Only You escrita por Cristabel Fraser


Capítulo 26
Challenge


Notas iniciais do capítulo

E aí galerinha linda, como estão vocês? Espero que bem. Hoje nosso cap está tenso (oou melhor continua tenso rss) calma que os momentos peetniss estão presentes nesse cap de hoje cujo o título significa “Desafio”, todos entenderão o porquê. Quero muito agradecer os comentários dos capítulos passados, e agradecer as meninas que mesmo não sendo cadastradas aqui no site sempre comentam no grupo do face – meninas amo vocês de coração – estou sentindo falta de alguns leitores e espero vê-lo no comentário desse cap, do contrário como continuarei a editar o próximo que será bem rilex? Kkkkkkkkk sentiram o drama? Bem meu povo espero que gostem do cap foi escrito com muito carinho para vcs. Boa leitura...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/688943/chapter/26

Ao abrir meus olhos pela manhã percebo que o lado onde Peeta dorme se encontra vazio, então ergo meu corpo sentando sobre a cama e busco pelo meu robe o colocando por cima da camisola. Paro frente ao espelho e vislumbro minha barriga. Ela está bem redonda e tenho levantado bastante no meio da noite para urinar.

Caminho até o cômodo onde ficam as roupas de cama e lá encontro meu marido terminando de abotoar a camisa.

— Levantou cedo por que? – pergunta vindo até onde estou encosta na soleira e deposita um suave beijo em meus lábios.

— Não consigo dormir mais e, a noite toda o bebê tem se mexido com mais frequência. Quando chega essa hora não quero mais dormir. – dou-lhe um abraço meio desajeitado por conta da barriga.

— Você está cada dia mais bela, minha querida. – ele termina de se arrumar enquanto eu coloco um vestido confortável.

— Vai ao forte? – Peeta não olha para mim quando pergunto – Peeta, você irá ao forte saber notícias de seu pai? – insisto com impaciência e aí sim, me encara.

— Sim, eu vou. Procurarei pelo almirante e depois vou até o lorde pedir para que solte meu pai.

— Eu vou com você...

— Não, você não vai comigo. – diz rispidamente.

— Mas querido...

— Mas nada Katniss. Isso é assunto para homens discutirem e nas condições em que está o melhor é ficar aqui em segurança. – Peeta estava nervoso e a verdade é que quero estar junto dele.

— Peeta, cuidamos um do outro, lembra? – olho para ele com um semblante triste, para ver se o convenço.

— Nem venha com essa conversa. Protegemos sim, mas quero que fique aqui prometo não demorar.

Ele não vai ceder tão fácil, então terei que tentar outra artimanha.

— Se eu não for, não falo nunca mais com você e ainda retornarei ao condado Twelve sozinha e terei meu bebê sem sua presença. – ele fecha os olhos e bufa com raiva.

— Por que você é tão teimosa assim?

— Deveria ter pensado nisso antes de querer se casar comigo. Já sabia que eu era assim, agora suporte. – digo firmemente e ele se aproxima de mim passando um braço em minha cintura e me puxa para perto.

— Eu não suporto, eu amo você, é por este motivo que me casei. – sua fala me causa arrepios e espasmos.

— Oh, Peeta eu te amo tanto, nem faz ideia do quanto. – ele une nossos lábios em um beijo apaixonante e arrebatador.

Tomamos nosso café da manhã e além de nós dois, estão assentadas à mesa: minha sogra, minha cunhada e Mrs. Odair que está sorrindo de algo que a matriarca Mellark conta.

— Katniss o que acha de irmos até o jardim e pintarmos alguma tela? – Delly pergunta enquanto coloco minhas luvas.

— Eu vou sair com seu irmão por agora, mas prometo que mais tarde faremos isso juntas. – ela alarga um belo sorriso em minha direção e fico um pouco mais tranquila, pois nunca fazemos alguma atividade juntas e isso me aborrece as vezes, afinal ela é irmã do meu amado – Delly, depois dessa confusão toda se quiser ir conosco para o condado Twelve será um prazer.

— Sério? Mas, será que minha presença não iria incomoda-los?

— Claro que não. Você será muito bem-vinda. – ela me abraça e rapidamente se afasta.

