Ela ainda não sabe... escrita por Susu Picanço


Capítulo 30
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui! Venho com muitas emoções e um aviso: Segure a respirações, e acalmem seus corações, pois emoções fortes estão por vim. Quem quiser, pode tomar um suco de maracujá. :D rsrsrs...

Quero agradecer as lindas: ZEZINHA, guerreira12, Vivi Sena, sipansera, Terumy MW Lahote, Milene Paulo, Daniela_cullen, Keltrin Mary, Sara, novacullen, kris_crika, teresinha, Lizzie Salvatore. Sinto agradecida pelo apoio de vocês, e por isso, DEDICO esse capítulo para todas vocês ♥

AVISO: Como ando quase sem tempo, ainda não consegui responder a todas, mais assim que eu tiver um tempo, vou responder com o maior prazer. Mesmo sem conseguir responder, sempre leio para me da inspirações para escrever :) Então, não esqueçam de deixar suas opiniões :D

Estou com saudades de outras leitoras que não comentaram mais... Espero que neste, vocês comentem, ou vou acabar achando que não estão gostando, e se não estão gostando, acabado não terminando de escrever. Pois, é um prazer escrever para quem gostar do que escrevo, e me sentiria solitária saber que escrevo para o vazio. Sorte tenho por ter algumas leitoras que valorizam meu trabalho suado e dedicado.

Boa Leitura ♥



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Quando Bella e Edward saíram, o silêncio se instalou no ambiente.

Leah foi a primeira a falar:

— Bem, devo admitir que você é esperto. – Alfineta sorrindo.

Emmett joga a cabeça para trás e gargalha da ousadia da garota.

— Você é realmente uma figura.

Ela fingi não escutar, e com a postura de uma rainha, se levanta do sofá.

— Como você ficou encarregado da minha felicidade. – Aponta sorrindo sem remorso. – Quando sair do banho, espero encontrar as pipocas prontas. Hoje vamos assistir um filme de comédia.

Ele arqueia a sobrancelha. Não acreditando no que acabava de ouvir.

— Não acha que está folgada demais?

Leah lhe joga um olhar zombador.

— Não esqueça da promessa que fez. – debate de volta de forma debochada. – Agora, vou dá uma relaxada. Até depois.

Ele apenas fez bufa como resposta.

Ela se volta quando estava no topo da escada, apenas para dizer:

— Hoje o jantar é seu... Espero encontrar algo delicioso para sobremesa. Não esquecendo o quanto minha felicidade é essencial.

Ela desaparece com um sorriso de quem havia ganhado uma batalha árdua.

— Que garota endiabrada!

.

Bella não conseguia relaxar. Olhava pensativa a paisagem selvagem, enquanto o carro se movimentava em uma baixa velocidade.

— Fique calma. Nada vai acontecer. – Edward pega na mão dela, na tentativa de acalma-la.

— É a primeira vez, desde que a descobrimos a verdade, que Leah fica sozinha com um homem.

— Ele não é louco para fazer algo contra sua prima. Tenha um pouco de confiança nele.

Assente com a cabeça.

— Ainda ta muito longe? – Pergunta olhando para estrada.

— Só mais um pouco e já chegamos. – Diz sorrindo sem soltar a mão dela. – Quando você vê a cachoeira, vai entender que a demora vale apena. É um lugar magnifico.

Ela tira o cinto de segurança, e beija o rosto dele. Ela não entendia. Mas, sempre sentia essa grande necessidade de beija-lo, toca-lo.

— Obrigada, por ser tão bom para mim.

— Desse jeito meu ego vai fica maior do que já é. – Brinca levanto a mão dela até os lábios.

— Contanto que seja só por mim, não tem problema.

Meia hora depois....

Bella olha estupefata para a maravilha que estava a sua frente.

— Isso é maravilhoso! Estou sonhando...

Edward abraça Bella por trás quando sussurra:

— Não disse que iria amar?

Ela se vira com o olhar apaixonado, perdendo o ar, com a beleza e sensualidade do homem a sua frente.

— Sabe... Ficaria ainda mais perfeito, se me beijasse.

Edward rir, antes de beija-la. Agradecido por ela ser um milagre tão especial para ele. Ela era tudo que ele nunca teve.

Ele se afasta alguns centímetros.

— Que tal começarmos o piquenique? Assim, depois vamos ter o tempo só para nós.

— Essa foi a melhor ideia que já escutei.

