The Kingdom: Os Sete Pecados Capitais escrita por Jolly Roger CS


Capítulo 6
Capítulo 5 - A festa


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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REINO LUXÚRIA

Finalmente havia chegado o dia da festa em comemoração a mais um acordo selado entre os reinos Luxúria e Avareza. Todo o reino estava se organizando, especialmente os membros da família Uzumaki – já que eram a principal família daquelas terras – chegando até alguns familiares que não apareciam ali há um bom tempo.

Kushina, rainha do reino, ficou responsável em supervisionar toda a arrumação do local, desde o mais simples ao mais complexo. A mulher estava acordada desde quando o sol apareceu, e nesse período ativa não havia visto seu filho Naruto.

— O que será que esse menino está fazendo? — sussurrou para si mesma. A mulher começou a caminhar em direção ao quarto do rapaz — Cadê o Naruto? — indagou ao abrir a porta e não avistá-lo.

**

— Vamos Jiraiya, não seja mole — Naruto provocou como forma de incentivar o senhor.

— Acha mesmo que se eu der o meu melhor você terá chance? — retrucou sorridente — Garotos mimados como você não tem chance alguma contra um guerreiro do meu nível.

O Uzumaki não se sentiu ofendido com aquelas palavras, levou-as como incentivo. Que, aparentemente, funcionou. O jovem começou a atacar Jiraiya de forma mais feroz, tendo até uma estratégia em sua mente para derrotar o mais velho.

Mas quando Jiraiya percebeu que Naruto se achava superior na batalha, resolveu termina-la. O homem desarmou o garoto com sua espada, dando uma rasteira logo em seguida. Deixando o rapaz, que achava que estava por cima, surpreso com aquele fim.

— Naruto, você tem que melhorar se deseja vencer o torneio — o garoto ri debochadamente — Não ache que estava por cima do combate só porque desferia mais ataques. Percebi qual era sua estratégia no segundo golpe. Não seja tão óbvio Naruto Uzumaki, assim você morrerá antes mesmo de se tornar rei — alertou — Agora vá ajudar sua mãe, dentro de algumas horas pessoas importantes dos outros reinos irão chegar.

Jiraiya seguiu ao castelo, deixando o garoto jogado no chão, refletindo sobre o que tinha que melhorar no seu estilo de luta.

REINO INVEJA

— Vossa Majestade, existe um homem que deseja lhe ver — um dos servos de Kankuro o avisou.

— Mande-o para a sala do trono, dentro de alguns minutos chegarei lá — o rei avisou. O servo logo foi atender ao pedido do seu rei — Que saudades que sinto da Temari, problemas como esse seria ótimos para ela resolver. Maldita hora que ela teve que marcar presença naquela festa dos Uzumaki e Senju — Kankuro resmungava enquanto se preparava para ir a encontro desse homem misterioso.

Após alguns longos minutos Kankuro apareceu na sala. O rei sentou-se em sua cadeira e mandou o homem que o esperava entrar. Esse senhor foi até o degrau mais próximo de onde a cadeira se encontrava.

— Rei Kankuro — disse reverenciando-se — Sei que o senhor não deve me conhecer, mas eu era um grande amigo de seu pai e durante sua ausência tive uma breve conversa com sua irmã.

— Diga-me seu nome, talvez assim eu lembre quem você é — o rei pediu, curioso para saber como o senhor se chamava.

— Sou Danzou Shimura, também conhecido como Lorde Shimura, dono das terras nortes do reino Inveja — o velho se apresentou. Deixando Kankuro surpreso.

— Desculpe-me pela minha ignorância em não lhe reconhecer, Lorde Shimura — o rei se desculpou — Traga uma taça de vinho para esse homem — pediu para um de seus serviçais — Então Lorde Shimura, qual o motivo para sua ilustre presença nesse castelo?

— Rei Kankuro, andei percebendo que minhas terras não estão mais como eram antes, e além do mais, sou o único Shimura existente há um bom tempo —  o homem degustou do vinho que tinham lhe servido — Com isso, venho de forma pacífica lhe fazer uma proposta — o outro arregalou os olhos de curiosidade — Senhor Kankuro Sabaku, peço-lhe que tome minhas terras e com isso me abrigue em seu castelo. Não quero privilégios aqui, apenas uma garantia de vida e que minhas terras ficaram em boas mãos. Se aceitar tal oferta, me disponibilizo para ser um dos seus conselheiros — terminou.

