Ela ainda não sabe... escrita por Susu Picanço


Capítulo 33
33. Capítulo


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores! Sei que estive quase quatro meses sem nenhum sinal de vida, mas estive passando por uma transição na minha vida e rotina. Nesse segundo semestre do ano, minha faculdade começou, e adivinha? Estou fazendo Letras! Isso mesmo. Estou querendo aperfeiçoar minha técnicas de escrita. Resumindo, isso tem me deixado quase sem tempo para escrever.
Mas, quero dizer que, mesmo que se passe um ano, uma década, um século, eu ainda vou continuar a escrever e não irei desistir, espero que todos vocês possam entender e esperem. E por outros motivos, ainda não consegui terminar, já que nos últimos dias, tenho estado sofrendo uma crise emocional, e minhas fic's são baseadas no meu humor e psicológico bons. Mas, mesmo sofrendo todas essas crises, estou otimista que vou terminar todas com o tempo certo.Só necessito do apoio de todos e compreensão. Sei que não é fácil esperar, pois assim como escrevo, eu leio, e sei como é esperar. Porém, essa esperar vai trazer uma imensa recompensa.
Sei que estou pendido demais, mas, prometo que não deixarei vocês na mão. Prometo que vou terminar todas minhas Fic's ( Ela Ainda Não Sabe) (Adormecida) (Amor, Dor e Ilusões).

Agradeço de coração a todas as meninas que estão participando do grupo, pois com o apoio de cada uma, e o incentivo que recebi de cada uma me fez ter forças para superar minhas dificuldades e voltar a escrever e postar.
*Terezinha está sendo como uma tia, que mora muito longe, mas que me alcança com seu carinho, amor, e apoio de animo.
*Davylla, mesmo sumida, mas, quando aparece me anima sempre.
*Carol Dutra, uma amiga que sempre me ajuda, não deixando com que eu desista.
*Rafaela, um amor de pessoa que me mostra que tenho que postar o mais rápido possível, mas, sempre entende quando estou precisando de tempo.
*GigicaLove, uma das minha primeiras leitoras, que me mostra o quanto é persistente nunca desistindo de mim. Sua força e fé em mim, me da força de escrever, mesmo quando me sinto tão desmotivada.
*Vivi Sena, que sempre conversa comigo, me ajudando nas pequenas coisas, seu apoio,mesmo que em uma pequena conversa me ajudou muito.
*Izadora Almeida, Um doce de pessoa.
*Lizie, Nunca desiste.


Agradeço o apoio de todas vocês meninas do grupo, por quase todos os dia me da força para continuar com meu sonho de escrever.

E agradeço imensamente para todas que comentaram e ainda continuam a me esperar depois de tanto tempo.

# pingo_lira, Mayara Carneiro, ZEZINHA, lelinhacullen, Dreamy Girl, Terumy MW Lahote,
guerreira12, eliane sousa, Pepe Swan Cullen, Milene Paulo, novacullen,
teresinha, Vivi Sena, RukiaKuchiki, Keltrin Mary.

Assim, que eu puder irei responder os comentários e tirar todas as duvidas de vocês. Não tenham medo de se comunicar comigo, não sou nenhum bicho de 7 cabeças. rsrsrsrs..... Brincadeirinha.

Agora, podem ler esse maravilhoso capítulo, que fiz especialmente para vocês



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Os guardiões estavam todos reunidos para decidirem o que fariam agora que o novo guardião do Destino estava assumido o controle. Falavam ao mesmo tempo em busca de uma forma de concerta o que achavam que precisava de reparo.

Eles jamais permitiriam que outras vidas surgissem sem o consentimento deles, principalmente uma que traria uma grande mudança no planos deles, em um futuro não muito distante.

— Que providencias tomaremos sobre a garotinha?

— Não tem nada que possamos fazer?

— Deve ter alguma forma!

O novo Destino sorriu de canto, pois tinha muitas formas de burlar as leis. E uma coisa era certa, ele seria quem concertaria e seria considerado por muitos séculos como o melhor de todos os tempo.

— É certo que quando ela completar 3 anos, a proteção sobre ela irá cair. E acidentes sempre acontecem. – Disse tranquilamente. – Com a morte dela, podemos evitar que ela cumpra mais outra mudança drástica. – Olhou para cada um que era responsável pelas mudanças que ocorriam no destino das pessoas. Eles eram conscientes que a menina era erro que precisava ser corregido. Para começo de conversa, ela nem devia ter existido. – Sendo que o espirito dela estará na forma mais frágil, poderemos ter a oportunidade de impedir que ela volte a nascer, algo que o antigo guardião não conseguiu.

