Kings And Queens escrita por Nina Black


Capítulo 12
Chapter 11 - Mais Um Ataque Acontece


Notas iniciais do capítulo

Olá!!!! Queria agradecer muito a Luxy Heartfilia e a Anna, que comentou nos episódios passados, e queria agradecer a Luciana também que comentou maravilhosamente bem nos anteriores, obrigada!!!!
Agora, boa leitura!



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 Depois do café da manhã, Lucy foi levada até a biblioteca do castelo. Era simplesmente gigante, deveria ter o tamanho de sua casa de campo, e tinha pelo menos uns três andares só de prateleiras. Tinha um teto de vidro, e as prateleiras eram de uma madeira escura. Nas paredes verde claro, tinham castiçais que ela imaginou que seriam acesos durante a noite. E espalhado pelo grande cômodo tinham algumas mesas e poltronas nos cantos.

 - É gigante... – Lucy suspirou para um dos guardas que a guiou, mas ele não deu muita bola. De uma das prateleiras saiu Uma mulher de cabelos brancos compridos e uma outra de cabelos vermelhos. As duas caminharam até Lucy em passos graciosos.

 - Olá. – A albina disse gentilmente.

 - Lucy Heartfilia, certo? – A ruiva disse e Lucy concordou. – É um prazer finalmente conhece-la. Meu nome é Erza Scarlet e essa é Mirajane Strauss.

 - É um prazer. – Lucy falou sorrindo para as duas.

 - Ficamos sabendo que irá ajudar na tradução dos livros. Viemos lhe mostrar o local detalhadamente e lhe apresentar uma amiga nossa. Venha conosco. – Mirajane disse virando em uma das prateleiras, e foi seguida por Erza e Lucy. – Bem... Nessa biblioteca irá achar todo tipo de livro possível. Desde livros sobre o Norte de Fiore até o Sul. Desde o nascimento do reino até os dias atuais. Aqui achará tudo o que precisar. E se tiver alguma dúvida, temos o Crux, o bibliotecário desse lugar. Ele sabe de tudo.

 - Bem, como temos pouco tempo para a tradução dos livros, pedimos a ajuda de Levy McGarden. Ela é ótima quando se trata de livros e quebra cabeças. É uma garota muito inteligente. Ela trabalha meio período aqui na biblioteca, então vai vê-la constantemente se gostar de ler, é claro. – Erza Scarlet disse, mas nem se deu ao trabalho de olhar para Lucy, já que estava ao seu lado.

 Indo até uma região mais aberta da biblioteca, Lucy pôde ver uma pequena figura sentada em uma das poltronas. Ela tinha os cabelos azuis, que iam até a altura do pescoço, e os mantinham presos por uma faixa,, que era amarela, combinando com a cor de seu vestido.

 Aproximando-se mais, Lucy viu a cor dos olhos da menina. Eram uma cor perfeita de âmbar, contrastando muito bem com sua pele clara.

 - Levy. – Erza a chamou e ela se virou para as três paradas no seu lado. – Quero que conheça Lucy Heartfilia. Lucy, essa é Levy McGarden.

 A moça se levantou rapidamente e Lucy percebeu o quão baixinha ela era. Tinha pelo menos um palmo a menos de altura de Lucy.

 - É um prazer! – Ela disse alegre estendendo sua mão e Lucy a cumprimentou com um aperto. As mãos delas eram macias e frias, pareciam porcelanas.

 - O prazer é todo meu!

 - Bem... Hoje vocês duas irão começar á traduzir os livros. Só vamos esperar Gray e Lisanna chegarem aqui com eles. Os dois foram leva-los para um restaurador para ver se podiam melhorá-lo, já que os dois são muito antigos. – Mirajane disse sorrindo.

 Logo depois Gray Fullbuster e a menina que se chamava Lisanna chegaram apressados á biblioteca.

 - Bom dia, moças. – Gray cumprimentou todos com uma cortesia fria, mas todas responderam com gentileza.

 - Olá! – Uma moça que aparentava ter a mesma idade de Lucy disse sorrindo para todas. Ela tinha os cabelos brancos como os de Mirajane, porém bem curtos, e seus olhos eram claros.