A proposta feita por Danzou havia deixado Kankuro bastante surpreso, jamais havia pensado que o homem mais arrogante do reino se rebaixaria daquele nível.

— Não posso negar, estou bastante surpreso com essa oferta. Jamais imaginei que você iria oferecer suas terras dessa maneira — revelou — Mas devido todo respeito que tenho por você, e pela sua história ao defender esse reino, não me resta outra opção a não ser aceitar — um tímido sorriso se formou nos lábios de Danzou — Mas tem um porém, apesar de estar aceitando isso, esse acordo não será totalmente como me foi oferecido — o Shimura se espantou com a mudança de tom na voz do rei — Você é um lorde dessas terras, e teve importância nas batalhas guerreadas desse reino. Sei da sua inteligência nesse ramo. Por isso, você não será somente um conselheiro, também terá influência em nossos exércitos, me ajudando em tudo que for preciso, inclusive em guerras futuras.

— Se Vossa Majestade acha que terei importância em lhe ajudar nessas coisas, aceitarei sem pensar duas vezes nessa contraproposta — ambos sorriram e selaram o acordo com um cumprimento de mão.  

REINO IRA

— Senhor, se quisermos chegar a tempo no reino Luxúria temos que partir agora — o Senhor Comandante da guarda Ira avisou.

— Obrigado por me avisa Comandante Shisui — Itachi agradeceu, quando Shisui virou-se, o rei voltou a se pronunciar — Sabe o que é engraçado nessa forma de como nos tratamos? O jeito que nos referimos uns aos outros sendo que somos grandes amigos — Itachi falou rindo.

— Sim, isso é engraçado. Mas é a forma ideal para conversarmos, Corvinho — Shisui fala sarcasticamente.

— Não ouse chamar seu rei dessa maneira! — falou em tom irônico.

— Me desculpe, rei Corvinho. Prometo não lhe chamar mais assim — o Comandante brincou, retirando-se logo em seguida.

**

— Ainda não entendi o motivo para eu ir nessa festa — Sasuke queixou-se para seu primo Obito.

— É para segurança de Itachi — respondeu — Nós dois iremos ajudá-lo caso precise disso, sabemos que poucas pessoas gostam dele.

— Mas ele merece nossa ajuda, Obito? — o mais velho parou para escutar o que Sasuke iria dizer — Uma pessoa que esconde a verdade merece nossa ajuda? Eu acho que não. Ele é um falso rei, um rei não digno em sentar naquele trono. Você sabe disso melhor do que eu, não é mesmo?! — Obito gelou com aquelas palavras, havia ficado paralisado — Mas isso não entra em questão agora. Irei para essa festa, é bom que eu conhecerei um provável oponente, e quem sabe alguma pessoa interessante. Agora vamos, já devem ter arrumado tudo para nossa partida — o Uchiha mais velho já respirava melhor, um pequeno momento de pânico havia sido estabelecido dentro de si quando Sasuke começou a falar tais coisas sobre Itachi Uchiha.

REINO LUXÚRIA

A lua aparecia no céu, já era de noite. E com isso os convidados respeitáveis das famílias dos reinos chegavam ali.

Muitos não comparecerão e mandaram seus filhos para lhe representarem naquele evento. Caso da família Hyuuga, Sabaku e outras.

— Minato Uzumaki — Neji saudou o rei Luxúria.

— Neji Hyuuga, filho de Hizashi e o guerreiro mais habilidoso dos reinos — Minato referiu-se à Neji, após esse último ter o saudado.

— Muitos elogios para um simples guerreiro, meu senhor — o Hyuuga respondeu, agiu de forma modesta.

— Na verdade foram poucos elogios — o rei Luxúria brinca com a reação que Neji havia tomado — Vá aproveitar a festa jovem Neji, você é novo, tem que desfrutar ao máximo disso — os dois se cumprimentam mais uma vez e segue caminhos opostos.

