Only You escrita por Cristabel Fraser


Capítulo 4
Your Arms Around Me


Notas iniciais do capítulo

Hey bom dia meus lindos!!!! Espero que todos estejam bem. Estou aqui para agradecer a cada comentário do capítulo passado, nossa amei responder cada um deles vocês são demaissssssssss. Aos novos leitores sejam mais que bem-vindos a esta história, espero que continuem comentando , pois é muito importante para mim saber o que vocês estão achando. Vamos lá aos meus recados rss. Sim, eu estou adiantando um pouco as coisas e revelando já de cara a personalidade de cada personagem, mas ao fundo sempre haverá um mistério. Estou colocando meus títulos em inglês mas vou ver se consigo sempre colocar aqui nas notas inicias o significado ok? Este aqui significa algo como "seus braços ao meu redor". Este capítulo está muito fofo e por favor não matem a Kat em pensamentos rss. Amei escrever este capítulo e estou tentando não fazer capítulos gigantescos para não cansar ok? Pessoal espero de verdade que gostem tenho escrito cada palavra com muito carinho... Agora vamos saber mais sobre aquele sentença "Solta ela!" Boa leitura e nos vemos nas notas finais.



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— Solta ela!

Uma voz esbraveja no ambiente. Uma voz que reconheço de poucos minutos atrás. Agradeço internamente por sua aparição.

— Quem está aí? – o comandante pergunta afrouxando-me do aperto, então consigo me desvencilhar e ir para trás do meu salvador.

— Quero que fique longe dela, fui bem claro?

Peeta o segura pelo colarinho e parece que o comandante está com raiva, pois empurra o sargento, mas ele não se desequilibra apenas esbarra em mim balançando meu corpo.

— Tinha que ser você! – solta uma lufada desaprovando-o – Sempre atrapalhando minha diversão, não é Mellark?

— Esta não é uma das jovens que você persuade, Hawthorne! E, mais uma vez fique longe dela ou terá que se ver comigo. – sei o quanto Peeta está nervoso, posso sentir sem ao menos o tocar, mas consegue controlar bem sua raiva.

— Falou o garanhão do pedaço. – caçoa e Peeta não espera mais insultos.

Pega delicadamente em minha mão e nos arrasta dali deixando um comandante cambaleando e falando coisas tolas e sem nexo algum.

— Você está bem? Ele te machucou? – pergunta assim que cruzamos alguns corredores e chegamos a uma parte mais iluminada ao que parece ser um saguão.

Tento pronunciar algo e, inutilmente não consigo. Sinto meu corpo trêmulo e deixo as emoções saírem de dentro. Choro compulsivamente e ele parece se preocupar ainda mais achando que o comandante me fez algo. Ele diz que irá atrás dele e quando tenta se afastar o seguro pelo braço.

— Ele não me fez nada, graças a você.

Retira um lenço de seu bolso e me surpreendo quando começa a enxugar minhas lágrimas.

— Fique calma. Já passou. – então me toma em seus braços – Tem que se recompor. Se não como vai conseguir se portar na frente dessas pessoas?

Estou com meu rosto entre minhas mãos enxugando as lágrimas enquanto seus braços me rodeiam, mas ao sentir seu cheiro sinto algo se aquecer dentro de mim. Respiro fundo e me afasto.

— Obrigada pelo que fez. – falo de um jeito até de certa forma seca.

— A vontade que estou é de... ir até ele e dar-lhe um soco na cara para ver se aprende a tratar uma dama.

— Não vale a pena. – digo terminando de enxugar o rosto e quando estendo o lenço que me emprestou, diz:

— Por favor, fique com ele. Precisa mais do que eu. – há um brilho em seus olhos e de certa forma sinto-me desconcertada.

— Poderia me acompanhar até o salão? Não sei se encontraria o caminho de volta. – peço, porque realmente não me recordo por onde viemos.

— Será uma honra Miss Everdeen.

— Katniss, pode me chamar pelo meu nome mesmo. – vejo em seu rosto um sorriso angelical.

Ele estende o braço para mim e encaixo o meu, assim caminhamos em silêncio e não demora já estamos no salão.

— Ah, você está aí! Por Deus Katniss, onde estava? – meu pai vem em nossa direção assim que me avista.

— Perdoe-me papai, apenas quis tomar um pouco ar. – então intercala o olhar entre Peeta e eu.

— Tudo bem. Mas me acompanhe, tenho uma surpresa para você. – ele segura minha mão e me leva até um canto do salão e faz sinal para que Peeta nos acompanhe – Isto é seu presente de aniversário. – não acredito no que meus olhos estão vendo.

— Obrigada papai. – dou-lhe um abraço apertado.

Bem a minha frente tem uma mesa e sobre ela um enorme bolo de três andares e bem no topo uma rosa vermelha o decorando.

