Bella entra silenciosamente para dentro da casa. Estava envergonhada demais para olhar para trás ou para o pai que estava fechando a porta. Repara que a mãe estava sentada no sofá.

Pelo visto, eles estavam na espera dela. Rapidamente tenta escapar de qualquer coisa que eles tenham planejado dizer, mas antes que pudesse subir as escadas a mãe a chama.

— Bella, venha aqui.

Lentamente, Bella se virá para os pais.

— sim?

— Seu pai tem umas palavras para te dizer.

Com muito esforço, Bella olha para o pai.

— Estou escutando. – Afirma, ainda sentida com o pai.

O que não passou despercebido por Charles. Ele sabia que tinha dito palavras que magoaram e que jamais tinha dito para a filha. Sabia que a filha já não era uma criança, que já tomava suas próprias decisões. Mas, para ele ainda era sua menininha, que precisava de ajuda para caminhar e escolher as opções certa para seu futuro. Ainda não engolia que ela tenha rompido com um rapaz tão bom, e que agora estava de encontros com outro.

— Sei que não disse palavras bonitas logo cedo... Mas, ainda não....

— Charles! – Renner o repreende. – Sabe que não é isso que tem que dizer.

— Ok, mulher!

— Então diga logo, que não temos a noite toda.

Charles amava a esposa, mas, sentia que a qualquer hora iria explodir com ela, por ser tão madona.

— Quero pedir desculpa, filha. Sinto muito se minhas palavras a magoaram. Entenda que nunca quis machuca-la ou faze-la sofrer com o que dizia.

— Tudo bem, papai. – Diz o abraçando. Sabendo que não tinha como não perdoa-lo.

Ele era o seu pai.

Sabia que mesmo que ele tenha agido daquela forma, ele apenas queria protege-la.

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Bella estava tendo um belo sonho quando inesperadamente alguém a sacode, fazendo com que o sonho evaporasse bem na sua frente.

— Está na hora de acorda, dorminhoca! – Leah, dizia enquanto puxava o lençol de cima da prima.

— Ah, não... – Resmunga abrindo apenas um olho para ver quem era a intrometida.

Vendo que a prima não iria colaborar e muito menos sair da cama, Leah não teve outra alternativa, senão ter que ir para junto dela na cama.

Fazendo beicinho, Bella abriu um espaço para a prima.

— Você não tem sua própria cama, não? – Pergunta ainda sonolenta.

Leah apenas fez abrir um sorriso sacana.

— Não como a sua.... É mais, espaçosa, acolhedora e confortável.

— Gaiata! – Bella sorrir quando a prima se aconchega ainda mais na cama – Agora, pode me dizer o que está fazendo na minha cama, a essa hora da manhã.

— Conta tudo! – Leah, diz animada. - Quero saber cada detalhe.

Em primeiro momento, Bella ficou confusão, só depois veio a entender do que a prima falava.

— Não acredito que você me acordou tão cedo, para saber o que aconteceu ontem.

— Ah, Bella! Não seja tão má comigo. Sabe muito bem que sou muito curiosa.

— Ok! – Concordou. Sabendo que não teria escapatória.

Leah solta gritinhos de alegria. Enquanto ficava cada vez mais maravilhada com as possibilidades que estavam surgindo. Sabendo que havia acertado no alvo.

— Ele é maravilhoso!

Bella olha para a prima como se ela estivesse enlouquecido.

— Ele é um homem normal, como qualquer um.

— Caso você não queira ele. – Diz, em uma tentativa de provocar a prima. – Terei o maior prazer em tê-lo para mim. Já pensou nas maravilhas que ele pode proporcionar?!

Leah cai na gargalhada quando sua tentativa se sai 100%, quando Bella joga um travesseiro na direção dela. Estava na cara que a prima estava muito mexida por aquele homem. O que tornava as coisas mais fáceis e divertidas.

— Leah! – A repreende.

Rapidamente a garota levanta as mãos em forma de rendição, mas, sem nunca tirar o sorriso do rosto.

— Tudo bem, tudo bem.... Estava só brincando. – E pisca para a prima. – Mais, cá entre nós, ele é um gato.

Um brilho travesso apareceu no rosto de Bella, enquanto jogava outro travesseiro na prima novamente.

— Não sabia que tinha quedas por homens mais velhos.

Como se tivesse acertado ao alvo, Leah corou feito uma pimenta. Bella estava se sentindo vingada ao acerta no ponto franco da prima.

— E quem disse que tenho?! – Tenta rapidamente sair da saia justa que ela mesma havia se colocado.

Bella arqueou uma das sobrancelhas, como se a resposta fosse óbvia.

