Ela ainda não sabe... escrita por Susu Picanço


Capítulo 24
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Volteiii!!!!!!!!
Agradeço a Deus por está aqui... Com vida e saúde... Que Deus sempre nos abençoe a cada dia.

Agradeço as motivações e lindos comentários das meninas:
Vivi Sena
teresinha
ZEZINHA
novacullen
bella cullen
Keltrin Mary
Lucy24
Lizzie Salvatore
kris_crika
alone forever
sipansera
carol dutra
guerreira12
Terumy M W Lahote
OBRIGADO PELO IMENSO CARINHO MENINAS, E MUITO OBRIGADO AS NOVAS LEITORAS QUE COMENTARAM E DEIXARAM SUAS MARQUINHAS NA FIC ♥

Estou apenas um pouco triste com alguns leitores que nunca mais comentaram mais nada :( .... Faz muito tempo que não os vejos... Se vocês estiverem ai... Digam o que não está agradando a vocês, que tentarei mudar para deixar tudo perfeito. Beijos meus amores.
E FANTASMINHAS!? Onde vocês estão?? Espero que vocês sejam bons fantasmas, e venham me da um susto neste capítulo :)

Ótima leitura!!!!!!! ♥



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Bella estava terminando de arrumar as malas, quando Leah começou a despertar.

— Acorda dorminhoca! – Bella dizia enquanto deixava a última mala no chão.

— Não quero! - Como uma criança manhosa, Leah se enrolou no lençol. – Não quero acorda nunca mais!

— Ah! Mais a senhorita vai acorda sim! – Bella começou a retirar o lençol. – Temos uma viagem maravilhosa!

— Não quero!

— Não perguntei se você quer! – Bella recrutou com um sorrisinho. – Estou ordenando que se levante essa bunda magrela da cama, para não nos atrasar!

— Não!

Bella se sentou na beira da cama.

— Ei, você não queria conhecer a fazenda de Edward? É para lá que vamos...

— Vamos só nós duas? – Leah pergunta de cenho franzido.

— Claro que não... Edward disse que estará nos fazendo companhia.

Leah pensou: Poderia estar no fundo do poço, mas, não permitiria que a prima vivesse uma vida que ela vivia. Já havia perdido tudo que amava, e não deixaria que a Bella deixasse uma chance daquelas escapar.

Com um sorriso desanimado, ela se levanta:

— Ok! Estarei bastante ansiosa para esse passeio.

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.

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— Obrigada, Edward, por ter vindo nos busca. – Bella sorria agradecida.

Charles se aproximou e olhou de cara fechada para Edward:

— Espero que você cuide bem dessas meninas, rapaz!

— Não se preocupe, senhor Swan. Elas estão seguras comigo. – Diz sem se abalar. Entendo que agiria da mesma forma se tivesse filhas.

Sem dizer mais nada, levou as malas até o carro. Enquanto pais e filha se despediam.

Furioso que estava sentado na porta da casa, olhava atento para a dona. Angel se sentou do lado dele, dando um carinho na cabeça, o fazendo latir de felicidade.

— Vamos? Sinto que teremos muitas diversão... – Ela dizia animada com as opções.

Furioso com um bom cachorro, correu para dentro do carro, que se encontrava com a porta aberta.

— A onde você pensa que vai mocinho? – Renner perguntou com as mão na cintura.

Furioso apenas latiu todo manhoso.

— Coitado, mamãe! Ele quer ir com a gente. – Bella olhou com pena do seu cachorro.

— Não acho uma boa ideia leva-lo, Bella. – Interveio Charles.

— Edward...?? – Bella recorreu para o dona da viagem e carro.

— Eu.... – Ele não sabia o que dizer. Foi quando uma mãozinha o puxou pela mão.

— Deixa ele ir, tio... Por favor... – Angel implorou com aquele lindos olhos brilhantes, não deixando outra escolha. – Prometo cuidar dele.... Por favor... Ele vai me fazer companhia... Por favor!!

Ele voltou a olhar para os pais da Bella e para ela, que esperavam sua resposta:

— Não tem problema.... – Deu uma risada imaginando a diversão que seria essa viagem com a Angel e o Furioso juntos. – Vai ser bom ter um mascote.

Bella o abraçou cheia de felicidade, e deu um beijo no rosto dele:

— Obrigada!