O casal apaixonado começaram a tirar as coisas do carro, e arrumar na beira da cachoeira cristalina. Eles riam, conversavam, trocavam beijos aqui e ali.

.

Depois de ter se virado nos trinta para cozinhar, Emmett enfim conseguia respirar aliviado. Tinha orgulho por ser um homem de várias utilidades. Desde que se conhece por gente, havia aprendido a fazer as coisas para ele mesmo, sem nunca depender de ninguém.

Lavando as mãos, deixa tudo arrumado na cozinha. 

— Hummm... – Leah entra na cozinha. – Pelo visto, temos aqui um cozinheiro de mão cheia.

Emmett tufa o peito de orgulho.

— Espere até provar a sobremesa.

— Estou ansiosa para isso.

.

Eles estavam deitados na coberta. Bella tinha a cabeça apoiada no peito de Edward, enquanto ele fazia carinho em sua cabeça. Experimentava uma sensação única.

— Quem foi sua primeira namorada? – Pergunta assim do nada. Estava curiosa sobre a vida e passado dele. – Vou entender se não quiser dizer.

O peito dele estremece com uma risada divertida.

— Não tenho problemas com isso. – Responde se divertindo com a pergunta. – Foi uma menina do colégio. O nome dela era Tânia. Era uma menina muito doidinha.

Bella se levanta para olhar para o rosto dele.

— Doidinha? – Arqueia a sobrancelha. Tanto entender em que sentido aquilo significava.

— Digamos que ela gostava de variedade.

Então entendeu, e seu coração se apertou pelo jovem que Edward foi.

— Sinto muito.

— Não sinta. – Diz sorrindo como se aquilo nada significasse. – Foi o melhor.

— Azar o dela! – Diz satisfeita. Enquanto espalhava vários beijos pelo rosto dele, até chegar aos lábios. – Sorte a minha! Quero dizer: Azar de todas as que deixaram um homem maravilhoso como você escapar. Sou uma sortuda, pois jamais vou deixar você sair de perto de mim.

— Jamais vou querer ir. – Confirma, retribuindo os beijos. – Sortudo sou eu, por ter você.

— Que tal aquele banho agora? – Pergunta com uma pintada de sensualidade, enquanto começa a se abanar. – Estou sentindo um calor.

— Sua vontade é uma ordem. – Fala. E a pega de surpresa, a levantando nos braços.

— Edward! Me coloca no chão.

Ela Solta gritinhos, enquanto é carregada para dentro da água. Quando voltaria a falar, é silenciada pelos lábios sensuais de Edward, que a beija cheio de paixão.

.

Na sala de jantar, Leah comia sem esconder a surpresa. Era incrível os sabores que estava sentindo a cada colherada que levava a boca.

— Quem imaginaria. – Leah olhou com mais cuidado para Emmett. Reparando realmente como ele era: Um loiro espetacular, que deixaria qualquer mulher louca para passar a mão pelo corpo definido dele. Espantada com o rumo do pensamento, tenta conversa entrar em uma conversa civilizada. – Com quem aprendeu a cozinhar?

— Minha mãe. – Emmett sorriu, se lembrando da mãe. – Ela amava cozinhar, e ensinou os filhos desde pequenos a apreciar a arte de cozinhar.

— Percebo que tem muito orgulho dela.

— Sim. – Confirma. A mãe havia ensinado tudo que ele sabia. Ela havia o tornado em um homem de honra, que respeitava a vida. Uma pena, não ter acontecido o mesmo com o irmão mais novo. – Ela é uma mulher de muita vibra. Quem sabe, um dia você a conheça.

— Se a conhecer, vou implorar para ela me ensinar todas essas receitas deliciosas. – Sorrir na expectativa de conhecer uma mulher tão amorosa quanto sua tia.

— Sua mãe não a ensinou a cozinhar? – Ele a provoca. – Ou você é patricinha demais para ficar na beira do fogão?

Quando a expressão dela desanima, ele se arrepende do que havia falado. Ele só falava merda! Pensa se recriminando.

— Não tive a sorte de ter uma mãe amorosa com você. – Responde meia rude. Ele havia tocando em um assunto delicado que ela não gostava de falar. – Adoraria ter uma mãe que me ensinaria cozinhar. Só que a minha apenas me ensinou a ser fútil!

— Eu não quis dizer isso. – Diz arrependido, tocando a mão dela, quando ela começava a se levantar da mesa. – Desculpe por eu ser um idiota. Você não é fútil. É a garota mais humilde e sensível que já conheci. Peço perdão se a ofendi. Essa nunca foi minha intensão.

