Bad Boy. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 4
Nobody's Home.




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P.O.V. Chloe.

Minha mãe me pediu para ir ao mercado e eu fui sem saber da terrível tragédia que se daria na minha ausência.

Quando cheguei em casa eu mal pisei no gramado e a minha casa foi pelos ares.

—Mamãe!

Sem querer, minha mãe salvou a minha vida.

Como não sabia mais o que fazer, nem onde ir peguei o meu celular e liguei para o Alek.

P.O.V. Alek.

Eram umas dez da noite quando meu celular começa a tocar.

—Alô?

—Alek, me ajuda. A minha casa explodiu.

—Chloe?

—É. Eu to na igreja. Eu não sabia mais pra onde ir.

—Isso não é uma pegadinha é?

—Não. A minha mãe estava lá dentro, ela morreu.

Preocupado, subi na moto e fui até sua casa que não existia mais. Só havia uma enorme cratera. Chloe estava mesmo dizendo a verdade.

Dirigi até a igreja onde a encontrei de joelhos diante do altar rezando.

—Senhor, por favor leve a minha mãe para o céu. Ela merece, leve-a para junto do meu pai porque eles realmente se amavam e eu sei que ela nunca o esqueceu. 

—Chloe.

Ela se virou para mim e correu até mim atirando-se nos meus braços. 

—O que vou fazer agora Alek? Eu não tenho mais pra onde ir, não tenho mais roupas pra vestir, eu não tenho mais ninguém.

—Ei, você tem a mim. Vamos pra casa. Nós vamos dar um jeito.

—É. Tem razão.

Tive que ajudá-la a subir na moto e ela segurou em mim como se a vida dela dependesse daquilo.

Quando finalmente chegamos á minha casa tive uma surpresa.

—Tem alguém aqui?

—Não que eu saiba.

Quando cheguei ao meu quarto vi que a luz do banheiro estava acesa. E quando eu abri a porta não pude acreditar.

—Kate? O que você tá fazendo aqui?

—Eu vim visitar o meu irmão preferido.

—Sou seu único irmão.

Ela estava na minha banheira e fumava um cigarro.

—O que é isso? Quem é essa ai?

—É a minha irmã adotiva Kate. Kate essa é a Chloe.

—Oi. Soube que tenho uma nova cunhada e dessa vez com certeza é fixo.

—O que?

—Eu vejo como ele olha pra você e como você olha pra ele. É como o Mike olhava pra mim.

—Seu namorado? Ele veio com você?

—Ele morreu. Um traficante atirou na cara dele.

—Caramba! Sinto muito.

—Testemunhei contra o traficante e agora ele morreu. Torraram o cérebro dele.

—Como?

—Cadeira elétrica.

—Credo.

—Aquele filho da puta mereceu.


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