— Como podemos fazer isso?! – Questionou o guardião que era responsável pelo nascimentos dos humanos predestinados. – Ela conseguiu o que tanto evitamos! Ela conseguiu fortalecer os laços entre os pais. A garota possui uma própria linha de tempo. Será quase impossível tentar separa-los agora.

— Situações drásticas, pedem por medidas drásticas! – Recitou uma frase tão querida pelos humanos. – Que tal atrasar o nascimentos entre os dois? Ou melhor evitar o nascimento de um dos dois?

O guardião que toma conta da linha do tempo, para que os humanos seguissem os passos certo de seus destinos, bufou com aquilo. Destino só devia estar de brincadeira:

— Já tentamos, já esqueceu? – Ele recrutou. – Ele é bem mais velho que ela, mas, nem isso impediu o envolvimento entre eles!

— Talvez seja muito arriscado evitar o nascimento de um predestinado. – Completou o guardião responsável pelos nascimentos. – Se fizermos isso, será o mesmo que mudar a ordem natural do destino de cada um. – Ele explicou como se tentando fazer o novo Destino entender algo que já deveria saber. – O nascimento de cada humano, é ligado em outras vidas, e ele é responsável por coisas que irão acontecer e que já aconteceram. Evitar o nascimento de um deles, pode causar ainda mais confusão e problemas para a linha temporal.

— Então podemos atrasar a reencarnação de um deles. Fazendo com que eles se desencontre na linha do tempo.

— Para isso, precisamos estudar o que isso pode causar, antes de fazer qualquer coisa. – Respondeu o guardião das leis. – Se vamos burlar as leis para concertar nossa bagunça, precisamos fazer bem feito. Não queremos chamar atenção dos superiores, não é?

— Enquanto isso, o que faremos com o que temos em mãos. – Questionou a Guardiã que não via a hora de conseguir seus objetivos. Ela era umas das designadas para evitar o nascimento da menina. – A garotinha já foi concebida. O tempo está correndo.

O Destino a olhou, sabendo quais eram as intensões dela. Todos ali estavam por algum motivo, e os daquela guardiã não eram nada nobres, e muito menos os dele. Juntos conseguiriam o que tanto desejavam.

— Ela estar certa! – Exclamou um dos guardiões, apontando algo que estava incomodando todos. – Não acha que foi arriscando exilar Tom?

O destino o olhou de olhos semicerrados. Não gostava quando era chamado atenção sobre suas decisões.

— O Guardião Tom, não causara problemas. Logo enviaremos nossas mulheres para que ele providencie o herdeiro. – Apontou olhando para todos os guardiões, tentando tranquiliza-lo. – Ele estando na terra, não poderá interferir nos nossos planos. – Aconselhou, sabendo que todos temiam caso ele viesse a descobrir o verdadeiro motivo que os levou querer evitar o nascimento da menina. – Era muito arriscado mantê-lo em exilo no nosso mundo. Existem coisas que ele não pode descobrir, e sei que vocês estão de acordo. 

— Já me voluntariei para ser uma das que está encarregada de ir até no meu período fértil. – Falou a guardiã Becca, com um imenso sorriso. Tudo que sempre quis, foi ter uma linhagem de guardião do destino em sua família. E Tom seria sua escada. – Tenho a completa confiança dele, posso usar isso a meu favor.

Todos pareceram se aliviar com aquelas palavras. Era uma notícia muito boa que logo o primogênito do guardião Tom, nasceria antes que o pior acontecesse. Eles necessitam urgentemente que aquela criança nascesse o quanto antes. Só assim, ficariam tranquilos.

— Quando uma de nossas mulheres conceber a criança, um dos nossos maiores problemas estará resolvido. – Declarou o guardião dos nascimentos. Ele mais que ninguém sabia as consequências que aconteceria caso aquela criança não nascesse logo. – Reze para conceber o quanto antes!