Ela estava rubra pelo elogio. E sem perceber, acabou se sentando novamente.

— Não precisa se desculpar.... Sou muito esquentada...

— Acho que somos fogo e gasolina. – Bagunça, na tentativa de amenizar o clima que havia criado. – Quando estamos próximos, causamos explosões.

.

Fazia horas que Edward tentava trocar o pneu do carro. O que estava sendo impossível. A noite já tinha caído e nada dele conseguir achar o parafuso que havia caído na hora de tirar o pneu furado.

Eles havia sido pegos de surpresa quando estavam prontos para irem embora, encontraram o pneu furado. Naquele momento, disse que logo o problema seria resolvido. Só que nada saia como se esperava.

E para piorar, o tempo estava começando a se fechar na noite escura.

— Precisamos sair daqui. – Ele diz dando a chave para Bella. – Vai cair uma tempestade, e não é um lugar seguro ficar à margem da cachoeira.

— Mas... Como vamos voltar?

Ele aponta para o norte.

— Naquela direção tem um pequeno chalé. Precisamos chegar nele antes que a chuva comece.

— E o carro?

— O importante é nossa segurança, querida. Desculpa ter que passarmos a noite fora. Mas, não a outro jeito.

Bella o silencia, pondo um dedo em seus lábios.

— Ei, nada de recriminações. Esse foi o melhor dia da minha vida. E nada vai diminuir isso. – Ela o olhava cheia de compreensão e amor. – Não me importo de ficar em um chalé. Sabe, o que importa? É que vou estar com você.

Sem se conter, Edward a sufoca em um beijo enlouquecedor. Por ela, não ser uma daquelas garotas frescas, que reclamam de tudo.

Quando se afastam, suas respirações se encontravam irregulares.

— Então é melhor nos apressar. – Fala a pegando pela mão. A guiando por uma pequena estrada no meio da floresta.

Bella e Edward corriam de mão dadas, fugindo da tempestade que caia em cima de suas cabeças. Parecia duas crianças brincando na chuva e descobrindo as maravilhas que só a chuva poderia proporcionar naquele momento. Em meio as trovoadas, suas risadas eram ouvidas como uma canção que complementava o tempo chuvoso.

— Adoro correr na chuva. – Bella abre os braços, recebendo os pingos da chuva como uma velha amiga que reencontrava.

Edward a puxa para mais perto dele, deixando seus rosto a centímetros de distância.

— Sua louquinha. – diz em um tom brincalhão. – Vai acabar ficando esfriada.

— Será que alguém aqui, está com medo? – Ela o provoca.

— Medo? Jamais!

Os dois caem juntos no chão. Bella riu. Sua risada era contagiante, que Edward não conseguiu segurar o riso.

— Você nos jogou! – Ela bate de leve no peitoral dele.

— Acho que é você que está com medo agora.

A princípio seus olhares se cruzaram. Edward sentiu todo seu corpo se aquecer quando ela se encaixou perfeitamente em seus braços. Sem conseguir se controlar, ergueu a cabeça e beijou os lábios que pareciam ansiosos para serem beijados. O beijo era cálido e lento. Quando o beijo foi interrompido, ambos estavam ofegantes. Se olharam com intensidade, esquecendo completamente da chuva e do tempo que os cercava. Bella ergueu as pernas o puxando em direção a seu corpo em chamas, enquanto voltava a beija-lo.

As mãos de Edward passeavam pelas curvas do corpo de Bella. Saboreando a doçura daqueles lábios e a suavidade daquele corpo cheio de curvas. Ele mordeu o lábios inferior dela, arrancando gemidos de prazer.

Como ela podia ter aquele efeito sobre ele? O deixar tão faminto e louco por ela.

— Bella. – Sussurra em meio ao beijos famintos.

Não conseguia pensar em nada que não fosse em tê-la. Precisava urgentemente senti-la. Erguendo-a nos braços, a levou em direção a cabana, sem nunca para os beijos entre eles.

 Com um chute, conseguiu abrir a porta.

Em seguida a depositou em cima da cama. Ela envolveu-lhe os quadris com as pernas, não o deixando escapar.

— Fica comigo. – implorou num sussurro.

Edward não precisou dizer nada, pois ela já o beijava com ardor. Ele seria louco se não fizesse amor com a mulher que amava. Não sabia quando teria novamente essa chance. A única coisa que sabia, era que faria tudo por ela. Rezava para que pudesse ser curado. Não queria perde-la, agora que a tinha.

