Only You escrita por Cristabel Fraser


Capítulo 6
A Story Of Us


Notas iniciais do capítulo

Olá queridos leitores estou feliz em poder estar mais uma vez postando este capítulo a vocês. Hoje a tradução do título é “Uma História de Nós”. Recebi a primeira recomendação de Only You há 13 dias atrás da minha querida leitora DM ela vem me acompanhando desde as primeiras fics que postei aqui. Dé este capítulo é dedicado a você espero que goste, me apaixonei por cada palavra sua. Vocês como sempre são maravilhosos estou amando cada comentário de vocês e isso está me ajudando muito quando estou editando cada capítulo. Bem acho que todos estão um pouco enfurecidos com essa Katniss coração de gele rss, mas não se preocupem aos poucos ela perceberá que não adianta lutar contra o próprio coração. Peeta é um rapaz maravilhoso e claro muitas coisas acontecerão no decorrer da história que irá mudar um pouco os sentimentos de cada personagem. A Mad sumirá um pouco da fic, mas logo aparecerá fiquem tranquilos, e nova etapa da fic está vindo e garanto a cada um de vocês que tudo se tornará mais interessante daqui para frente. Espero que gostem do capítulo nos vemos nas notas finais... Boa Leitura.



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A casa de minha irmã era aconchegante e bem iluminada. Ela não sabia o que fazia para me agradar.

— Katniss quer tomar um chá e comer biscoitos?

— Dália almoçamos quase agora. – ri de sua preocupação – Estou bem, não se preocupe.

— Mas se precisar de alguma coisa é só me avisar.

Nessa hora meus sobrinhos entram correndo pela sala.

— Tia Kat vem brincar com a gente. O dia está maravilhoso lá fora. – Simon, meu sobrinho de oito anos diz com euforia.

— Simon Everdeen Odair! Já disse para cada um de vocês não entrarem na sala de visitas correndo. – Dália o repreende e logo baixa o olhar.

— Desculpa, mamãe, é que a gente quer muito que a tia Kat brinque com a gente.

— Ela deve estar cansada querido.

— Não, estou bem. Eu vou brincar com eles. – me levantei e logo vi um grande sorriso nos lábios dos meus adoráveis sobrinhos.

— Eba! – Annie jogou os braços para cima rindo sem parar assim que a peguei.

Fomos para fora. Passei a tarde toda com eles. Simon e Sam me fizeram escorregar pela pequena campina sentada em um pedaço de madeira, o formato era uma espécie de trenó. Foi muito divertido e Annie ia sentada em meu colo.

Antes do sol se pôr eles entraram para tomar banho e no jantar não paravam de falar o quanto tinham se divertido.

— Vai ver quando tiver seus filhos. O tanto que brincarem, para eles não parece ser suficiente.

Dália cochicha em meu ouvido enquanto comemos a sobremesa. A menção de suas palavras tem um efeito alucinante em mim. Imaginar filhos meu com Peeta é demais para minha cabeça.

— Eu queria te perguntar algo...

— Pode perguntar. – disse animada.

— Depois.

Finnick pediu licença dizendo que ia colocar as crianças para dormir.

— Te aguardo lá em cima querida. – deu um beijo no topo de sua cabeça e lançou um sorriso apaixonante e ela retribuiu com todo carinho.

O amor que sentiam um pelo outro era lindo de se ver. Qualquer um que olhasse para os dois perceberiam que se amam de verdade, que não é nada fingido. Queria me sentir assim um dia.

— O que queria me perguntar querida? – minha irmã pergunta assim que entra no quarto que estou dormindo.

— Como os bebês vem parar aqui? – ponho as mãos sobre minha barriga e vejo um olhar de cumplicidade.

— Já que a mamãe não está aqui, esta missão de te explicar ficará para mim, mas ainda não é hora de saber, Katniss. – antes que eu pergunte mais alguma coisa ela continua – Quando estiver na semana de seu casamento explicarei tudo o que se tem para saber sobre a primeira noite de núpcias. Mas por hora querida fique tranquila e bem quietinha na sua e, sei que Mr. Mellark parece ser um rapaz bem respeitador, mas em hipótese alguma se toquem.

— Por que? – é uma simples pergunta, afinal ele sempre pega minha mão para dar um beijo casto.

— Porque não conseguirão parar. – fala baixinho, como se me contasse um segredo.

— Dália, preciso te contar algo.

— O que aconteceu? – sua voz sai um tanto preocupada, mas tento amenizar minhas palavras.

— Como te disse antes, eu não o amo e não quero me casar com ele. É um bom rapaz. Seria maldade com seus sentimentos fazer isso.

— Querida já conversamos sobre isto. Não tem do que se preocupar, parece que... – ela pausa por um momento, então a encaro.