— Um dos nosso problemas já está no caminho de ser resolvido. – Comentou Becca. Ela estava acompanhando os passos do casal, e sabia de tudo. – O Cullen logo não será mais um problema. – Ela disse toda orgulhosa por estar comunicando as novidades para os guardiões. - A situação dele está cada vez pior. Prevejo que logo ele não estará lá. – Becca, estava louca para se livrar da pedra no sapato dela. – Sem ele, as duas estarão bastante vulneráveis.

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Já era no final da tarde quando Emmett parou o carro na frente da casa de Bella. Ele olhou pelo retrovisor o pequeno que estava sentado na cadeirinha de segurança no banco de trás. O menino mordia tranquilamente a mãozinha, ele estava todo arrumado para encontrar a mãe. Emmett não sabia como seria convivência dele com Leah. A única coisa que sabia era que não se afastaria do filho, o pequeno havia se tornado seu mundo. Nunca antes, imaginou que algum dia sentiria tal sentimento por alguém que acabara de entrar na vida dele.

Com cuidado, retirou o menino.

— Chegou a hora de conhecer a mamãe, garotão. – Emmett sussurrou para o filho. – Você vai se apaixonar, ela é a garota mais incrível que já conheci, mesmo quando está de mau-humor. Você é muito sortudo por tê-la como mãe.

Juntos os dois se aproximaram da porta da frente da casa com um pequeno jardim de rosas na frente.

Bella olhava contente para Leah, que não se aguentava de ansiedade, ela não via a hora de reencontrar o filho perdido.

Mas uma vez, Leah olhou para o relógio. Estava tão ansiosa, tão desesperada para reencontrar o filho, o seu pequeno filhinho.

Bastou o toque da campainha para que Leah saíssem na disparada para abri a porta.

Quando a porta foi aberta, Leah deu de cara com Emmett, então seu coração começou a bater descontroladamente quando seu olhar deslizou para o pequeno corpinho que estava nos braços do rapaz.  Os olhos delas encheram de lagrimas, quando todas suas emoções ficaram pressas em sua garganta. Ela sentia uma imensa vontade de gritar a imensa felicidade que estava sentido, de gritar para o mundo que ela foi abençoado com aquele pequeno milagre. Ela não deixou escapar nada, olhou cada detalhe, tentando compara-las com suas antigas lembranças, onde carregou seu bebê recém-nascido nos braços pela primeira vez.

Ele havia mudado tanto, mais ainda era seu bebê. Pensou cheia de amor. Ela olhou cheia de gratidão para Emmett, esquecendo todos os pesadelos, apenas sabendo que por causa dele, ela estava tendo seu bebê de volta.

— Obrigada! – Disse rouca pela bola de emoções que tinha se formando em sua garganta, a deixando quase sem fala. – Obrigada!

Emmett a encarou emocionado, pois não devia nada para aquela menina, que o olhava como se fosse seu salvador. E talvez fosse, já que ela estava saído de uma grande escuridão em que se manteve desde que perdeu o filho. Tudo que ele queria era conforta-la e dizer que tudo ficaria bem à partir de agora, ninguém mais afastaria o filho deles.

— Quer carrega-lo? – Ele perguntou, sabendo que ela estava morrendo de vontade de fazer isso.

Ela apenas balançou a cabeça, já que ela não conseguia encontrar a própria voz no meio da turbulência de sentimentos, Leah apenas estendeu os braços.

O primeiro contato a fez desabar em lagrimas. Com as emoções na flor da pele, Leah abraçou com força o suficiente para não machucar seu bebê.  Não conseguia acreditar que depois de dois anos, encontrou o bebê que achou que estava perdido para sempre. As lagrimas de felicidade escorriam pelo seu rosto, mostrando o quanto aquele encontro era um sonho realizado. Ela começou a beijar o rostinho gorducho do filho.

Os olhos verdes do menino piscavam se divertindo com todo o carinho que estava recebendo.

— Você está tão lindo meu bebê. – Ela disse cheia de carinho para o filho. – Cresceu tanto!

— Bebês crescem, Leah. – Bella brincou. Ela olhava emocionada para os dois. – Ainda não acredito que sou tia dessa coisinha linda.

Emmett entendia muito bem o que Leah estava sentido. Para ele, foi um turbulência de sentimentos quando teve o primeiro contato com a criança, acreditava que devia ser duas vezes mais para Leah que já amava aquela criança a muito mais tempo, e que acabou sendo afastada dela por causa dos pais. Ele ficou calado observando junto com Edward, como a família Swan ficavam ao redor da Leah e do menino.