Bella usava um vestido florido de alças finas, que rapidamente foram abaixados, deixando descobertos os virginais mamilos. Edward olhava maravilhado para os picos rosados. Como um bebê faminto os chupou um a um.

 Bella ofegava a cada chupada e mordida, devastada com o prazer que tomava conta de seu corpo. Aquilo tudo era novo para ela. Não sabia o que fazer, apenas agia por instinto. Se deliciando com as sensações incríveis que sentia a cada toque de Edward. Ela precisava de mais, tinha que sentir a pele dele na dela, sentir o calor do corpo dele nela. Com uma necessidade que não sabia que sentia, ela se encarregou de desabotoar a camisa dele, a empurrando pelos seus braços fortes, percebeu que a pele dele estava quente comparada a dela que estava gélida por causa do frio. Em seguida, ele arrancou seu vestido e levando junto sua calcinha. Desesperada para senti-lo, ela se arqueou em direção dele, mergulhando os dedos em seus cabelos.

Viu-se rodeado por ela, o corpo dela estava em chamas. Os dois estavam no precipício do amor. As coxas dela o apertavam cada vez mais, em busca de alivio. Sem pudor algum, ela abriu-lhe a calça. Estava gostando dessa Bella fogosa. Ela sempre foi tão tímida. Que não sabia qual dessas personagem mais amava.

Ele gemeu quando ela mordeu de leve seu pescoço. Sabia que não aguentaria por muito tempo. Levou a mão até a parte intima dela, a provando até que ela estivesse úmida e pronta para recebe-lo.

Bella estava delirando com as maravilhas que Edward fazia com os dedos em sua parte intima. Seus olhos se encontraram quando seus dedos foram substituídos por algo firme e grosso, com uma decidida estocada, Edward a fez recebê-lo por completo em seu íntimo. Bella foi completamente pega de surpresa pela dor e prazer que sentiu ao tê-lo dentro de seu corpo.

Edward fica paralisado quando compreende o que acontecia, quando ela solta um grito de dor e fica tensa.

— Não achei... – Ele a olha confuso. – Por que não me disse?

Ela geme e se move não querendo que ele parasse. Só que ele é firme e a segura.

— Por favor... Preciso de você.

— Se soubesse... – Diz beijando o rosto corado dela. – Teria sido mais carinhoso e paciente.

— Só não para. – Implora o beijando desesperada por mais.

E foi o que ele fez, arremeteu lentamente e firme para que ela se acostumasse com ele dentro dela. Fazendo Bella ansiar cada vez por mais as estocadas em seu íntimo, que começou a ir de encontro a cada estocada de Edward. Ele abaixou a cabeça indo em direção a seus firmes mamilos, os mordendo de leve o suficiente para enlouquece-la de prazer, que fincava as unhas com força em suas costas enquanto beirava a um orgasmo. Ele arremeteu com mais força e mais rápido, sentindo que estava chegando ao limite, preste a chegar ao orgasmo. Uniu seus lábios em um beijo desesperado, cheio de paixão e união. A segurou pelo quadris e deu uma última estocada firme, sentindo seu prazer explodir em bilhões de cores e sensações para os dois.

Bella recebeu com muita alegria a semente da vida em seu ventre. Sentia o calor do gozo dele se espalhar profundamente e criar raízes em seu corpo. Não imaginava que fazer amor era magnífico. Estava nas nuvens e aquilo era o paraíso. Ela repousou a cabeça no peito dele, ainda ofegante por ainda sentir os formigamentos do orgasmo dele em seu sistema.

Juntos caíram em um sono profundo.

.

Angel soltava gritinhos. Furioso olhava para a menina que do nada começa a brilhar feito uma estrela na escuridão.

— Olha! Estou brilhando! – Dizia chamando atenção de Furioso. Para depois adquirir um olhar pensativo – Por que estou brilhando?! – Então como se o pensamento fugisse, ela volta a pular de alegria. Se sentia completa, era uma energia positiva que a deixava nas nuvens. – Estou brilhando!

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Os toques de alertas na sede, estava deixando todos os guardiões e protetores, aterrorizado pelo que estava acontecendo.

— Droga! – Destino olhava furioso, para o que não devia estar acontecendo.

— Os superiores não vão gostar disso! – Grunhi um guardião. – Estamos todos ferrados!

— Parece que eles tem ajuda de uma força maior. – Concluiu a Guardiã. Ela havia planeja que o seu plano impedisse o que estava acontecendo. Só que tudo saiu de seu controle, e nada aconteceu como devia.