 - Prazer, sou Lucy Heartfilia. – Lucy disse acenando discretamente e ela correspondeu. Lucy já a vira andando pelos corredores, mas nunca parou para cumprimenta-la. Da ultima vez que a viu fora ontem, quando ela estava conversando com Natsu no estábulo.

 - Ah, a tão falada Lucy! – Ela disse sorrindo logo em seguida, e a loira podia perceber que corou um pouco com o comentário repentino. – Já soube de você, e da sua mãe, e do seu pai... Enfim... Sua família é bem conhecida.

 - Espero não desapontá-la. – Lucy brincou com a garota, o que a fez gargalhar. Ela parecia sempre achar graça de tudo.

 - Não se preocupe, não vai. Bem... Eu, minha irmã, Erza e Gray vamos deixa-las a sós com o livros. Aqui. – Lisanna disse entregando dois livros para Lucy e saiu puxando as duas garotas logo em seguida, sobrando apenas Gray.

 - Fiquei sabendo o que fez por Natsu. – Ele disse baixinho. – Queria agradecer por ele. O pai dele anda muito estressado, e se soubesse da ressaca daquele retardado ele ficaria pior. – Ele falou sério.

 - Não há de quê. Aliás, nem tive escolha, ele já estava no meu quarto, e depois saiu misteriosamente, não sei como. – Ela falou pensativa.

 - Bem... Natsu sabe escalar muito bem essas paredes, principalmente a do seu quarto, que tem uma trepadeira bem embaixo da janela. – Ele falou saindo de perto das duas. – Boa sorte com esses livros. – E saiu da biblioteca.

 As duas ficaram sem se falar até ouvir o som da enorme porta de madeira negra bater, mostrando que as duas estavam sozinhas ali.

 - Bem... Vamos começar? – Levy perguntou animada se sentando em uma das poltronas e abrindo um dos livros. – Eu fico com o oitavo, e você com o sexto, pode ser?

 - Pode. – Lucy disse se animando também e se sentou na frente da moça.

 Nem viram o tempo passar quando Lucy percebeu que alguns criados vieram ali para acender os castiçais. Olhou para o alto e já estava escurecendo, conseguindo até ver algumas estrelas aparecerem no céu.

 - Ficamos muito tempo aqui, não? – A loira perguntou bocejando e a azulada concordou.

 - Pelo menos já adiantamos boa parte. – Ela olhou orgulhosa para uma parte do volume do livro que ela já tinha lido. – Apesar de não ter muito nexo, mas estamos tentando.

 - Claro. – Lucy disse sorrindo para a menina. – Vai passar a noite aqui?

 A azulada concordou.

 - Natsu não quis que eu fosse embora tarde da noite sozinha, então me forneceu um quarto de hóspedes. Ele é um bom amigo. – Ela falou sorrindo.

 Lucy se impressionou com isso. Ela nunca vira que Natsu poderia ser um bom amigo, sempre o vira como um príncipe.

 - Sim... –Ela suspirou. Todos ali naquele castelo ainda eram um enigma para ela. – Bem... Acho que vou deixar esses restante para amanhã... Estou tão cansada...

 Lucy se levantou e foi caminhando até aporta, quando percebeu que Levy não estava a seguindo. Ela se virou para trás e a menina estava lendo o livro ainda. Assim que viu que Lucy a encarava, Levy se virou para a garota e disse:

 - Vou ficar aqui mais um pouco. Tem uns livros que eu quero dar uma olhada. – Ela falou sorrindo e Lucy concordou.

— Apenas não se atrase para o jantar. – Lucy falou saindo da biblioteca, batendo a porta com um estrondo.

 No caminho para seu quarto, os corredores estavam um pouco vazios, e passando do lado de uma janela, ela pôde ver o porquê. Estava havendo uma “batalha” entre Natsu e... Erza?

 Lucy ficou curiosa com aquilo, afinal, Erza era a única mulher que ela vira lutando. E lutava muito bem, já que estava no páreo com Natsu.

 - Uau... – A loira suspirou vendo a graciosidade dos movimentos de Erza, combinados com a agilidade e força de Natsu em seus golpes.

