Only You escrita por Cristabel Fraser


Capítulo 27
Reencouter


Notas iniciais do capítulo

Boa noite pessoal, estou aqui com mais um capítulo escrito com muito carinho, ele está pequeno, porém tenho boas notícias o bebê nascerá no próximo rss. E bora descobrir o que aconteceu com o pai do Peeta? Muito obrigada a cada comentário vcs são queridos viu? Ah, já ia me esquecendo, tenho um recadinho rápido... devido a minha correria semana que vem não atualizarei minhas fanfics, pois estarei com visitas em casa e vou estar na correria, mas daí na outra semana posto novamente, ok? Vamos lá... boa leitura e espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/688943/chapter/27

Peeta teve a oportunidade de ir até a cela de seu pai e pediu para que ele fosse compassivo e pelo menos fingisse que acreditava na ladainha de lorde Snow. Assim que Mr. George Mellark viu o filho chorou, pois pelo que contou havia perdido as esperanças de nos ver novamente. Também se preocupou em ver o estado que o filho se encontrava – com a perna bastante ferida e hematomas pelo corpo -, mas Peeta lhe explicou que duelou com o comandante Hawthorne e mesmo Mr. Mellark sendo contra violência relevou as atitudes do filho.

Lorde Snow estufou o peito quando recebeu o pedido de clemencia e perdão por parte do meu sogro que se encontrava abatido e malcuidado. Com essa etapa resolvida voltamos pouco mais depois do almoço. Nem foi preciso dizer o quanto minha sogra ficou feliz em reencontrar o marido, mas ao olhar para o filho se desesperou. Logo Mrs. Odair entrou em ação com sua mão curadora e suturou a perna de Peeta que se encontrava com um corte na transversal em sua coxa. Eu cuidei dos demais hematomas, mas depois de comermos comecei a sentir muita ardência em meu ventre.

— Mrs. Odair, será que vou perder o meu bebê, não estou me sentindo bem. – agarrei em seu braço quando saiu do quarto.

— O que sente, menina?

— Como se tudo queimasse por dentro. – gemi e ela balançou a cabeça.

— Vá se deitar e já, já vou te ver. – então ela se retirou e fui até o quarto onde Peeta repousava desde que almoçamos.

— O que você tem querida? – eu achando que ele estava dormindo, mas assim que gemi de dor me interrogou.

— Eu não sei Peeta, Mrs. Odair foi preparar um chá. – minutos depois ela aparece com uma xícara.

— Tome tudo querida. – tomei aos poucos sentindo um leve adocicado – Agora fique deitada por um tempinho daqui a pouco venho te ver. – antes de ir ela deu uma olha na perna do meu marido – Mais tarde farei um curativo.

— Nós dois estamos nos saindo muito bem no quesito enfermidade. Eu com minha perna e você com o bebê. – Peeta desajeitadamente se aproxima de mim e me abraça por trás.

— Tudo que mais quero é, voltar para casa com você. – logo sinto seus lábios beijando minha nuca, viro meu pescoço conseguindo assim alcançar seus lábios e o beijo com paixão.

— Logo, logo estaremos em casa.

Acabei cochilando tendo seus braços ao meu redor.

(...)

Segundo Mrs. Odair o que senti foi uma forte azia, disse que era comum em algumas gestantes isso acontecer. Fiquei mais aliviada, não queria perder meu bebê. E, falando em bebê, minha amiga e agora prima Madge soube que estou com meu marido na residência Mellark e acabou me enviando uma carta contando as novidades.

Ela tinha dado à luz ao seu primogênito há um mês. Gregory Everdeen Undersee, nascera com muita saúde. Ela diz também que soube de minha gravidez e está muito feliz por nós dois. Antes do almoço escrevo de volta.

— Vamos comer? – Peeta chega por trás e evolve seus braços em minha cintura. É simplesmente maravilhoso sentir seu contato.

— Ah, Peeta eu te amo tanto, sabia? – virei ficando de frente e seus olhos tão ternos me analisavam.

— E, eu adoro escutar você se declarando para mim, é mais do que pude sonhar um dia. – quando íamos nos beijar nos chamam para o jantar.

Na sala de jantar ocorreu tudo tranquilamente os pais do meu marido pareciam estar em um mundo só deles de tão felizes que estavam em estar juntos novamente.

Pela manhã tomamos nosso café e começamos a nos despedir.