Estava furiosa por dentro. Não poderia deixar aquela menina nascer, ou seus planos cairiam por terra.  

.

Leah estava encolhida na cama, enquanto os trovões se iluminavam no céu escuro. Queria tanto ter Bella naquele momento. Ela sempre estava do seu lado quando tinha tempestades. Para piorar a situação, a luz se apagou. O que fez Leah soltar um grito aterrorizado. Como uma menina assustada, ela se cobre dos pés à cabeça.

Em poucos segundos, o lençol é suspendido. Para sua surpresa, dá de cara com um Emmett super preocupado.

— O que aconteceu? – Pergunta em busca de respostas.

Ela fica morta de vergonha, em ter que admitir que tem medo de tempestades.

Quando outro trovão atravessa o céu, ela não consegue evitar o grito.

— Você tem medo de tempestade. – Afirma, compreendendo o motivo dela está tão assustada.

Leah tenta esconder o rosto, a vergonha estava estampada em sua expressão.

— Hey! Não precisa ter medo. – Sussurra sem seus sorrisos debochados. – Estou aqui. Não vou deixar nada te acontecer.

E com uma confiança inesperada, Leah se deixa acolher nos braços fortes de Emmett.

O dia amanhecia lentamente. O casal dormia tão aconchegados, que quem visse, pensaria que se tratava de um casal apaixonado depois de uma noite amor, e não, pelo acaso de uma tempestade no meio da noite.

A primeira acorda foi Leah, que fica rosada quando percebe que estava dormindo nos braços de Emmett.

Na tentativa de sair dos braços de Emmett, ele acaba acordando.

— Bom dia. – Ele diz com a voz rouca pelo sono.

Ela suspira aliviada quando se ver livre dos braços forte do rapaz. E evitando olha-lo, sussurra:

— Bom dia. – A vergonha a estava consumindo. – Acho que... É melhor você ir...

Só então ele se toca da situação. Se não fosse uma situação tão constrangedora para ela, teria rido de tudo isso.

— Claro! – Diz se levantando.

Antes que ele chegasse na porta, ela toma coragem para levantar o olhar.

— Obrigada, por ter me acompanhado.

Ele a encara com um olhar simpático.

— Não foi nada.

.

O sol levemente se infiltrava pela janela aberta, aquecendo os amantes que estavam tão unidos que não se saberia dizer onde um começava e o outro terminava. Apenas um lençol fino cobria uma parte de seus corpos entrelaçados.

Edward foi o primeiro a desperta. Olhou maravilhado para a mulher que estava em seus braços. Ela era perfeita. E somente dele.

Com delicadeza, acaricia o rosto dela: 

— Hora de acorda, dorminhoca.

Lentamente Bella vai acordando com um sorriso de felicidade. Seus olhos estavam brilhantes, e nela havia um brilho especial de quem havia se tornado uma mulher completa. A paz que sentia em seu interior, era de uma pessoa que havia cumprido sua missão.

— Estou tão feliz. – Sussurra sonhadora. – Entendo agora, que foi sempre você que esperei por toda minha vida.

Com paixão voltaram a se amar novamente, com seus corações cheio de ternura e amor.

.

Como se fossem dois estranhos, Leah e Emmett tomavam café da manhã em um silencio constrangedor.

Ela ainda não entedia como havia deixando que o medo a deixasse, ele a tranquilizar com seus carinhos e palavras tão doces em meio a tempestade. Naquele momento, nem parecia ser aquela garota que temia qualquer toque masculino.

Percebendo o clima pesado, Emmett tentava pensar em algo para amenizar as coisas. Mas, quando se tratava de Leah, as coisas eram mais difíceis. Ela era uma menina diferente, e totalmente reservada. Quando viu o estando amedrontado dela, sentiu uma imensa necessidade de protege-la. Foi impossível se afastar ou se virar ir e embora.

Ele olha para Leah, que matinha olhar abaixado; Limpando a garganta, começa a dizer:

— Sabe, demoramos muito para ter um equilibro estável entre nós. – A contra gostou ela olhou para ele. – Não quero que voltemos para a estaca zero, por ter passado a noite lhe fazendo companhia. Você estava com medo, eu ajudei. Nada de intimo aconteceu, para você estar agindo feito uma virgem envergonhada. Não tem do que se envergonhar.

— Não estou com vergonha.