Charles tossiu para que ambos soubesse que ele estava presente.

Enquanto isso, Leah já se encontrava dentro do carro. Ela não queria olhar para os tios, estava envergonhada e ainda traumatizada com as atitudes do tio, e muito fragilizada para encarar qualquer um deles.

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Ainda estava desnorteado com tudo que Bella havia dito.

Olhou para a garota que estava calada e perdida nos próprios pensamentos. Se perguntou como uma garota tão doce e alegre se transformou naquele fantasma sem vontades. Só em pensar, suas mãos apertaram com força no volante com vontade que tinha em estrangular aquele imbecil, que causou tantos estragos na vida daquelas garotas. Ajudaria no que pudesse fazer para que aquele malandro não escapasse da justiça.

— Acha que ela vai melhorar? – Pergunta para Bella que olhava para o horizonte.

— Não sei... – Bella o olhou angustiada. – Ela sofreu muito tempo calada, e acredito que ainda tem muita coisas guardada em seu coração, que atormenta.

Edward se cala por um momento.

— Não consigo acreditar no que aconteceu... Tenho vontade de quebrar a cara daquele imbecil!

Bella pega na mão dele, para que não voltasse a bater no volante.

— Eu sei que é difícil de acreditar... Que traz muita revolta... Porém, nesse momento ela precisa apenas do nosso carinho e compreensão. Evito fazer perguntas que a faça se fechar ainda mais nessa concha que ela se envolveu. – Ela dá uma pausa. - Mas, agradeço sua ajuda e tudo que está fazendo por ela.

Edward puxa a mão dela, e a mantem no calor da sua, apreciando o contato.

— Estou fazendo isso, por vocês duas.... Sei que você também está sofrendo com tudo que está acontecendo.

Bella abre um sorriso de felicidade, agradecida por Deus ter colocado Edward na vida dela. Ele estava sendo um porto seguro na tempestade que a vida dela havia se tornado. Estava sendo ainda mais acolhedor por abrigar sua prima com tanto carinho, sem jamais virar as costas para elas.

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A natureza era uma beleza sem igual. Pura e inocente. Leah olhava para as árvores que passavam através da janela do carro.

Ela se sentia em paz ao olhar para a simplicidade da natureza selvagem. E mesmo que não fosse uma felicidade completa, ela se sentia feliz pela prima está se abrindo para uma nova chance.

Se sentia vazia ao tirar todos os pesos do passado, e somente sobrara um lugar vazio. Apenas um buraco negro em sua vida.

Não conseguia para de pensar naquele lindo bebê, em como ele era tão inocente e tão certo em seus braços, antes que a família dela o arrancassem para longe. E agora, saber que ele se fora para sempre, era tão doloroso quanto foi deixa-lo ir.

Ela era culpada! Se tivesse lutado por seu bebê antes, nada disso estaria acontecendo. Se sentia tão culpada e cheia de remorso.

Ela respira fundo, numa tentativa de controlar as lagrimas que ameaçam a cair de seus olhos. Não queria compartilha sua dor. Ela não merecia ser reconfortada.

.

A dor estava a consumindo. Estava difícil de respirar e empurra ao mesmo tempo. Se perguntava o quanto mais teria que sofrer por ter sido uma menina imprudente. O que ela tinha feito, além de ter confiado cegamente, para merecer tanto dor.

— Empurra! Posso vê a cabecinha... – Dizia a parteira.

— Não consigo! – Grita sentindo mais outra contração. E tentou respirar como a medica havia Instruído quando as contrações haviam começado.

— Você consegue!

Mais uma vez, reuniu todas as forças que tinha e empurrou, enquanto segurava com força na lateral da cama. Rezando para que aquela dor cessasse rapidamente. Foi quando sentiu algo deslizar para fora dela. Desabou sem forças, respirando com alivio, chorando por aquilo ter acabado.

Um choro de bebê ecoou pela sala de parto. Aquele choro fez seu coração se aperta. Não sabia se teria coragem de olhar para o bebê que ela carregou por nove meses na barriga.

— Veja só, é um menino! – A medica comemorou, enquanto mostrava uma criança ensanguentada, com o rosto enrugado de choro.

Uma grande insegurança se apossou dela. Lagrimas caiam de seus olhos enquanto evitava olhar para o bebê que chorava em pleno pulmões.

