The Kingdom: Os Sete Pecados Capitais escrita por Jolly Roger CS


Capítulo 27
Capítulo 26 - O sexto membro chega


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, tudo bem com vocês?

Espero que curtam esse último capítulo do ano.

Boa leitura!



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FLASHBACK ON


O estrondo dos aços colidindo ecoavam por todo espaço, a agressividade dos dois garotos era fascinante. Um mero treino ganhava um tom totalmente especial, digno a um duelo numa grande guerra.


— Acho melhor você desistir logo — Minato aconselhou, percebendo que seu oponente estava enfraquecendo — Ninguém é capaz de me vencer, você sabe disso.

— Não seja soberbo, Minato — Nagato rosnou, irritado com a ignorância de seu amigo — Nunca saberemos quem é o melhor entre nós, jamais batalharemos com um objetivo de sobrevivência. Isso é apenas um treino. 

Minato atacou Nagato rapidamente, o ruivo não viu outra alternativa a não ser bloquear. Com a força de sua espada empurrou o loiro para trás, que acabou caindo no chão.


— Não seja tolo. Eu sou o melhor dos reinos. Venci todas minhas dez lutas, e olha que tenho apenas dezoito anos — o loiro se gabou, enquanto levantava-se da superfície arenosa.


Nagato curvou seu pescoço, fechando seus olhos e abrindo em seguida um sorriso irônico.


— Tolo — foi tudo o que o ruivo disse antes de partir em direção ao seu amigo. Minato tentou impedir o avanço atacando-o com sua espada. Nagato desviou-se inteligentemente, dando o contragolpe nas pernas do loiro, esse caiu no chão, e antes de tomar qualquer outra medida, deparou-se com a afiada ponta da espada em sua garganta — Viu? Você poderia ser morto agora. Percebeu que não é combates vencidos que definem sua força como um guerreiro qualificado? A sua ingenuidade é seu maior defeito.


Nagato retirou a espada do pescoço de Minato, dando a ele sua mão para que levantasse. O loiro aceitou a ajuda amigavelmente, com um semblante mais sério do que o normal.


— Jiraiya, podemos ir descansar agora? — Nagato perguntou para seu tutor, que observava tudo calmamente — Não vejo mais motivos para que esse treinamento tenha continuida...


Nagato sentiu uma força expressiva acertando seu queixo, o rapaz caiu imediatamente ao chão, Minato montou sobre o amigo e acertou dois socos em sequência no mesmo. Enquanto escutava gritos de Jiraiya.


— Você jamais deve ajudar seu inimigo, essa é a regra número um para ser um guerreiro qualificado — ele disse, enquanto era puxado a força por Jiraiya — Eu venci essa luta — avisou, caminhando em seguida para dentro do castelo.


— Nagato, você está bem? — Jiraiya perguntou preocupado. O rapaz apenas assentiu com a cabeça, confuso com o que tinha acabado de acontecer.


[...]


— Atuação esplendida — palmas foram dadas para Minato, que estava deitado em seu quarto lendo um livro qualquer.


— Naga...


— Se você vier se desculpar vai está apenas gastando seu tempo. Poupe-me de desculpas bobas — Nagato pediu levemente aborrecido, o outro apenas abaixou a cabeça concordando com a fúria de seu companheiro — É inevitável não saber que sua soberba é causada apenas por ser o próximo rei desse reino, e eu respeito. Mas um rei jamais conseguirá ter sucesso se mantiver essa postura hipócrita, existe pessoas de confiança que o ajudam, não é apenas sentar em um trono e mandar sem qualquer bom senso — o ruivo concentrava seu olhar no seu colega, que por vez parecia estar entediado — Sei que irá se casar com minha irmã em breve, seremos mais parentes ainda, mas uma coisa eu lhe deixo claro. Não seremos mais amigos, nunca mais seremos como éramos, você atrapalhou tudo — ele terminou, retirando-se ligeiramente do quarto.


Minato ficou sozinho no local, refletindo sobre suas atitudes que havia tomado anteriormente. Não era comum o rapaz se comportar de tal maneira, algo estranho havia acontecido consigo, só não sabia o que poderia ser.


