The Kingdom: Os Sete Pecados Capitais escrita por Jolly Roger CS


Capítulo 4
Capítulo 3 - Meu nome é...


Notas iniciais do capítulo

Olá, tudo bem com vocês?

Espero que curtam esse capítulo. Boa leitura!



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— Essa foi uma das reuniões mais tensas que participei — Chouza comenta enquanto caminhava nos corredores do castelo.

— Pela primeira vez não senti sono — Shikaku, que acompanhava o rei Gula, responde — As palavras de Itachi não foram da boca para fora, a ira flui mais do que o comum em suas veias. Eu tomaria cuidado se fosse Kankuro Sabaku.

— Desde pequeno Itachi é louco pelo poder — os dois param de caminhar — Ele faria qualquer coisa para alcançar o máximo disso.

**

Em um dos cômodos do castelo real, Minato, Hashirama e Tobirama conversavam sobre uma das novidades que o rei Sarutobi havia anunciado. Após longos anos, o torneio que a mão das principais donzelas dos reinos estaria em jogo, voltaria a acontecer.

— Sinto-me honrado em poder ver seu filho em ação daqui alguns meses, Minato — Hashirama afirma sorridente.

— Eu também — o Uzumaki diz empolgado — Mas acho que Naruto não irá muito longe, ele não é como os outros garotos que procuram melhorar, sempre acha que já é superior aos demais — a empolgação de minutos atrás sumia aos poucos — Porém acredito que meu filho se sairá bem, ele é o futuro rei Luxúria.

— O seu sangue corre nele. Um filho seu jamais será irresponsável e fraco —Tobirama exclama — Ele só precisa de um choque de realidade, e isso poderá acontecer nesse torneio — os olhos do Uzumaki demonstravam o medo que ele tinha em ver o seu garoto batalhar — Rei Sarutobi garantiu segurança a todos os participantes. Seu filho não terminará morto, meu amigo. Agora vamos dormir. O sol já está se pondo, e amanhã voltaremos para nossos reinos — lembra.

 Ao amanhecer, todos os reis – juntamente com seus acompanhantes – arrumaram suas malas e seguiram até suas esquadras para partirem em direção à casa.

Kankuro montava em seu cavalo para se retirar da Capital, quando uma voz conhecida fala com ele.

— Lembre-se do que falei na reunião, não ouse tramar contra eu ou meu reino — o rei Ira lembra — Faça um favor para mim, seu verme. Diga ao verdadeiro rei de seu reino que mandei saudações. E claro, fale para sua irmã que ela está sendo convidada para visitar meu reino — o céu que estava limpo começava a ser preenchido por nuvens — Adoraria mata-la em meus aposentos.

Aquelas palavras mexeram com Kankuro, o homem desceu rapidamente de seu cavalo e apontou sua espada para Itachi.

— Jamais pronuncie o nome da minha irmã com essa sua maldita boca! — exclamou enfurecido.

 Os olhos de Kankuro estavam vermelhos de tanto ódio, a vontade de matar Itachi só aumentava. O Uchiha olhou bem para a espada, tocando logo em seguida a ponta de seu dedo nela.

— Bem afiada — disse após perceber que seu dedo havia sangrado ao tocá-la — Mas infelizmente não tenho medo disso. Você é um covarde. Não me mataria — o rei Inveja aproximou mais sua arma ao pescoço do rei Ira, a bela espada estava com sua ponta no pescoço do Uchiha, prestes a atravessá-lo — Mate-me, Kankuro! Mate-me, rei Invejoso! Esse é seu momento de glória verme insolente! Você fará o que todos os outros reis querem fazer comigo! Mate-me! Mate-me! — o Sabaku abaixou sua espada e virou-se — Viu? Você é mais fraco do que a vadia de sua irmã — o Uchiha debochou sorridente.

— Eu falei para jamais citar minha irmã novamente! — Kankuro virou-se novamente para Itachi, dessa vez estava feito, ele tinha decidido mata-lo.

Ao tentar decepar o pescoço do Uchiha, o Sabaku foi surpreendido. Itachi havia o desarmado sem sequer perceber.

— Eu disse para jamais ousar fazer algo contra mim — Itachi retirou a espada da cintura e moveu-a em direção a Kankuro.

O sangue escorria pelo chão, a espada estava adquirindo uma nova cor.

