Kings And Queens escrita por Nina Black


Capítulo 9
Chapter 8 - O Grande Baile de Verão


Notas iniciais do capítulo

Olá! Queria agradecer demais aos comentários de Luciana e da Luxy Heartfilia, adorei mesmo :)
Bem, agora fiquem com o próximo!
Beijos!



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Natsu estava apreensivo, assim como todo início de baile.

 Claro que, para os convidados, é muito fácil chegar a um lugar onde se sabe que vai ter comida de graça e boa música, mas para o anfitrião da festa, não era tão fácil assim. Ele nunca se acostumara com o fato de que como ele era príncipe de Fiore, ele teria que acompanhar seu pai em todos os discursos politicamente corretos que ele fazia.

 O Grande Salão adornado de flores de todos os tipos, e faixas de seda contornando os imensos lustres dali o fazia ter a sensação de que aquela não era sua verdadeira casa. Estava... Com enfeites demais para ele. O rapaz sabia que seu pai pensava da mesma forma, mas como não é ele que arruma os decorativos da festa, não se poderia fazer nada. Não que estivesse feio, ele apenas achava tudo muito cheio de detalhes, até demais.

 - Natsu? – Ele ouviu a voz de Igneel ao seu lado. Ambos estavam se preparando para aparecer na festa e começar a sessão incansável de cumprimentos a nobres e damas da corte. – Está tudo bem?

 - Está sim, pai. – Natsu deu uma última olhada em seu reflexo em um espelho próximo. Estava vestindo uma calça cinza escuro e botas pretas que iam quase até o joelho, e uma camisa de linho verde escuro, com detalhes em dourado nas mangas. E claro, sua coroa. Era quase igual a de Igneel, exceto que era menor e com menos adereços, dando destaque completo para a cabeça do pai.

 Igneel usava roupas parecidas com as de Natsu, exceto que todas eram nas cores vinho e vermelho sangue.

 - Natsu... – Ele ouviu uma voz feminina o chamando. Ele se virou e era Mirajane. A albina, como sempre, estava estonteante. Usava um vestido azul claro com um decote na frente e um colar de diamantes. – Está preparado?

 Mirajane tinha um voz doce aos ouvidos de Natsu, assim como Lisanna. Mas ele nunca se deixara enganar pela cara inocente dela. Todos ali sabiam muito bem que Mirajane eram tão boa espadachim quanto Erza, já que as duas aprenderam juntas.

 - Estou. – O rosado disse baixinho.

 - Makarov lhe mandou um recado. – Ela falou estendendo um pedaço de papel e entregando a ele. – Boa sorte. – E com uma piscadela, ela saiu de perto dele e se colocou do lado de Lisanna e Elfman.

 Elfman era o irmão mais novo de Mirajane e mais velho do que Lisanna. Ele tinha a idade de Natsu, mas apenas olhando ninguém perceberia isso. O rapaz tinha uns bons dois metros de altura e largos músculos, fora suas costeletas albinas que ocupavam grande parte do seu rosto, e a cicatriz em seu olho direito, devido a uma briga de quando era criança.

 Natsu abriu o papel que Makarov lhe mandara.

 “Converse com a Heartfilia. Ela tem algumas coisas a lhe contar.”

 Natsu fez uma careta. Como Makarov sabia disso? E o que ela poderia saber?

 - Bem... Vamos lá. – Igneel disse para o filho, e assim os dois entraram na festa.

 Assim que Igneel e Natsu pisaram lá, todos se levantaram e reverenciaram os dois. Natsu se forçou para não fazer uma careta, afinal, ele detestava todo esse tipo de educação excessiva.

 O rei, claro, sorriu para todos e foi caminhando pela festa, até chegar ao centro dela, onde se posicionou bem no meio e começou seu discurso.

 - Sejam todos bem vindos ao palácio Dragneel! – E houve uma salva de palmas para ele. Natsu ficara mais distante, como fora ensinado, mas mesmo assim numa posição visível para todos. – Bem... Queria dedicar essa festa a todos que foram responsáveis pelo belíssimo Festival de Verão que tivemos, meus sinceros agradecimentos. Bem... Sem mais delongas, que comece a música, temos muito o que comemorar!

