Ela ainda não sabe... escrita por Susu Picanço


Capítulo 3
Cap. 3


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, gostaria de agradecer as meninas que foram tão carinhosas, e fizeram sugestão dos nomes, para nossa pequena. E hoje, ela terá um nome lindo para se identificar. Ressaltando, que os outros nomes não ficaram de lado, pois tenho planos para eles. Só não direi agora, pois irá estraga a surpresa :) rsrs....

E por vocês lindas: ZEZINHA, Gabrielly, Cris Cullen, davylla, que sempre estão incentivando, dando suas opiniões, colaborando para o desenvolvimento da historia, que tenho o imenso carinho de dizer, que é por vocês que estou construindo essa historia. Me sinto honrada em escrever para vocês lerem.



E para vocês fantasminhas, dei suas opiniões, elas são importante para o crescimento da historia, pois, só assim, saberei se tenho que melhorar algo na historia. Se vocês não dizem nada, como vou saber, se ta bom ou não? É mesmo, que estar escrevendo no escuro, não saberei se ta bom.

Acho que é só. Quem quer ler mais um capítulo? Levanta a mão / ... rsrsrs To gostando de vê!!!

Desejo uma ótima leitura.
Então, lá vamos nós!!!



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Havia tantos nomes. Pensou. Queria um nome especial, adequado para aquela situação. Olhou novamente na direção da menina, que estava distraída, como se ela fosse a resposta. Mesmo estando tão séria, ela não deixa de ser serena. Parecia um anjo enviado por Deus, um pequeno milagre.

— Angel. – Sussurrou. Em seus lábios, surgiu um pequeno sorriso. Aquele nome dizia tudo. Era pequena, delicada, afetuosa e de uma personalidade forte. Sim! Era perfeito, se encaixa muito bem à ela.

— Quem é essa mulher? – Pergunta a menina, que olhava para um dos retratos.

Se aproxima, para saber de quem ela se referia, e fica surpreendido ao vê que era uma fotografia, em que ele estava abraçando a ex-noiva.  O que ela fazia ali? Tinha certeza que havia retirado todas fotografias em que ela estava, pois, não queria nada que o lembra-se daquela mulher.

Sem perceber, retira a fotografia do quadro, e olha atentamente. Se lembrava da felicidade que sentiu quando aquela foto foi tirada, era o dia mais feliz da sua vida. Havia pedido a mulher que amava em casamento. Ainda doía lembrar que tudo não passou de uma ilusão.

— É sua namorada?

A menina estava bastante curiosa. Percebeu que o novo amigo, estava bastante mexido com aquela fotografia. Devia ser alguém muito importante. Talvez a namorada, isso responderia o jeito doloroso que ele olhava a fotografia.

— Não. – Responde sem tirar os olhos da fotografia. Quando continua, sua voz adquire um tom mais agudo pela emoção. – Ela é minha ex-noiva.

Por alguns minutos o silêncio reina, na sala.

 Será que ela morreu? Se perguntava a menina. Que observava com atenção o amigo, e viu farias emoções se passarem pelo rosto dele. Dor, Humilhação e raiva. Quando ela pensou em dizer algo, foi interrompida:

— Mais, isso não é importante. – diz rasgando a fotografia em vários pedaços. A muito tempo, ela deixou de ser importante na vida dele. – O importante é você. – Fala com sinceridade, lhe dedicando um sorriso. – Sabe, já sei como vou chama-la.

— E como será?

Era incrível, que apenas um nome, podia deixa-la tão animada. Até parecia que ganharia um presente especial. Esperava que ela gosta-se do nome que escolheu para ela.

— Angel. O seu nome a partir de agora, será Angel.

Ele fica encantada, quando ela fica de boca aberta e com aquela expressão de surpresa, misturado com felicidade.

— Gostou? Se quiser, podemos escolher outro.

Ela solta um gritinho de felicidade, e corre direto para ele, que a recebe de braços abertos. Logo é recompensado, quando ela o abraça com força.

— Amei! Obrigado por me dá um nome.