— Você não matará ninguém de novo aqui nessa terra, Itachi — um homem avisou — Não enquanto eu estiver vivo e presente.

— Você — o Uchiha observava o sangue escorre — Nunca imaginei que você impediria a morte de um Invejoso, Jiraiya.

— Esse é meu dever como um dos guerreiros lendários — a mão do homem estava cheia de sangue, o corte havia sido profundo ao interferir o assassinato de Kankuro Sabaku — Esse corte não é nada comparado o que já sofri — falou pausadamente, a dor que sentia era incontrolável — Se você quer lutar contra alguém Itachi, lute comigo agora!

— Perdi a vontade de matar por hoje — o Uchiha guardou sua espada — Temo que nossa luta ficará para outra hora Jiraiya, infelizmente — o Ira foi em direção a sua esquadra de segurança, montou em seu cavalo e partiu em para seu reino, sendo observado por todos que estavam no  local.

— Obrigado por salvar minha vida, grande Jiraiya — Kankuro agradeceu — Tragam curandeiros para fazer um curativo nele — ordenou.

— Não é necessário, senhor Sabaku — Jiraiya interviu — Isso não foi nada. Mas o que Itachi iria fazer contigo sim — o sangue continuava a escorre pela sua mão — Peço para que tenha mais cuidado, Itachi não é brincadeira.

Kankuro agradeceu mais uma vez por ter salvado sua vida e rumou para o reino Inveja. Já Jiraiya foi em direção às tropas de Minato.

REINO ORGULHO

— Então eu terei que treinar mais ainda — o rapaz afirmou sem hesitar — Esse torneio é uma grande chance para eu mostrar meu verdadeiro poder.

— Sei que você desfrutará bem dessa oportunidade, Neji. Mas é bom tomar cuidado com seus oponentes — Hiashi alerta — Como seu tio, e protetor do reino. Tenho que esclarecer todas as regras e principalmente o que ocorreu na última edição — o mais novo arregalou os olhos — Você será, provavelmente, o primeiro dessa nova geração a saber daquele fatídico dia.

O Hyuuga mais novo escutou tudo atentamente. A descrição da história o deixava enfurecido, jamais pensara que existiam pessoas que viviam impunes após cometer crimes tão bárbaros como aquele. Quando Hiashi terminou, Neji finalmente respirou.

— Não acredito que esse imundo não sofreu nenhuma punição — Neji estava trémulo de tanto ódio — Agora eu tenho mais um motivo para destruir seu reino. Como se já não bastasse fazer aquilo com nossa família — seus punhos encontravam-se extremamente fechados — Eu juro que se cruzar com um Uchiha nesse torneio, irei destruí-lo — as veias do seu rosto começavam a ficar a mostra — Eu prometo fazer isso, tio Hiashi.

CASA ABURAME

— Então eu terei a oportunidade de lutar contra grandes guerreiros da minha geração? — o rapaz questionou enquanto admirava as formigas em seu jardim.

— Temo que sim — o homem confirmou — Como o Lorde da família, te indiquei. Acredito no seu potencial, Shino.

— Pode deixar que não te decepcionarei, meu pai — o menino continuou a olhar as formigas trabalhando exaustivamente para continuarem vivas, assim como ele teria que fazer nesse torneio.

REINO INVEJA

Os cidadãos do reino Inveja estavam a fazerem queixas para Gaara. Era seu último dia como o responsável pelo reino, finalmente o rei estava a chegar.

— Senhor Gaara, venho lhe pedir um pouco de pão, meus filhos estão com fome — um dos aldeões implorou, ajoelhando-se perante o homem.

— Levem-no daqui — Gaara ordenou para um dos soldados reais — Estou cansado de ouvir vocês. Isso está terminado por hoje.

— Não, não está. Continuem aqui — Temari, que estava sentada ao lado de Gaara, ordenou — Soldados, soltem esse homem e deem o que ele precisa — os homens continuaram a segurar o aldeão — Isso é uma ordem! Façam ou terão suas cabeças colocadas nos muros do reino! — esbravejou. Os soldados não hesitaram ao soltar o homem e leva-lo para pegar alimentos.

— O que você acha que está fazendo, Temari? — Gaara questionou irritado.

— Fazendo o que tem que ser feito — respondeu rapidamente.

— Eu que mando aqui, não há nada que você possa evitar.