 E nisso os músicos começaram a tocar uma animada canção, enquanto o salão se enchia do barulho de pessoas conversando e rindo.

 - Natsu. – Era Erza. Ela estava vestindo um vestido rodado roxo, e tinha seus cabelos presos em um coque. – Sabe onde o Gray está?

 -Não. – O rosado deu de ombros. – Não o vi desde hoje mais cedo.

 - Não encontro nem ele nem o pai dele. – Erza suspirou pesadamente, e o rapaz viu que tinha alguma coisa de errado. – Recebi uma notícia urgente dos guardas da fronteira leste. Houve invasões de estrangeiros não identificados essa manhã. E fiquei sabendo que os dois partiram em uma missão para perseguir mercenários.

 - Se eles tiverem sorte, não irão topar com os invasores e chegarão logo. – Natsu disse sério. – Precisamos mandar um grupo de busca, só pra garantir. – Ele disse sério. Erza concordou e logo se retirou. Assim que ela fez isso, Natsu foi conversar com Igneel, porém seu pai estava tendo uma animada conversa com um senhor de cabelos azuis escuros.

 Assim que o jovem se aproximou, Igneel o puxou para perto de si.

 - Natsu, quero que conheça Kenichi Lockser. – Ele apontou para o homem. Ele aparentava ter a mesma idade de seu pai. – Ele é o dono de maior parte das terras do litoral de Fiore, e de uma frota de navios comerciais.

 - É um prazer conhece-lo, Alteza. – Ele fez uma pequena reverência e Natsu o cumprimentou também. – Quero agradecer por mim e pela minha filha a grande festa. Está tudo maravilhoso. – Ele parecia ser bem educado e culto, segundo Natsu.

 - Meu pai também agradece sua companhia. – Natsu tentou ser cortês, e acabou dando certo.

 - Bem, onde está sua filha, Sr. Lockser? – Igneel perguntou sorridente.

 - Ah, Juvia adora festas como essa, mas não gosta muito de ficar perto de muitas pessoas ao mesmo tempo, sabe? – O homem disse sorrindo, como forma de desculpas, mas ele não parecia estar bravo. O rapaz de cabelos rosa não entendera nada do que ele falara, mas mesmo assim concordou.

 - Ah, claro. E lembro dela bem pequena... Ela tem os cabelos azuis, não é mesmo? – O rei disse tentando se lembrar da menina que ele vira apenas uma vez pelo palácio, silenciosa e sozinha.

 - Sim! Ela agora está uma bela moça. Puxou muito a mãe. Pela que minha esposa não pôde comparecer hoje, ela foi á um funeral na cidade vizinha, um parente dela morreu. – Kenichi disse sorrindo tristemente.

 Nisso, Natsu viu uma pessoa andando pela festa, meio perdida.

 “Ela tem algumas coisas a lhe contar.” – Ele se lembrou do que Makarov escreveu.

 - Pai. – Ele se virou para Igneel. – Se me der licença, preciso ir cumprimentar uma pessoa. – Ele se virou para o Lockser e se curvou um pouco. – Foi um prazer conhece-lo.

 - Igualmente. – O homem falou, e logo em seguida iniciou-se uma conversa sobre navios de guerra com seu pai, dando uma deixa para Natsu sair sem que ninguém sinta sua falta.

 Foi caminhando lentamente até uma jovem que estava parada perto da área onde alguns casais dançavam animadamente. Ela parecia um tanto perdida.

 Estava usando um vestido rosa escuro, com detalhes no decote da frente e nas mangas compridas. Na parte da saia do vestido tinha alguns adornos de pérolas. Seu cabelo loiro estava preso em um coque e usava um par de brincos brilhantes.

 - Perdida? – Natsu disse assim que se aproximou suficientemente da garota.

 - O que voc... Ah. – A moça disse assim que viu a coroa de ouro vermelho na cabeça do jovem. – Eu esqueço que você faz parte da realeza. – Ela falou e se curvou um pouco para ele.

 - Bem, nunca mais vou me esquecer que você também faz parte da linhagem de nobres de Fiore, Lucy Heartfilia. – Ele falou sorrindo para a garota, que corou um pouco. – Agora eu sei quem você realmente é.

