Only You escrita por Cristabel Fraser


Capítulo 28
Primrose Mellark


Notas iniciais do capítulo

Hey people saudades de vcs viu? Bem quero dizer que esse cap não está grande, mas escrevi com todo o carinho avisei a todos que essa semana que passou eu não poderia postar por conta da minha rotina, pois bem, mas aqui estou uma semana depois rss. Eu ainda continuo na correria, mas não desistirei de postar nenhuma fic minha e aguardem que depois destes projetos tem mais rss, mas tenho que concluir estes primeiros. Quero agradecer a cada que comentou no capítulo passado, isso é de estrema importância pois me ajuda muito com as ideias, então por favor, continuem comentando... boa leitura e nos vemos lá em baixo.



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Ao chegarmos na propriedade Everdeen meu marido me ajuda a descer da carruagem e logo Dulce Maria vem me abraçar emocionada.

— Ah, menina como senti sua falta. Olhe para você e essa barriga. – ela parecia uma mãe preocupada que não via a filha há muito tempo.

— Também senti sua falta Dulce. – digo feliz em estar finalmente de volta ao lar.

Tresh ajuda Peeta a retirar a bagagem da carruagem e me apresso em segurar Rue pela mão e puxá-la para dentro.

— Precisa de algo, Katniss? – pergunta um tanto acanhada.

— Por que você e seu irmão ficaram tão indiferentes?

— Oh, nos perdoe se foi essa a impressão, mas talvez seja porque não estamos acostumados a viajar com nossos senhores. – diz ela com certa timidez.

— Não precisa ficar assim, vocês dois serão muito bem recompensados, eu prometo. Pedirei para o cocheiro leva-los até a sua mãe, pois ela deve estar sentindo muito a falta de vocês.

— Obrigada. – Rue sorri timidamente.

— Ei, eu é que tenho que lhe agradecer, você me ajudou de diversas maneiras. Meu marido quase não acreditou quando eu disse que esperava um bebê e você se arriscou confirmando tudo. – puxei ela para um abraço – Quando nosso bebê nascer quero você para ser a babá.

— Será um prazer. – agora ela me lança um largo sorriso demonstrando seus dentes brancos.

Os dias se arrastam e Dominik diz que cuidou de tudo enquanto estávamos fora, mas que algumas propriedades precisavam de atenção. Peeta descansou por alguns dias e logo se trancou no escritório analisando vários documentos e por fim escreveu sua carta de renúncia a patente. Com a correria ele se mantinha afastado e claramente eu sentia sua falta. Ele correspondia com seu pai semanalmente e também começou a visitar as outras propriedades que precisavam de sua atenção, mal tínhamos tempo de nos ver. Cheguei a cogitar que não me amasse mais e novamente provou a mim que seus sentimentos jamais mudariam.

Madge soube do meu retorno, mas como seu garotinho Gregory estava com quase três meses era pequeno demais para uma longa viagem, então decidiu esperar, mas escreveu-me muitas cartas.

(...)

Mais um mês se passou e eu estava prestes a dar à luz, já vinha sentindo fortes dores e muita agitação em meu ventre. Dulce fez várias roupinhas para meu bebê e acabei bordando algumas mantas.

— Peeta... – o chamei sentindo minhas roupas molhadas como se tivesse urinado – Querido acorde... – o sacudi pelo ombro e ele resmungou sem entender, pois, ainda era madrugada.

— O que aconteceu? – pergunta ao ascender uma vela.

— Acho que... acho que chegou a hora do nosso bebê nascer... – rapidamente sobressaltou-se e começou a andar de um lado para o outro.

— Vou chamar a Seeder... – dito isso ele se retirou indo até o fim do corredor chamar o que seria minha parteira.

Seeder e Rue estavam hospedadas em nossa casa desde que comecei a sentir fortes dores no baixo ventre. Ela fez muitos partos e disse que por causa da mudança da lua não demoraria para eu dar à luz.

Senti uma grande fisgada e foi impossível segurar um grito.

— Acalme-se, estou aqui. – Seeder disse ao se aproximar de mim. Depois ela ajeita alguns panos por baixo do meu corpo e pede para que eu abra as pernas.

