Only You escrita por Cristabel Fraser


Capítulo 30
Revenge


Notas iniciais do capítulo

Boa noite, boa noite, tem alguém por aí? HoHoHoHo, não sou o papai Noel, mas vim de coração postar esse cap que está interessantíssimo kkkkk... bem espero de coração que cada um goste, pois como sempre escrevo com muito carinho. Preciso avisar que Only You está nos momentos finais, então pessoal por favor, gritem, digam, opinem, comentem, recomendem rss... estejam comigo até o fim, tudo bem? Novos projetos estão vindo por aí e tenho uma novidade de natal a revelar aqui... assim que Only You encerrar eu e a maravilho autora Sany estaremos compartilhando um projeto com vocês, isso mesmo estaremos escrevendo juntas e adivinhem? Quem aqui está lembrado daquele projeto meu Preço do Amanhã? Esse universo passará dentro do mundo dos livros THG, mas com muita novidade das quais digo, para aqueles que gostam da obra de tia Suzanne irão curtir PA, garanto. Vamos descobrir um pouco mais o que vem acontecendo com nosso casal... boa leitura.



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Dias e meses se passavam e tudo parecia do mesmo jeito. Peeta nos protegia e isso chegava a ser sufocante, pois as vezes nem deixava eu dar um passeio pelo nosso jardim. Me sentia cada vez mais nervosa e ele com toda calma dizia que era para o nosso bem.

Prim estava em seus nove meses e começou a engatinhar há pouco tempo. Depois que nossa filhinha descobriu que isso facilita a explorar lugares ela vive fugindo de nós e, é mais um motivo do meu marido se preocupar.

— Vem até a mamãe, vem... – era uma manhã ensolarada e estava brincando com ela em seu quarto, enquanto Rue cuidava de suas roupinhas – Isso, muito bem princesa. – abracei-a quando engatinhou rapidamente ao meu encontro.

Mama.— balbuciou ela, segurando em minha trança.

— Quer a mamãe ou é mama? – ela repetiu isso várias e várias vezes até ficar nervosa e soltar alguns gritinhos que na hora entendi que era fome – A mamãe vai alimentar você. – assim que aconchego-a em meu corpo e levo meu seio até sua boquinha ela rejeita, faz careta e não pega – O que você tem minha princesa? – seu choro só aumenta e logo Rue aparece preocupada.

— Precisa de algo?

— Ela não quer mamar em mim, já faz dias que tenho notado isso. – Rue a pega no colo e Prim mesmo chorando sorri para a babá.

— Ela não parece estar com febre, como quando nasceram os dois primeiros dentes. – ela estranha enquanto apalpa minha pequena – Faremos assim, pedirei para prepararem um mingau bem pastoso e daremos a ela. – seguimos até a cozinha e logo Layla começa a preparar o mingau.

Minha pequena parece impaciente, mas Rue consegue a distrair. Depois de pronto e morninho, Rue dá em pequenas colheradas e Prim adora o sabor.

— O que colocaram nesse mingau? – pergunto, pois o cheiro estava realmente bom.

— Algumas gotas de baunilha, Mrs. Mellark. – Layla responde.

Depois de terminar todo o conteúdo, minha pequena parece feliz e logo estende os bracinhos gorduchos para mim.

— Agora você quer a mamãe, não é? – cheiro seu pescoço e ela começa a rir, acho que sentindo cócegas.

Papaaaaa...— novamente em sua fala enrolada ela pronuncia dando gritinhos.

— Papai? – repito e ela aponta na direção do corredor que leva aos outros cômodos e então o vejo parado sorrindo – Peeta. – caminho até ele e vamos em direção a sala de estar.

— Sentiu minha falta? – pergunta enquanto pega nossa filha.

— Claro que eu senti. – Peeta acordou antes do sol nascer para ir ao encontro do tal espião que o almirante tinha contratado – Ele disse alguma coisa?

— Disse que a duquesa convidou o governador para visita-la no condado Thirteen.

— Será que ela irá revelar as pretensões de lorde Snow?

— Eu não sei querida, mas esperamos que sim, pois quero que vivamos em paz. – encosto minha cabeça em seu ombro e fecho meus olhos – E, você como está?

— Me sentindo um pouco cansada. – levanto meu olhar em sua direção e seu semblante não parece diferente do meu – Acho que Prim não quer mais mamar em mim.

— Por que? Acha que ela está doente? – ele começa a se preocupar.

— E, esse rostinho sapeca por acaso parece de alguém doente? – ele a analisa e percebe que está mais saudável do que nunca.

— Ei, mocinha por que não quer mais mamar na mamãe? Sabe que este leite te faz bem. – logo Prim começa a gritaria, pois é só meu marido começar a se comunicar com ela que fica assim.