 - Por que veio conversar comigo? Te garanto de que não vai passar disso. – Ela falou com uma confiança forte, o que fez Natsu rir internamente. Ela não sabia como ele funcionava. Para Natsu, conquistar mulheres era um jogo, e para ele, quanto mais difícil, melhor.

 - Não se preocupe, vim apenas conversar mesmo. – Ele suspirou. – Como está a festa? Está gostando? – Ele perguntou a olhando mais atentamente. Lucy era realmente atraente, de uma forma que ele nunca vira mulher igual.

 - Bem... Se meu pai estivesse aqui estaria melhor... – Ela suspirou. – Te agradeço por tudo o que estão fazendo com ele. Mas a festa parece bem animada, não? – Lucy falou olhando para os vários casais que dançavam alegremente.

 - Uma festa no palácio é sempre assim... Se bem que prefiro os bares da cidade... São bem melhores. – Natsu comentou e a moça o encarou com dúvida.

 - Mas você é o príncipe, não é? Quer dizer... Ir a bares da cidade... Eles deixam você sair pela rua desse jeito? – Lucy perguntou.

 - Bem... Sair escondido ás vezes não faz mal. – O rapaz deu de ombros e começou a rir, mas Lucy não esboçou nem um sorriso.

 - Realmente... – Lucy disse baixinho. – Me parece que gosta muito de festas, Alteza.

 - Claro. Quem não? – Natsu disse olhando para a loira enquanto ela o analisava.

 - O que quer conversar comigo? – Ela perguntou desconfiada.

 - Qualquer coisa. – O rosado disse dando de ombros. - O que estava fazendo na praça?

 Lucy pareceu pensar um pouco antes de responder.

 - Queria saber qual a razão daquele tumulto todo. E fora que nunca tinha visto um festival.

 - Nunca? – Natsu ficou espantado. – Tipo... Nunquinha?

 - Nunca mesmo. Sempre morei no campo, e não têm essas coisas por lá. – A loira disse suspirando, e depois voltou a analisar o rapaz. – E você? O que estava fazendo lá?

 - Tinha acabado de sair de uma missão.

 - Missão? – Lucy perguntou curiosa.

 - Eu e alguns amigos meus meio que prendemos ou acabamos com sociedades criminosas.

 Em Fiore, era normal existir sociedades, que consistiam em um grupo de pessoas se juntarem e lutarem por alguma causa, basicamente. Cada uma tinha direito de ter um nome. Ás vezes as pessoas faziam sociedades apenas por reunir os amigos. Existem também as sociedades criminosas, que têm o objetivo fazer mal á sociedade, o que é considerado crime, e precisam ser detidas ou, no máximo destruídas.

 - Já ouvi falar de sociedades criminosas, mas não sabia que tinha aqui em Magnolia. – Lucy comentou.

 - Bem... Você ainda vai descobrir tantas coisas que essa cidade tem. – Natsu disse sorrindo.

 - Espero que sim... – A moça suspirou, o que não passou despercebido pelo rosado a sua frente.

 - Não se preocupe. – Ele tentou pensar bem nas palavras que iria dizer. – Seu pai vai ficar bem. Pelo que sei, agora você e ele morarão aqui no castelo, apenas queria te dar as boas vindas.

 E pela primeira vez essa noite, Natsu viu Lucy sorrir para ele.

 - Obrigada. – Ela tentou ser educada. Talvez só o que ela precisasse era ouvir palavras doces como aquelas. – Agradeço pelo que disse.

 - Não foi nada. – Ele falou em tom brincalhão. – Bem... Está gostando daqui?

 - O castelo é bonito. – Ela comentou olhando os enormes vitrais que dava vista para o jardim.

 - Qualquer dia desses, me lembre de te levar para andar pelo jardim, tenho certeza absoluta que vai gostar. – Natsu disse olhando bem nos olhos castanhos de Lucy.

 - Natsu! – Lisanna veio caminhando apressadamente até os dois. – Eu queria... Ah. – Ela percebeu a presença de Lucy. – Desculpe se intrometi em alguma coisa. – Ela falou séria. – Gray e Silver Fullbuster voltaram... E trazem notícias.

(...)

 Gray e Silver estavam na enfermaria quando Natsu e Lisanna chegaram.

 - O que aconteceu? – O rosado perguntou preocupado.