— Oh, meu Deus! Te abracei muito forte? Por favor, me perdoe.

— Não, você não me machucou, se é essa sua preocupação. – rimos juntas – Sabe, você será uma ótima tia.

— Mal posso esperar para ver este dia chegar. – a simpatia em seu largo sorriso era nítida. Delly Christina Mellark, a irmã de meu marido transbordava de alegria e animação para com todos que a rodeavam.

(...)

— Sargento Mellark, que bom vê-lo. – o almirante que estava de costas sorri ao caminhar até nós – Achamos que não o veríamos mais. Depois do ataque conseguimos escapar ilesos, ou quase isso. Colocamos uma frota inteira a procura de vocês, mas nada aconteceu... oh, me perdoe, Mrs. Mellark é um prazer revê-la. – ele nota minha presença e se curva me cumprimentando.

— O prazer é, todo meu almirante. – percebo em seu rosto uma cicatriz que não tinha ali antes.

— Por favor, vamos até o meu gabinete. – o seguimos até uma sala. Lá ele faz mais perguntas ao meu marido que, resumidamente relata todo o ocorrido – Então quer dizer que todo esse tempo Sir. Phillip habitava naquela ilha. – comenta ele coçando a barba.

— Sim, e sua esposa veio conosco e está ansiosa para rever Finnick. – eu apenas observava o diálogo entre os dois.

— Oh, sim o jovem almirante. Mr. Odair conseguiu chegar rápido a esta patente e, o senhor sargento, não está na hora de subir de posição? – Peeta pigarreia antes de responder:

— Na verdade senhor, depois de libertar meu pai livre quero renunciar minha patente. – o almirante o encarou surpreso, mas depois de desviar o olhar para mim e minha barriga meneou a cabeça para frente e para trás concordando.

— Sabe filho, eu amo o que faço, mas se tivesse feito isso lá atrás talvez estaria com minha esposa.

— Eu entendo senhor, mas poderia assinar minha carta de renúncia que escreverei? – meu marido pergunta com expectativa.

— Claro, assim que escrever, eu assinarei.

— Me ajude a tirar meu pai da cadeia. – Peeta quase implora.

— Olhe Peeta, não sei se poderei ser útil nessa façanha, lorde Snow se sentiu um tanto ofendido quando seu pai entrou enfurecido em seu gabinete e acusou-o de ter planejado o seu sumiço. – explica ele – Infelizmente, não posso enfrentar o lorde, ele é um homem muito influente e de confiança do governador. – lamentou o homem.

— Tudo bem almirante, talvez o senhor não saiba dos verdadeiros planos que o lorde tem por trás daquela máscara de bom cavalheiro. – pousei minha mão sobre a de Peeta e logo ele virou a palma entrelaçando nossos dedos.

— Bem, estou investigando alguns assuntos que ainda são sigilosos, mas por que não tente pacificamente conversar com ele? – sugeri e em seguida solta uma lufada – Boa sorte, espero que consiga tirar seu pai de lá.

— Obrigado, vou tentar. - eles conversam mais um pouco e logo saímos dali indo em direção a prisão – Não precisa vir comigo se não quiser...

— Eu quero. - o interrompo – Estamos juntos nessa.

Chegamos e logo somos conduzidos a enorme sala de lorde Snow. As paredes são repletas de mapas de toda a Oceania, há um cavalheiro demarcando alguns pontos.

— Mr. Mellark, que honra recebe-lo em minha humilde sala. – sua voz faz-me sobressaltar e acabo apertando mais minha mão que se encontra entrelaçada com a do meu marido.

— Nem tão humilde assim, não é senhor? – Peeta lança um olhar de fúria enquanto lorde Snow sorri para ele de um modo estranho.

— Cada um tem uma visão diferente quando se está observando uma verdadeira obra. – ele lança um olhar sugestivo em minha direção – Ora, ora, Mrs. Mellark finalmente felicitou seu marido com um herdeiro. – seus olhos direcionam até meu ventre e automaticamente levo minha mão livre até ali e acaricio.