— Esta sim! Esta toda encolhida feita uma bola de pelo. – Aponta, frustrando por ela ter se recolhido. – Estou com saudades da menina ousada que fica me dando ordens. Não quero vê-la se recolher nesta concha que criou ao seu redor.

— Você é muito mandão! – Recruta aborrecida. – Que chega a da dor de cabeça.

Ele faltou pular de alegria, quando viu ela de volta. Não a garota apagada, mas sim, a menina cheia de vida que vivia dentro dela.

— Prefiro ser o chato mandão, a ter que vê-la se corroendo.

Leah virá o rosto não se importando. Mas, no fundo, sentia-se agradecida por ele se importa com ela. Ninguém, além de Bella e os tios, se importavam tanto com ela. Sentiu uma pequena chama da esperança dentro dela.

— Depois, temos que levar Furioso para passear. – Comenta, mudando de assunto. – Antes que Bella e Edward cheguem.

Mordendo uma bolacha, Emmett se põe de pé.

— Então vamos logo.

Angel que não estava muito longe dali, tramava junto com seu comparsa Furioso, um novo plano para que eles se aproximassem ainda mais.

— Entendeu o que deve fazer? – Ela pergunta para Furioso.

Como resposta, ele abana o rabo latindo.

— Bom menino! – A satisfação estava em seu lindo rostinho, quando dava um biscoito para o animal. – Eles estão vindo. Não esqueça.

Observou enquanto eles colocavam a corrente, para guiar Furioso. E sentiu novamente. Aquela sensação de que algo ruim estava para acontecer. Seu corpinho estremeceu com o estranho frio que se apossou dela. Precisava agir antes dessa premonição acontecesse.

Foi atrás deles, quando saíram para fora.

Eles conversavam animadamente, quando de repente, furioso começa a correr ao redor do casal. Em poucos segundos os dois tinham o rosto a centímetros de distância.

A respiração dos dois, ficou pesada quando seus olhares se encontraram. Até Angel, prendeu a respiração naquele momento essencial.

— Vai! Vai! Vai! – Começou a torcer.

Mas, quando seu olhar olha para uma figura nada bem vinda, suas esperanças fogem. Devia ser aquilo que havia pressentido! Olhou triste para os casal. Sentindo que tudo que fez, seria destruído por aquele dragão.

Roselie se aproximou do casal que estava muito intendidos para perceber a presença dela. Não gostando nem um pouco de encontrar o noivo tão perto, e aponto de beijar a estranha, que estava colada a seu corpo.

— O que está acontecendo aqui!? – Ela encara furiosa o noivo.

Os dois se assustam com a voz furiosa da mulher.

Emmett sem graça se virá para a noiva, enquanto tentava sair do laço que o cachorro havia os amarrado.

— Não é o que está pensando, amor. – Diz a tranquilizando.

Ele está mentido! Você viu com seus olhos, o que ele estava aponto de fazer.

­— Sei muito bem o que vi, Emmett! – Rugi furiosa. Ela se virá para a desconhecida. – Quem é a vadia? É por isso, que não vem me atendendo!

Reparou que garota se encolheu quando a chamou de vadia. Estava com um ódio mortal, de arrancar aquele olhar inocente dela. Foi quando aquela voz novamente falou: Se lembra dela? Devia dá uma surra na garota, por tentar uma segunda vez, roubar seu homem. Olhou com mais cuidado na garota. Deve se lembrar. Ela era quem estava com ele naquele dia. Se lembre. Lembre-se que foi ela que você encontrou com ele. Como um estalo, lembrou:

— Lembrei de onde a conheço. – Murmura ficando vermelha de raiva. – É você! Agora tenho a certeza que é você.

Ela então olhou para Leah, e sua surpresa foi ainda maior. Ela dirigiu o olhar para Emmett, que não estava entendo nada do que estava acontecendo;

— O que faz com ela aqui? – ela grunhi para o noivo. – Como teve a coragem de trazer sua amante! Seu Cafajeste!

Leah estava chocada com atitude da mulher. Pois, estava tendo um grande mal-entendido.

— Não sou amante dele! – Diz ofendida.

— Ficou maluca, Rose? – Diz contrariado pela forma rude que ela estava tratando Leah.

Ela gargalha histericamente. Parecia uma mulher enlouquecida.

— Louca?! Você que perdeu o juízo! Você me prometeu que não era nada, e que não se lembrava do que havia acontecido. Que nada significou. Então descubro, que você está passando o fim de semana com sua amante! – Ela coloca as mão na cabeça. – Vou matar Edward por encobrir sua safadeza!