E obteve a maior recompensa, ao escutar a felicidade nas palavras dela. Se sentia completo, algo que a muito tempo, não sentia. Nunca achou que o amor de uma criança, poderia afeta-lo tanto, como aquela menina o afetava. Desde, que foi rompido o seu noivado, se achava incapaz de da carinho ou sentir qualquer emoção, ainda mais por uma criança que ele nem sabia de onde veio, mais, que já o conquistará. Era incrível, que em poucos minutos, foi conquistado pela doçura e coragem que ela exalava. Quando achava que havia perdido todas as esperanças, ela vem, e lhe dava aquele milagre. Faria tudo que estivesse ao seu alcance para ajudá-la, apenas, para vê aqueles lindos olhos azuis se inundarem de felicidade.

— Agora, me diga, o que sabe sobre o seu pai, Angel?

Precisava de informações, só assim, poderia encontrar o pai dela. Esse homem era de muita sorte. Pensou. Pois, tinha uma filha linda e corajosa. A filha que todos os pais, sonham em ter.

Ela permaneceu em silêncio. Muito calada, o que era estranho.

— Sabe o nome dele?

Ela balança a cabeça. Ok. Não tínhamos um nome, o que poderia dificultar as coisas.

— Mais sabe onde ele mora?

Continuo, e recebo um silencioso não, quando ela volta a balançar a cabeça. Bom, as coisas estavam ficando bastante difíceis. Mas continuo a perguntar:

— Sabe, pelo menos, quem ele é?

Ela balança a cabeça muito constrangida. Estava envergonhada.

Solto um suspiro. Isso seria bastante difícil, se não, impossível. Seria um milagre, se o encontra-se. Não ter nenhuma pista de quem ele era, tornava a nossa busca impossível.

— Nunca soube quem ele era. – Sussurra entristecida. – Será que não há outra forma, para encontra-lo?

— Não creio que exista, querida. – Digo compadecido por ela. Queria poder conforta-la, e dizer que existia, mais isso é impossível. 

Angel se perguntava como era possível, está tão feliz, e depois estar tão triste. A poucos minutos atrás, estava nas nuvens. E agora, se sentia péssima.

Olhou para Carlisle, e viu, como ele estava perturbado, em não ter conseguido ajuda-la. Sabia que ele era uma pessoa muito boa, sentiu isso, desde, a primeira vez que o conheceu. E soube, que assim, como ela, ele sofria. Não queria vê-lo triste. Tinha certeza, que em algum momento, encontraria seu pai.

Pois, tinha uma certeza, Carlisle, era o seu sinal. E tinha certeza, de que, de alguma forma, ele seria muito importante na sua vida. E assim, como ele tentou ajuda-la, ela o ajudaria, a encontrar a felicidade. Então, pensou na sua mãe. Abriu um lindo sorriso para Carlisle.

— Já falei da minha mãe? – Pergunta querendo tirar a angústia dos olhos dele.

Carlisle, estava espantado, com a força que Angel expressava. Quando achava que ela cairia em lagrimas, se surpreende, quando ela enfrenta com cabeça erguida, os obstáculos que apareceu pela frente. Sentiu um grande orgulho daquela menina. E tentou encontrar sua voz, para responde-la.

— Ainda não.

— Ela é maravilhosa. – Diz dando um imenso sorriso. – Sabe, não me importo, se não tenho um pai, pois, tenho a melhor mãe.

— Tenho certeza, que ela se orgulharia de você.

Ela solta uma risada gostosa, e ele se maravilha com a maneira espontânea dela.

— Você é um adulador! – Ela o acusa, ainda rido.

Carlisle levanta a mão para o alto em defesa. E os dois começam a rir.

— Não tenho culpa, se tenho na minha frente uma princesinha.

Alguém bate na porta, interrompendo o momento mágico que havia se estalado no ambiente. Os dois, rapidamente param de rir.

— Entre! Resmunga Carlisle, de mau humor.

Não demora muito, e a porta é aberta, e por ela, passa uma mulher. Era alta, e muito bonita.

— O Senhor Ramirez, deseja falar com o senhor. – Fala rapidamente. Sabendo que não era bem-vinda. Conhecia muito bem o patrão, que detestava ser interrompido.

Carlisle resmunga algo sobre não se ter paz, nem na própria casa.

— Diga que não estou disponível!

— Mais, ele disse que é muito importante. – Insisti, sabendo que era importante ele atender o médico.

Que droga! Não tinha um momento de paz! Logo agora, que estava tão feliz. Não queria recebe-lo. Sabia, que nada de bom iria escutar, vindo do médico. E também, temia que Angel, fosse embora. Não queria perder, o conforto, que ela lhe trazia. Mandaria ele ir embora, e depois, resolveria isso. Como se lesse seus pensamentos, ela o interrompe:

— Não...