FLASHBACK OFF


LOCAL NÃO INDENTIFICADO.


— Não é sempre que isso acontece — Sasori comentou, enquanto fitava descaradamente para Itachi — Chega a ser lamentável as pessoas se relacionarem nessa situação presente.


— E você viu isso mesmo? — perguntou Deidara, ainda sem acreditar no que ouvia. Seu amigo apenas afirmou com a cabeça — Patético, mas maravilhoso. Falta esse clima de amor por aqui. Só espero que nenhuma gota da excreção tenha ficado pelo chão.


— Acho que não ficou — o ruivo disse, meio distraído.


— E ela engo...


— Acredito que as pessoas não devem comentar sobre assuntos que não lhe envolvem — o homem sentou-se na mesa, interrompendo o Nendo.


— Tudo é do nosso interesse, infelizmente — o loiro respondeu rapidamente — Se você fez sexo com essa vadia dentro da nossa casa, sim, isso nos envolvem.


Itachi levantou-se da cadeira rapidamente, jogando a mesa sobre Deidara, que caiu no chão juntamente com ela. O Uchiha foi até ele e o segurou pela gola da camisa.


— Pode me soltar. Olhar para mim com essa cara atraente não irá ajudar muito — Deidara debochou, enquanto era segurado.

O Uchiha acertou um soco em seu rosto, fazendo-o rir mais ainda — Ui. Agora vai começar a parte dos socos — o loiro continuava a provocar.


Itachi arremessou Deidara ao chão, pegando uma faca que tinha guardado consigo e indo em direção ao loiro.


O Nendo empurrou Itachi com os pés, quando este se aproximou. Levantou-se rapidamente e esquivou-se de uma facada que havia lhe dirigido. Mesmo não obtendo êxito, o Uchiha virou-se rapidamente e tentou alcançar seu alvo novamente. Dessa vez o loiro sacrificou sua integridade física e bloqueou o golpe com a palma da mão.


Itachi se espantou com os risos que o adversário dava mesmo após o imenso punhal ter atravessado sua mão por inteira. Aproveitando o momento de desatenção do Uchiha, o Nendo deu um chute certeiro no joelho de Itachi, e postou-se em suas costas, prendendo-o com um golpe de submissão.


— É importante lembrar que o criador de animais aqui sempre foi um bom espadachim — Deidara lembrou, enquanto tentava deixar Itachi inconsciente.


De repente uma imensa mão colidiu em seu rosto, fazendo-o soltar de imediato seu rival, que caiu ao chão com dificuldade de respirar. Deidara olhou atenciosamente para quem lhe atingira, o homem continuou com seu ar macabro, sorrindo a todo tempo.


— Acho melhor eu não me meter contigo — o loiro disse, levantando-se e olhando fixamente para homem.


— Vocês dois são uns moleques! — Kisame advertiu, em alto e bom som — Destruíram nossa moradia por motivos fúteis. Moleques, é isso que são! Moleques! — repetiu incansavelmente — E você Uchiha, o que acha que é para partir em cima dos outros e querer brigar? — ele levantou o homem do chão, e jogou-o na parede.


Itachi movia sua mão discretamente para a sua cintura, sendo notado por Kisame.


— Não ouses pegar facas para me enfrentar. Eu sou capaz de destrui-lo com apenas um soco — o Hoshigaki continuava a esbraveja — Nesse lugar você não é mais do que um mero soldado e que se encontra no mesmo patamar de todos nós. Não brinque em serviço, Itachi, eu não quero ferir você — ele implorou, com certo aperto por dizer aquilo.


Com o clima se acalmando, Nagato se pronunciou, o homem estava por ali desde o início da briga, e preferiu apenas observa-la ao invés de se intrometer.


— Kisame, precisamos conversar — ele chamou o Hoshigaki, que olhou imediatamente — Acho que está na hora de colocarmos nossa parte final da vingança em prática — disse, esbouçando um leve sorriso.


REINO LUXÚRIA.