Emmett olhou para Roselie. Tentando entender as besteiras que falava. Se aproximou dela, na tentativa de acalma-la.

— Precisa se acalmar... Está dizendo coisa com coisa...

— Me acalmar? – Ela olhou furiosa para ele, para depois apontar o dedo para Leah. – Você é uma vadia! Tenha a certeza que como a três anos atrás, ele vai deixa-la por mim, novamente!

— Pare, Rose! – Ficou rígido por ela ter citado aquela data. Não entendo o que aquilo tinha haver com o que estava acontecendo.

— Não vou parar! É a segunda vez! A maldita segunda vez que você me trai com essa garota ridícula!

Estava sendo um absurdo as acusações da noiva. Aquilo só podia ser uma grande confusão.

— Do que você está falando Rose?! – Questionando, começando a se alterar. – Você está fazendo uma confusão! Faz poucos dias que conheço Leah.

Furiosa, Rose dá um tapa na cara de Emmett.

— É muita cara de pau! Não estou louca! Sei muito bem quem ela é!

— Ficou maluca! – Grita, passando a mão pelo rosto dolorido.

— Chega! – Leah diz transtornada com as acusações daquela mulher. – Eu nunca tinha visto Emmett até alguns dias atrás, ou você até agora! Então, pare de me chamar de vadia. Não sei que loucura se passa na sua cabeça, mas acredite, nossas vidas nunca antes se cruzaram.

Se não fosse por Emmett, Rosalie teria indo direto para Leah. Ele a segurava com força, enquanto a noiva tentava de todas as formas se livrar do aperto dele.

— Vadia! Vadia! – Gritava a todo vapor. – Não se faça de sonsa, vadia! Vai negar que esteve naquela maldita festa?

Leah sentia que sua cabeça estava rodando. Não era possível. Isso era impossível. Seu coração encolheu, não querendo acreditar naquela brincadeira de mal gosto.

— Vai negar que esteva na festa de Mike? Que esteva nua na cama, junto com noivo?

Leah fica pálida com o que a mulher acabava de falar. Não tinha como ela saber aquilo. A não ser, se o que ela dizia fosse verdade. Tentando não se sufocar, ela olha para Emmett. Ele parecia ainda mais chocado que ela, e o que estava a deixando em pedaços, era que ele não dizia nada.

— Não... Não... Não... – Sussurra sentindo as palavras a estrangulando, enquanto dava passos para trás. – Não!

Emmett estava petrificado, enquanto observava a reação de Leah, que confirmava a cruel realidade do que estava acontecendo. E se sentiu o maior canalhas de todos, mesmo não lembrando dos detalhes importantes. Mas, se Rosalie a reconhecia, então a mulher misteriosa com quem passara a noite, sempre esteve a seu lado, e nunca desconfiou. Por isso, ela lhe parecia familiar. Algo dentro dele sempre soube.

— Emmett James Newton McCarty. – Ela rugiu o nome completo dele. – Diga a sua amante que o teatro acabou. E quero essa vadia fora daqui, agora!

Leah soltou um grito desesperado. Emmett tentou se aproximar, estava preocupado.

As lembranças caíram feito água fria em cima dela. Parecia que vários pedaços de gelo afiados perfuravam seu corpo, enquanto as lembranças vinham com força:

— Espero mesmo! Pois, não quero que ela se lembre do que vamos fazer. – O rapaz se virá para o garoto que havia a tocado. – Vá chamar, James. Diga que a brincadeira vai começar.

...

— Onde está o idiota do Gustavo? – Diz o outro que estava no lado da cama. – Ele foi na china buscar o James, por acaso? Quero termina logo com isso!

...

— James não desconfiou que você e Rose transaram? – Questionou o loiro. Era o que todos se perguntavam. Já que havia sedo em baixo do nariz dele que o amigo e Rose havia se atracado.

— James é apaixonada demais por Rose, para perceber a puta que ela é....

...

— Olha seu presente irmão. – Leah tentava manter a mente concentrada, só que parecia uma guerra perdida. – Tenho certeza que vai gostar, James.

Sua respiração estava ficando frenética e seu corpo parecia estar ficando em chamas. Tentou se levantar, com os olhos nublados, percebeu que estava só de roupa intima. Sentia que a tudo nublava, somente sentia um calor que a estava engolindo viva. Estava em brasas. Fechou os olhos, se entregando a aquela dolorosa queimação.