 - Trouxemos notícias, Natsu. – Gray disse sério. Ele estava com a mão na lateral da barriga, e estava sangrando.

 - Levou uma facada. – Natsu grunhiu de desconforto, afinal, ver um de seus amigos machucado não era uma coisa muito agradável.

 - Chamo isso de descuidado. – O moreno grunhiu de volta. Silver apareceu detrás de uma das cortinas que tapavam as camas. Ele estava sem sua armadura, apenas com uma calça e camisa preta, e parte de seu braço esquerdo estava enfaixado, mas ele parecia estar bem.

 - Gray adora reclamar. – Ele disse entregando um pano para o filho. – Veio até aqui resmungando sobre como não conseguimos pegar os malditos filhas da mãe. – O homem fez uma cara feia.

 - Acho melhor eu avisar o rei. – Lisanna falou.

 - Não. – Silver disse. – Depois eu converso com Igneel. Volte para a festa. – Ele falou com um misto de educação e seriedade que só ele conseguia ter.

 Nisso, ficaram apenas os três ali. Estavam na parte mais afastada da enfermaria, onde não tinha pacientes internados nem ninguém que poderia ouvir a conversa deles.

 - O que exatamente aconteceu? – Natsu perguntou.

 - Fomos atrás dos mercenários em Crocus, só que eles estavam mais preparados do que eu imaginei. – Gray falou fazendo uma careta de dor ao ver o estado de sua barriga. – Droga...

 - Não se force. – Silver disse autoritário para o filho. – Bem... Conseguimos acabar com eles, mas quando estávamos no último... Ouvimos um nome da boca do infeliz. Ou melhor, dois.

 - E quais eram?

 - Gajeel. Gajeel Redfox.

 - Mas esse é... – Natsu disse confuso.

 - Exatamente. – Gray concluiu o pensamento de Natsu.

 - Esse nome é o nome do filho adotivo desaparecido de Metallicana. – Silver disse sombriamente.

 - E o que esse nome estava fazendo na boca do cara? – Natsu se perguntou.

 - Não sabemos. Desde que meu velho amigo faleceu, ele sumira. Procuramos por toda parte, mas parece que ele não quer ser encontrado. Me pergunto como ele tem se virado, se é que ainda está vivo.

 - Também tem mais. – Gray disse baixinho. – Depois que todos morreram, fomos ver o que tinha de valor naquela espelunca de salão que eles estavam se escondendo, achamos alguns livros, mas não sabemos o que era exatamente. Estava escrito em uma língua antiga, mas tenho quase certeza que tem alguma coisa neles, já que algumas páginas estavam rabiscadas e tinha um mapa no final, mas não conseguimos traduzir.

 - Precisamos encontrar alguém que possa lê-los. – Silver falou.

 - Vocês trouxeram algum livro?

 - Sim. – O homem falou pegando uma sacola que estava jogada no chão, tirando de lá dois exemplares, e entregou-os a Natsu.

 A capa de ambos eram verdes, e pareciam ser bem velhos, já que a lombada estava quase arrebentando. Ele olhou os títulos, mas não conseguira traduzir muito bem. Olhou embaixo do nome do autor, que também parecia ser desconhecido e tinha um número. Um estava escrito o número seis, e o outro o número oito.

 - Por que pularam um? – Natsu perguntou analisando os dois atentamente.

 - Por que o sétimo está faltando. – Gray disse colocando um pano em sua barriga para estancar o sangue. – E é muita coincidência toda a coleção desses livros estarem lá e só um estiver faltando.

 - Acha que isso tem alguma coisa a ver com Gajeel? – O rapaz perguntou.

 - Talvez... Mas primeiro precisamos de pessoas que pudessem traduzir esse livro.

 - Pessoas?

 - Quanto mais, mais rápido para descobrirmos, já que os livros têm muitas páginas. – Gray disse e Natsu teve que concordar.

 - E quem poderia ser? – Silver perguntou e uma ideia surgiu na cabeça de Natsu, como um estalo.

 - Conheço uma pessoa que consegue traduzir um dos livros. – O rosado disse olhando para Gray, de forma que ele pudesse entender o que ele estava pensando, ou melhor, em quem.

 - Acha que vai convencê-la? – O moreno perguntou.