 Depois de alguns minutos, a luta acabou empatada, devido á hora do jantar, que estava chegando, e todos ali estavam com muita fome. Lucy correu para seu quarto e foi até seu mais novo banheiro. Era todo branco, com detalhes em dourado, e sua banheira era praticamente uma piscina. Ela conseguia tranquilamente se mover dentro dela.

 Retirando seu vestido, ela se olhou no espelho ao lado, e pôde ver seu corpo. Desde o ataque á sua casa, seu corpo estava todo dolorido. Porém com alguns remédios que Grandine, a enfermeira chefe do castelo, passou a ela, sua pele estava bem melhor, com apenas algumas manchas esverdeadas perto do pescoço e nos braços. Soltou seus cabelos e entrou na água, que havia preparado rapidamente com alguns sais que ela mais gostava, que era de morango.

 Deixou-se ser afundada até a altura do pescoço e fechou os olhos. A água quente a refrescando passava uma sensação tão boa para seu corpo, que ela não queria mais sair dali. Estava tão cansada, que se permitiu dormir um pouco na borda da banheira.

 Automaticamente, seu corpo ficou pesado e sua cabeça a levou para outro lugar.

 Era um salão bem iluminado, onde as paredes são todas brancas com vários detalhes em dourado, com candelabros de cristal pendurados e todos iluminados. O piso era de um mármore branco que ela podia ver seu reflexo nele. Parecia muito um salão de festas, porém não tinha ninguém ali, ou pelo menos ela achava isso.

 Foi então que ela ouviu um estrondo atrás de si, e a porta do salão se abriu, revelando duas crianças correndo entre a moça, porém eles pareciam não enxerga-la. Um tinha os cabelos pretos e olhos bem escuros, parecia bem familiar, e o outro tinha os cabelos brancos e arrepiados.

 - Lyon! Aposto que não vai conseguir me pegar! – O menino moreno gritava para o outro, apenas para irritá-lo.

 - Você me paga, Gray! – O menino de cabelos brancos dizia para o garoto.

 - Gray...? – Lucy disse se lembrando do jovem que vira no castelo, de alguma forma, ela tinha certeza absoluta que eram a mesma pessoa.

 Assim um borrão tomou conta da cena, o cenário mudou. Ela estava no meio de uma guerra, literalmente. Havia uma cidade destruída no fundo e cinzas estavam se misturando com a neve sob seus pés. Ela olhava em volta, e via várias pessoas, soldados e civis, caídos no chão, manchados de sangue e com lanças presas em seus corpos.

 - Mãe! – Ela ouviu uma voz distante. – Mãe!

 Era a voz de um garotinho. Ela se aproximou mais e viu uma mulher deitada no chão, com uma criança na sua frente, com a mão em seu rosto.

 A mulher era uma das mais belas pessoas que ela já vira. Tinha longos cabelos pretos azulados, e seus olhos eram azuis bem claros. Lucy imaginou como eles seriam brilhantes e alegres se estivessem com vida. Sua pele era tão clara como a neve no chão.

 - Mãe! – O menino chorava soluçando. Nesse momento, Lucy percebeu.

 - Gray? – Ela perguntou olhando para o garotinho, que devia ter uns quatro anos de idade.

 - Gray! – Ela ouviu uma voz grave atrás dela e olhou. Silver Fullbuster parecia bem mais novo do que ela já vira, porém estava todo sangrando e uma parte de sua armadura estava completamente destruída. Lucy ali estava como um fantasma, ninguém a vira, nem sequer notaram que estava ali vendo tudo.

 - Pai! – O garotinho saiu correndo e o abraçou fortemente, soluçando.

 Lucy acordou em um susto rápido.

 Ela olhou ao redor, e estava em seu banheiro, com a nuca encostada na borda da banheira. A água, que antes estava quente, agora já estava um pouco fria, o que fez Lucy estremecer;

 Saiu rapidamente do banheiro, se enxugou e foi para seu quarto. A luz da lua entrava pela janela enquanto ela vestia um vestido verde claro com detalhes em branco na saia. Imaginou quanto tempo ela dormira na banheira. Jurou a si mesma que nunca mais faria isso.

 E o mais estranho, depois desse sonho, seu corpo estava estranho. Seus pés e pernas estavam formigando um pouco e ela estava meio zonza. Outro sonho esquisito como aquele...

