Ela ainda não sabe... escrita por Susu Picanço


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Bom, esse é um pequeno projeto, que me inspirou na criação dessa linda historia. Ela se desenvolvera conforme o resultado, caso seja positivo para o publico.

Espero que gostem dela.
Uma boa leitura meus amores.



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Ela ainda não sabe, mais será minha mãe.

O destino muitas vezes tentou mudar nossos caminhos, separando minha vida, da dela.

Mais agora, estou disposta a lutar pela minha mãe.

E farei de tudo para que eu possa nascer.

Ela não faz ideia, mais será minha mãe. E sempre será.

Ainda não tenho nome, quando estava para nascer, um mal muito grande ocorreu, e separou minha vida da minha mãe. E com isso, jamais existir.

E por muito tempo, tive a tristeza de ver outras vidas, se tornando filhos da minha mãe. Mais, hoje irei lutar pelo meu lugar, lutarei pela minha mãe.

— Sabe que não deveria estar aqui. – Diz uma voz ao seu lado, a fazendo olhar para cima.

— Ela é minha mãe! – Digo determinada e de cara fechada.

— A muito tempo, ela foi sua mãe. Ela jamais irá cruzar com sua vida. – Diz o homem ao lado dela, olhando para uma garota morena, que conversava com as amigas. – Suas vidas agora tem outro rumo. E você não está nos planos dela.

— Ela ainda é minha mãe! – diz em grito, com os lábios trêmulos pelo choro reprimido.

— Já não é. – diz num sussurro. Penalizado com a recusa da menina. – E você sabe disso.

— Enquanto eu existir, ela ainda será a minha mãe!

Por um momento, o homem olhou para o grupo de garotas, que conversavam alegremente.

— Seu tempo está se esgotando. – diz, voltando o olhar para a menina. – Logo não existirá. – E apontou para a morena que ria de alguma coisa que amiga havia falado. – E ela jamais saberá de você. Para ela, você nem existe. Por que, lutar?

— Por que ela é minha mãe! E jamais, desistirei dela!

— Mais, ela desistiu de você...

— Mentira! Ela me ama, só ainda não sabe disso.

— Me diga, como ela pode ama-la, se você nunca existiu para ela?

Com os lábios trêmulos, a menina olhou para a garota na mesa.

— Por que, uma mãe jamais esquece seu filho. Tenho certeza, que em seu coração, ela senti que existo!

— Isso é, uma bobagem! Olhe para ela! – diz apontando para a garota morena. – Ela está muito feliz, com a vida que tem. Planeja se casar com o namorado, e sonha ter filhos com ele. E você. Não está incluído nos planos dela. – Fala olhando para o homem que entrava na cafeteria. – Ela deseja aquele homem, como pai de seus filhos. – E olhou para a menina, que olhava para o homem, que se aproximava da garota morena. – Ela não deseja você. E, jamais desejara, pois já terá os filhos que quer. Ela está muito feliz, sem você na vida dela.

Com os olhos marejados de lagrimas, a menina levanta a cabeça determinada.

— Não desistirei!

— É uma lutar perdida. E você sabe disso. – diz chagando perto da mesa dos jovens. – Não sabe nem quem é seu pai. Como poderá fazer algo?

A menina abaixa a cabeça, incerta. Não teria chances. O destino estava certo. Não poderia nascer, caso o caminho de seu pai, não cruzasse com o da sua mãe. E nada ajuda, em não saber, quem ele era.

Não sabia dizer, mas nunca descobriu quem era seu pai. E desse jeito, a guerra estava perdida. Mais, não desistiria! Tinha uma mãe, e lutaria por ela. Lutaria até o fim de sua existência.

— Posso não ter um pai. Mais tenho minha mãe, e lutarei por ela. – diz corajosamente enfrentando o destino.

— Sem um pai, você não nasce criança. – recruta, ficando impressionando com a força daquela menina.

— Ela... – responde, ficando perto da morena. – É minha mãe! E não vou permitir que você me tire ela, novamente.

Sem se alterar, ele eleva o olhar para o casal a sua frente. Estava irritado com a teimosia daquela criança.

— Daqui a quatro meses, ela estará gravida. – Diz a sentença sem piscar com a crueldade de suas palavras. – E a vida que ela carregará, não será você! 