(...)

Mais semanas se passam e me sinto cada vez pior, mas tento não transparecer para Peeta, pois do jeito que é preocupado é capaz de me colocar dentro de uma redoma.

Em uma tarde ele vem com uma notícia preocupante.

— O governador foi assassinado.

— Mas quem faria isso? – me levantei tão bruscamente do sofá onde me encontrava sentada com Prim em meu colo, que quase caímos no chão.

— Querida, você está bem? – diz pegando nossa filha.

— Sim, estou. Acho que levantei rápido demais.

— O almirante me enviou uma carta contando que o acharam em seu gabinete sentado e com a cabeça sobre a mesa. Disse também que tinha uma xícara com chá. – o encaro assustada.

— Você sabe quem fez isso, não sabe?

— Querida temos que ficar em silêncio quanto a isso. Qualquer frase que falemos, estaremos em perigo.

Sinto meu corpo tremer e minha mente anuviar. Meu corpo parece amortecer e tudo o que escuto é, Peeta me chamar como se sua voz estivesse longe. Pensei que sentiria o impacto do chão, mas por algum motivo isso não aconteceu.

Ao abrir meus olhos percebo que estou em meu quarto e o Dr. Wolf está sentindo minha pulsação.

— Você acordou querida, graças a Deus. – Peeta parece desesperado.

— O que aconteceu? – minha voz parece não querer sair.

— Você desmaiou e por pouco não vai ao chão. Prim estava num dos meus braços e com o outro te segurei, antes que caísse. – sua mão acaricia meu rosto e como é bom senti-lo tão perto.

— E, onde está ela? Quero ver a Prim... – um desespero me toma.

— Acalme-se ela está bem, Rue está cuidando dela. – então Peeta olha para o Dr. Wolf – O que há com ela?

— Bem, Mr. Mellark ela está um pouco pálida demais e com os olhos meio amarelados. Acredito que esteja com anemia. – as feições do rosto do meu marido se tornam preocupada.

— E, o que podemos fazer?

— Sugiro que ela coma bastante fígado, folhagem verde escura e tome este xarope três vezes ao dia. É, apenas uma vitamina, não fará mal algum.

— Obrigado, doutor.

— Me chame sempre que precisar. – ele me dirige o olhar – Melhoras Mrs. Mellark.

— Obrigada. – agradeço e Peeta se aproxima de mim beijando o topo da minha cabeça.

— Vou acompanhar o Dr. Wolf até o escritório para acertar com ele e já volto, tudo bem? – antes que eu dissesse algo ele completa: - Pedirei a Rue para vir até aqui e lhe fazer companhia. – assinto com a cabeça e logo ele vai.

Faço todas as recomendações que o Dr. Wolf passou, mas não é algo tão simples já que, no primeiro dia em que como uma porção de fígado refolgado no almoço em seguida coloco tudo para fora.

Ripper diz que quando eu era pequena e tive início de anemia, Janeth minha amiga e cuidadora na época, inseriu fígado em meu cardápio e assim que comi aconteceu a mesma coisa.

— Você irá se acostumar, menina. – disse ela me entregando uma xícara de chá de hortelã.

No fim da tarde enquanto banhava notei um pequeno inchaço na região do baixo ventre e tentei me lembrar quando foi que minhas regras vieram. Havia se passado mais de um mês. Logo me lembrei da época em que meus sobrinhos nasceram e Dália dizia que quando uma criança deixava de se amamentar na mãe era porque tinha um bebê no ventre.

Então era isso, eu carregava um bebê em meu ventre.

(...)

Esperei o mês se findar e quando Peeta e eu nos aprontávamos para dormir senti que era a hora de contar, afinal minhas regras não vieram e Prim não se alimentava mais em mim. Acabamos organizando sua alimentação com leite de cabra - e mais tarde inseriria o de vaca -, também se alimentava de alguns legumes e vegetais cozidos com caldos de algum tipo de carne.

— Peeta, preciso te contar algo. – eu já estava vestida com minha camisola de seda e ele terminando de desabotoar a camisa.

— Pode falar. – me aproximei dele e segurei sua mão.

— Estou carregando um filho seu. – assim que desvia seu olhar para minha outra mão que estava sobre meu ventre entende tudo.

— Ah, Katniss você continua me fazendo o homem mais feliz do mundo. – ele me abraça e me ergue do chão – Eu amo tanto você. – quando me coloca no chão se ajoelha e beija meu ventre – Desejo que venha com saúde e saiba que eu, a mamãe e sua irmãzinha já te amamos.