Ao acordarem, os guerreiros que partiriam rumo a Minato foram todos se reunir para debater técnicas que poderiam ser usadas, apenas Gaara não estava presente, o Sabaku permanecia preso.


— Desculpe interrompê-los, mas vi me despedir de vocês — disse Kakashi, ressentido por não poder ir a essa aventura perigosa.


— Sei que gostaria de ir conosco nessa aventura, mas não foi possível por causa de Hashirama — Naruto levantou-se da mesa para cumprimentar o homem — Você seria de extrema importância, aliás, não é atoa que você é o salvador da grande guerra.


Um rápido flashback passou pela cabeça de Kakashi, relembrando momentos que viu durante a guerra, deixando-se desligar das coisas ao seu redor por alguns minutos.


— Kakashi... — Tsunade tocou no ombro do seu marido, que voltou ao normal em sequência.


— Perdão por não cumprimenta-lo rapidamente — o Senju se desculpou, temendo atitudes mais rígidas do Uzumaki.


Naruto pareceu não ligar para a demora de Kakashi, cumprimentou ele normalmente, como se nada tivesse ocorrido. Despediu-se de Hashirama e Tsunade, avisando-os que assim que retornassem da missão mandaria uma carta dizendo sobre o que ocorreu.


— Jiraiya, leve-os até a saída — o Uzumaki ordenou, restando apenas que o senhor acatasse sua ordem.


— Você está bem diferente, Naruto — Shikamaru comentou, não temendo por qualquer coisa.


— Acho que agora podemos voltar ao que estávamos falando — Naruto sentou-se na mesa novamente, ignorando o que o rei Preguiça havia dito — Prossiga no seu comentário, Neji.


O Hyuuga sentiu incomodado com o fato do Shikamaru ter sido ignorado, pensou em comentar sobre isso, mas hesitou, naquela altura do campeonato ninguém teria coragem de confrontar o jovem Uzumaki, todos temiam ele.


— Não sabemos onde ele está, então acredito que seja melhor traçarmos o mesmo caminho que seu pai percorria e assim procurar rastros que levem até ele — Neji concluiu seu pensamento, que havia sido interrompido anteriormente pelos membros do reino Avareza — A possibilidade de chegarmos até ele são quase nulas, mas não podemos nunca desacreditar.


— Isso que você propôs é pedir para morrer — rebateu Sasuke, enquanto olhava com seu semblante sério ao rapaz — Não iremos encontrar rastros de Minato na estrada, você tem que ser muito burro para pensar que isso será possível.


— Concordo com o Uchiha — Shikamaru continuou, não querendo ter que falar aquilo — Seria muita imprudência nossa tentar isso. As estradas são de areia, e outras arborizadas. É quase inevitável que elas não sofram danos naturais pelo próprio meio ambiente. Não encontraremos rastro algum de Minato. E também não somos detetives para tentarmos adivinhar por onde ele pode ter sido levado.


— Não sei o que passa nessa sua cabeça, Naruto, mas seria interessante chamar Gaara para sabermos se ele planejou algo. No meio de tanta brutalidade há uma pessoa genial — Sasuke tentava convencer o rei Luxúria — E ainda tem o outro membro que irá conosco a essa missão, que sequer sabemos quem é. Talvez ele tenha pensado em algo.


Naruto permaneceu refletindo por alguns instantes, após pensar algo, estralou seus dedos chamando pelo soldado que estava guardando o local.


— Traga Gaara até a mim. Precisamos conversar com ele — o Uzumaki ordenou, com seu olhar fixado no homem que lhe servia — E ah, mande uma notificação para aquela pessoa, precisamos dele o mais rápido possível.


O homem assentiu para seu rei, indo imediatamente fazer o que lhe foi ordenado.


OCEANO DE FOGO.


— Isso é loucura! — exclamou Kimimaro, atordoado com o que lhe havia sido dito.


— Claro que não — Obito retrucou em tom debochado — Apenas iremos recuperar o que é seu por direito. Você não deseja sentar no trono novamente?


— Tentar recuperar o que é meu... — o Kaguya balançava a cabeça negativamente — Você mantém essa ideia medíocre de um jeito totalmente exagerado. Isso me dói nos nervos.