Temia olhar para aquele ser inocente. Seu choro lhe cortava a alma.

— Olhe mamãe... Seu bebê é forte e saudável!

A medica ficou sem graça ao constatar que a mãe do bebê estava se recusando olhar para o filho. Sinalizou para que as enfermeiras cuidasse da mãe enquanto embalava o bebê.

Ela chamou a enfermeira:

— Leve ele. – Ela entregou o bebê aos cuidados da enfermeira.

Quando já estavam sozinhas, ela se aproximou da jovem que chorava silenciosamente. Sentiu pena, pois era tão jovem e teria que abrir mão do bebê que acabara de da luz. Era comum mães jovens se desesperarem por terem que abrir mão de seus bebês.

— Vai ficar tudo bem.... – Ela a conforta. – É normal que se sinta nervosa após o parto, ainda mais no seu caso.

Leah continuava com o rosto virado. Não tinha coragem de olha-la. Tudo estava confuso. Sentia uma grande necessidade de carregar o bebê e ao mesmo tempo, se lembrava de como ele havia sido gerado, e uma parte dela, gritava que aquilo era errado, como havia repetido diversas os pais dela. Estava dividida entre o amor que havia nutrido enquanto gerava aquela criança, e a razão que lhe atormentava com as lembranças e os motivos que tinha para abominar o bebê.

Mais lagrimas caiam, enquanto se sentia dívida entre o certo e errado.

Será que havia certo e errado? Era apenas um bebê inocente, sem culpa por ela ter sido boba, e sem culpa pela monstruosidade que sofrerá.

— Talvez você queira vê-lo antes que eles o levem.... – A medica começou a dizer lentamente.

— Leva-lo?! – Leah a olhou em desespero. Todos seus instintos maternais em alertas. – Para onde iram levar meu bebê?!

— Não sabia?! – A médica questiona, incrédula. – Ele será levado para adoção.

Ela fica tão pálida, que a medica se preocupa, e vai até ela checar se o sangramento havia continuado. Contudo, eles estavam coagulados, e com os curativos intactos.

A garota não acreditava no que havia ouvido. Sentia um desespero imenso em proteger seu bebê, que esqueceu tudo, a única coisa que queria, era ter seu bebê seguro em seus braços. Ela não podia, ela não queria perder a única coisa que a fez ficar em pé, nos últimos tempo.

— Não... Não... Meu bebê... Quero meu bebê... Quero agora! – Soluçou desesperada, temendo que seu medo houvesse lhe arrancado a chance de carrega-lo nos braços.

— Calma! Logo ele estará de volta... Ele foi pro banho e exames de rotina...

Uma hora depois. A enfermeira entrava com um pacote azul nos braços.

Leah sentia seu coração disparar feito um tambor, enquanto observava a enfermeira se aproximar. Ela havia esquecido tudo: A dor, o medo, os pesadelos, a angustia. Se esqueceu daquela noite escura e fria. Tudo que importava, era ter seu bebê. Aquela coisinha minúscula que havia crescido dentro dela, e que havia lhe arrebatado seu coração partido, colando cada pedaço em seu devido lugar. Ela não se lembrava quando ou como havia começado a amar aquela coisinha linda. Apenas sabia que o amava com toda força de seu corpo e coração. Nunca imaginou sentir algo parecido, não imaginou que ser mãe era ser protetora feito uma leoa. Sua mãe nunca lhe demostrou tal amor e afeto, que estava sendo um choque amar a seu filho.

— Me dei ele... – Pediu em um gemido ansioso, com os braços estendidos para recebe-lo.

— Calma, mamãe... – Dizia carinhosamente, enquanto colocava com cuidado o bebê no colo da mãe.

Leah estava tão nervosa em ter feito alguma coisa errada quando o bebê começou a chorar. Que olhou para a enfermeira em busca de ajuda, desesperada para que ele se sentisse amado, e jamais sentisse medo de estar com ela.

— Ele apenas está com fome. – A tranquilizou com um sorriso. – Dei de mama, que logo ele vai se acalmar.

— Eu não... Eu não sei como... – Dizia olhando confusa para o bebê que chorava sem parar.

— Deixe, que te ajudo... – Disse afastando a bata do seio, o deixando livre para o bebê. – Leve a boquinha dele até seu seio.