Andando mais um pouco, Minato foi parado por uma bela mulher.

— Senhor Luxúria — disse o reverenciando — Sou Te...

— Sei quem você é. Não precisa se apresentar — a moça fica irritada pela forma que foi interrompida — Temari Sabaku, a mulher mais poderosa dos reinos. Fico feliz que tenha marcado presença em minhas terras, não sou de demonstrar vontade em ver pessoas. Mas sinto-me grato em finalmente lhe conhecer, só escuto adjetivos positivos sobre você, acredito que são merecidos — a mulher agradece timidamente os elogios.

— Senhor, se são merecidos eu não sei, mas sempre faço por merece isso — ela revela — Não é fácil ser mulher em nossa sociedade, não nascemos com o respeito que os homens já nascem, temos que buscá-lo e isso não é fácil, muito pelo contrário — o Uzumaki balança a cabeça concordando com Temari.

— Suas atitudes demonstram isso, sem dúvida daqui milhares de anos você será lembrada por sua coragem, determinação e talvez pela liderança em seu império — afirma sorridente, causando timidez na Sabaku — Agora vá aproveitar dessa festa, e lembre-se, estamos no reino Luxúria, é melhor tomar cuidado com as pessoas de barba — falou, retirando-se dali e indo recepcionar o restante dos convidados.

— Nunca imaginei que esse Minato fosse tão legal — ela sussurrou após ter ficado sozinha — Mas não garanto que irei tomar cuidado com esses belos homens — pensou enquanto passava os dentes no lábio inferior ao avistar um belo rapaz.

**

— Aconselho que você diminua o vinho por esta noite — Jiraiya aconselha Tsunade, sentando-se ao lado dela.

— Ou o quê? Alguém vai aparecer e querer possuir meu belíssimo corpo? — ela passa a mão em seu busto — Pois fique sabendo, eu vou amar que isso aconteça. E tomara que ele seja ótimo — ela bebe todo o vinha da sua taça com apenas um gole — Sabe, eu não estou curtindo muito a ideia de me casar com aquele Lorde. Ele só pensa em guerra, estratégia, guerra, economia, guerra. Repensando melhor, ele só pensa nisso: guerra! Sendo que ele não tem energia para aguentar uma — a mulher percebe que o homem estava perdido no assunto — Você não ficou sabendo? Vou me casar com lorde Kakashi Hatake — ela revelou sussurrando no ouvido de Jiraiya — Porém acho que esse casamento não irá me satisfazer, mesmo esperando que ele seja magnifico igual é com a espada — a Senju tomou a taça da bebida do homem — E você, Jiraiya? Anda brincando com muitas mulheres ainda? — quando ela ia beber mais um gole de álcool, o homem impediu.

— Tsunade, por hoje chega de bebidas. Você já está fora de si — ele pegou a taça — Lhe levarei para um dos cômodos do castelo por questão de segurança e respeito ao seu futuro marido, não quero que esses abutres lhe toquem — disse. Ele pegou a mulher no colo e a levou para uma das camas, a deitando lá, e depois voltando para festa de seu rei.

**

Naruto caminhava no salão em busca de alguma mulher que fosse tão bela quanto a que ele amava. Após andar mais algum tempo, ele avistou uma moça sozinha.

— Olá, sou Naruto Uzumaki — o rapaz se apresentou ao se aproximar da garota.

— Oi, Hinata Hyuuga — disse estendendo sua mão para ele beijar.

— Gostei do gosto da sua mão — ele diz após cumprimentar a moça — Será que seus lábios tem o mesmo sabor?

— Isso foi uma cantada? — ela questiona rudemente.

— Não diria que uma cantada. Isso soa rude — ele fala em tom debochado — Acredito que seja um pedido sútil de casamento.

— Você deve se dar muito bem com mulheres — ela ironiza — Ah, acho que já sei o motivo, você é o futuro rei desse reino, é óbvio que as mulheres caem loucas em seus braços. Mas eu não sou assim, entendeu? — ela se retirava quando foi segurada pelo braço — Por que você me pu... — ela fora interrompida pelo rapaz.