— Minha nossa mais como ele é lindo! – Renner tinha os olhos cheios de lagrimas, querendo entender como os pais de Leah tiveram coragem de afastar aquela linda criança da filha. Era nítido o quanto a garota era louca pelo filho. – Ele tem quantos anos?

— Ele fez dois anos no mês passado. – Leah respondeu enquanto limpava as lagrimas do rosto.

A partir daquele dia, nunca mais perderia o aniversário do filho. Iria acompanhar cada crescimento do menino com felicidade.

— Ele é um garotão, menina! – Charles disse, fazendo todos rirem. – E não se parece nem um pouco com você, que injustiça!

— Não me importo, tio. – Ela sorrir sem tirar os olhos do filho. – Ele é perfeito, e meu.

Um pouco afastados, Edward cutucou Emmett.

— Ele é a tua cara. – As próximas palavras, Edward disse um pouco mais que um sussurro, mas, cheio de sarcasmo. – Sorte a sua que os tios da Leah foram compreensivos com o que aconteceu naquela festa, ou você estaria ferrado, amigo.

Emmett abriu o sorriso orgulhoso, sem desgrudar os olhos do grupo, não se preocupando com as alfinetadas de Edward.

— Só quero ver o dia em que Bella engravidar, se você vai continuar cheio de deboche. – Emmett quase gargalhou quando Edward fez uma careta, só que não era pelo que Emmett pensava. – Até imagino você perdendo as bolas.

— Talvez não possa ter mais filhos. – Edward disse em um sussurro baixo. – O tratamento estar sendo muito agressivo.

O sorriso sumiu do rosto de Emmett. Ele ainda não tinha pensando nas consequências que os tratamentos trariam para a vida do amigo, tudo que queria era o amigo vivo.

— Cara... – Começou a dizer, estava meio envergonhando por suas palavras insensíveis. – Não sei o que dizer. Desculpa! Ainda não tinha pensado nisso.

Edward olhou para Bella, que sorria enquanto observava o bebê no colo da prima. Ele queria um dia presenteia-la com uma família.

Pensou em Angel, a menina era filha da Bella, e sentia-se mal por estar arrancado isso de Bella, já que era impossível depois do tratamento que fosse pai de qualquer criança, principalmente daquela linda garotinha. Queria tanto poder ter as duas na vida dele, mas nem sabia se ainda teria uma vida.

— Eu gostaria de casar com Bella, caso eu sobreviva a tudo isso. Só que ela merece mais do que posso oferecer. – Observou o sorriso meigo dela, quando pegou o menino no colo. Doeu em seu coração saber que ela seria uma mãe perfeita, mas não dos filhos dele. – Me sinto egoísta em prende-la a um homem que não pode lhe dá uma família grande. – Com tristeza, concluiu. – Nem sei se o tratamento dará certo. Me sinto cada vez mais doente, cansado! Talvez seja melhor deixa-la.

— Nem brinque com isso, Edward! – Emmett exclamou. – Já vi o quanto essa garota é apaixonada por você, ela não vai permitir que você faça isso. Se ela for tão teimosa como a prima, nem pense nisso.

Edward apenas ficou refletido as palavras do amigo, enquanto observava o bebê rir enquanto era paparicado com beijos por todos da família Swan.

— Você é a coisinha mais fofa que já encontrei. – Bella dizia para o bebê. Ela o apertava entre os braços. – Um dia, quero ter um igual a você.

.

Horas depois, Bella e Edward chegavam na casa dele. Os dois aproveitaram para deixar Leah curtir o filho junto com Emmett. Eles sabiam que os dois precisavam conversa pelo bem do filho deles, e aquele era o momento certo para terem aquela conversa.

Porém, Edward não conseguia esquecer o que ela havia dito. Aquilo estava cutucando na cabeça dele quase toda hora.

Bella deixou a bolsa em cima da mesinha da sala, então se virou para beijar Edward. Ela estava louca para beija-lo, desde que ele tinha chegado na casa dela, mas por respeito aos pais e pelo momento emocionante, teve que se segurar.

O beijo foi doce e meio apimentado.

Edward se forçou para se afastar, não queria ter aquela conversa, mas não poderia ser egoísta com Bella.

— Precisamos conversa Bella.