Em uma tentativa bem sucedida, o bebê começou a sugar. No começo foi estranho e até um pouco doloroso. Mas, que se transformou em magia, conforme o tempo foi passando.

— Ele é lindo... – Sen­tiu o peso doce de seu bebê em seus braços, e queria aqui­lo, podia fazer o certo, estava fazendo o certo. Era a única certeza que tinha.

Leah sentiu seu coração cheio de amor, e o aconchegou ainda mais perto dela. Se maravilhando em olhar cada pedacinho de seu rostinho rosado, a boquinha rosadinha que sugava sem parar. E seus olhos, era de um verde claro, que lhe dava uma expressão angelical. Ela pegou a mãozinha que estava no ar, e a beijou cheia de carinho. Não importava se ele não tivesse nada dela, o que importava, era o amor que sentia por ele. E pela primeira vez, desde que tudo havia acontecido, ela sorriu, ao constatar que seu bebê era lindo e com uma cabeleira em um tom de castanho bem claro. Ele era perfeito. E era seu.

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Ela devia ter imaginado, que estava perfeito demais para ser verdade. Ainda podia sentir a dor e a sensação de perda, quando ele lhe foi tirado. Pensou angustiada. Deveria ter lutado pelo seu bebê. Abrir mão dele não foi a melhor escolha, se apenas pudesse voltar no tempo.

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A sala que antes era testemunha de amor e carinho, se tornou cheia de dor e perda. O bebê chorava sem entender as causas da gritaria das pessoas que estavam dentro do quarto.

— Não! – Ela estava agarrada a seu bebê. – Vocês não vão leva-lo!

— Que droga, Leah!!! – O pai dela estava possesso de raiva. – Você não pode ficar com essa criança!

— Por favor! Por favor! – Ela olhou desesperada para a mãe. Ela devia entender esse sentimento que sentia agora que havia se tornado mãe. – Mamãe... Por favor.... Não deixe levarem meu bebê...

Para seu desespero, ela a olhou com nojo.

— Nunca! Essa coisa não vai ficar! Em primeiro lugar, nunca devia ter nascido! Devia se envergonhar por se apegar por essa aberração.... – Esbravejava com resignação.

Ela se encolheu com a palavra tão horrível que a mãe escolhera. Olhou desolada para o bebê que chorava sem parar, suas lágrimas se juntando com as do bebê. Porque eles não entendia que o bebê não tinha culpa de nada do que aconteceu? Pensou entristecida.

— Se você não entrega-lo por bem.... – Seu pai começou ameaçar em voz baixa. – Coisas piores podem vim acontecer com esse bebê. Dizem que bebês dessa idade morrem por... Digamos por doenças...

Ela não conseguia acreditar que o pai fosse tão cruel, a ponto de ameaçar a vida de um inocente, este sendo seu próprio neto.

A vida era tão cruel. Principalmente com ela.

Com o nariz vermelhos e os olhos inchados de tanto chorar, ela entrega o bebê para o enfermeiro que iria leva-lo para bem longe dela. Não correria o risco de algo acontecer com seu lindo bebê, ele estaria seguro longe da crueldade dos pais dela. Estava claro que tudo a seu redor era podre e cruel. Não condenaria seu inocente bebê a uma vida infernizada que ela tinha.

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Angel estava entre a felicidade e a preocupação.

Se sentia realizada em poder unir as pessoas que mais amava na vida, e se sentia muito preocupada quando olhava para a expressão entristecida e vazia no rosto da tia. Sabia, que precisava o quanto antes ajudar Edward a encontrar as soluções para aquele vazio que a consumia por inteiro.

Ela podia ter ganhado tempo, mas, sentia que o tempo estava se acabando. E antes que tudo escapasse entre suas mão, queria deixar as coisas no eixo.

Só em pensar nisso, um grande sorriso tomava posse dos lábios da menina. Ela iria deixar uma bagunça bem grande para o mal-humorado Destino.

Ela já tinha vários planos para esse final de semana. Se virando para o lado, dá um olhar significativo para Furioso.

— Iremos aprontar muitas... Essa viagem promete muitas coisas... – Sussurra para o amigo.

Como se demostrasse sua felicidade em ouvir isso, Furioso abana o rabo, enquanto se aconchegava ainda mais na sua companheira de diversão.