— Peeta... cadê meu marido... ahhhhh... – a dor estava aumentando cada vez mais.

— Estou aqui querida, estou aqui. – ele segurou minha mão esquerda e consegui sorrir para ele.

— Por favor, fique aqui...

— Não sairei do seu lado.

— Vamos lá Mrs. Mellark, quando a dor vier faça toda força que puder. – Seeder me orienta e apenas confirmo com minha cabeça enquanto mordo meus lábios quando sinto que outra dor se aproxima.

Passei algumas horas fazendo toda força que pude e ao ouvir Seeder dizer que meu bebê estava chegando apenas me incentivou a empurrar mais e foi quando escutei o quarto ser preenchido pelo choro que desabei cansada sobre os travesseiros.

— Está tudo bem? – pergunto vendo meu marido se pôr de pé.

— Parabéns, é uma menina. – Seeder diz ao fazer algo com nosso bebê e depois ela se aproxima de mim com algo envoltos em um pano branco e coloca sobre meus braços a pequena que ainda chora.

Seu choro cessa assim que aconchego ela melhor. Observo seus pequenos lábios se mexerem até formar um quase coração. Seus olhos lutam para se manterem abertos e quando faz isso sinto minhas lágrimas escorrerem ainda mais.

— Oh, Peeta ela é tão linda... – ele se põem ao meu lado e juntos observamos nossa pequena.

— Realmente ela é linda, igual a você. – ele beija minha testa suada enquanto sorrio em sua direção.

— Ela se parece muito com você. – afasto o tecido de sua cabecinha e observo seu ralo cabelo ainda sujo por conta do parto, mas tão loiro quanto do meu marido.

— Acha que ela se parece comigo? – pergunta quase sussurrando.

— Mas é claro que ela se parece, agora só temos que saber a cor dos olhos...

— Que nome daremos a ela?

Fui pega de surpresa, pois não tínhamos conversado antes sobre nomes, mas logo um pensamento me vem à mente e lembro da vez em que eu estava na casa em Meadow e ele não estava e, vi uma bela pintura num dos corredores e agora sei que era minha mãe que segurava uma prímula noturna e estava comigo em seu ventre.

— O que acha de Primrose? – ele abre um de seus sorrisos mais belos e depois de olhar em meus olhos desvia a atenção para nossa filhinha.

— O que acha de se chamar Primrose Mellark, em minha pequena? – ele toca de leve o tecido onde se encontra nossa herdeira.

— Acho que ela gostou, querido.

— Mrs. Mellark, perdoe-me interromper, mas preciso ajudá-la a se limpar e depois tem que amamentar a bebê.

Depois de tudo limpo eu ainda me sentia exausta, mas assim que Seeder me entregou minha pequena nos braços pude ver o beicinho que começou a fazer e logo se transformou num forte choro.

— O que eu faço? – sua cabecinha se mexia bastante em direção ao meu peito.

— Coloque-a nesta posição e guie a boquinha dela até o bico, assim. – Seeder me mostrou a maneira que minha filha tinha que permanecer para mamar. Assim que sua pequena boquinha abocanhou meu seio foi inevitável não sentir uma forte fisgada e logo a sensação de algo emanar de dentro de mim até sua boca que sugava fortemente, ser preenchida por algo... meu leite.

— Ah, meu Deus ela está mamando Peeta. – disse sentindo muita dor, mas tentava conte-la só para alimentar meu pequeno ser.

— Sim, querida você está alimentando nossa filha. – o olhar que Peeta me lança é um dos mais angelicais e logo nos transportamos para um mundinho só nosso. Aproximo meu rosto do seu e logo percebe exatamente o que quero. Meus lábios em contato com os seus me fazem esquecer da dor que sinto ao amamentar.

Me sobressalto envergonhada, pois sei que não estamos sozinhos, mas ao observar o quarto vejo que Seeder não está mais aqui, acho que quis nos dar um tempinho.

(...)

Os dias vão passando e nossos familiares começam a nos visitar. Os pais de Peeta ficam encantados com a primeira neta.

— Ah, Katniss querida ela é tão parecida com vocês dois. – minha sogra segura a neta com um brilho encantador nos olhos.