—Não tem motivos para gritar — Naruto sussurrou no ouvido na moça, causando arrepios nela.

O Uzumaki aproveitou o momento e selou seus lábios com o dela, de forma sútil e rápida. Beijo que deixou Hinata sem estrutura, a jovem mulher parecia estar florescendo como um lírio branco. Quando o garoto desgrudou de seus lábios, a Hyuuga ficou desapontada, esperava mais, queria mais.

— Eu disse que não precisava gritar — ele falou ao soltar-se dela, retirando-se logo em seguida, e a deixando com vontade de querer provar mais de onde veio aquilo.

— E eu pensando que ele me amava — Ino pensou, depois de ver toda aquela cena, mesmo que de longe. A moça não aguentou, acabou deixando escapar algumas lágrimas.

**

— Essa é uma das piores festas que já participei — Sasuke resmungou, enquanto pegava um drink.

— Oi, Sasuke — uma moça disse ao se aproximar do rapaz.

— Olá — ele respondeu, não dando muito bola para ela — Como você se chama?

— Sou Sakura Haruno. Não se lembra de mim? —questionou, não tirando o sorriso do rosto.

— E eu deveria? — ele retrucou rapidamente, causando desanimo na moça.

— Nós dois nos conhecemos há dez anos, lá na capital — o garoto parecia não se importar com o que Sakura dizia — Até brincamos enquanto nossos pais estavam na reunião.

— Não lembro — respondeu, admirando uma mulher que estava sentada um pouco distante dali — Vou indo, foi um prazer conhecê-la. Até uma próxima vez — Sasuke se despediu.

A Haruno ficou paralisada com a forma que Sasuke havia lhe tratado. Ela preferia não acreditar que o Uchiha não a reconhecia, só assim para não entristecer e começar a chorar.

— Não acredito que ele não me reconheceu — bufou para si mesma perante tal situação.

Não muito distante dali estava Obito e Itachi, membros do reino Ira. Eles observaram toda a movimentação que Sasuke havia feito.

— Incrível. Ele não a reconheceu — Obito exclamou — Mesmo que isso seja bastante estranho.

— Sim, é estranho — o rei Ira concordou — Você jamais se esquece de pessoas que marcam sua infância, e logo mais eles que compartilharam longos dias juntos — disse, finalizando o assunto — Traga-me mais uma taça  de vinho, seu porco — pediu da forma mais gentil possível.

— Como sempre destratando os inferiores a você — um homem que estava próximo a ele falou.

— Não tenho culpa se sou superior a todos os seres dessa terra — retrucou rapidamente, enquanto pegava a taça.

— Será mesmo? Até onde sei você só pode se considerar superior após destruir todos seus rivais — Itachi vira para Tobirama.

— Já derrotei vários, inclusive um bem próximo a você. Lembra-se? — o Uchiha provoca.

— Eu aceito qualquer tipo de provocação feita para mim, menos a essa pessoa Não ouse sequer pronunciar seu nome. Você entendeu? — o Senju demonstrava uma leve irritação.

— O que acontece se eu falar da morte do seu... — o homem não conseguiu terminar, sendo interrompido por Tobirama.

— Não queira saber — Itachi pronunciou as primeiras silabas do nome dessa tal pessoa, causando uma raiva destruidora em Tobirama — Eu falei para não falar o nome dele! — o homem gritou, levantando-se de sua cadeira — Já estou cheio de suas provocações, não consigo sequer olhar para essa sua cara podre. Vamos colocar um ponto final, ou apenas mais uma vírgula nessa historia longa e devastadora entre nossas famílias — todos que estavam no estabelecimento olhavam a cena — Vamos, Itachi. Aceite um combate onde somente um sairá vivo. Prove que é superior a todos. Derrote-me! Garanto que quem atravessar a espada primeiro se sentirá mais aliviado.

Itachi Uchiha levantou-se e ficou frente a frente com Tobirama Senju, finalmente assuntos inacabados entre eles estaria tendo um capítulo final. Os dois ficaram se encarando, mostrando o ódio em seus olhares, olhares de quem queria ver a morte do outro.


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Notas finais do capítulo

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