E antes que chegue ao fim dessa viagem, ela iria dá um final feliz para a tia. Já tinha tudo planejado em sua mente. Não via a hora de tudo se acertar.

O Destino que se cuide. Pois, ela não vai medir esforços para ter todas as pessoas que ama, unidas para sempre, por toda eternidade.

Ela olhou para a mãe e Edward. Eles se completavam feito duas peças de um quebra-cabeça. E ela amava quebra-cabeças. Quando todas as peças estivem unidas, e formassem o desenho que ela queria, estaria feliz em partir.

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Horas depois....

Bella olhava maravilhada para a construção. O caminho era um paraíso. Parecia um imenso jardim, muito mais bonita e rústica do que a casa da Dona Elizabeth. Uma bela casa rodeada pela floresta virgem.

— Bem-vindas! – Da as boas-vindas para as meninas. Feliz em compartilhar com elas, história de sua vida. – Essa é a fazenda Masen. Ela foi um presente de casamento que meu pai deu para minha mãe.

— É muito linda! – Diz Bella maravilhada. – Seu pai era muito romântico, imagino.

Edward sorrir, pois seu pai foi um homem apaixonado pela esposa, e fazia de tudo para conquista-la desde que se casaram.

— Digamos que sim...

— Então vocês já moraram aqui? – Leah perguntou pela primeira vez, deixando tanto Bella e Edward contentes com sua reação.

Leah olhava encantada, mas, sem jamais deixar a angústia de seu olhar. Para Bella, aquilo já era um começo de que tudo poderia vim a melhorar. Para Edward, era uma chama de esperança, assim como foi para os pais. Aquele lugar tinha o poder de transformar e mudar muitas vidas, foi por isso, que trouxe as meninas até aqui. Para que as feridas abertas cicatrizasse.

— Sim e não... Minha mãe passou uma temporada quando estava gravida. – E em uma frase resumiu. – Foi uma época turbulenta no casamentos dos meus pais. Depois disso, a fazenda se tornou apenas para passeios em família.

— Essa fazenda deve ter muitas histórias.

— Sim! Meu pai comprou de uma família antiga dessas áreas. Como o casal não tiveram herdeiros, decidiram vende-la para meu pai. Disseram que estava na hora de uma nova história ser escrita neste local.

— Somos completamente apaixonadas por lugares antigos e com história. – Os olhos de Bella brilhavam fascinada, enquanto se virava para a prima. – Não é, Leah?

— Sim... – Leah concorda, olhando para as estruturas da construção. – É como se fizesse parte de nós.

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A casa era linda. Ela era uma mistura de rústica com clássica, as janelas principais eram de vidros de frente para as paisagens do ar livre, dando a sensação de paz e liberdade.

Subiram as escadas, indo para um corredor com várias portas.

— Tomei a liberdade de manda arrumar um quarto para as duas. – Dizia enquanto parava na frente uma porta. – Espero que vocês gostem.

Quando ele abre a porta, prendo a respiração. O quarto era maravilhoso, e não apenas por isso, mas sim pelo motivo que aquilo representava. Ele havia pensando no bem estar tanto dela, quanto da prima.

— Obrigada! – Diz agradecida. – Não tenho palavras para agradecer o jeito amável que está nos recebendo.

— O sorriso... A felicidade.... – E olha para cada uma. – Ficaria muito contente em receber na forma de sorrisos de felicidade. Espero que esses dias aqui, possa trazer felicidade para as duas.

Leah precisava respirar, ou acabaria se sufocando.

— Eu... Vou dá uma volta pela fazenda... Respirar um ar puro. – Se apressou a dizer. Não queria que eles se preocupasse, e acabassem indo atrás dela. Queria ficar sozinha com seus pensamentos.

Edward trocou um olhar com Bella. Quando ela lhe dá uma leve consentimento.

Ele dedica para Leah um sorriso amável:

— Fique à vontade. Minha casa, é sua casa.

E sem dizer mais nada, Leah sai para fora da casa.

Bella olha preocupada para Edward, que se aproxima para conforta-la:

— Não se preocupa... Ela não vai fazer nada que machuque você. Ela apenas precisa de espaço.

Uma lagrima escorre pelo rosto dela. Deixando pela primeira vez a mostra sua dor.