— Gaara, não ouses brincar comigo! Tenho tanta autoridade quanto você — a mulher gritou, advertindo seu irmão — Sou a primogênita dessa família, não queira bancar o melhor, o superior, porque isso eu tenho certeza que você não é — falou, fazendo com que todos que ali estavam presentes respeitarem-na.

Gaara levantou-se do trono e deixou o local, calado. Não emitiu qualquer barulho sonoro, sequer abriu a boca. Apenas formou um esboço nos lábios, semelhante a um sorriso.

Ninguém sabia identificar qual a mensagem que ele queria passar com aquilo. Orgulho pela atitude da irmã? Raiva com sentimento de vingança? Pouco parecia importar para os homens e mulheres ali presentes. Eles se impressionaram com a coragem da Lady Temari, e em ato de respeito, ajoelharam-se para a mulher. Deixando-a surpreendida com o que estava vendo.

— Levantem-se! — ela ordenou — Não se ajoelhem perante a mim. Somente faça isso para seu rei Kankuro Sabaku — todos se levantam, reorganizando novamente em fila — Peço que o próximo venha até a mim fazer suas queixas, ou pedidos — um homem, aparentemente, de idade avançada, se aproximou — Diga seu nome e quais suas reclamações — solicitou.

— Sou o Lorde da casa Shimura, Danzou Shimura.

REINO GULA

CASA INUZUKA

— Kiba, venha aqui, agora! — uma mulher gritou.

O rapaz correu rapidamente em direção à mulher que gritara seu nome. Junto com ele, estava seu cachorro, que recebera o nome de Akamaru.

— O que a senhora deseja? — perguntou ofegante.

— Como anda os treinamentos? — ela olhava o rapaz de pé a cabeça — Você não estava treinando, não é mesmo?!

— Não, mãe, não estava — respondeu envergonhado — Mas prometo que irei treinar, sou o futuro Lorde das nossas terras. Tenho que me esforçar mais.

— Sim, Kiba, você tem — ela afirma — Daqui trinta dias e trinta noites você estará lutando no torneio para escolher a mão de qualquer Lady dos reinos — os olhos do moço brilhavam, finalmente ele poderia ter a oportunidade de conquistar a mulher que sempre teve uma queda — É importante chegar longe nesse torneio. Pelo seu bem e pelo da nossa Casa.

— Pode deixar, mãe — a empolgação de Kiba era notória — Prometo que honrarei meu nome! — completou.

REINO IRA

O céu estava escuro, um tom acinzentado. Quase não se via o sol, somente nuvens, parecia um campo de algodões contaminados por fumaça.

O clima era gelado, até mais que o comum. Aliás, tal temperatura não era comum naquela época do ano. Apenas quando o inverno se aproximava. Estação que não aparecia no reino Ira há três anos, a última vez que colocara a cara naquelas terras foi quatro dias antes da morte de Fugaku e Mikoto Uchiha, antigos rei e rainha, e pais de Sasuke e Itachi.

O filho mais novo do casal estava como sempre treinando – exercício que fazia desde as mortes dos seus pais – e a quanto mais ele treinava, mais potente ficava, impossível destruí-lo no mano-a-mano, pelo menos foi isso que um de seus parentes havia dito.

Sasuke treinava diferente nos últimos dias, não com espada e escudo, muito menos com lanças ou arqueiro e flechas. Era com seus punhos. O menino jamais havia mostrado tal técnica para qualquer pessoa. Somente ele e os deuses sabiam daquilo.

— Mostre-se! — o rapaz falou. Nada aconteceu — Sei que tem alguém me observando detrás desses arbustos já faz alguns dias — revelou, não parando de treinar — Pelo visto você gosta de mistérios moço. Não tenha medo, prometo não lhe matar.

— Você é bem habilidoso mesmo — o homem falou ao se revelar.

— Sim, sei disso. Não precisa me lembrar — o Uchiha limpava as gotas de suor em seu rosto.

— Convencido, como deve ser todos desse reino e principalmente os da sua família — o homem se aproximava mais do garoto, lhe mostrando alguma coisa — Fascinante, não é?! — o Uchiha confirmou balançando com a cabeça, havia se encantado com o que via.

— Como você se chama? — Sasuke questionou ainda admirando o que presenciava.

— Meu nome é...


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Notas finais do capítulo

Kiba e Shino finalmente foram introduzidos na história. O que acharam da primeira aparição deles?

Deixem suas opiniões sobre o capítulo e até a próxima.



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