 Assim que saiu de seu quarto, se dirigiu até o Salão de Jantar, onde maior parte dos nobres já estavam lá na mesa, se servindo de alguns aperitivos e rindo como se tudo fosse uma festa. Igneel encabeçava a mesa, com Natsu do seu lado direito e Ur do seu lado esquerdo, e logo depois todos estavam dispostos em ordem aleatória. Ela viu um homem desconhecido no meio de todos. Todos ali o chamavam de Elfman. Ele era simplesmente gigante e tinha os cabelos brancos, tinha os olhos castanhos e carregava uma cicatriz em seu olho esquerdo.

 - Lucy! Aqui! – Ela ouviu a voz de Mirajane Strauss. A albina havia reservado um lugar entre ela e Erza para a loira. Ela rapidamente foi se sentar entre as duas, onde engrenaram em uma animada conversa, com cada uma contando uma parte boa do seu dia.

 - Lucy, você e Levy conseguiram traduzir os livros? – Erza perguntou bebendo um pouco de água logo em seguida.

 - Bem... Não tudo. Acredito que amanha já estará tudo traduzido. – Ela disse animada. Lucy gostava muito de se sentir útil no meio de tantas pessoas ajudando seu pai.

 - E achou alguma coisa que pudesse indicar aonde Gajeel poderia estar? – Mirajane perguntou.

 - Bem... Ainda não. O livro tem muitos nomes de lugares daqui do reino e de florestas... Mas ainda não achamos nada concreto. – Ela falou com uma pitada de desapontamento.

 - Não se preocupe, vão conseguir. – Mira disse sorrindo.

 Na outra extremidade da mesa, Lucy viu Gray Fullbuster devorando um pedaço de carne, e se lembrou de seu sonho. Não pôde deixar de se perguntar se a moça com quem ela sonhara era mesmo a mãe dele, e se ela realmente tinha morrido em um ataque. Mas as palavras ficaram presas em sua garganta, como ela poderia saber disso? Seria muito difícil explicar para ele, sendo que nem ela sabia a resposta.

 Depois disso, Lucy começou a observar Igneel mais atentamente. Nesse banquete ele não estava usando vestes finas nem muito adornadas, mas sim uma camisa simples preta combinadas com calças cinzas, e estava sem sua coroa usual. Natsu estava bem parecido com ele, exceto que os primeiro botões de sua camisa estavam desabotoados. Ele nem parecia nota-la, aliás, só estava preocupado com o grande prato de carne que foi posto a sua frente.

