enfrentar uma gravidez, quando Edward ainda não estava cem por cento curado? Se questionou cheia de medo e inseguranças. Era jovem, cursando a faculdade, com o namorado (noivo) doente, ainda não tinha certeza do futuro. Ela queria muito ter filhos com Edward, mas não naquele momento tão frágil da vida deles. Primeiro queria que Edward estivesse curado, queria terminar a faculdade, só então depois quando estivessem mais firmes no relacionamento, poderiam planejar ter filhos, mesmo que naquela época acreditasse que poderia vim a ter que adotar uma criança.

Aos tremiam quando pegava o quarto teste. Mais uma vez, sentiu aquele frio no estômago quando viu as duas listinhas rosas. Pensou que desmaiaria. A cabeça ficou tonta, e suas mãos ficaram ligeiramente geladas. Positivo! Quatro teste positivos! Qual era a probabilidade de isso tudo estar errado? Pensou. Estava claro que as chances eram quase nulas. Sem contar que estava com todos os sintomas: sono excessivo, enjoes matutinos, seios inchados e doloridos, desejos descabidos, hormônios na flor da pele, e por fim, menstruarão atrasada.

— Estou grávida. – Disse em um sussurro, só então percebendo a proporção dos fatos. Logos suas mãos estavam em seu ventre, enfim aceitado que de fato carregava uma vida dentro de si. – Estou grávida!

O medo e insegurança desapareceram aos poucos para dá espaço a um sentimento diferente de todos que Bella já sentiu em toda sua vida. Um sentimento puro e novo. Algo inexplicável, que a encheu de ternura e afeto. Por um minuto, Bella fechou os olhos, enquanto suas mãos continuavam unidas em seu ventre. E naquele momento, sentiu um calor, um sentimento único, que trouxe lágrimas aos olhos. Como pôde pensar que não estava pronta ou que aquele bebê veio no momento errado? Pensou angustiada. E naquele momento se deu conta de que já amava aquele bebê. Descobriu um sentimento que só um filho poderia despertar em uma mulher: O amor materno. Só então, percebeu o quanto estava sendo boba e egoísta.

Aquela foi a melhor notícia que Bella poderia receber e dar a Edward. Seria outra motivação para manter Edward cada vez mais resistente para vencer sua doença.

Só que naquele momento, ela não sabia que sofreria um golpe da vida. Porque a vida tem disso, de nos levar ao céu, para então, nos jogar no inferno em um piscar de olhos.

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Alguns quilômetros dali, um acidente ocorria. O desespero das pessoas, que tentavam a todo custo socorre as vítimas daquele trágico acidente, entre um caminhão e dois carros.

Eram pessoas desesperadas ligando para emergência. Estava um verdadeiro caos instalado naquele local.

Ali, alguns passos estava uma guardiã muito satisfeita com o que tinha provocado. Era muito fácil muda alguns detalhes nas vidas das pessoas. Pensou contente, não se importando se estava ultrapassando os limites.

— Você sabe que não deveria ter feito isso. – Falou o novo Destino, que a olhava de braços cruzados. – O conselho não ficara feliz com isso.

Ela se aproxima dele, nem um pouco preocupada por ter sido descoberta. Eles estavam junto naquilo, e ele cobriria suas costas.

— Estava cansada de esperar. – Diz como se tivesse acabado de matar um mosquito que estava a perturbando. – Além do mais, um pequeno empurrão não pode afetar em nada. Ele iria morrer de qualquer forma, mesmo.

Ele a puxa com força, e sussurra em seu ouvido. Estava cansado das tolices e besteiras dela:

— A sua capacidade impulsiva e descontrolada vai acabar nos atrapalhando um dia. – Ele diz de forma dura, enquanto apertava o braço dela com força. – Espero que você consiga controlar seus hábitos desagradáveis, ou terei que fazer algo sobre isso. Estamos entendidos?

A guardiã puxa o braço do aperto do Destino, enquanto o olha de forma divertida.

— Claro que estamos. Agora devo ir, tenho trabalho a fazer.

Assim que terminou de falar, ela desaparece no ar, deixando para trás um frustrado Destino, que dando um suspiro, sumiu logo em seguida.

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As vítimas chegaram em estado de risco no hospital. Todos foram encaminhados para as salas de cirurgias.

 Assim, que descobriram quem era os pacientes, as famílias foram comunicadas.

Foi um grande choque quando Elizabeth atendeu o telefone, enquanto tomava seu chá da tarde. Ela nunca esperava receber aquela notícia tão infeliz. Uma mãe nunca espera receber tal notícia.

A xícara que segura, desabou de sua mão, enquanto as lagrimas começam a cair de seu olhar desesperado. A cada palavra que a enfermeira fala, era uma facada em seu coração. As notícias era uma das piores que já recebeu, desde a morte de seu falecido marido. Seu amado e único filho, estava entre a vida e a morte em um leito de cirurgia.

