Ela ainda não sabe... escrita por Susu Picanço


Capítulo 28
Cap. 28


Notas iniciais do capítulo

Estou nas nuvens com os comentários maravilhosos de vocês: Lizzie Salvatore, ella, eliane sousa, ZEZINHA, guerreira12, davylla, kris_crika, Milene Paulo, Bárbara Pratti, bella cullen, Tammys de Brito, Vivi Sena, Jully Costa, sipansera, Terumy M W Lahote, novacullen, livinhacsa, teresinha. ♥
É por causa do envolvimento e da dedicação de leitoras como vocês que volto com um novo capítulo. Pois, ao ler cada linha do que vocês escrevem, me enchem a alma de coragem e inspirações. Estou imensamente agradecida pelo carinho e dedicação de vocês meninas. Agradeço do fundo da minha alma, o carinho de cada uma. Vocês são as estrelas nas noites mais escuras da minha vida.

Beijos... E se as coisas continuarem tão boas, como estão, logo estarei com um novo capítulo.... Até logo minhas estrelinhas brilhantes ♥....

Boa Leitura ♥



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Bella acordou com um sorriso nos lábios. E a primeira coisa que viu quando abriu os olhos, foi uma rosa azul junto com um papel fino dourado.

Como uma adolescente, com sua primeira carta de amor, abriu cheia de felicidade e ansiedade: “Foi a melhor noite da minha vida. Levarei para sempre está lembrança no meu coração. Não importa quantas vidas eu tiver, ela sempre me acompanhará”

Algo naquela pequenas palavras, trouxeram lágrimas, não de tristeza, mais de felicidade. Como se dentro dela estivesse a resposta para todas a perguntas silenciosas, que não sabia existir até aquele momento.

Abraçou com força a carta.

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A sala estava em um completo silêncio, enquanto todos comiam. Principalmente Leah, que estava temerosa de soltar a respiração muito alto. Queria evitar o máximo ser notada.

O que era impossível, já Emmett a olhava a cada cinco minutos.

— Dormiu bem, Bella? - Edward puxou assunto, como se a pergunta fosse aleatoriamente. Só que no fundo, estava louco para saber o que ela estava pensando.

  Bella não conseguiu esconder o sorriso de contentamento:

— Como um anjo. – Afirma sem deixar de fita-lo. – E você?

— Tive a melhor noite de sono.

Emmett olha para Leah mais uma vez. Não estava gostando do via, gostava de vê-la agitada, e não como um coelho tentando se esconder. Foi quando teve a brilhante ideia:

— E você, Leah? – Perguntou sarcasticamente em um tom suave. – Sonhou comigo?

Ela deu se engasgou com o café ao ouvir a pergunta.

Olhou de cara fechada na direção dele:

— Vai sonhando!

— Me lembro de você me chamar....

— Para!

— O que foi?

— Você é um chato! É isso!

Ele pisca, e volta a beber o café:

— É bom, voltar a vê-la novamente. Aquela Leah de segundos atrás não é uma boa companhia.

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Os dias foram passando lentamente. Era como se quisesse observar como as coisas estavam se desenrolando. Parecia zombar da cara do destino, que estava com as mãos atadas.

Edward a cada dia estava mais próximo de Bella, estavam como unha e carne. Enquanto Leah começa a se desabrochar como uma rosa. A cada dia, eles se mostravam mais unidos e confiantes de um futuro.

— Agora é a vez de vocês. – Bella comentou quando, Furioso começou a latir.

Leah jogou uma olhada nada amigável para a prima

— Não adianta me olhar assim.... – Disse tranquilamente. – Fizemos um acordo.

Emmett soltou uma risada.

— Não pense que você também não vai. – Ela corta irônica, fazendo com que ele rapidamente pare de rir. – Eu e Edward já levamos Furioso. É a vez de vocês. Então, levanta essa bunda gorda, e vai ajudá-la.

— Que menina mandona! – Resmunga indo atrás de Leah.

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Como se fossem uma dupla de casal, todas as tardes eles faziam piqueniques que duravam horas de risadas, conversas e brincadeiras.