— Pois é, realmente ela é um encanto. Não nos dá trabalho algum, só chora pra mamar e dorme o tempo todo, chego até ficar preocupada, mas todos dizem que alguns bebês são mais tranquilos mesmo.

— Peeta não dava trabalho algum quando nasceu. – explica ela.

— Mamãe a senhora já ficou tempo demais com ela deixe-me segura-la um pouquinho. – Delly diz eufórica.

— Tudo bem, querida, mas segure-a com cuidado. – adverte passando minha filha que dorme profundamente para os braços da tia que não contém a felicidade.

— Ela é tão fofinha. – Delly não para de elogiar e paparicar minha filha.

Todos ficam ao redor dela. Mais tarde duas carruagens do condado Four chegam. Minha irmã, seu marido, as crianças e Mrs. Odair vieram conhecer a nova integrante, é só alegria e mais presentes. Meus sobrinhos ficam todo o tempo ao redor, só observando a prima.

Logo Prim inicia seu lamento e eu a pego já sabendo do que se trata.

— A mamãe vai te alimentar. – aconchego ela em meus braços e logo guio sua boquinha até meu seio.

— Olhe pra você irmã, quem diria que estaria segurando um serzinho que você e o seu marido conceberam, aquele qual nem queria se casar...

— Psiu... não diga algo assim perto da minha filha. – repreendo Dália que permaneceu em meu quarto quando todos se retiraram para eu amamentar – Quero que minha filha escute apenas coisas boas sobre seu pai. – coloco meu dedo indicador em sua mãozinha e logo ela agarra – Não é, minha querida... tudo o que precisa saber é que eu e seu pai nos amamos e te amamos.

— É lindo ver você construindo sua família, estou muito feliz por você, irmã. – ela beija minha testa e logo a porta se abre e meu marido coloca a cabeça para dentro.

— Estou atrapalhando algo?

— Não querido, entre e venha até aqui. – digo sorrindo.

— Hã... acho que vou ver como minhas crianças estão, até. – Dália sai rapidamente.

— E, essa mocinha como está? – ele vem até a cama onde me encontro sentada dando de mamar e senta ao meu lado.

— Esta mocinha está ótima, não é querida? – ela para de mamar e levanta seu olhar para nós.

— Olá, pequena quero que saiba que eu e sua mamãe te amamos. – seu olhar está compenetrado ao do pai e logo ela larga meu seio.

— Quer olhar para o papai, minha linda? – ponho ela em pé colocando minhas mãos em suas costas e dou leves batidinhas par ela arrotar.

— Posso segura-la?

— Claro que pode, querido. – a entrego pra ele e logo a segura com todo o cuidado.

— Katniss. – ele chama e nos encaramos com carinho.

— Hum?

— Quero te agradecer por tudo e principalmente por me fazer o homem mais feliz da face da terra. Obrigado por me presentear com essa bonequinha. – sua voz é tão doce que acabo me emocionando.

— Eu é que tenho que agradecer pelo marido maravilhoso que tem sido comigo e sobre nossa filha, você a colocou dentro de mim então eu, é que tenho que agradecer. – ele aproxima seu rosto do meu e nos beijamos sentindo todo o amor um pelo outro.

Toda a sensação estranha que eu sentia quando o conheci não existe mais, agora em meu coração só existe um enorme carinho e muito amor por ele. Nossa filha é a prova de que tudo que há entre nós, é mais do que verdadeiro e sei que nada poderá nos separar.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Quis fazer algo bem fofo, espero que tenham gostado. Pessoal eu e minha irmã postamos uma short bem romântica sobre nosso casal aqui, ela está sendo postada a cada duas ou três semanas, deem uma passadinha por lá, acho que irão gostar. Beijos tenham todos um ótimo FDS e até os comentários.

Recadinho meu e da Gabi – não será possível atualizarmos SOB hoje amores, nos perdoe por isso, o POV seria o do Peeta e a nossa Gabi não está se sentindo bem, então espero que compreendam e para aqueles que ainda não nos acompanham deixarei o link aqui junto com o da outra fic. Obrigada pela compreensão.

https://fanfiction.com.br/historia/715786/Heart_of_Ocean/

https://fanfiction.com.br/historia/707483/Secrets_Of_Balance/



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