Assim, que a ligação encerrou, teve que reunir todas suas forças para não desabar no chão e chorar aquela injustiça. Respirando fundo, correu para seu quarto em busca de sua bolsa. Precisava chegar ao hospital o quanto antes.

Estava tão alterada que um de seus empregados teve que dirigir o carro até o hospital principal da cidade. Ela era uma mulher forte, mas, já sofreu muitas perdas ao longo de sua vida, e aquele era um golpe fatal, para se completar com os outros. Primeiro, teve que superar a decepção de ter sido vendida como esposa para um homem rico e mais velho; segundo, teve a insegura de um casamento sem amor, onde se sentia perdida e sozinha; terceiro, teve o primeiro aborto; Com o tempo e a perda do bebê fez com que ela e o marido se unissem mais do que apenas na cama, se tornaram companheiros e aos poucos nasceu um amor lindo entre eles, só então veio a quarta perda, um novo aborto, se sentiu um nada por não segurar seu bebê, principalmente aquele filho, que foi feito com tanto amor. Com ajuda e apoio do marido, conseguiu superar a perda, se tornou mais forte, e para compensar, a vida lhe deu uma nova chance, sua terceira gravidez foi abençoada e calma. Foram momentos cheios de felicidades, mesmo quando se tinha turbulências. Porém, a vida lhe deu outro golpe, perder o marido foi tão doloroso, que se não tivesse Edward na sua vida, teria preferido morrer junto com o esposo. Só que não era tão egoísta, e seu filho precisava tanto dela, quanto ela precisava dele. E juntos, conseguiram superar a perda. Agora teria que ser mais forte ainda, pois não queria acreditar que aquele poderia ser o fim.

Elizabeth se sentou na beirada da cama, ainda inconsolável, pensando como entregaria aquela notícia para Bella. Com as mãos tremulas, discou o número da nora.

Levaram apenas alguns segundos para Bella atender o telefonema.

— Bella? – Elizabeth perguntou, a voz rouca pela emoção que tentava conter. – Ohhh... Bella...

— Está tudo bem, Dona Elizabeth? – Bella se preocupou. Nunca tinha ouvido a sogra falar deste jeito tão lamentoso.

Bella se desespera quando Elizabeth desaba em um choro angustiante. Seu coração começa a bater de forma frenética, quando uma sensação nada agradável lhe ocorre.

Já prevendo que as notícias não eram boas, Bella começa a se desespera:

— O que aconteceu? – A voz dela começa tremer. – Ed.. Edward... Está tudo bem, não é? Por favor, diga algo.

Elizabeth queria tanto estar do lado daquela jovem, para consola-la. Para juntas se abraçarem nesse tormento.

— Edward.... – Ela engole o choro. – Ele sofreu um acidente. – Só para cair novamente no choro. – Não... se...sabe... se...vai... sobreviver....

Bella já não escutava mais nada. Nesse momento sua mãe tomou o telefone de sua mão, pois estava chorando descontroladamente. Ela se perguntava como a vida poderia ser tão injusta, tão cruel. Não querendo acreditar na verdade crua.

Então, rezou com todas suas forças para chegar a tempo de pelo menos se despedir. Em poucos minutos, seus pais a acompanham, já que ela estava alterada demais para dirigir ou ficar sozinha.

Quando chegaram no hospital onde Edward foi levado. Bella saiu correndo por aqueles imensos corredores, como se fosse possível de salvá-lo ela mesma. Os pais dela vinham logo atrás, preocupados com o estado que a filha deles estava.

Então, em menos de um metro, quando seus olhos se encontram com os de Elizabeth, ela sabe, seu coração sabe, todo seu corpo sabe, que chegou tarde demais.

Edward se fora. Lentamente as lagrimas começaram a cair novamente, molhando seu rosto. As garras de gelo lhe comprimia o coração. Ainda não conseguia acreditar que não teve a oportunidade de dizer que o amava, e que teriam um bebê.

Renner se aproxima, preocupada com estado da filha. Ela não devia estar sendo exposta a emoções tão fortes, estando gravida. Bella tinha lhe confidenciado hoje de manhã, tão cheia de planos e feliz. E agora, só tristeza restou. Sua menina estava tão pálida. Os soluços aumentavam a cada vez que tomava consciência da verdade.

A visão de Bella se embaralhou. Curvando-se sobre si mesma, sentiu uma dor muito forte no ventre.

— Bella! – Renner, grita.

Bella se desespera quando senti algo escorrer entre suas pernas.

Não, não, não... Já tinha perdido Edward, não suportaria perder aquele bebê.