— A colheita dos morangos teve seus benefícios, afinal. – meu pai faz um sinal e um homem elegante se aproxima – Pode agradecer a ele. O bolo foi feito e decorado por este grande amigo meu.

— Que isso Ben, não exagere. Eu apenas coordenei para que este bolo saísse perfeito. Afirmo que a decoração foi feita por mim, mas o bolo em si foram os funcionários. – o cavalheiro dá um tapinha no ombro do meu pai e eles parecem em íntimos.

— Ah, querida deixe-me te apresentar, Mr. George Mellark esta é minha filha, Katniss. Ele, na minha opinião é o melhor confeiteiro de toda Barem. E pai de Peeta. – o cumprimento e posso ver a semelhança entre pai e filho. Os mesmos olhos, a mesma pele e os mesmos cabelos.

Logo Janeth e seu esposo Mr. Bingley se aproximam de nós. Pelo que entendi eles que prepararam esta pequena surpresa. Percebi que todos – menos eu – sabiam sobre este bolo. Que a propósito estava uma delícia.

Procurei pela minha amiga Madge, mas não a encontrei e quando perguntei ao meu pai, disse que Mr. Undersee tinha ido embora. Fiquei um pouco entristecida, pois queria passar um tempo a mais com minha amiga. Meu pai não descobre sobre o ocorrido que tive e, Peeta não lhe informa nada também.

Nos despedimos de todos e eu agradeço ao Mr. George pelo bolo. Peeta como sempre se despede de mim como se não quisesse que nos separássemos. Eu por outro lado não me sentia preparada para analisar meus sentimentos.

(...)

Minha irmã e meu cunhado passavam a semana conosco e é maravilhoso tê-los conosco. A barriga de Dália ainda está bem pequena, mas pude curtir meus outros três sobrinhos. Eles são lindos uma verdadeira mesclagem entre Finnick e Dália.

Numa tarde enquanto corria pelo jardim com: Simon de oito anos, Sam de seis e minha linda sobrinha de Annie de quatro anos, uma visita inesperada chega.

— Tia Kat, vem me pegar! – Annie sorria feliz olhando para mim e de repente tromba com a visita.

— Annie! – seguro a barra do meu vestido e corro de encontro a ela que está sentada sobre o chão, mas ele já está a acudindo – Você se machucou, meu amor? – me ajoelho no chão assim como ele.

— Não titia, estou bem.

— Então peça desculpas ao cavalheiro por ter trombado, pois a senhorita é que não estava prestando a atenção, não é? – ela sorri para mim com aquelas falhas que as crianças têm quando estão trocando os dentes.

— Desculpas senhor cavaleiro.

— Não se diz cavaleiro meu amor e sim, cavalheiro. E o nome deste cavalheiro é Peeta.

— Não tem problema. Eu é que atrapalhei você, que só estava brincando. – nos levantamos e logo meus dois sobrinhos saem de trás de alguns arbustos.

— Tia estamos com fome.

— Vão procurar pela Layla. Ela preparará um lanche para vocês e levem sua irmã junto. - logo vejo os três entrando pela porta principal e volto minha atenção a ele – A que devo a honra de sua visita?

— Boa tarde Katniss, seu pai se encontra?

— Sim, vou chama-lo. Entre.

— Obrigado.

Procuro pelo meu pai e assim que o encontro ele se dirige para a sala de música sendo acompanhado por Peeta. A conversa dura quase duas horas e por fim meu pai pede para me chamar.

— Katniss, Peeta solicita uma conversa privada com você. Enquanto isso estarei em meu escritório, com licença. – não tenho tempo de falar nada.

Somos deixados sozinhos apenas com o tique-taque do relógio de armário. Indico o sofá para sentarmos e depois de alguns minutos de silêncio ele diz:

— Katniss, vim aqui especialmente para pedir sua permissão... – levanto o olhar que até agora estava em meus dedos entrelaçados sobre meu colo.

— Permissão para quê? – ele parece tenso, não entendendo onde quer chegar.

— Para cortejá-la. Você permite?

Reflito sobre o que acabei de escutar. Que acordo teria ele com meu pai? Acredito que já tenha algo acertado entre eles.  Meu coração palpita e começo a pensar até em uma fuga, mas para onde iria? Não teria lugar algum para me abrigar e certamente não seria correto fazer isso. A conversa de meu pai sobre me casar com ele passa em minha mente.

Sinceramente se eu negar a este pedido com toda certeza travarei uma guerra sem uma vitória com meu pai. Então de uma forma quase inexpressiva digo:

— Sim, permito.

Parece que perdeu a habilidade de falar e até vejo um brilho diferente em seus olhos. Se me fizesse este pedido antes do baile reclinaria na hora, jamais aceitaria – e não que esteja aceitando verdadeiramente o que está me propondo – mas por hora essa é minha alternativa.