— Parece que...

— Parece que te ama de verdade. – ela segura minhas mãos entre as suas – Irmã qualquer resistência que tenha dentro de você, não deixe que isso a impeça de ser feliz.

— Não é resistência. É só que... quem cuidará do papai? – essa é minha verdadeira preocupação além de algumas outras, mas prefiro revelar apenas essa.

— Ah, querida não se preocupe com isso, papai é forte e tem bastante empregados. Ele ficará bem tenho certeza. Agora trate de descansar. – ela boceja – Mulheres grávidas sentem muito cansaço e eu preciso ir dormir. Acho que meu marido já fez isso. – ela sorri.

— Boa noite Dália.

— Boa noite irmãzinha.  – ela me dá um beijo no rosto e se vai.

Na verdade, não estou com sono, então me lembro do livro que Peeta me deu. Já faz cinco dias que estou aqui e não o peguei mais para ler. Me deparo com outro poema extraordinário.

Amor, dê-me sua mão,
Voe comigo nesta noite,
Corra para mim através das estrelas,
Coloque suavemente a esta luz o nosso amor,

Amor, amor, amor,

Vamos sonhar juntos,
Vamos construir nosso castelo,
Assim, assim, assim,
Eles vão olhar,
Isso nunca me incomodou antes.

Queda para mim é como de uma criança,

Sempre terá alguém ali para a segurar,
Então eu não estou sozinho.
Você sabe que eu vou te pegar,

Se você cair,
Para que possamos voar novamente.

Amor, amor, amor,
Vamos ser apanhados,
Onde não deve ir,
Você e eu,

Vamos ser procurado,
Pelos reis e rainhas mais loucos,
Corra comigo,
Siga-me a este sonho,
Onde eu dançar, subir até a lua,

Para meus pensamentos alcançar,
Corra comigo ...

Vamos escrever nossa história juntos.

E assim termina mais uma leitura e antes dos meus olhos se fecharem, fico só pensando nele lendo tudo isso.

(...)

Pela manhã recebo uma carta do Peeta.

Minha doce Miss Everdeen...

Espero que estejas bem e apreciando a leitura. Devo dizer que estou ansioso para lhe encontrar. Gostaria que fosse logo, mas infelizmente estou resolvendo alguns assuntos que não podem ser mais adiados. Recebi uma carta de minha irmã e ela diz que quer muito te conhecer, espero que dê certo desse encontro acontecer. Transmita saudações ao seu cunhado e irmã. Tudo o que te desejo é que fique bem. Qualquer problema ou assunto que queira conversar estarei a sua disposição.

                  Com carinho, Peeta.

Com toda certeza ele me ama e não merece ser infeliz ao meu lado. Tenho que pensar numa forma de resolver este assunto. Talvez minhas atitudes estejam lhe dando esperança. É algo que não posso oferecer a ele, pelo menos não agora.

No almoço minha irmã também recebe uma carta.

— É do papai, Katniss.

— E o que ele diz?

— Diz que ficará lá por mais uma semana. E que não é para nos preocuparmos que ele está bem.

Meu cunhado chega dizendo que recebeu um convite do Lorde da Capital.

— Terá um jantar de negócios no fim de semana e, até a milícia foi convocada. Acredito que Mr. Mellark comparecerá Katniss.

— Se vocês quiserem, posso ficar com as crianças. – me ofereço.

— Mas é claro, que não deixaríamos você aqui. Além do mais temos pessoas para cuidar de nossos filhos quando não estamos. – ele insiste.

Dália separa um lindo vestido branco para eu usar na ocasião.

O fim de semana chega e com ele mais uma surpresa: Peeta. Ele chega em sua carruagem luxuosa. Traz presentes para meus sobrinhos que aceitam com alegria. Para mim, além do sorriso de sempre me estende uma caixa e quando abro...

— O que é isto?

— São, chocolates. Já ouviu falar?

— Sim, já ouvi falar sim, mas nunca provei.

Ele abre um enorme sorriso e diz:

— Então agora terá a chance. Meu pai me enviou esta semana. É a mais nova novidade lá na padaria. – diz com um carinho especial pelo pai.

Pego um com o formato de uma flor de lótus e assim que mordo um pedaço sinto um creme no interior.

— Que delícia. O que tem dentro? – pergunto, pois sinto um sabor maravilhoso, mas não sei exatamente o que é.

— Creme de morango.

— Como suspeitei. – rio comendo mais um – Como sabe que adoro morango?

— Tenho os meus contatos. – ele pisca para mim e sinto minhas bochechas corarem.

— Peeta! – meu cunhado aparece de braços abertos – Espero que veio para nos acompanhar até a Capital. Essa mocinha aqui estava até meio desanimada.