— Me sinto tão culpada! – A culpa estava a consumindo. Culpa por não ter percebido o que estava acontecendo. Culpa por namorar alguém monstruoso. Culpa por ter sido uma péssima prima. – Eu deveria saber...

Edward a moveu para seus braços.

— Nenhuma de vocês merecem se sentir culpadas.... – Seus olhos brilham de fúria, enquanto a abraça carinhosamente. – O único culpado é aquele miserável!

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Enquanto andava, prometia para si mesma que não choraria. O que parecia uma missão impossível, já que seus olhos começaram a encher de lagrimas indesejadas. Quando se deu conta, estava quase na entrada da fazenda.

Fechou os olhos e contou até dez, respirando conforme dizia os números. Precisava se acalmar antes de voltar para a casa.

— Achei que era o único que fazia essas coisas...

Leah abriu os olhos assustada com a voz masculina. Ela rapidamente se virá para onde o som da voz tinha vindo.

Se depara com um homem que sorria o mais lindo sorriso que já havia visto. Ele parecia ter saído de uma revista de colírios, do tipo em que ela e a prima viam quando estudavam no colegial. Seus lindos olhos verdes brilhavam enquanto sorria.

Porém, havia algo nele que a fez recuar dois passos, completamente desconsertada, com o magnetismo que lhe atraia e ao mesmo tempo lhe retraía.

— Desculpa! – Ele diz tentando se aproximar. – Não foi minha intensão assusta-la...

— Não! – Diz levantando a mão o repelindo a ficar onde estava.

Ele para desconcertado. E decidiu que seria melhor manter distância para não assusta-la ainda mais.

— Não se preocupe, não vou lhe fazer mal. – Diz em voz baixa e calma.

— Quem é você? – Leah olhou desconfiada, tentando descobrir quem ele era. – E o que está fazendo aqui?

— Emmett... – Se apresenta comum sorriso galanteador. – E a senhorita?

— Não me respondeu porque está aqui!

— Faço a mesma pergunta... – A questiona de cenho franzido. – O que faz aqui mocinha?

A forma que ele falou a deixou totalmente sem graça. Erguendo a cabeça e o olhando seriamente continuo:

— Perguntei primeiro!

— Que menina persistente! – Diz admirado, e a olha dos pés à cabeça. – Já nos conhecemos?

— Não faça joguinhos! – Estava começando a perder a paciência.

Vendo que aquilo não levaria nenhum dos dois a lugar algum, Emmett solta um suspiro de rendição:

— Vim fazer uma visita para um amigo. A mãe dele disse que ele estaria aqui na fazenda.

— Edward?! – Pergunta confusa.

— Você o conhece.... – Ele joga uma olhado significativa para ela. – Então...

— Mas.... – Ela tentava pensar com clareza. – Ele disse que não teria mais ninguém aqui...

— Desculpa, se atrapalhei os planos dos pombinhos... – Emmet diz desconcertado, e tenta fazer uma piada. – Sairei o mais rápido possível, que não se lembra que me viu por aqui...

Leah o olha chocada, percebendo que ele estava entendo errado sua reação. Antes que ele se afastasse, ela se aproxima querendo se explicar. Quando ela o puxa pelo braço, seu corpo se choca com uma energia que a deixou ainda mais chocada. Tremendo, ela se afasta sem entender o que aconteceu.

— Eu... Desculpa... – Gagueja sem conseguir olha-lo.

Emmett se volta preocupado com a garota, que estava mais branca que um fantasma.

— Você está bem? – Pergunta suspendendo o rosto dela. E um frio se apossa dele quando olha na profundezas de seus olhos castanhos. Tinha algo de familiar. Só que sua mente não conseguia lembrar. Não tendo tempo de pensar em mais nada, ela cai desmaiada em seus braços.

— Edward vai me matar!


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Notas finais do capítulo

Quem ficou com o coração na mão quando a Leah deu a luz e perdeu seu bebê?

Edward como sempre sendo um amor... Quero ele para mim! rsrsrs...
E ansiosa para o que A angel e o furioso iram aprontar... O próximo promete... ainda mais agora que o Emmett entrou na jogada..kkkkk

Fiz um grupo...Quem quiser entrar, para está por dentro do que vai acontecer e ficar em dia quando irei postar, é só manda mensagem para o meu número. ----> (92)992267346<-----

Até logo....



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