— Kimimaro, não banque o desinteressado — o Uchiha pediu, começando a se estressar — Eu lhe disse o motivo de ir até aquele buraco atrás de você desde o início. Se você entrou nesse navio, é porque deseja compulsivamente ter a porra do trono principal novamente. Você quer vingança contra Hiruzen. Estou certo, não estou?!


O homem permaneceu calado durante algum tempo, mantinha-se pensativo sobre o que Obito havia lhe dito. Sabia que o Uchiha estava correto, mas não queria admitir de maneira alguma. Mexer com o passado era algo que poderia lhe causar uma dor maior ainda no futuro.


— Sim, você está certo. Eu quero vingança, eu quero matar Hiruzen Sarutobi e toda sua maldita família, igual ele fez com a minha — Kimimaro falou sereno, relembrando o que tinha visto quando menor — Mas não quero que essa merda seja feita igual você deseja. Se isso acontecer terá que ser com minhas ideias, sem mais delongas. É isso ou nada.


— Quem dita as ordens não é você — o sorriso descarado de Obito formou-se em seus lábios.


— E quem dita? Você ou Zetsu? — o outro rebateu de forma rápida, causando um susto no Uchiha.


— Como você sabe da existência dele? — Obito aproximou-se mais do homem, que deu dois passos para trás e deu as costas para ele.


Kimimaro andava para a ponta do navio, deixando seu novo companheiro paralisado em outro local. O Kaguya mostrava para Obito que o jogo de ameaças seria muito mais difícil do que este esperava.


— Acho que estamos chegando em casa, meu velho amigo! — Kimimaro gritou para Obito, ao avistar uma porção de terra.


REINO LUXÚRIA.


A família Sarutobi mantinha uma conversa amigável com Hinata, que tentava ao máximo explicar toda a situação de forma direita para eles, e sobre a mudança repentina de comportamento de seu marido.


— Hinata, posso falar contigo por um instante? — Ino interrompeu a conversa que acontecia, mas de forma sútil, semelhante a garota que era meses antes enquanto era loucamente apaixonada por Naruto.


— Estou conversan...


— Já estamos de partida, Hinata. Temos que ir logo para a Capital — Hiruzen interrompeu a moça, que daria uma desculpa para não falar com a Sabaku — Espero que tudo termine bem para todos nós, em especialmente para seus maridos, que partirão nesta jornada cheia de riscos — as duas moças abriram um sorriso simultâneo em forma de agradecimento pelo apoio, em seguida, Hiruzen e Asuma se despediram de ambas e rumaram a saída do castelo.


As duas mulheres permaneceram caladas até a retirada em definitivo dos homens do corredor. Uma barreira de orgulho estava entre elas.


— Por que você foi tão meiga enquanto eles estavam aqui? — Hinata perguntou curiosa, postando-se em frente a mulher.


— Fiquei sabendo que Naruto incrementou mais um membro para esse resgate, isso me trouxe dúvidas sobre quem seria, e um pouco de medo — Hinata arqueou as sobrancelhas não conseguindo entender o que a loira falava — Você não é burra. Conseguiu muito bem entender o que eu estou querendo falar. É sobre Sai.


— Qual o motivo da preocupação? — a Uzumaki questionou, confusa.


— Ele é meu irmão. Naruto levará meu marido com ele, eu não quero perder duas pessoas que eu amo dessa maneira! — Ino demonstrava um certo remorso, surpreendendo Hinata — Eu posso ser a maior vadia dos sete reinos, mas eu os amo, são as pessoas que eu mais gosto dessa porcaria de vida! Eu preciso que você fale com Naruto, e se caso Sai estiver nos planos, faça-o desistir de leva-lo.


— Calma, não precisa ficar fingindo um choro — Hinata duvidou dos sentimentos de Ino — Mas eu irei conversar com ele, e se caso for preciso, tentarei impedir que ele leve o Sai. Agora eu tenho que ir. Até mais — Hinata andou apressadamente para seu quarto, deixando a loira sozinha.


[...]


