Destino olhava sem acreditar para o que estava a sua frente. Se perguntou como foi possível para uma menina que não tinha ajuda de ninguém, ter mudado o destino de todos. Esperava que pudesse reverter as consequências.

Se vira quando escuta passos se aproximando. Pela expressão da sua guardiã, as notícias não pareciam ser as melhores.

— O que foi, agora?

Estava cansado de tantas surpresas. Queria concerta tudo o mais rápido possível.

— Acho que você não terá muito o que fazer. – Diz a Guardiã. – Ela encontrou o pai.

— Como!? Não! Você deve estar enganada. – Não acreditando que ela possa tê-lo encontrado. – Ela nem sabe quem ele é!

— Bom... Pode não saber. Mais, ela teve uma grande sorte em ter tropeçado nele. Já que ela nesse momento, conseguiu fazer com que a mãe e o pai se reencontrasse novamente depois de tantos séculos.

Precisava pensar em alguma coisa. Logo seria chamado pelos superiores, e eles iriam querer alternativas para esse problema. Se ela já tinha unidos os dois em um só plano; precisava impedir que eles fossem adiante com aquilo. Se a criança for concebida, será quase que impossível alterar o destino dela novamente.

— Acredito, que temos muito o que fazer antes que o laço entre eles possa se torna forte. – Diz brutamente. Pensando nas possibilidades que usará para separa-los. – Podemos ter perdido a batalha, mas, a guerra é a que precisamos vencer.

A guardiã da um sorriso macabro, lhe entregando um papel.

— Tinha certeza que diria isso.

— O que é isso? – Pergunta ao pega-lo.

— Como já imaginava que isso aconteceria. Preparei um pequeno relatório sobre nossos alvos. – O sorriso dela aumenta ainda mais. – Edward Carlisle Masen Cullen, é o um trufo. Está morrendo aos poucos.

Embora tivesse que admitir que ela estava certa, ainda tinha um porém. Mesmo perto da morte, os humanos ainda tinham a capacidade de se reproduzir. Mas, tinha algo que poderia fazer. Algo que tinha grandes chances de interromper a concepção.

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O mundo poderia ser imenso e ter partes inexploradas, mas, se tornava tão pequeno quando queria nos trazer surpresas. Bella refleti, ainda não acreditando que Carlisle; um homem tão carinhoso, era no mesmo tempo: Edward; um homem poderoso e cheio de mistério.

Não conseguia parar de pensar no impacto que ele causou nela. A sensação de traição quando pensou que ele havia a enganado ou na fragilidade que sentiu quando viu que algo no passado dele tinha o deixado em pedaços. Não conseguia definir uma palavra para o estava sentindo.

— Caracas! Que coincidência, o Carlisle que você procurava, ser o Edward da Dona Elizabeth.

Bella voltou de seu subconsciente, quando a prima começou a falar. Já fazia horas que ela estava dizendo aquilo. Desde que saíram da casa da Elizabeth, não teve um minuto que Leah não falasse daquilo. Elas haviam saído o mais rápido possível da casa, inventado que tinha recebido uma mensagem importante, e que teria que ir o quanto antes para casa. Tinha fugido como uma medrosa dos sentimentos e revelações que Carlisle/Edward, tinha soltado.

Agora percebia que tinha agido como uma idiota. Não deveria ter saído de lá daquele jeito. Suas ações descuidadas podem ter ferido os sentimentos, tanto de Elizabeth quanto de Carlisle/Edward.

— Acho que precipitada. – Sussurra baixinho. Demostrando o quanto estava arrependida de seus atos. – Sem querer, devo ter magoado Car..Ed... – Se atrapalha ao dizer os nomes. – Nem sei por qual desses nomes devo chama-lo!

— Não se sinta culpada. – Leah tenta aplacar a culpa da prima. – Você estava confusa. É normal tentar fugir, quando nossos sentimentos estão bagunçados.

— Eu... – Estava realmente confusa. Que era até difícil de se expressar.

— Relaxa.

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Carlisle deteve-se na soleira da porta do seu escritório. Estava se sentindo culpado pela confusão que havia se estalado na casa da mãe. Sabia que sua revelação foi um choque para Bella. Acreditava que por isso, ela saiu tão abalada e confusa de lá. Provavelmente nem a veria mas.

Solta um suspiro cansado.

— Pelo visto, estou em uma maré de azar.

— Está errado. – Diz uma voz fina, já conhecida. – Tudo que ocorre, é para um bem maior.

— Não sabia que estava aqui, pequena.

Angel dá um sorriso largo.

— Eu sei. – Diz brincalhona. – Não deve se preocupar, minha mãe é.... digamos... confusa.

Para Carlisle, confusa era pouco. A garota que conheceu, era cheia de surpresas. Não sabia o que podia esperar dela.

Quando retornaria a falar novamente, o telefone começa a tocar. Ele tirou o celular do bolso e visualizou quem era:

Doutor Gama

Assim que viu quem era, sua primeira reação foi desligar. Não queria fazer nenhum exame ou ir em alguma consulta. Então, lembrou que tinha prometido pra Angel que se cuidaria. Não poderia quebrar aquela promessa. E foi por ela, que atendeu a ligação:

— Novidades? – Perguntou rapidamente. Não querendo tirar o sorriso do rosto da Angel.

— Sim. – Respondeu o homem do outro lado da linha. – Como já havia dito, você tem grandes chances de cura. Para isso, precisa começar o quanto antes o tratamento da quimioterapia.

— Tão rápido? – Estava surpreso. Pensou que precisaria fazer mais exames.

— Sim. Antes que o câncer se desenvolva demais.

— Claro. Quando devo começar?

— Podemos começar amanhã. – Diz o Doutor. – Venha a tarde.

Quando o telefonema foi encerrado. Carlisle olhava perdido para o jardim. Tinha uma chance de cura, e quanto antes ele fizesse esse tratamento, mais rápido obteria esse milagre.

— Quem era? – Angel, perguntou inocentemente. Curiosa pela mudança de Carlisle.

— Meu médico. – Diz vagamente. E lhe dedica um sorriso esplêndido. – Estava me avisando que tenho muitas chances de cura.

Ela corre até ele, e o abraça calorosamente.

— Eu sabia. – Diz levantando o rostinho para olha-lo. – Você vai ficar e será muito feliz.

— Já sou muito feliz, querida. Ter você é felicidade que não tem tamanho.

— Queria tanto que você fosse meu papai. – Deixou escapar, e rapidamente tampou a boca. – Desculpa!

— Não precisa se desculpar. – diz feliz por ela desejar ser sua filha.

Nunca havia pensando em ter uma família. Depois do que aconteceu com Esme, se fechou para sentimentos e qualquer pensamento em construir uma família. Agora... Tudo que conseguia pensar, era em como gostaria de ser pai dessa garota. Mesmo sendo uma pimentinha, era a coisa mais adorável que tinha visto em toda sua vida. Ela havia se infiltrado tão profundamente no coração dele, desde o momento em que a conheceu.

— Posso confessar algo? – Pergunta cochichando baixinho, como se fosse um segredo precioso. – Eu também queria ser seu papai.

Angel aperta o rosto de Carlisle com as duas mãos.

— Verdade?

Ele balança a cabeça concordando.

Os olhos da menina pareciam duas pedras preciosas, que brilhavam de tanta felicidade. Para ela, seria um sonho ter um pai como Carlisle. Ele era perfeito, até com seus defeitos. Perfeito para ela não era aquilo que era tudo certo, mas sim, quando nós completa.

— Então, você será meu papai!! – Afirma em um gritinho de felicidade.