Only You escrita por Cristabel Fraser


Capítulo 29
Storm Aprroaching


Notas iniciais do capítulo

Hey amores boa tarde, venho agradecer a cada comentário passado e dizer que estou extremamente triste por alguns leitores ter desaparecidos (me perdoem não gosto de me gabar e nem fazer ameaças) mas não desanimarei de continuar a postar por conta disto, afinal os sempre presentes não merecem. Muito obrigada aos novos leitores que ainda continuam surgindo e ainda me mandam MPs carinhosamente. Amo todos vocês. Gente mil perdões por não estar talvez agradando a todos com o enredo rss agora nosso casal se ama de verdade e está construindo sua família rss e por falar em família no capítulo passado não tinha dado tempo de preparar o banner, mas agora tem se quiserem ver é só passar lá para ver a doçura da Prim. Me perdoem também por não estar conseguindo escrever caps gigantescos como antes, mas é por conta da correria, pois é, eu me viro nos 30 para não deixar de postar kkkkk. Enfim só avisando que Only You está na reta final, final mesmo, então continue ligadinhos aqui comigo e digam a opinião de vocês, é muito importante. Espero que gostem, boa leitura.



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Nossa pequena Primrose crescia e engordava a cada dia que passava. Depois que nossos familiares partiram Delly, minha cunhada permaneceu conosco.

— Como estou feliz em ser tia de uma garotinha tão linda. – ela continuava encantada pela nossa pequena.

— Irmãzinha, vai ver quando tiver os seus, é uma experiência única e encantadora. – nunca tinha visto Peeta tão feliz desde o nascimento de nossa filha.

— Ah, Peeta não sei se quero me apaixonar novamente, dói tanto. – Delly pronuncia com lamento na voz, o que é estranho, já que sempre é tão animada.

— Ele foi um idiota em não ter se casado com você, mas de repente não era para ser, o que significa que o destino está preparando algo melhor. – disse meu marido tentando animar a irmã.

— Sim, verdade. – ela sorri com indiferença a tristeza de poucos minutos atrás.

Primrose iniciou seu lamento e logo imaginei o que poderia ser.

— Com licença, sei muito bem o que essa mocinha quer. – me aproximei de Delly que tinha a sobrinha bem aconchegada ao seu corpo e a tomei em meus braços para amamentar.

— Nossa essa menininha só pensa em mamar. – brincou minha cunhada.

— Claro, o que mais ela iria querer se não isso? – Peeta disse no mesmo tom que a irmã.

O jantar estava servido e assim que terminei de alimentar Primrose deixei ela com Rue e fomos para a sala de jantar.

— Hum... adoro pato assado, acho que vou passar mais temporadas por aqui. – Delly comentou e não pude deixar de sorrir.

— Pode ficar aqui o tempo que quiser Delly, será sempre bem-vinda aqui. – assim que disse, ela alargou mais ainda o típico sorriso que sempre estampava seu rosto.

— Muito obrigada, eu sinto falta desses momentos sabe... antes meu irmão só viajava e eu nunca fui de ter muitas amizades.

— Sei bem como é Delly, sempre senti muita falta do seu irmão quando ele estava viajando. – comentei olhando para ele que tinha um brilho diferente nos olhos.

— E, falando nisso o Almirante Abernathy enviou-me uma carta ainda esta tarde e já me dispensou, agora sou inteiramente devoto a minha amada esposa e filha. – senti minha face aquecer, sim eu ainda me sentia envergonhada com certos comentários que fazia.

— Podíamos convidar ele para passar o dia conosco. – comentei.

— Já fiz isso. Escrevi uma carta agradecendo pela ajuda com minha renúncia e acabei convidando-o para vir nos visitar.

(...)

— Rue se quiser ir amanhã para Meadow e passar o fim de semana por lá, pode ir. Pedirei para alguém preparar uma carruagem para te levar, sua mãe deve estar com saudades. – ela sempre via a mãe nesses dois meses que estava morando conosco, mas fazia dias que as duas não se viam.

— Mas, não precisará de mim, Katniss?