— Seu calabouço é um lugar bastante aconchegante — ironizou Gaara, após entrar a sala — Já iremos partir?


— Não, precisamos debater sobre o plano — respondeu Shikamaru — E mesmo você sendo um tremendo filho da puta, tem ideias brilhantes.


— É sempre bom ouvir um sanguinário maluco — continuou Sasuke, abrindo um sorriso do Sabaku.


Gaara ergueu a taça para que um serviçal lhe trouxesse vinho, permaneceu em silêncio até ingerir a primeira dose da bebida. Dando um logo suspiro em seguida. Parecia levar toda aquela situação na brincadeira.


— Então... — o ruivo colocou a taça sobre a mesa — Não sei o que vocês conversaram, e nem desejo saber. Mas minha ideia é simples. Devemos esperar até que eles venham até a nós. Pode apostar que eles virão.


Naruto inclinou levemente seu pescoço ao lado, chamando a atenção de todos, aquele comentário havia soado como brincadeira a tudo que acontecia.


— E com que certeza você afirma isso? — O Uzumaki questionou, parecendo se interessar pela ideia.


— Se o que falarem for verdade, foi uma tal de Akatsuki que lhe sequestrou. E pelo meu rápido conhecimento que tenho sobre essa organização, eles pregam vingança contra as pessoas que lhe fizeram mal algum dia. E algo me diz que Hashirama será o próximo, ou seja, devemos esperar que eles se movam e que nós consiga informações — pela primeira vez Gaara demonstrava um conhecimento aquém do comum — Sabemos que a possibilidade de seu pai estar vivo até lá são quase nulas, mas que certeza temos de que ele ainda permanece vivo neste momento? O que importa para ti não é recupera-lo vivo, seus olhos clamam apenas por vingança!

Naruto permaneceu pensativo sobre o que Gaara havia lhe dito, teimava em concordar com tal ideia, mas aos poucos parecia que iria aceitar. Quando foi se pronunciar, o seu fiel amigo apareceu.


— Naruto, este bilhete chegou. Acho que irá lhe interessar — Jiraiya entregou o papel para o jovem, que pegou imediatamente.


O Uzumaki leu tudo calmamente, um leve sorriso abriu em seus lábios. Vibrou internamente por ter recebido aquilo, levantou-se da cadeira apressadamente.


— Gaara estava certo, eles virão até nós — Naruto disse empolgado — Aproveitem o máximo essa noite. Partiremos ao amanhecer — finalizou, correndo para seu quarto, totalmente eufórico por finalmente poder ir ao resgate de Minato.


— Não sei o que farão, mas se eu fosse vocês iria ter uma noite com suas esposas, não sabemos quando iremos revê-las — disse Gaara, indo até ao encontro de sua amada.


[...]


— A loira veio até a mim falar sobre Sai — Hinata falou ao ver seu marido entrando ao quarto. Naruto não ligou, correu para os lábios da mulher, beijando-a ferozmente — O que aconteceu para ter essa mudança de humor tão grande? — ela questionou, se desgrudando dos lábios dele.


— Apenas deu vontade — ele respondeu, voltando a beijá-la — Você não está com vontade também?


— É claro que sim! — A mulher retirava de maneira desajeitada a blusa de Naruto — Eu sinto falta do meu marido me consumindo.


— Sente mesmo? — o homem rasgou o vestido do corpo da esposa, jogando-a violentamente sobre a cama — Pois ela será saciada hoje.


O Uzumaki jogou-se sobre sua esposa na cama. Beijava-a de uma maneira que jamais tinha ocorrido; era quente, selvagem, havia delicadeza também, tinha uma sintonia invejável. Os beijos ao passar dos minutos ganhava novos complementos, toda a tensão que eles estavam passando nos últimos dias parecia ter sido esquecida.


Hinata estava exausta, Naruto insaciável. Os dois pareciam não respeitar seus limites, trocavam ar ofegante quando aproximavam suas bocas, aquilo parecia não afetar no que acontecia.


Quando finalmente acabou, o homem beijou mais uma vez sua amada, sejogaram em lados opostos da cama e no piscar de olhos adormeceram abraçados, como não faziam há um bom tempo.