Ele passa a mão em meus cabelos, mas não chega a bagunçar.

— Ei, Finick! – o repreendo.

Ele sempre diz coisas para me irritar.

— O que? Não é verdade?

— Bem... você não deve...

— Devo dizer que não passei uma semana muito boa também. – ele se adianta em me tirar dessa situação que meu cunhado nos colocou.

— Bem, mas tenho certeza que faremos uma boa viagem. – observa, Finnick – Mas vamos entrando.

Peeta chegou na sexta-feira à tarde. Finnick o recebe bem e logo o instala no quarto ao lado do meu.

Depois do jantar ficamos conversando um pouco na sala de estar.

— Vamos subir Finn, estou cansada. – minha irmã fala toda dengosa e vejo meu cunhado revirar os olhos.

— Ah, mulheres grávidas. Querida tinha me esquecido como era. Só quero ver quando começar a sentir vontade de comer coisas diferentes. – ele se vira para o Peeta – Se a Katniss for tão gulosa quanto a irmã, meu amigo você estará encrencado.

— Querido, pare. Assim vai os deixar sem graça. – minha irmã o repreende e ele apenas ri.

— Bem, nós vamos subir, mas se quiserem fiquem mais um pouco. Acho que tem muito o que conversarem.

Quando somos deixados sozinhos um silêncio se instaura, mas Peeta logo o quebra.

— Você está bem? – assinto e ele continua – Recebeu minha carta?

— Sim, eu recebi. – como sempre não tenho muito o que falar – Obrigada e me desculpe por não responder.

— Sem problemas. Eu é que peço desculpas, escrevi com tanta pressa que ficou pequena.

— Não tem importância. Como você está? Conseguiu resolver os assuntos que precisava? – tento me socializar com ele.

— Eu estou bem e, na verdade consegui resolver parte do problema. Acredito que em breve eu tenha que viajar.

— Então o assunto deve ser sério mesmo. – ele parece um pouco angustiado.

— É um pouco complicado quando o assunto é: missão perigosa.

Não entendo o que quer dizer.

— Como assim, missão perigosa?

— Geralmente quando viajo juntamente com meus companheiros da marinha, cada um tem uma função a executar.  E ultimamente está havendo muitos contrabandos, saqueadores e terroristas também. Temos que tentar amenizar qualquer problema que estiver acontecendo.

— Isso me parece ser um pouco assustador.

— E, é, mas foi isso que escolhi e se quero chegar a um cargo acima do que estou tenho que cumprir tudo que meus superiores mandarem.

— Você tem que acatar ordens do comandante Hawthorne?

— Somente se estiver a comando de algum navio. Ele comanda mais o Condado One, Two e a Capital, mas claro que não é só ele, existem outros comandantes também.

— Peeta estou com sono. – opto por não comentar nada a respeito.

— Oh, sim. Vamos subir, mas antes queria saber como está se sentindo quanto aquele assunto de sua amiga.

— É bem difícil quando lembro de cada palavra que me disse, mas espero que ela fique bem e não aconteça nada de ruim.

— Você é uma verdadeira amiga Katniss, ela irá perceber isso e pedirá o seu perdão.

É incrível como suas palavras acalentadoras tem um efeito de me acalmar por dentro. Sinto um aperto no peito e a vontade de chorar quer vir, mas não permito isso pelo menos até eu estar sozinha.

Chegamos frente a porta do quarto onde estou, e o que pensei que não faria ele fez. Segurou minha mão direita e a levou até seus lábios e depositou um suave e demorado beijo sobre as costas. Seus lábios estavam avermelhados e quentes. Por um instante me permiti pensar como seria beijá-los. Nunca fui beijada e nem imagino como seja a sensação. Mas isso aqui é interessante, e um calor irradia do ponto em que seus lábios tocaram e se espalha por todo o corpo.

— Boa noite, tenho que entrar. – me apresso.

— Boa noite, minha que... – ele tenta falar, mas para – Boa noite.

Então vira as costas e se vai. Entro no quarto, lentamente ando até a cama e sento na ponta. Não compreendendo o que acabou de acontecer. Ele parecia desconcertado depois que beijou minha mão. Cada vez mais me aprofundo neste mistério.


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Notas finais do capítulo

Ei, e aí o que acharam? Essa Kat num tem jeito cada vez mais pensando naquele que tenta evitar pensar – no caso o Mr. Mellark – hum que romântico não? Levar chocolates para ela, quem quer um Peeta desses rss eu quero o/. Muito obrigada pela atenção que cada um deu a este capítulo, estarei ansiosa pelo próximo. Nos vemos nos comentários e tenham todos um ótimo FDS e muita paz a todos. Beijos e até.



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