— Quero dizer que estou muito feliz. – ele segura minha mão e com respeito a leva até a altura de seus lábios e a beija com a mesma suavidade de sempre – Mal posso esperar para que conheça minha irmã, ela vai gostar muito de você.

Sua exasperação é visível. Aquela aparência de seriedade que vi no baile é totalmente divergente com essa de agora.

— Ela toca algum instrumento? – é uma simples pergunta, já que agora que estou sendo cortejada tenho que parecer entrosada no assunto.

— Sim. Toca muitíssimo bem piano. Acredito que terão muitos assuntos em comum.

— Sendo assim, mal posso esperar para conhece-la.

— Você a conhecerá em breve. – de algum modo que não consigo explicar meus olhos descem para seus lábios que são num tom avermelhado. Não são tão carnudos e nem tão finos... balanço ligeiramente minha cabeça me livrando desses pensamentos absurdos.

— Aceita um chá?

— Sim, sem açúcar, por favor.

Me levanto e vou até a cozinha e encontro Layla recolhendo a mesa onde meus sobrinhos acabaram de lanchar. Peço para que nos sirva. Depois do chá fomos até o escritório e contamos a novidade ao meu pai e, claro que não poderia expressar melhor seu entusiasmo do que abraçando a mim e depois a ele. Papai acabou o convidando para o jantar, mas disse que precisa resolver alguns assuntos ainda no Fort Twelve.

Quando nos despedimos, novamente beijou minha mão e assim se foi prometendo não demorar a visitar-me.

— Este é o rapaz que papai escolheu para você se casar? – Dália pergunta com o queixo apoiado em meu ombro quando estou parada à porta vendo-o se distanciar cada vez mais.

— É. – baixo meus olhos e ela se endireita me encarando.

— Nossa, quanta animação para alguém que está prestes a se casar. – observa e sinto um embrulho no estômago.

— E quem disse que quero isso? – minha voz sai baixa e minha irmã suspira.

— Já falou com o papai sobre isso? – balanço levemente minha cabeça – E, o que disse a respeito?

— Disse que ele é o melhor para mim. – começo a sentir um nó na garganta e sei que em breve irei chorar.

— Também acredito que seja, irmã. – olho para ela perplexa – Sabia que a mamãe não amava ao papai antes e mesmo depois de casados?

— Como assim? – sempre pensei que meus pais fossem apaixonados desde sempre.

— Pelo que sei ela gostava muito de outro cavalheiro, mas que na época não tinha uma situação financeira que pudesse agradar ao vovô, então teve que se casar com o papai e não foi nada fácil para ambos.

Dália!— pensei em contar a ela o que houve na noite do baile, mas Finnick a chamou.

— Já vou querido. – ela responde – Depois conversamos mais, meu dever como esposa me chama. – sorri apertando levemente minha bochecha e sai.

Quando estou subindo o primeiro degrau da escada meu pai surge.

— Pensei que relutaria mais em aceitar o pedido de Mr. Mellark.

— Jamais desrespeitaria uma ordem do senhor. – disse em tom brando.

— Querida, um dia você perceberá que estou fazendo tudo isso pelo seu bem.

Subo para meu quarto sem dizer mais nada, lá tomo um relaxante banho. No jantar meu pai conversa com Finnick algum assunto sobre ter recebido uma carta da Duquesa. Não consigo prestar muita atenção, pois meus sobrinhos fazem muito barulho no jantar, o que faz receber um olhar de repreensão por parte de minha irmã.

Ao deitar minha cabeça sobre o travesseiro meus pensamentos logo são tomados pelas imagens de hoje à tarde. Peeta me pedindo a corte e nem acredito que aceitei, mas se eu quiser qualquer libertino longe de mim terei que ter um protetor. E, ele me serve por hora. Quando meus olhos estão quase caindo no inconsciente sinto seus braços ao meu redor. Rapidamente me sobressalto pensando se de alguma forma ele estaria aqui me abraçando, mas não está é apenas minha mente querendo me pregar uma peça.


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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam? Fofo demais ou faltou algo? Apesar de que a Kat vai ficar assim um bom tempo mas ao perceber a verdade ela entrará em desespero pelo seu amado, aguardem. Madge não deu muito as caras mas próximo capítulo vocês saberão o que aconteceu. É difícil trabalhar todos os personagens, mas o foco será sempre nosso casal 20 rss. Pessoal comentem, sério amo ler e responder a vocês e assim que der farei isso. Essa semana estarei bem atarefada - muito serviço mesmo - então não sei se conseguirei pegar no pc, mas se sobrar uma brechinha vou correr aqui rss. Não sei tbm se dará pra postar mais capítulo no fim de semana que vem, pois terei visitas em casa e sobrinhos fofos para paparicar rss, mas é aquilo se tudo correr tranquilo voltarei. Então favoritem, comentem e sei que esta no comecinho, mas se quiserem recomendar fiquem a vontade. Beijos e abraço a todos e tenham um ótimo FDS.