Leah e Emmett trocavam olhares de cumplicidade por perceberem o quanto Edward e Bella, estavam muito mais envolvidos que antes.

— Quer uma taça de sorvete dona azedinha. – Ele pisca, oferecendo o sorvete.

— Ei! – Ela empurra o ombro dele, e sorrindo pega a taça cheia de chocolate. Por impulso beija o rosto dele. Só percebeu o que havia feito, quando Emmet a encarou sério. Sentiu que o rosto avermelhava, e com um risada sem graça, diz: – Acho que hoje está no dia de sorte.

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Edward olhou ao redor, e se perguntou onde ela estaria. Bella havia dito que era para encontrá-la naquele lugar.

Ainda acreditava que estava vivendo um sonho. Estava tendo os melhores dias ao lado de uma garota que nunca imaginou conhecer, mas, que já havia aprendido amar em um curto de tempo, como se esse amor sempre estivesse estado dentro dele: Congelado, esperando o momento em que ela chegaria com seus raios de sol para derrete-lo.

— Psiu! Procurando alguém?

Seguindo a voz, se deparou com ela em cima de uma árvore, parecendo uma amazona.

— Posso saber o que a senhorita faz ai? – Pergunta suavemente com as mão nos bolsos.

Ela faz um biquinho, e finge pensar, para depois se fazer de donzela.

— Estou esperando um tal príncipe encantado, me salvar. – Diz risonha.

— Sinto decepciona-la, mais esse tal príncipe não é tão bom assim. – Entra na brincadeira, com a voz rouca de sensualidade. – Mas, este plebeu é muito bom em salvar donzelas em perigo.

— É mesmo? – Argumenta o avaliando com o olhar cobiçoso. – É tão bom, como diz?

— O melhor de todos. – Confirma a olhando nos olhos. – Ela nunca reclamaram.

Se fingindo de ultrajada, joga uma sandália nele, que resmunga esfregando a mão no local dolorido que foi atingido.

— Que convencido! – Resmunga cruzados os braços.

Ele arqueou a sobrancelha.

— Se quiser, posso deixar todas elas, para ser todo seu. – Oferta com um sorriso de canto.

— Só meu?

— Sim. – Confirma louco para beijar aquela boca rosada. Da um passo à frente, abrindo os braços para recebe-la. – Pode confiar em mim, não vou deixa-la cair.

A excitação se apossou dela, e com fé e coragem nele, se joga para os braços de Edward. A sensação era de que estava indo para casa.

— Te peguei! – Diz com ela em seus braços. – E nunca mais irei deixa-la ir.

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Todos estavam na cozinha quando o celular que estava em cima da mesa da sala começou a tocar.

Pressentido que não era algo bom, Angel foi até onde o celular estava, antes que alguém escutasse o barulhento celular.

Não gostou nada do que viu:

Rosalie - Amor

Fechou os olhos, e o celular silenciou. Abriu os olhos sorrido. Tinha descoberto a pouco tempo que conseguia manipular alguns objetos. Estava agradecida, pois melhorava suas chances de sucesso.

Depois fez uma careta, mostrando a língua para a tal Rosalie que ligava sem parar.

— Você não vai estragar nada. – Diz como se a mulher estive na sua frente. – Não mesmo!

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Emmett corria feito um louco. E fechou a cara quando escutou risadas:

— Não acho graça alguma! – Resmunga fugindo do cachorro que parecia ter enlouquecido. Olhou para sua calça nova. Estava toda rasgada. – Quero ver você rir, quando for comprar uma calça nova para mim. – Grunhi frustrado. – Foi um presente da Rosalie!

— Ele apenas está brincando, Emmet. – Bella diz entre risos.

Bem perto dali, Angel batia as mãos satisfeita.

— Isso ai! – ela grita, para Furioso que continuava correndo atrás de Emmett. – Temos que livra-lo, dessa horrorosa calça.

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Bella se aninhou ainda mais no peito de Edward, que estava deitado na cama dela.