— Não quero conversa agora, amor. – Ela voltou a beija-lo, naquele momento tudo que ela queria era tê-lo sem interrupção. As mãos dela se encheu com os cabelos dele. – Só quero beija-lo.

Para Edward estava sendo tão difícil negar o desejo que sentiam, mas sabia que precisa se afastar. Com muita força de vontade, ele se afastou, deixando uma Bella confusa com aquela atitude.

— Edward?

Ele não tinha coragem de olhar para Bella, por isso, se manteve de costas quando disse:

— Talvez eu não consiga me curar, Bella.

Bella ficou chocada com aquela afirmação dura e crua de Edward. O coração dela começou a bater descontroladamente enquanto chegava a conclusão do que ele queria dizer com aquilo.

— Por que está dizendo isso, Edward?

Ele se virou para encara-la. Bella viu o quanto ele estava afetado, viu em seus olhos seus sentimentos e medos.

— Porque não quero vê-la sofrer. Vejo o quanto esta custado para você.

Bella agarrou com as duas mãos ao rosto de Edward.

— Você vai fica bem!

Ele tirou lentamente aos mãos dela, sabendo o quanto era difícil dizer o que achava ser preciso. Não queria vê-la sofrer, sabia que Bella estava sofrendo, e não queria isso para ela.

— Não aguento vê-la sofrer, Bella. – Começa a dizer. – Não quero vê-la sofrer. Você merece algo melhor que as aflições que estou te causando.

— Não diga besteiras! – Ela o repreende. – Não pense que pode se livrar de mim assim. Não quero me separar de você. E nada está me custando, pois estou fazendo com amor. Quando se ama, nada se cobra e nem se custa.

Ele sabia, porém não tinha como evitar o sofrimento que estava acontecendo. Além disso, tinha outros motivos.

— Você não está pensando com clareza. – Edward falou. – Caso eu sobreviva, as chances de eu ter filhos são quase nulas.

— Mas, a casos de pacientes que tiveram câncer ter filhos depois do tratamento. – Acrescentou quando Edward estava para dizer algo. – É raro, mais possível.

Ela não abriria mão dele, nem que isso fosse destruí-la no meio do caminho.

—--- Semanas Depois --------

Isabela Swan encarou o espelho a sua frente, olhando sua aparência abatida depois de colocar todo seu café da manhã para fora. Não sabia o que estava acontecendo com ela esses últimos dias, já não era primeira vez que colocava para fora suas tripas. Começava a desconfiar que poderia estar doente, só poderia ser isso.

Bella deixou escapar um suspiro baixo. Depois se preocuparia com isso, agora precisava se arrumar para se encontrar com Edward.

Quando chegou na casa de Edward, teve uma grande surpresa. Encontrou uma mulher muito bonita e cheia de pose sentada no sofá da sala. Um sexto sentido dizia que aquela mulher era encrenca, e outra, Bella não foi muito com a cara da mulher.

— Quem é você? – A mulher olhou Bella dos pés à cabeça. Aquilo deixou Bella muito aborrecida. – Como ousa entrar assim na casa dos outros?!

Bella arqueou a sobrancelha, quem aquela mulher achava que era?! Pensou Bella ainda mais irritada. Logo hoje que o humor dela não estava nada bom. Cheia de confiança, a garota deu dois passos à frente da loira. Ergueu a cabeça e teve o prazer de se apresentar:

— Sou Bella. – Estende as mão para a mulher que olha com nojo para Bella. – Namorada de Edward.

Por um momento, a mulher ficou branca feito papel, só para no momento seguinte soltar uma risada de escárnio.

— Impossível! – Esme diz trincando os dentes. Aquilo não podia ser verdade. Edward era louco por ela, aquela pirralha só devia estar mentindo! – Já que sou a noiva dele!

Agora foi a vez de Bella ficar pálida. A garota sentiu todo seu sangue sair de seu corpo e uma leve tontura abater nela.

Aquela não poderia ser a ex-noiva de Edward.

O que ela estava fazendo ali?!

Respirou fundo, tentando se acalmar. Não poderia ser precipitada sobre o que estava acontecendo. Porém, não deixaria aquela mulherzinha tomar aquele título depois do que fez com Edward.

— Quer dizer: Ex-noiva, não é querida? – Diz sorrindo confiante nos lábios. – Ou acha que pode voltar assim do nada e pegar o que jogou fora como se nada tivesse acontecido?