— Claro que não, querida. Pode ir, minha cunhada e Dulce Maria pode me ajudar.

— Então eu irei, muito obrigada. – disse ela me abraçando.

— Não tem de que.

Dei mais um beijinho em Prim e a coloquei em seu berço. Dei boa noite a Rue e fui para meu quarto, onde encontrei meu marido sentado em sua poltrona lendo um livro. Me aproximei e logo ele voltou sua atenção a mim.

— Nossa Primrose já dormiu? – pergunta ele colocando o livro sobre a mesinha ao lado e aproveito para me sentar em seu colo.

— Sim, ela já dormiu. O que acha de aproveitarmos esse momento? – Peeta sorri maliciosamente e me beija com fervor.

— Eu te amo demais, meu amor. – fala com nossas testa juntas.

— Eu também amo muito você.

Ele se levanta me erguendo em seus braços e nos guia até a cama. Depois de me deitar com todo o cuidado Peeta se despe e deita sobre meu corpo.

— Quero amar cada parte do seu corpo...

— Ah, pare com isso eu nem estou mais bonita como antes. – lamento e logo seus lábios me silenciam.

— Não diga mais isso. Para mim, você é a mulher mais linda e perfeita... não existe outra igual. – ele suspira enquanto enterra seu rosto na lateral do meu pescoço.

— Acho que meu marido está iludido.

— Isso aqui não é ilusão, querida... – suas mãos desatam o laço do meu robe e depois exploram minhas pernas por baixo da camisola – Isso daqui é o mais puro e sincero amor. – acabo por arquejar quando ele sobe o tecido até meus seios, ergo meu tronco só para terminar de tirar a peça e assim que o faz inverto nossas posições.

— Acho que agora é minha vez de provocar você, não acha? – pelo seu sorriso sei que está rendido a mim e com todo o amor que sinto por ele demonstro através do nosso ato o quanto necessito dele para sempre.

(...)

Mais alguns dias se passam, minha cunhada retorna para a Capital e recebemos em nossa casa a visita do Almirante Abernathy.

— É, um prazer revê-los casal Mellark.

— Almirante, o prazer é nosso em recebe-lo em nossa casa mais uma vez. – meu marido o cumprimenta.

— Vejo que o bebê se encontra saudável. – ele se aproxima de mim que tenho a pequena Prim acordada em meus braços.

— Ela se chama, Primrose. – digo e ele vinca a testa ao observa-la.

— É muito parecida com o pai, pobre garotinha. – o Almirante ri descaradamente.

— Mas, fico feliz por ela ter os mesmos olhos que ele. – falo convicta.

— Pelo menos quando ela te fazer algum pedido mirabolante e olhar com esses mesmos olhos, você não negará. Não é? – fala em um tom de brincadeira.

— Aí depende, pois quando meu marido quer algo é mais fácil eu persuadi-lo do contrário. – sua risada acaba me fazendo rir.

— Vamos entrar, almirante antes que minha esposa o persuadi a retornar para casa. – Peeta continua com o momento descontraído. Dulce Maria nos avisa sobre o jantar estar servido e meu marido a apresenta para o almirante que parece ficar encantado por ela.

Após o jantar vamos para a sala de estar e enquanto os dois bebem vinho peço para prepararem um chá para mim.

— Estive por esses dias no condado Thirteen. – nosso convidado inicia o assunto com meu marido.

— Se importam se eu subir e colocar essa mocinha para dormir? – depois de tomar o chá me senti com mais sono do que o habitual.

— Claro que não querida, vá descansar e logo já subo. – Peeta se levanta e me acompanha até as escadas – Boa noite princesinha do papai. – ele beija levemente a testa de nossa filha e depois sela seus lábios nos meus. – Depois instalarei nosso convidado num dos quartos, se quiser não precisa me esperar acordada.

— Acho que não conseguirei mesmo, mas obrigada por me compreender. Eu te amo. – beijo mais uma vez seus lábios.

— Eu amo você ainda mais querida e tenha uma boa noite.