Então, sentiu que estava sendo tocada. Tentou se afastar daquelas mãos.  Só que o toque parecia acalmar o fogo em sua pele, lhe acalmava a sensação de estar sendo queimada viva.

Alguns passos dali, escutou risadinhas:

— Falei que ela iria gostar.

— Oh, meus Deus! – Diz com a mão na boca, tentando segurar o desespero que a estava a consumindo. Quando percebeu aproximação de Emmett, seu corpo todo tremeu. – Não se aproxima! Não chegue perto de mim!

Rosalie não se abalou com o que estava acontecendo. Estava achando ridículo o comportamento da garota a sua frente. Os lábios vermelhos se curvaram em um sorriso superior. Puxou o noivo que estava paralisado alguns passos da vadia. Não iria permitir que ela o roubasse, ele era dela.

— Chega, Rose! – Emmet estava com o rosto tenso.

Leah que estava com os olhos baixos, sussurrando tão baixo que mal se conseguia ouvir:

— James... James... - Levantou o rosto cheio de lagrimas. Com os lábios trêmulos, fez perguntou a pergunta que confirmaria a dolorosa verdade. – Você é Rose? A Rose que transou com o irmão de James?  Porque era isso que aqueles idiotas diziam, enquanto me drogava. – Ela deu um riso, que beirava a loucura. - Eu era o presente do irmão do cara que havia transado com a namorada do tal de James. Enquanto ainda estava lucida, eles dizia que eu seria uma vingança contra uma tal de Rose. – Limpando as lagrimas com raiva do rosto. Ela apontou um dedo para a mulher que se achava a santa, e que estava feito uma cera. Que não perceber o quanto Emmett ficou pálido com aquela nova revelação. – Acho que somos duas vadias. Mas, diferente de você, não transei porque queria. Estava bêbada, e contra minha vontade me drogaram para não reagir ao abuso. Obrigada, por me dizer quem foi um dos caras com quem transei naquela maldita noite. Pois, até hoje, não sabia ou me lembrava direito dos rostos, já que estava drogada demais para me lembrar.

Balançando a cabeça, ela vai se afastando. Queria esquecer o que tinha acabado de acontecer. A vida era uma droga. Ela estava quase curada dos traumas daquela noite, apenas para a ferida se abrir ainda mais fundo. Que merda! Estava doendo mais agora do que antes.

Inconsciente de que estivera prendendo a respiração, Rose se virou para o noivo:

— Agora a vadia quer jogar a culpa em cima de mim! É muito descarada!

— Cale a boca, Rosalie! – Ele grunhi. Não sabendo o que fazer com tudo que foi revelado.

Corre em direção em que Leah havia ido. Não sabia, o que iria dizer. Apenas sabia que precisava encontrá-la. O que ela tinha dito, era muito sério. E não poderia não consultar sua memória, que era tão falha quanto um sinal de telefone. Para piorar, ele estava sentindo-se culpado, pois não conseguia se lembrar de nada.

— Leah, espere...

Ela se vira com o rosto transfigurado em dor:

— Não! Ainda não consigo acreditar que foi você! Confiei em você. Me abri com você... Te contei... – Um bolo se formou na garganta dela, pois as emoções era fortes de mais. Ela havia se apaixonado pelo agressor dela. – Te odeio!

Ela corre para o conforto do quarto, rezando que Bella chegasse logo. Ela queria ir o quanto antes daquele lugar. Se encolheu no canto. Chorando pela ironia da vida. A vida era tão injusta com ela.

Angel olhava com dor, toda aquela situação. O que viu e ouviu era horrível.

Olhou para a guardiã, que ficou sussurrando veneno no ouvido daquela mulher horrorosa. Seus lábios tremularam quando sussurrou:

— Por que fez isso?

Ela a olhou cheia de ódio. Angel se encolheu de medo, nunca antes tinha visto tanta crueldade em uma pessoal só.

— Você se acha esperta, só que não é. Só estou fazendo o que devo, para concerta a situação que você criou! – Falou friamente, dando passos duros na direção de Angel. – Odeio você! Sempre estragando meus planos! Mas, não vou permitir!

A guardiã estava com a mão levantada, pronta para estapear a criança. Quando do nada, ela senti seu pulso preso por mãos fortes. Ela se virá, e leva um choque ao encontra o Destino.

— Não me lembro de você ter como função, maltratar crianças! – Diz em uma voz fria e dura feito aço. – Espero nunca mais encontrar você ameaçando ela novamente. Agora se retire.


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