 - Claro. Levy nunca vai nos deixar na mão. – Natsu falou sorridente.

 - Certo. Mas precisamos de outra pessoa ainda, ou até duas, se for preciso. A moça não vai dar conta de ler os dois em pouco tempo. Porque, seja o que for, precisamos descobrir o que esses livros falam, e porque o outro está faltando o mais rápido possível. – Silver concluiu.

 - E ainda descobrir qual a ligação de Gajeel com os mercenários. – Gray completou. – Temos pouco tempo.

 - Posso fazer isso. – Os três se viraram assustados para uma voz que surgiu na porta da enfermaria.

 Lucy estava parada para os três, e segurava a maçaneta com tanta força que achara que iria quebra-la.

 - O que? – Gray perguntou levantando uma sobrancelha.

 - O que você ouviu da nossa conversa? – Silver perguntou caminhando até a moça.

 - Sobre os livros, apenas. E sobre um rapaz desaparecido.

 - E o que te dá o direito de achar que pode nos ajudar assim, do nada? – Gray perguntou a incinerando com os olhos por ser tão intrometida.

 - Ora, se quisessem sigilo sobre esse assunto, que falassem sobre isso em um lugar mais reservado do que a enfermaria, onde pessoas entram e saem toda hora. – A moça falou decidida, depois voltou-se para Natsu. – Eu sei ler a Língua Antiga, posso ajudar.

 - O que...? – O rosado pareceu confuso.

 -Vamos supor que esteja falando a verdade para nós. O que vai querer em troca? – Gray disse ainda desconfiado da mulher.

 - Quero que me ajudem a descobrir quem quis me matar, e quem quase matou meu pai, e porquê. – Ela falou séria.

 Os três se entreolharam.

 - Preciso falar disso com Igneel. – Silver respondeu sério. – Não posso decidir isso assim, do nada.

 - Concordo. – Gray disse tentando estancar o sangue que estava em sua barriga, sem nenhum sucesso. Natsu se aproximou para ajudar o amigo, mas ele negou prontamente. – Estou bem.

 - Bem? – Lucy perguntou arqueando uma sobrancelha. – Enfim... Acho que posso ser de uma excelente ajuda para vocês. – E assim a moça se retirou, sem nem ao menos uma reverência.

 Nisso os três se olharam e deram de ombros.

 - Aprendi com Erza e Ur a nunca questionar os ideais de uma mulher. – Silver disse se aproximando de Gray. – Filho, vou chamar a enfermeira.

 - Não precisa. Preciso é de outro pano e um remédio para dor. – Ele disse grunhindo.

 - Bem... Como a princesa acha que não precisa de ajuda, vou voltar para a festa para ver onde Erza está e pedir sua opinião sobre isso. – Nisso o rosado saiu, deixando apenas Gray e Silver ali.

 - Acha que podemos confiar nessa garota, pai?

 - Bem... Conheço um pouco do passado dela... Acho que ela merece saber de alguma forma. Mas duvido que Igneel queira coloca-la no meio disso tudo, principalmente com o pai dela aqui.

 -Por que? – Gray perguntou se ajeitando em uma das camas dali.

 - O rei tem planos para ela. Ela não está aqui por acaso, e sinto que ela sabe disso também. – Silver falou saindo da enfermaria. – Vou chamar uma enfermeira, e nem ouse tentar sair daí, senão furo a outra parte da sua barriga. – Ele disse em tom ameaçador, mas Gray apenas sorriu.

 - Duvido disso, sua espada não está afiada o suficiente. – Esse comentário fez o homem rir. Quem ouviu essa conversa sem conhecer muito bem os dois, diria que o homem quer matar o filho, ou no mínimo o trata mal, mas era totalmente diferente. Silver amava Gray, só tinha um jeito diferente de demonstrar isso.

 - Bem... Apenas fique ai, filho. – E nisso Silver fecho a porta da enfermaria.

 Antes de qualquer coisa, ele tomara um remédio para parar de sentir dor que achara em um dos armários dali. Uns dez minutos depois ele se deitara na cama, e nem viu quando foi que a enfermeira apareceu para fazê-lo um curativo apertado na barriga.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do capitulo? Espero que tenham gostado! Nos vemos no próximo!



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