 Assim que todos já estavam jantando, Igneel foi chamado para sair da sala, que um guarda o estava aguardando em seu escritório, e tinha notícias urgentes.

~~~~~~~~~

 Igneel mal podia acreditar que seu jantar fora interrompido justo na melhor parte, que era a sobremesa. Mas ser rei é um trabalho de período integral, o que o forçava a sempre aceitar esse tipo de coisa com um sorriso no rosto.

 Chegando a seu escritório, ele vira um homem parado perto da janela. Era pálido e tinha seus cabelos negros bem lisos e jogados para trás, e seus olhos eram de um tom de vinho inexplicavelmente bonito. Olhava tudo com certa relutância, seu rosto anguloso o dava um ar de superioridade. Mas Igneel o conhecia, e sabia muito bem que seu amigo, Skiadrum, era assim.

 - Skiadrum. – Igneel falou sorrindo para o velho amigo. Os dois se conheciam desde quando eram pequenos, assim como Metallicana. – Que bom revê-lo.

 Depois de um breve abraço, Skiadrum começou a falar.

 - É sempre um prazer revê-lo, Igneel, mas não trago boas notícias. – Ele disse em tom sombrio. – Fiquei sabendo da notícia que dois nobres morreram essa tarde.

 Ele lhe entregou uma carta, cujo selo era um pingo de chuva. O coração de Igneel se encheu de tristeza, ele sabia quem havia morrido.

 Abriu rapidamente a carta e viu um testemunho, em que vira que havia o relato de dois nobres mortos feitos por uma testemunha que escapara do massacre.

 Kenichi Lockser e sua esposa Amaya Lockser haviam sido mortos sem nenhum escrúpulo, segundo um desconhecido que presenciara isso e não morrera como os dois e os guardas. Porém ali falava que os corpos dois nobres desapareceram, porém havia marcas do assassinato.

 - Não me diga que...

 - As armas que deixaram marcas nos guardas da mansão deles não são do reino de Fiore, conferi isso com um ferreiro muito bem prestigiado e minha região pessoalmente. Isso só nos leva a uma conclusão. – O moreno disse com tristeza na voz.

 - O Ocidente está realmente atacando... – Igneel concluiu para si mesmo, depois se virou para o guarda mais próximo. – Chame Silver e Ur.

 Rapidamente os dois entraram. Silver com sua reluzente armadura de prata, com o nome de Absolute Zero, como era conhecido entre os inimigos, e Ur com um vestido vermelho simples, mas que caiu muito bem nela.

 - Lorde Skiadrum... – Ur se curvou graciosamente para o homem, enquanto Silver o cumprimentava com um aceno de cabeça. – Espero que seu filho e a terra do Sul estejam bem.

 - Estão. Weisslogia e seu filho também, se for de seu interesse. – Ele disse junto com um breve aceno de cabeça e a mulher sorriu.

 - O que foi dessa vez, Igneel? – Silver foi direto ao ponto depois de dar um aperto de mãos em Skiadrum.

 - Dois da Casa Lockser foram mortos hoje. Lorde Kenichi e Lady Amaya. Seus corpos sumiram, assim como os outros. – O rei disse olhando novamente a carta com pesar nos olhos.- Eles estão mudando sua forma de matar... Os guardas foram achados com marcas de perfuração no peito.– Ele comentou amassando a carta com uma das mãos.

 Ur estava séria, assim como Silver, esperando mais palavras de Igneel.

 - Foi o Ocidente. As armas que utilizaram não são daqui. – Ele falou sério. – São mais finas e afiadas que o normal das do reino, mais fáceis de penetrar na pele. Silver... Redobre as forças. Ur, acho que deveria ir para o Norte, ver como estão as coisas com a família Lockser, já que a casa dos falecidos ficam no litoral norte.

 - Claro. – A morena disse estufando o peito. –Se não se importam, queria muito que minha filha me acompanhasse. – Ela perguntou olhando mais para Silver do que para Igneel. Igneel apenas deu um breve aceno de cabeça e depois olhou para Silver.

 - Meu filho vai acompanha-la, por questão de segurança. – Ele falou sério. – Acho que devemos chamar reforços especiais.

 - Faça como quiser. – Igneel disse. Ele confiava cegamente em seu amigo, e sabia que ele não iria deixa-lo na mão. – Mas ainda temos um problema.

 Nisso ele caminhou até sua mesa e tirou de lá uma carta. Era de um de seus capitães de tropas separadas descrevendo a situação no litoral.

 - O que é isso? – Ur perguntou se aproximando, Skiadrum fez o mesmo.

 - Recebi uma carta relatando o aumento de ataques “desconhecidos” no litoral, apesar de Kenichi ter cuidado de tudo tão bem... – Ele falou baixinho.

 Os Lordes têm um acordo com o rei. Ele dá as terras necessárias á eles, e em troca eles protegem o restante do reino no que puderem e dão parte de seu dinheiro para o castelo. Skiadrum e Weisslogia são um deles, assim como o finado Metallicana e Ur.

 - Não tenho dúvidas disso, mas... E agora? Quer dizer... As terras do Litoral ficaram desprotegidas, já que não se têm mais um Lorde cuidando dali.

 - Podemos fazer o que fizemos com as terras de Metallicana. Como não tinha nenhum herdeiro presente, dividimos as terras entre os outros Lordes. – Silver propôs, mas Igneel pareceu não aprovar essa ideia.

 - O problema é que temos um herdeiro para essas terras, ou melhor, uma herdeira. – Ele falou sério. – A filha primogênita deles, Juvia Lockser, será a mais nova Lady das Terras do Litoral de Fiore.


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Notas finais do capítulo

Me digam o que acharam! Gostaram ou não? Como acham que vai ser a Juvia daqui pra frente?
Espero que tenham gostado! Até o próximo!
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