— Que pirralha ousada! – Esme fica rubra de raiva. – Quem pensa que é para falar assim comigo?!

— Minha noiva! – Falou uma voz rouca.

As duas se viram para Edward que acabava de chega e acabou presenciando a discussão das duas. Ele sentiu um imenso orgulho de Bella, por defende-lo como uma leoa. Olhou de cara fechada para Esme ou Tânia como gostava de ser chamada.

— O que faz aqui, Tânia?

Como uma boa atriz, ela corre de encontro a Edward.

— Ohh... Meu amor... Fiquei tão preocupada com você... Estou tão arrependida... – Ela agarra o rosto dele. – Você está tão abatido. Raspou até seu cabelo!

Bella olhou angustiada para os dois, ela teve que se esforçar para não deixar aquela estupida lagrima escorrer pelos seu rosto. Não entendia porque vivia tão emotiva ultimamente. Ela não era de se levar pelas emoções tão facilmente. Mas, nos últimos dias estava pior que uma criança.

Edward afastou a mulher que um dia amou. Só agora via o quanto ela era fútil e falsa.

— Não comece com drama, Tânia. – Ele disse a surpreendendo. – Não pense que pode me enganar novamente com suas lagrimas falsas.

— Edward! – Ela soltou parecendo indignada. Não acreditando que Edward já não poderia ser manipulado com antes. – Eu amo você! Como pode me acusar desta forma.

— Você só ama a si mesma. Nunca me amou como pessoa, apenas amava o meu dinheiro.

Tânia ficou enfurecida. Olhou para a garota que ainda continuava ali. Sabia que aquela garota era culpa por ter perdido Edward e o dinheiro dele.

— Você! – Apontou um dedo furiosamente para Bella. – Você deve ser a culpa por Edward não me amar mais!

Bella se endireitou e olhou friamente para Tânia.

— Você é a única culpada. Foi você que o abandonou quando mais precisou do “amor” que você diz ter por ele. - Falou querendo derramar certas verdades para aquela mulher sem coração. – Eu apenas entrei na vida dele, porque você saiu dela como uma covarde, quando ele mais precisou da sua ajuda.

Tânia jogou a cabeça para trás enquanto gargalhava, depois olhou para Edward:

— Você teve que correr atrás logo de uma garota que mal saiu das fraldas? – Ela falou destilando veneno. - Olha a que ponto chegou, Edward Cullen!

Bella ficou vermelha de raiva. Não iria admitir que aquela mulherzinha viesse falar besteiras na frente dela.

— Quero que saia da casa do meu noivo! Agora!

— Edward! – Tânia estreitou os olhos com a ousadia da garota. – Deixará que isso aconteça?!

Edward deu de ombro. Se Bella não a queria na casa dele, então aceitaria sua escolha.

— Você não tem mais nada aqui, Tânia.

Reunido todo seu orgulho, Tânia saiu pisando firme, enquanto não conseguia controlar a raiva que estava sentido. Mas, antes jurou que se vingaria daquela pirralha. Edward ainda seria dela, custe o que custasse.

— Que noiva mais brava fui arranjar. – Edward brincou, quando abraçou a namorada por trás. – Parecia uma leoa protegendo seu território.

Bella sentiu-se reconfortada com o calor de Edward. Sorriu quando se virou de frente, beijando de leve os lábios dele.

— É claro! Você é meu. Somente meu e de mais ninguém.

— E ainda é ciumenta. – Edward não conseguiu evitar gargalhar. E delicadamente tocou o rosto de sua amada. – Sabia que você fica ainda mais linda quando está com ciúmes?

Edward tocou os fios castanhos da noiva, ainda sentia certo remorso por ela ter cortado o cabelo. Agora Bella ostentava um lindo penteado curto, deixando-os livres ao redor de seu rosto delicado.

— Ainda não me conformo por ter cortado seu cabelo. Ele era tão formoso. Não tinha porque corta-lo, por minha causa.

Bella sorrir, dando um leve beijo nos lábios do amado.

— Já disse, que não foi nenhum sacrifício. - Além do mais, combina com sua careca sexy. - Ela se aproxima e sussurra no ouvido dele. - Você tá muito gato, amor.


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Notas finais do capítulo

Espero encontrar todas vocês nos comentários, quero muito saber o que cada uma esta pensando. Vocês são minhas forças, então não me abandonem. Por favor.

Beijos e até lá....