Mesmo em meio a momentos de agitação pude fazer meu marido feliz com esta notícia. Nos amamos como em nossa primeira vez. Todo o carinho, respeito e amor que sempre sentiu por mim, demonstrou em cada beijo e em cada toque.

Espalhamos a notícia para nossas famílias e em resposta nos enviaram presentes e mimos para Primrose, que ficava em pé quando segurávamos em suas gorduchas mãos. Minha garotinha estava à beira do seu primeiro aninho. Ela estava cada vez mais chegada a mim e o comentário entre Dulce Maria e Ripper era por eu carregar um bebê.

(...)

Era uma bela tarde de maio quando fazíamos um piquenique em comemoração ao primeiro ano de nossa querida e amada filha. Seus ralos cabelos continham cachos tão loiros quanto o cabelo de Peeta. Rue nos acompanhou caso precisássemos dela. Ripper fez um delicioso bolo de morangos, segundo ela em comemoração aos meus 20 anos de vida também, eu e minha princesa fazíamos na mesma semana.

Peeta tinha me presenteado com um belo colar de pérolas. E, para o dia de hoje eu o havia colocado.

— Bate palminhas para a mamãe, bate Prim. – Peeta incentivava nossa pequena a dizer algumas palavras e a fazer alguns gestos e ela se divertia.

— Espere aqui que a mamãe buscará algo para você. – me levantei e Peeta sorriu já imaginando o que eu faria a seguir.

Caminhei até alguns arbustos a procura de prímula noturna, mas ao invés disso acabei encontrando uma rosa branca com o caule recém cortado. Estranhei a fita avermelhada amarrada e junto encontrei um pequeno papel. Ao desdobra-lo e ler o que estava escrito senti meu coração acelerar.

“Aquilo que mais amamos é o que nos destrói. ”

— Katniss!

Escutei Peeta me chamar e assim que saí de trás do arbusto senti uma pressão em meu braço.

— Peeta! – gritei o mais alto que pude ao ver quem era.

— Gale. – meu marido ficou tão surpreso quanto eu.

— Fique longe Mellark... agora você saberá o que é perder alguém que ama. – sua voz era áspera e medonha.

— Do que está falando? – Peeta pergunta e logo Rue apareceu com nossa filha nos braços e começo a chorar quando ela estende os bracinhos em minha direção.

— Meu tio foi condenado a forca... – Gale se pôs atrás de mim, me prensando contra seu corpo e encostou um punhal em meu pescoço.

— Por favor, Gale não a machuque. – vi o medo estampar os olhos de Peeta.

— Isso tudo é sua culpa! – gritou o comandante e acabou assustando minha filha que com toda certeza não entendia o que acontecia naquele momento.

— Rue tire ela daqui. – orientou meu marido e com um triste olhar Rue me encara antes de sair– O que quer de mim, Gale? – Peeta volta a falar com o comandante.

— Vingança. – grunhiu entredentes – Eu quero teu sangue Mellark... e quero ela... – disse em uma assustadora voz e passou os lábios em meu pescoço, o que fez aumentar o medo que já vinha sentindo.

— Quer o meu sangue? Tudo bem, mas solte-a ...por favor, Gale solte-a. – senti as lágrimas deslizarem em meu rosto.

— Peeta... não... – minha voz saiu tão fraca que pensei que não tinha escutado.

— Como posso ser o culpado de seu tio ser condenado a forca? – Peeta tentava a todo custo manter a calma, mas sabia que sua sanidade estava por um fio – Ele está assim por causa dos atos...

— Cale-se! – gritou o comandante – Ele me disse que você diria isso. Sei que você vem tramando contra ele. Aquele almirante ordinário também está por trás de tudo, não é? Ele será o próximo que irei matar, mas primeiro quero você o nobre cavalheiro que Mr. Everdeen escolheu para a filhinha pura de coração. – ele me apertou ainda mais e gemi sentindo a necessidade de vomitar.

— Está me sufocando... – foi inevitável segurar o vômito e ele acabou se sujando, com isso afrouxou-me de seus braços e Peeta avançou me lançando para cima dos arbustos. Caí, mas as folhagens amorteceram minha queda. Sentia meu estomago queimar, mas tinha que ver meu marido – Peeta!— com a parte limpa do meu vestido limpei onde tinha me sujado e a cena a seguir, fez meu coração bater mais rápido ainda – Peeta...— ele estava com a camisa coberta de sangue.

Continua...


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Notas finais do capítulo

E o que acharam? A quem diga que sou má e a quem diga que amo um drama, e provavelmente estão corretos... que tal conversarem comigo pelos comentários? Bora lá? Tenham todos um feliz natal. Muita paz, prosperidade, amor, saúde muita saúde e felicidade a vocês. Até o próximo capítulo O/



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