— Meu bebê! – Diz com a voz rouca e tremula. Ela olha desesperada para a mãe. – Mãe...

Ela não consegue terminar a frase. Uma grande escuridão a dominou. A única coisa que conseguia se lembrar, era sua mãe gritando por ajuda para os enfermeiros.

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Depois da grande claridade, a vista de Edward se adaptou ao ambiente, só então pode observar o local onde estava. Ele não sabia ao certo onde estava, mas, estava claro que era um imenso jardim, com flores de todos os tipos e arvores cheias de frutos; no meio da campina, as borboletas dançam ao redor das flores. Quando respirou fundo, o ar puro o contagio de alegria. O céu era o mais belo que já tinha visto, o sol era morno, Edward fechou os olhos para sentir o calor suave dos raios solares.

Em primeiro momento, ele pensou estar tendo o sonho mais belo e tranquilo, só então a realidade o atingiu. As sensações eram reais demais para ser um sonho.

Só então, se lembrou do choque do caminhão contra o seu carro, quando estava indo para a casa dos pais da Bella. Se lembrou da dor e então uma grande escuridão.

Olhou ao redor em buscar de alguém, precisava saber o que estava acontecendo e onde estava. Não queria acreditar que poderia estar morto. Aquilo era muito injusto, logo agora que ele tinha Bella.

Seu coração bate forte quando avista uma imagem conhecida sair de trás de uma das árvores, do lado leste, onde se encontra vários girassóis ao redor.

Ali estava a pequena menina que lhe enchia o coração de amor. Ela estava vestida em um lindo vestido branco, com o cabelo loiro claro, emoldurando seu lindo rosto angelical.

Angel abre um imenso sorriso, enquanto corria em direção a Edward. Enquanto se aproximava, as borboletas levantavam voo por onde ela passava. Ele abre os braços a recebendo.

Levantou a cabeça. Olhou a menina que havia mudado sua vida, seu coração se inchou ainda mais daquele sentimento único, enquanto a fitava emocionado.

— O que está fazendo aqui, pequena?

— Vim leva-lo para casa. – Diz risonha. – Precisamos que volte.

Edward franzi a testa com aquilo.

— Sabe onde estávamos? – pergunta olhando ao redor.

Angel balança a cabeça em afirmação.

— Aqui é onde ficamos esperando o momento certo, antes de nascer. É também, um lugar de escolhas.

— Nascer? Escolhas? – Perguntou confuso. – O que estamos fazendo aqui?

Se ele pensou que o sorriso dela não poderia ficar mais radiante, então ele se enganou, pois ela abriu o mais lindo dos sorrisos.

— Esperando o momento certo, para estar junto com vocês, papai. – Ela simplesmente fala, sem notar o espanto que aquelas palavras trouxeram para Edward. – Mas, para isso, precisa voltar para o lado da mamãe. Não pode nos deixar.

— Pa...pai? – Ele gagueja, acreditando ter escutado errado.

— Esse tempo todo, sempre foi você. Acho que é por isso que podia vê-lo. Sempre estivemos ligados. – Ela diz, pela primeira vez meditando sobre isso. – Você é meu pai.

Com isso, ela o abraça forte. Pois, depois de tudo, um dos desejos dele era ser o pai dela, e agora esse sonho estava se realizado.

Edward não sabia o que dizer. Ainda não conseguia acreditar no que escutara, mesmo que seu coração já tivesse aceitado de bom grado a verdade.

— Se eu estiver sonhando, este é o melhor sonho que já tive. – Edward sussurra emocionado. Ele se ajoelha, ficando na altura de seus olhos. – Fico muito feliz em ser seu pai. Prometo ser o melhor pai, estarei mais que honrado em fazer isso.

O coração de Edward estava cheio de amor e realização por esse presente de Deus na sua vida ou o que quer que seja o que ele é ou estar agora.


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Notas finais do capítulo

Então, o que vocês acharam do capítulo? Adoro saber o que vocês pensam da historia, então não deixe de comentar lindas :)

O primeiro aviso é que jamais vou abandonar a Fic ou qualquer outra que escrevo. Posso demorar alguns dias, semanas, meses, e até anos, mas, nunca vou deixa-las. Prometo que não vou mais deixar passar de mês. :) rsrs..

O segundo aviso é que vou responder todos os comentários que estão atrasados(Li todos, e amo cada um na mesma medida, posso não responder, mas, sempre leio para me da incentivo e ideias.) E gostaria de saber se vocês querem que eu responda os novos comentários logo depois que vocês cometem, ou quando for postar o próximo capítulo? A decisão está na mão de vocês.

♥ Por favor, por favor, por favor.... recomendem e favoritem ♥ Eu ficaria tão alegre, e acho, que a fic merece esse mimo. Não concordam???? Se não, me dizem.

É isso. Até logo minhas lindas.