[...]


O dia havia amanhecido e com isso todos os guerreiros que iriam partir a missão já se encontravam no pátio ajeitando as últimas coisas para a viagem.


Muitos permaneciam conversando com suas esposas, apenas Neji estava sozinho. O que, para o rapaz, apenas deixava-o mais focado na missão.


— Essa aventura será bastante tentadora, tentarei não fazer merda e voltarei vivo. Orquestrando tudo que planejamos — Gaara prometeu para sua esposa e seu irmão.


Temari aproximou-se timidamente de seu irmão, ainda não havia mantido contato com ele desde quando apareceu no reino.


— Desejo toda sorte do mundo para você, Gaara — Temari deu a mão para o rapaz, que ao invés de seguir o cumprimento, a abraçou.


— Somos irmãos, não tem problemas nos abraçarmos. O problema não é com você — ele disse, enquanto mantinha o abraço.


Temari, Kankuro e Ino se afastaram aos poucos dos cavaleiros, indo se postar ao lado das demais pessoas que estavam ficando enquanto eles partiam. Sakura parecia ser a mais receosa com tudo que ocorria.


— Assim que Orochimaru chegar com minha espada, podemos partir, creio que o outro cavaleiro não irá aparecer — afirmou Sasuke, já montado em seu cavalo.


Naruto parecia não ligar pela ausência do outro guerreiro, ele era de extrema importância, mas tinha como obter êxito na missão mesmo sem ele.


— Abra os portões! — Naruto ordenou, subindo em seu cavalo — Iremos sair a qualquer momento!


Quando os portões abriram, um borrão foi visto de longe, quanto mais próximo essa pessoa chegava, ficava mais evidente de quem se tratava.


O homem entrou sem dificuldades no castelo, fazendo com que Naruto descesse de seu cavalo para cumprimenta-lo.


— Desculpe não chegar antes. Tive que fazer uma pausa durante a noite — ele esclareceu o atraso, mas o Uzumaki pouco se importou.


— Esse é o outro membro? — Gaara questionou, em tom de menosprezo ao rapaz.


— Sim, sou eu — o homem mesmo respondeu, enquanto descia de seu cavalo. Gaara revirou os olhos, não concordando que aquilo poderia ajudar em algo.


Orochimaru apareceu dando a espada para seu rei, Sasuke Uchiha, o rapaz pegou a arma e a prendeu sobre a cintura. Estando finalmente pronto.


— O que você faz aqui? — Orochimaru perguntou para o rapaz ao vê-lo, havia se assustado com sua presença.


— Ele é o sexto membro — Sasuke respondeu com um sorriso debochado.


— E nada me fará mudar de ideia, Orochi — o homem continuou, convicto que nada mudaria em sua decisão.


Orochimaru deu os ombros para a decisão, sorriu orgulhoso com aquilo, sabia dos perigos, mas o orgulho falava mais alto.


— Vamos, suba logo no cavalo. Temos que partir agora — Naruto pediu, tomando a frente e sendo o primeiro a começar a trajetória mais perigosa de sua vida, sendo acompanhado pelos outros.


Quando o homem preparava-se para ir com os outros, Orochimaru apareceu ao seu lado. Estendendo sua mão.


— Boa sorte nessa missão. E volte vivo dela, Kabuto — desejou, com um sorriso intrigante. O homem apenas bateu o couro em seu cavalo, fazendo-o correr para se aproximar aos demais.


Aos poucos os portões do castelo começavam a se fechar, dentro dele ficava pessoas desesperadas, e a última imagem que teria daqueles guerreiros audaciosos por algum tempo seria deles montados em seus cavalos partindo para uma missão em busca da honra, ou simplesmente da morte.


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Notas finais do capítulo

Com os acontecimentos deste capítulo algumas coisas começam a ir a torna. Opinem sobre o que acham que virá pela frente!

Desculpa por qualquer erro ortográfico

Desejo a todos um ótimo fim de ano e um próspero ano novo. Nos vemos ano que vem. Até mais!



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