— Não pode fazer isso! – grita, não acreditando nas palavras dele.

— Claro que posso! – diz friamente. Estava na hora de acabar com aquela bagunça. – E não será uma pirralha, que me fará mudar meus planos. – E volta seus olhos para o casal na mesa, e diz as palavras proféticas. – Daqui a um ano, ela dará à luz a um menino. E você já não existirá!

Com fúria, a pobre menina, bate com seus pequenos punhos no destino. Era injusto. Ele estava sendo cruel, sem motivo algum. O que ela havia feito, para que ele, fizesse tamanha crueldade com ela? Por que, queria afasta-la da mãe? Tantas perguntas sem respostas.

— Chega! – diz rigidamente, afastando a menina. - Nada mais pode ser feito! A muito tempo, ela deixou de ser sua mãe!

— Não! Não! Ela sempre será minha mãe!

— Você nunca devia ter existido! Foi um erro! Um erro, que conseguir reparar a tempo.

— Por que? O que fiz para não merecer o amor de minha mãe?

— Ela não é sua mãe! – afirma a olhando. – Você foi um erro na vida dela. Seu pai, nunca devia ter entrado na vida dela. Foi um acidente. Ele estava em outro planos, assim, como ela. Seus caminhos nunca deviam ter se cruzado. O que aconteceu, foi um efeito colateral. Sua existência, jamais devia ter existido.

Não entendia o que ele falava. O que significava ser um erro?

Estava confusa. E uma pequena dor se alojou em seu coração.

— Por que, sou um erro? – perguntou em voz baixa.

— Você não estava nos planos. – Fala, e sua mente viaja no tempo. Lembrando. – Por um descuido, seus caminhos se cruzaram, e acidentalmente, você passou a existir.

— Por que não deixou, como estava? – pergunta inconformada.

— Cada um já tinha seu caminho planejado, e você foi apenas um efeito colateral. Pensei, que se não nasce-se, deixaria de existir. Um grande engano meu! Mais, por fim, logo deixará de existir. E tudo voltará ao normal.

— Não deixarei que vença! – diz com os braços cruzados.

— Como já disse, é uma guerra perdida. – Fala olhando para a mesa, onde a morena se abraçava com o homem. – Olhe... esse é o destino dela. E sempre foi. E você não poderá muda isso.

Não queria admitir, mais a garota estava muito feliz. Arriscava dizer, até que estava bastante satisfeita com sua vida. E aquilo doeu.

Se aproximou mais ainda do grupo. E observou atentamente.

— Ainda não acredito, vocês enfim estão noivos! – dizia a garota perto da morena.

— Nem eu, estou tão feliz! – dizia a morena, com o rosto iluminado pela felicidade. – Sempre o amei, e agora temos um compromisso!

— Eu também a amo, querida. – diz a beijando na frente de todos. – Desejo que seja minha esposa e mãe dos meus filhos.

A menina observa tudo com os olhos marejados, e deseja tanto que nada daquilo fosse verdade. Mais, quando escutou as palavras da morena, seu pequeno corpo estremeceu de dor. Mostrando, que aquilo era bastante real.

— É o que mais desejo nesta vida!

E pula para seus braços, cheia de felicidade. Totalmente alheia a dor de uma garotinha, que sofria a perda, de algo que nunca teve.

— Está vendo? É os filhos desse homem, que ela deseja gerar.

Com o rosto banhado de lagrimas, a menina, olha para o destino, e seu olha volta para o casal na mesa. E chora com mais força, se sentia rejeitada. E sem nenhuma palavra, desaparece.

Ser o destino, nunca foi fácil. Mais, tudo seria esquecido. Por mais difícil que seja, o destino sempre é cruel de alguma forma. E por agora, seu trabalho estava feito.

Com um último olhar para a mesa, concordou que aquilo foi o certo a fazer. Todos, já tinham seus caminhos planejados. E os efeito colaterais, tinham que ser eliminado. Mesmo, que para isso, tenha que ser cruel.


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Notas finais do capítulo

Então, gostaram? ou ela tem que melhorar?
Qual a opinião de vocês, em relação ao contexto dela?

CONTINUO OU PARO DE ESCREVER????



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