— Ta bem! – Diz se rendendo ao olhar da prima. – Mas, só um pouquinho.

Bella cai na risada não acreditando nem um pouco nesse pouquinho da prima.

— Me diga, quem foi o....

— Ninguém! – Diz apressadamente, logo se justificando. – Apenas, acho eles mais atraentes, do que um rapaz de nossa idade.

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A manhã estava gloriosa. E tudo tinha haver com a maravilhosa noite que teve ao lado daquela garota que não saia da cabeça dele. Sabia que aquilo era errado, e ao mesmo tempo tão certo.

Edward inclinou a cabeça para trás quando escutou leves passos se aproximando.

— Bom dia, pequena. – Diz se abaixando.

Angel vai até ele, e dá um beijo no rosto dele.

— Bom dia, tio Edward. – Diz sapecamente. – Ouvi, mamãe chama-lo assim.... Posso chama-lo também por Edward? Achei ele muito bonito.

Ele ficou surpreso que ela tenha ouvindo, ainda mais, estado tão perto sem ele saber. Então, depois sorriu ao ter que admitir, que o nome dele, na voz dela e da mãe, parecia uma bela melodia de se escutar. O que abrandou bastante seu coração sofrido.

— Será um prazer em ouvi-la me chamar pelo meu primeiro nome.

Ela solta uma risadinha.

— Parece tão estranho ter dois nomes.

— Verdade, é um pouco estranho. - Explica o máximo que podia. – Por isso, não tinha lhe dito. Não queria confundir sua cabecinha.

Angel balançou a cabeça mostrando que entendia. Estava muito feliz por ter conseguido uni-los. Só esperava que o Destino não lhe atrapalhasse.

— Quando vocês vão se vê novamente? – Pergunta não se contendo. – Espero que seja logo.

— É impressão minha, ou você está muito anima como a minha aproximação com a sua mãe.

— Estou empolgadíssima! – Ela o corrigi, abrindo os braços, para mostrar o tamanho de sua alegria. – Não consigo me conter de tanta felicidade.

Pela segunda vez, em pouco tempo, ele estava sendo surpreendido. Não esperava que ela estivesse tão animada com essa aproximação. Era certo, que ela queria que ele conhecesse a mãe, mais não imaginava que ela estaria contente com tanta aproximação.

De repente, alguém o chamou.

— Senhor Cullen?

Virando-se, deparou-se com a governanta na entrada do escritório, que o olhava como se ele fosse louco.

— Sim?

— O doutor Gama. Ele se encontra na sala.

Assim como ela surgiu, desapareceu, rapidamente.

— O que vai acontecer? Você não está bem?

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Com passos duros, ele entrava furiosamente pelo recinto.

Não acreditava que aquela criança birrenta estava o desafiando. Era muito ousadia daquela menina.

Precisaria agir o quanto antes. As coisas não podiam sair do seu controle, mais do que já tinha saído.

— Chame a guardiã, Cas. – Diz, entrando majestosamente na sala.

Assim que recebeu a ordem, o aprendiz saiu na disparada atrás da guardiã.

Em poucos segundos, ela atravessava a porta.

— Mandou me chamar?

— Sim. – Diz se virando para a guardiã. – Precisamos agir.

Ela dá um sorriso maldoso.

— Bom saber.

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Tanto Leah quanto Bella, desceram para tomar café da manhã junto com a família Swan.

— Oi, tia do meu coração. – Leah, diz carinhosamente ao abraçar Renner, que arrumava a mesa.

Bella dá uma cutucada na prima.

— Primeiro você toma conta da minha cama. Agora, quer tomar minha mãe.

Tanto Renner, quanto Leah riram.

— Para de ser ciumenta, prima. Sabe, que adoro minha tia favorita.

— Não sou ciumenta. – Nega com um sorriso maroto.

— Coração de mãe sempre cabe mais um. – Filosofa ao beijar a filha e a sobrinha.

— Por isso, é minha tia favorita!

Era claro o amor que Leah sentia por Renner. Nem com a própria mãe, tinha a conexão que tinha com a tia. Com a mãe as coisas eram complicadas. Fazia muito tempo que a mãe tinha no lugar de um coração uma pedra de gelo. E tudo havia piorado nos últimos anos.

— Tenho uma ótima notícia. – Diz animada. – Fomos convidadas para o aniversário da Davylla!

— Não sei....

— Ah, não! Você vai sim! – Descorda, já sabendo que a prima iria nega. – Ela é nossa amiga, e devemos ir no aniversário dela.

Por alguns minutos, Bella pensa em negar novamente. Mas, ao olhar para Leah, sabia que não teria como negar, ela iria atormenta-la até que fosse no aniversário.