— Pode ir lá. – Diz se sentando na cadeira. – Prometo, que não sairei daqui.

A secretária dele, fica esperando ele concluir o que dizia. Pois, do nada, ele havia parado de falar, e olhava fixamente para o outro lado da sala.

— Está tudo bem, senhor? – Pergunta se preocupado. Sabia que ele havia delirado no hospital, e temia que isso estivesse ocorrendo de novo, por causa dos remédios.

— Claro que estou! – diz irritado, voltando sua atenção para ela. Odiava a preocupação exagerada que lhe dava. – Diga que já estou indo.

Quando ela fecha a porta, ele olha para Angel.

— Não irei demorar.

— Ela parecia muito preocupada. Acho que ela gosta de você. – Diz, como se não tivesse o escutado.

Ele fica abismado, com a conclusão dela.

— Claro que não. – Diz depois de um tempo. – E isso, não é assunto de criança.

Ela faz um biquinho, cruzando os braços. Parecia que estava chateada.

— Não sou criança!

— Claro que é! Agora fique sentadinha aí. Que logo, estarei de volta.

Angel estava revoltada. Quando ele sai da sala, ela se levanta, e vai atrás dele.

Não tinha indo com a cara daquela mulher. E tinha certeza, que ela gostava de Carlisle.

.

.

.

— Achei que teria pelo menos um pouco de privacidade, na minha própria casa!

Resmunga quando se aproxima do homem, que estava sentado no sofá da sala de estar. Odiava ter sua privacidade invadida, ainda mais, por aquele homem.

— Não compareceu na sua consulta.

O homem fala tranquilamente. Já sabendo como é seu paciente. Era medico a trinta anos, e nunca tinha tido um paciente tão teimoso, como aquele, que estava irritado a sua frente.

— Não estava interessado. – Fala como se fosse algo banal.

— E também nas outras duas. – Continua.

— Tô muito ocupado, vivendo minha vida! – Diz ironicamente.

— Sua mãe, me ligou. – Que merda, ela fez? Não teria um momento de paz, assim. – Ela está muito preocupada.

Por um momento, se sentiu mal pela sua mãe. Mais, ela não devia se meter na vida dele, quer dizer, no restante de vida que tinha.

— Já sou bem grandinho, sei me cuidar! Não preciso de babá! – Diz frustrado por todos quererem se meter na sua vida. – E se era só isso, poderia se retirar?

O médico olhou para o paciente. O jovem era um grande teimoso, que estava mais do que obvio, que tinha perdido a vontade de viver. Mais não desistiria, sua missão é salvar vidas, e faria de tudo para convencer o jovem a se cuidar.

— Pense, você tem grandes chances...

— Chega! Não me importo com as porcentagens que tenho!

— Pense na sua mãe! É seu único filho.

— Penso muito nela, mais, será muito mais doloroso me perder aos poucos!

— Não pense negativamente. Suas chances são grandes.

Carlisle o olha furioso. Chances? Que chances ele tinha? Sabia muito bem, que era pouco provável que se cura-se. E todos sabiam, só não queria admitir. Sua noiva, a mulher que deveria lhe apoia e dá forças, tinha perdido as esperanças, e o deixou, porque, não suportava a ideia de se casar com um homem condenado a morte. Como ele podia ter esperanças, quando a mulher que amou, não teve?

— Chances? – grita furioso. – Que chances tenho, contra um câncer?


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Notas finais do capítulo

Muito fofa nossa Angel, né?
O que será que ela está aprontando? Tenho certeza, que nossa menina, não da um ponto sem nó. rsrsrs

Alguém ai, ta chocado com essa revelação do Carlisle? / Eu tmbm, fiquei... Talvez, por isso, ele pode vê a Angel, pois, está perto da morte.. E o coitado, ta totalmente desacreditado, será que ele vai muda de ideia com a chegada da Angel na vida dele?

Só quero vê, quem acertara saber, quem é o pai da Angel... Tô ruendo as unhas de tanta curiosidade.. rsrsrrs

Quem ai ta curiosa para saber o que vai rola no proximo capitulo? / / /
Calma meninas. Logo, logo, voltarei a postar um novo cap.

Beijos, e até a próxima meus amados leitores :)



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