— Por que não ficam por aqui mais alguns dias? – Mr. Mellark propõem enquanto os criados nos ajuda a colocar a pouca bagagem na carruagem.

— Não posso ficar tão distante de casa, papai. Há assuntos para resolver, já que, fiquei todo esse tempo fora, mas o senhor e a mamãe podem nos visitar quando quiser.

— Sim, podem mesmo. – reafirmo.

— Obrigado filho e Katniss por tudo. – ele nos abraça enquanto despeço de sua mãe e irmã.

— Não tem o que agradecer, pai. Só peço que o senhor deixe este assunto do lorde Snow quieto, pelo menos até sabermos mais. – meu marido pede ao pai que concorda que é melhor deixar como está pelo menos por enquanto.

— Tem certeza de que não quer ir conosco agora, Delly? – pergunto a minha cunhada, pois eu a tinha convidado.

— Tenho certeza, mas irei em breve, prometo. – mais uma vez ela me abraça – Não vejo a hora do meu sobrinho ou sobrinha nascer.

— Também não vejo a hora.

Mrs. Odair também despede deles agradecendo a hospitalidade. Tresh e Rue que estão quietos pela timidez, mas também agradecem e assim partimos para o condado Four. A viagem seria de um dia e meio, mas por causa de minhas condições meu marido sugere que parássemos um pouco, sendo assim, nos hospedamos em uma estalagem.

Na manhã seguinte continuamos nossa viagem. Escrevi para minha irmã assim que resgatamos meu sogro e disse a ela que iria dar uma passada por lá, mas não contei nada sobre Mrs. Odair, na verdade, queríamos fazer uma surpresa.

Quando nossa carruagem – cedida pelos pais de Peeta - adentra a propriedade espio pela janela e ao longe vejo a família Odair reunida em peso. Ontem na estalagem Peeta contratou um mensageiro e enviou uma carta avisando que chegaríamos hoje antes do almoço.

Peço para a mãe do meu cunhado esperar um pouco dentro da carruagem enquanto nós descemos. Tresh e Rue os cumprimenta, mas continuam acanhados.

— Irmã! – Dália que tem a pequena Marian nos braços a solta no chão, pois pelo que vejo já está andando e logo caminhamos ao encontro uma da outra e nos fundimos em um forte abraço – Katniss, achei que tinha perdido você também... – ela chorava e eu não estava diferente.

— Oh, Dália... somos as irmãs inseparáveis, lembra? – sempre dizia isso na época em que estava para se casar com Finnick.

— Você está tão linda, olha o tamanho da sua barriga, irmã! – disse ela me admirando.

Abracei cada um dos meus sobrinhos e eles olharam com curiosidade para meu estado.

— A titia tem um priminho ou priminha para vocês aqui dentro. – acariciei minha protuberância.

Quando Peeta e Finnick parecia ter conversado um pouco, trocamos um olhar e aquele era o momento ideal para a surpresa.

— Finnick, nós trouxemos um presente para você da ilha. – meu marido sorriu caminhando lentamente até a carruagem.

— Sério tio Peeta e trouxe presentes para nós também? – meu sobrinho Simon disse animadamente, mas recebeu um olhar de sua mãe.

— Bem, posso dizer que acaba sendo um presente para todos vocês. – ele abre a porta da carruagem e estende a mão. Assim que Mrs. Odair desce os três degraus olho para o filho que ao olha-la reconhece.

— Mamãe! – ele vai de encontro com ela e a toma em seus braços. É um momento muito bom e emocionante.

Eles ficam um tempo abraçados. Me parece que ele perguntou sobre seu pai e a mãe deu a triste notícia. Assim que se afastam vejo que os dois choraram emocionados. Minha irmã se aproxima dela e também a abraça. As crianças ficam meio sem ação.

— Vão lá abraça-la também crianças, ela é a vovó de vocês e se chama Annie. – digo a eles.

— Ela tem o mesmo nome que eu, tia Kat? – a pequena Annie pergunta.

— Sim, minha querida ela tem.

Todos eles vão até ela e a abraçam só eu seguro Marian pelas mãozinhas gorduchas.

Finnick pede para matarem um porco para o jantar, pois o almoço já estava servido e depois que almoçamos nos instalamos na casa. Meu cunhado separa uma suíte especial para sua mãe – o antigo quarto -, afinal muito antes de Finnick se casar com minha irmã, seus pais o criaram aqui.