— Ta bom! – Diz, ao dá adeus na soneca que pensou que teria nessa tarde. – Caso, eu venha a cair de sono. Você será a única culpa.

Leah solta uma risada.

— Acredite, não vai dá tempo para você pensar em dormir. Ela vai dá uma festa na piscina. E sei que você ama pular na água.

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A festa estava muito bem animada. Devia ter pelo menos umas trezentas pessoas lá dentro.

Tanto dentro da casa, quanto na piscina, havia muitas pessoas espalhadas se divertindo.

— Espero que você tenha trazido um biquíni. – Bella cochicha apenas para Leah. – Não pense que você vai escapar de pular na piscina comigo.

Leah não teve oportunidade de dizer nada, pois alguém a interrompeu:

— Porque não atende minhas ligações? – Vai logo direto ao perguntar para Bella.

— Talvez, seja porque ela não quer falar com você. – Leah, responde ironicamente.

Jacob olha com arrogância para ela.

— Não falei com você, garota.

— Não me interessa! Não percebeu que você é passado?

— Se não quiser falar do passado. Aconselho a ficar calada. – Ameaça sutilmente com um olhar penetrante.

Leah fica feito uma pedra de gelo paralisada ao fitar aqueles olhos ameaçadores, que continham a promessa de dizer o que temia.

— Chega! – Bella se intromete. Não gostado do clima tenso que havia se estalado. – Não atendi, porque não temos mais nada a dizer. Por favor, pode sair da nossa frente? Agora!

Contragosto, ele deu um passo para o lado, dando passagem para elas passarem.

— Idiota! – Leah, resmunga. Odiando ainda mais aquele sujeito.

— Não entendo qual é a rixa de vocês. – Diz de cenho franzido. – E o que foi aquilo lá de passado?

— Apenas não suporto olhar para alguém que acho desprezível. Ele diz qualquer coisa para brigar. Principalmente agora. – E se vira de frente para Bella. – Vamos esquecer isso? Quero me divertir e esquecer coisas desagradáveis.

Bella concorda. Precisando esquecer também o encontro desagradável com Jacob.

Sem mais nenhuma palavras ela vão em direção ao banheiro para trocar de roupa.

Leah começava a entrar no ritmo da festa. Parecia que já havia esquecido todas as preocupações que atormentava naquele dia.

— Como fiquei? – Pergunta para Bella que terminava de colocar o biquíni de cima.

— Está ótima! – Bela pisca. – Agora vamos... Quero pular na água.

Antes que Leah disse alguma coisa, Bella saiu arrastando para fora do banheiro. Estava louca para se jogar na piscina e lavar todos os problemas que a perturbava.

Acabaram se esbarrando em outra pessoa.

— Davylla! – As duas disseram ao mesmo tempo.

— Olá, meninas! – E abraça as duas. – Estava com saudades de vocês. Estavam sumidas.

— Olha quem fala. – Bella, recruta com um sorriso.

— Em minha defesa. – Leah começa a dizer sua defesa. – Posso dizer que estava muito ocupada com a faculdade.

— Faculdade e problemas pessoais. – Bella começa a dizer. – E você, senhorita?

— Faculdade. – Responde. – Ela está me consumindo.

Bella e Leah trocaram olhares, e sem dizer nada, ela abraçaram Davylla.

— Feliz aniversário! – Dizem em coletivo.

— Obrigado, meninas... Estou muito feliz que vocês estão comigo nesse momento. – Diz feliz por ter as amigas com ela. – Agora, vamos nos divertir!

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A zona leste estava cheia de jovens.

Eles estavam ali pela primeira vez. Vieram para aprenderem a se tornarem guardiões. Receberiam os cuidados necessários para aprenderem a serem o futuro.

— Acho injusto que as meninas não possam se tornarem protetoras do Destino! – Cochicha uma das meninas.

— Concordo!

— Como se chama? – Pergunta a menina de logos cabelos negros, e estende a mão para a garota que estava na frente dela. – Sou Elizabeth, mais pode me chamar de Lizzie.

— Me chamo, Zezinha. – Ela logo se vira para as outras meninas que estavam reunidas no círculo que havia formado. – E vocês?

Ela se entre olharam para ver quem começava a dizer:

— Tatay.

— Cris.

— Leh.

— Carol Dutra.

— Julia Larissa.

— Eliane.

— New.

Ao terminarem de dizerem seus nomes, ela começam a rir, atraindo os olhares de outros jovens que estavam ao redor.

Na risada delas, havia a promessa de uma amizade duradoura e cheia de diversão.