Bad Boy. escrita por Erin Noble Dracula
P.O.V. Chloe.
Minha mãe me pediu para ir ao mercado e eu fui sem saber da terrível tragédia que se daria na minha ausência.
Quando cheguei em casa eu mal pisei no gramado e a minha casa foi pelos ares.
—Mamãe!
Sem querer, minha mãe salvou a minha vida.
Como não sabia mais o que fazer, nem onde ir peguei o meu celular e liguei para o Alek.
P.O.V. Alek.
Eram umas dez da noite quando meu celular começa a tocar.
—Alô?
—Alek, me ajuda. A minha casa explodiu.
—Chloe?
—É. Eu to na igreja. Eu não sabia mais pra onde ir.
—Isso não é uma pegadinha é?
—Não. A minha mãe estava lá dentro, ela morreu.
Preocupado, subi na moto e fui até sua casa que não existia mais. Só havia uma enorme cratera. Chloe estava mesmo dizendo a verdade.
Dirigi até a igreja onde a encontrei de joelhos diante do altar rezando.
—Senhor, por favor leve a minha mãe para o céu. Ela merece, leve-a para junto do meu pai porque eles realmente se amavam e eu sei que ela nunca o esqueceu.
—Chloe.
Ela se virou para mim e correu até mim atirando-se nos meus braços.
—O que vou fazer agora Alek? Eu não tenho mais pra onde ir, não tenho mais roupas pra vestir, eu não tenho mais ninguém.
—Ei, você tem a mim. Vamos pra casa. Nós vamos dar um jeito.
—É. Tem razão.
Tive que ajudá-la a subir na moto e ela segurou em mim como se a vida dela dependesse daquilo.
Quando finalmente chegamos á minha casa tive uma surpresa.
—Tem alguém aqui?
—Não que eu saiba.
Quando cheguei ao meu quarto vi que a luz do banheiro estava acesa. E quando eu abri a porta não pude acreditar.
—Kate? O que você tá fazendo aqui?
—Eu vim visitar o meu irmão preferido.
—Sou seu único irmão.
Ela estava na minha banheira e fumava um cigarro.
—O que é isso? Quem é essa ai?
—É a minha irmã adotiva Kate. Kate essa é a Chloe.
—Oi. Soube que tenho uma nova cunhada e dessa vez com certeza é fixo.
—O que?
—Eu vejo como ele olha pra você e como você olha pra ele. É como o Mike olhava pra mim.
—Seu namorado? Ele veio com você?
—Ele morreu. Um traficante atirou na cara dele.
—Caramba! Sinto muito.
—Testemunhei contra o traficante e agora ele morreu. Torraram o cérebro dele.
—Como?
—Cadeira elétrica.
—Credo.
—Aquele filho da puta mereceu.
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