— Tenho algo para você, Katniss. – Annie me chama no quarto de Marian – Sente-se. – pede e logo coloca uma mala aberta ao meu lado e começa a me mostrar várias peças de bebês – Separei essas para seu bebê.

— Dália... são lindas. Muito obrigada. – a abracei emocionada, eram tantas roupinhas.

— Fico muito contente por tudo o que está acontecendo. Finnick está tão feliz em ter a mãe aqui conosco... fico pensando se nós tivéssemos a mamãe ou o papai aqui também... – seus olhos se enchem de lágrimas e acabo me emocionando junto.

— Você se lembra mais da mamãe do que, não é?

— Sim, eu lembro de cada traço dela...

— Ela ia bastante com o papai até Meadow?

— Mamãe adorava tudo naquela casa, principalmente a campina... acho que por ela teria nos criado lá ao invés da casa onde você e Peeta moram agora.

— Tem um quadro lá na casa que acho que é ela...

— Uma que está de chapéu segurando uma prímula noturna?

— Isso, então quer dizer que é ela mesmo?

— Sim, é ela. Papai pediu que a pintassem. Ela estava esperando você, sabia? – Dália sorri para mim.

— Jura? Achei aquela pintura tão linda.

— Papai pediu para deixarem aquele quadro lá, pois era o local preferido dela.

— Que lindo, Dália. – nos abraçamos e ficamos assim até meus sobrinhos entrarem pela porta gritando.

— Tia Katniss... o tio Peeta está sangrando... – Simon estava tão vermelho pela corrida que mal respirava.

— Ah, meu Deu! – saí com as mãos em meu ventre. Desci as escadas com cuidado e corri para fora. Antes de Dália me chamar no quarto Peeta disse que ia ver as crianças brincando com o pai e a avó, mas me sinto atordoada em saber que está sangrando – Peeta, o que aconteceu? – ele está sentado no chão e uma pequena poça de sangue se encontra próximo ao ferimento.

— Não é nada, querida. Vai ficar tudo bem... Mrs. Odair foi preparar alguma mistura de planta para lavar o ferimento...

— Por Deus, Peeta Mellark... você quer morrer? – sinto meu coração se apertar e logo estou chorando.

— Acalme-se, eu não vou te deixar... me desculpe... fui brincar de correr atrás dos garotos e não imaginei que os pontos abririam... – minha vontade era de desferir outra bofetada em seu rosto por tamanha estupidez, mas procurei manter a calma.

— Como não sabia que o ferimento podia abrir, meu amor... – respirei profundamente e recebi aquele sorriso sem graça de quando sente culpa.

— Tudo bem, acho que no fundo eu sabia que isso poderia acontecer, mas vou ficar bem e prometo tomar mais cuidado. – ele se adianta.

— Acho bom mesmo.

Mrs. Odair chega com uma pequena cabaça, panos, água e uma tesoura. Ela corta a calça machada pelo sangue até a altura do ferimento que é um pouco acima de seu joelho direito. Realmente diz que estourou alguns pontos e terá que refazer. Meu marido faz algumas caretas, mas tento não me importar foi por sua teimosia que isso aconteceu. Depois que sua perna está limpa e curativo refeito, Finnick o ajuda a se levantar e a chegar até o quarto.

— Peeta acho melhor repousar, pedirei para trazer seu jantar aqui. – meu cunhado diz assim ajuda Peeta a se sentar.

— Pode deixar Finnick, eu proíbo ele de sair daqui. – olho seriamente para ele quando percebi que meu marido ia falar algo.

— É, tem alguém aqui que está de castigo. – brincou ele antes de se retirar.

— Desamarra essa carranca e venha para os meus braços. – tento fechar mais ainda meu semblante, mas não resisto ao sorriso que ele me lança e logo estou em seus braços distribuindo beijos, carinho e todo o amor que sinto. Meu ventre se movimenta bastante e ele passa um tempo acariciando toda minha barriga.

Passamos esse tempinho em família e como é bom sentir que agora estamos juntos e em breve teremos um serzinho para compartilhar nossa alegria.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Me perdoem pessoal sei que ficou menor que os outros, mas é que quis segurar, pois no outro terá algumas surpresinhas, muito boa por sinal kkkkk... digam-me o que estão achando... tenham todos um ótimo FDS e até os comentários.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Only You" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.