— Estou muito feliz por ter aceitado sua ajuda. – Ela diz enquanto brincava com o botão da camisa dele. – Leah se abriu como nunca tinha visto antes. Quero muito que ela melhore, e mesmo que não esqueça o passado, mas, que consiga superar as dores que sofreu.

— As poucos ela vai se curar. – Sussurra Edward. Ele entendia muito bem, como era o processo de cicatrização. Sabia, que um dia ela iria se curar, como ele estava se curando. – Uma ferida não cicatriza de uma hora para outra.

— É o que mais desejo.

Ele a virá de costa para o colchão, dá um selinho nos lábios dela.

— Acho que encontrei a criança da sua prima.

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Angel era quem mais estava amando o que estava acontecendo. Sempre pulando de felicidade pelas vitórias que obtinha ao presenciar que estava conseguindo unir as vidas de várias, contra a vontade do Destino.

Ela fez uma dancinha, e jogou até um beijinho de ombro para o Destino. Que estava não parecia nada feliz com os resultados.

— 1x0! 2x0! 3x0! ... – Cantou quando viu Edward dá vários selinhos na mãe. – 4x0! 5x0!

Furioso ele se aproximou:

— Espero que você aproveite bastante! – Rugi tentando se controlar. – Pois, a guerra ainda não foi vencida. E você ainda não foi concebida! Tudo pode muda.

Ela parou de pular por um momento, ficou o encarando. Até que, ela sorriu o mais belo e gentil sorriso:

— Não preciso nascer para fazer minha mãe feliz. – Diz com uma imensa sabedoria. Como se carregasse dentro de si, o mundo. – Já estou fazendo isso. Não me importo se não vou nascer, se ela ficar com tio Edward. É uma imensa alegria saber que ela vai ficar com alguém que realmente a ama. Não um idiota que não presta para nada, como vocês queriam!

— Você não sabe! – Fala meio desacreditado. – No começo, pensei... Pensei que estivesse enganado... – Ele olhou para a expressão confusa dela. Ela não sabia que o homem que tanto queria unir com a mãe, era seu pai. E sorriu, percebendo que poderia usar isso a seu favor. E com convicção ironizou. – Você não sabe de nada, criança.

— O que não sei? – Perguntou desconfiada. Pois boa coisa não era. Com o Destino sempre tinha que ter os pés para trás. 

— Que o tempo está correndo. E você vai perder todas as cartas.

Em vez de ficar com medo com o olhar afiado dele, apenas colocou as mãos no ouvido, enquanto começou a cantar com o olhar desafiador:

— Não estou escutando.  E nem vou escutar o Destino amargurado, que tenta me impedir.  Eu não vou perder. E você vai me vê sorrir até o último minuto. E vou rir, quando você estiver em minhas mãos como um perdedor. – Abriu ainda mais o sorriso quando ele começou a ficar a irritado com a letra da música, e apontou seu pequeno e delicado dedo para ele. – Você é um mal-amado! Mesmo assim, espero que você ame e descubra como é bom saber que estamos fazendo felizes as pessoas que amamos. Saiba, que já não tenho medo do escuro. Não vou escutar quando me fizer medo. Não vou, não vou não. Pois, sinto que já venci!

Estava sério, enquanto observava ela cantar em uma voz infantil, como se cantassem uma canção de ninar. Porém, as palavras que cantava, pareciam tão reais e proféticas. Sentiu dentro dele que ela não estava apenas cantando, algo que não soube identificar estava acontecendo. Estava admirado com a força de vontade daquela criança. Que jamais desistia do que queria.

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E a batalha começou:

 

 

 

 

Continua....


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Notas finais do capítulo

Rosa Azul: significa verdadeiro amor eterno, forte e raro, mistério, conquista daquilo que é impossível;

Acho que algumas pessoas se animaram de mais no anterior. Mas, não podia deixar acontecer. Ou daria a impressão de que ele estava se aproveitado da fragilidade dela. Quero que eles tenham um relacionamento baseado em confiança e fé um no outro.
E quando acontecer, será um ultimo laço amarrado neles. Não será algo do nada, mais sim, algo que foi construído com amor, amizade, confiança, fé, e a certeza de que não é só uma atração física.



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