Quando Foi mesmo que Me Apaixonei? escrita por valentinaLB


Capítulo 10
Capítulo 10 - Carícias




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CAPÍTULO 10 – CARÍCIAS

(POV NESSIE)

Jake me levou de volta para casa. Fomos à pé, correndo pela floresta. Correr era uma das coisas que mais gostávamos de fazer juntos, quando éramos apenas amigos. Na maioria das vezes ele se transformava, mas hoje estava na forma humana mesmo.

Evitamos falar sobre o que tinha acontecido.

Sabia que tinha me excedido. Meu pai já me alertara várias vezes que Jake era um “homem” e que eu não devia desafiar seu autocontrole. O que ele não sabia era que esta era realmente minha intenção: fazer Jacob ceder... Fazê-lo perder a cabeça e o juízo e eu, conseqüentemente, a virgindade.

Tudo bem que minha mãe tinha se casado virgem, mas não foi por convicção não, disso eu tinha certeza. Foi porque meu pai morria de medo de matá-la enquanto transavam, por causa de sua força descomunal. Agora ele ficava posando de bom moço. Quero ver se minha mãe fosse uma vampira quando se conheceram... Não teriam passado do segundo dia.

Paramos na beira do rio e Jake me abraçou.

- Ainda não te beijei hoje – disse, mordiscando meus lábios de um jeito tentador.

- Já sim, lá no seu quarto – lembrei-o.

- Eu estava dormindo, não valeu. – E nem bem acabou de falar, já estávamos nos beijando avidamente.

- Jake, – perguntei quando nossas bocas se separaram – você me deseja muito?

- Mas do que essa cabecinha pervertida pode imaginar – disse, beijando a ponta do meu nariz.

- Então como você consegue ser tão controlado? – Estava me referindo ao fato dele nunca tentar avançar o sinal.

- Porque sei que se começar não vou conseguir parar, Nessie. Mas do que você, eu sei o que estou perdendo. Eu já fiz sexo, e sei muito bem imaginar como seria se fosse com você.

Senti uma pontada de ciúme. Quantas mulheres Jake já teria levado pra cama? “Melhor deixar pra lá....”

- Eu nunca fiz, mas imagino também. Aliás, é o que mais faço ultimamente – falei rindo, abandonando meus devaneios.

- Nessie, por favor, pare de falar assim senão eu vou acabar fazendo besteira. – Sua boca já percorria toda e extensão do meu pescoço, me causando arrepios por todo o corpo.

- Você está excitado – sussurrei em seu ouvido.

- Eu sei. A culpa é sua, que fica falando estas coisas e ainda por cima fica roçando os seios no meu peito. – A coisa estava tão quente entre nós, que quem estava para ter um orgasmo agora era eu.

- Eu não estou fazendo isso – falei sem graça.

- Tá sim.

- Se quiser, podemos fazer isso sem roupas para atrapalhar – falei maliciosamente.

-Nessie... não faz isso comigo. – Eu o estava levando ao desespero.

Coloquei minhas mãos por baixo de sua camiseta e acariciei seu peito, passando as mãos por seus músculos definidos.

- Não quer fazer o mesmo comigo, Jake? – Disse, enquanto pegava uma de suas mãos, colocando-a em minha barriga, embaixo da bata que usava.

Senti sua pele quente me acariciar, enquanto seus lábios procuravam os meus, cheios de desejo.

Suas mãos subiram até meu sutiã, acariciando meus seios por cima do tecido.

O beijo abafava os nossos gemidos. Eu morreria de tanto prazer.

Jake levou sua mão às minhas costas e desabotoou meu sutiã, voltando-a para meus seios. O calor de seu toque sobre eles fizeram minhas pernas amolecerem. Eu nunca tinha sentido tanto prazer em minha vida. Eu estava tomada pela luxúria, apesar de também haver muita doçura naquele momento.

Ele agora me acariciava com as duas mãos. Jake gemia de olhos fechados, ora me beijando a boca, ora beijando meu pescoço.

Ele era experiente, sabia o que estava fazendo. A mim cabia apenas entregar-me perdidamente àquelas sensações maravilhosas.

Tinha vontade de tocá-lo mais ousadamente, mas fiquei com medo que ele parasse, então me comportei.

- Você é tão linda, Nessie... – Jake sussurrava. – É uma verdadeira perdição, menina. Eu já não consigo nem mais trabalhar direito... – Ele falava tão baixinho, com a boca roçando a minha, que parecia mais um desabafo.

Jacob levantou minha bata, deixando meus seios à mostra e, após admirá-los por segundos, colocou a boca neles, beijando-os delicadamente. Só não caí porque ele foi rápido e me segurou com um dos braços, sem parar o que estava fazendo.

Eu gemia desesperadamente. Meu corpo se contorcia de desejo.

Uns minutos depois, Jake abotoou meu sutiã, abaixou minha bata e segurou meus rosto entre suas mãos, me encarando com um sorriso no rosto e os olhos brilhando.

- Tá vendo o que você me faz fazer? – E então me beijou delicadamente, sem pressa. Um beijo tão doce quanto o sorriso que trazia nos lábios.

Fiquei abraçada nele, com meu rosto colado em seu peito. Não sabia o que dizer. Tinha sido tudo tão perfeito, tão mágico.

- Você gostou? – Ele perguntou bem pertinho do meu ouvido.

- Gostei muuuito, muito mesmo. E você?

- Mais do que qualquer coisa que já tenha feito na vida.

- Nós quebramos o acordo. – Jake falou.

- Que acordo?  Não me lembro de acordo nenhum...

- Seu pai te lembrará – ele riu.

- Minha esperança é que mamãe dê um trato básico nele lá na Ilha de Esme e ele volte mais relaxado.

- Vai sonhando...


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