Subo as escadas lentamente e assim que entro no quarto de Primrose vejo Rue lendo um livro.

— O que está lendo agora?

— As Dunas de Anicha.

— Esse conto é muito bom, mas não fique forçando sua vista ao anoitecer menina.

— Está parecendo minha mãe, sabia?

— Bem, agora sou mãe acho que tenho o direito de advertir. 

— Observando por esse lado devo concordar.

Conversamos um pouco mais enquanto amamento Prim e assim que a coloco no berço dou boa noite a Rue e vou para o quarto.

(...)

Na manhã seguinte enquanto tomamos café noto algo diferente entre meu marido e nosso convidado.

— Está tudo bem?

— Está querida, não se preocupe. – Peeta sorri de um jeito estranho.

— Quando você diz para eu não me preocupar, é aí que fico.

Antes do meu marido falar o almirante intervê. Ele conta que em sua visita a duquesa Coin ele mostrou-lhe alguns documentos que comprovam as pretensões de lorde Snow contra o governador.

— Ela diz que há muito tempo seu pai, Benjamin Everdeen já investigava o lorde, mas pelo visto não pôde concluir a tarefa. – o almirante diz em um suspiro.

— Meu pai foi um mero peão nisso tudo? – pergunto sentindo as lágrimas em meus olhos.

— Seu pai estava tentando apaziguar a situação, mas lorde Snow não queria isto pelo visto.

— E, por que a duquesa não vai até o governador e conta tudo a ele? – minhas mãos ficam trêmulas de repente.

— Ela disse que nada pode ser feito ainda, mas que uma tempestade se aproxima isso é certeza.

— O que? – levanto e saio a passos largos indo em direção ao jardim.

Encosto em uma das árvores e abraço meu próprio corpo e sem perceber já estou chorando.

— Acalme-se querida, daremos um jeito. – Peeta me abraça e começa a afagar meu cabelo.

— Por que isso tudo parece não ter um fim, Peeta? Por que?

— Haymitch nos ajudará, ele procurará saber mais.

— Como ele fará isso?

— Ele contratou um espião que vai investigar cada passo do lorde e o sobrinho.

— Mas isso não é perigoso?

Um temor começa a invadir meu peito.

— Ele disse que é uma pessoa de confiança. É arriscado, mas disse que tem que tentar pelo menos para nos assegurar. – me afasto de seus braços somente para encarar seus olhos.

— Nos assegurar de quê?

— Katniss, ficou claro que o lorde não gosta de mim, ele queria que o sobrinho se casasse com você e não comigo. – sua fala me assusta de diversas maneiras.

— O que isso significa? – ele suspira e olha para um outro ponto – Eu perguntei o que isso significa? Peeta, pelo o amor, me diz alguma coisa. Nós temos uma filha para proteger.

— Isso significa que Gale não irá sossegar até ter você, ele deixou isso bem claro.  A partir de agora não quero ver você e nem a Prim sozinhas, está me entendendo? – ele segura firme em meu queixo e sustem seu olhar ao meu.

— Contanto que você fique seguro conosco. – seguro sua mão e a levo até meus lábios e deposito um beijo – Ela e eu precisamos de você mais do que nunca.

— Não deixarei vocês duas por nada. – ele beija meus lábios lentamente e sinto um frio na boca do meu estômago e uma fisgada na espinha como se algo ruim estivesse se aproximando.


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Notas finais do capítulo

Bem, algo ruim está vindo por aí o que será que acontecerá? Snow só deixou Peeta sobreviver para vê-lo sofrer? Oh, chega não vou dar spoilers preciso de vocês pessoal, então vamos comentar e tenham todos um ótimo FDS. Um beijo no coração de cada um O/

PS: se tudo der certo no domingo terá Heart of Ocean (a short-fic que escrevo com minha irmã) perdoem-me, mas é fechamento de notas e tals ela ainda não saiu de férias e está tendo pouco tempo para me ajudar a escrevê-la. Perdoem-nos, mas postaremos em breve, se não for nesse domingo. Obrigada pela atenção.



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