— Sim, estamos contentes com a chegada, ainda mais depois de tudo pelo o que passamos, esse é nosso maior presente. – falo firmemente e novamente ele sorri demonstrando seu sorriso sarcástico.

— Lorde Snow vim até aqui com um único propósito. – meu marido chama a atenção do lorde.

— Estou escutando atentamente, apesar de imaginar o que seria. – ele caminha até sua mesa – Aceitam um chá? – estende uma xícara que acredito eu, estava tomando pouco antes de chegarmos.

— Não milorde, muito obrigado. – Peeta dispensa e o mesmo aponta para as duas cadeiras à sua frente, nos sentamos e meu marido continua – Quero que o senhor perdoe meu pai pelo o que, sabe lá, que tenha dito e liberte-o, pois, minha mãe muito tem sofrido durante esse tempo.

Depois de levar a xícara até seus lábios e tornar a afasta-la ele respira fundo.

— Ele teria que ter um bom argumento para conseguir sair de sua cela. Foi um insulto entanto. – minha vontade era de cuspir tudo o que estava entalado em minha garganta, mas sei que só agravaria ainda mais a situação.

— Senhor, eu...

— Tio, tenho algo a... – Peeta é interrompido por uma voz conhecida e o mesmo paralisa quando nos vê ali – Sargento Mellark.

— Comandante Hawthorne. – eles trocam um olhar tão penetrante quanto um fio da espada.

— Sobrinho, a que devo o prazer de sua visita? – pergunta o senhor à nossa frente.

— Nada de tão importante, que não possa ser deixada para depois. – ele caminha até onde estamos e se curva para mim com um sorriso entortando seus lábios – Mrs. Mellark que honra tê-la por aqui. – sinto meu marido se petrificar ao meu lado quando o comandante segura minha mão e a leva até seus lábios depositando um beijo desnecessariamente demorado nos nós cobertos pela luva.

— Apenas vim acompanhar meu marido.

— Lorde Snow, e se, propôs-se um duelo e eu ganhasse, o senhor libertaria meu pai? – arregalo meus olhos em sua direção.

— Peeta... – diante do meu nervosismo minha voz quase não sai.

— Interessante sua proposta, por acaso isso é um desafio?

— Sim. – responde meu marido determinado.

— E, a quem proporia? – sinto minhas veias queimarem quando escuto a seguinte sentença.

— Eu desafio o Comandante Hawthorne para um duelo até a morte, sob a condição de liberdade de George Benedict Mellark.

— Desafio aceito. – lorde Snow concorda no exato momento em que balanço negativamente minha cabeça na direção de Peeta.

— Peeta, por favor não... – pude sentir as lágrimas vindo à tona no mesmo instante em que a voz do comandante se sobressai.

— Eu aceito, mas tenho uma condição também.

— Que seria? – pergunta Peeta seriamente.

— Se você morrer, sua bela esposa será uma viúva inconsolável. Meus termos é que, quando você morrer, ela se torne minha esposa.

— Nada feito se, eu morrer ela não ficará desamparada...

— Ah, não? – desdenha o comandante.

— Claro que não! – esbraveja Peeta se levantando e ficando cara a cara com o sobrinho do lorde – Ela carrega um filho nosso e também tem minha família e a família de sua irmã para cuidar dela. Você nunca ousaria toma-la para si.

— Não é você que decide. – o olhar que se encaram era semelhante a de um vulcão adormecido pronto para jorrar lava.

— É melhor os dois decidirem logo, pois o seu pai Mr. Mellark está com os dias contados, o governador disse que qualquer difamação contra mim ou algo ligado a ele, é morte por enforcamento. – Peeta olha espantado para o lorde.

— Como?

— É isso mesmo que o senhor escutou, então decida esse impasse, pois tenho muitos assuntos para tratar.

Eu já me encontrava em meio as lágrimas. Não podia acreditar no que estava acontecendo.

— Aceito seus termos. – disse meu marido de cabisbaixo, sei que travava uma luta interna. Como escolher entre o pai e a esposa?

— Prefere esperar até a hora do almoço, ou quer acabar logo com isso no pátio? – pergunta seu oponente.

— Prefiro acabar logo com isso, só me dê um momento com minha esposa. – ele segura em minha mão e nos direciona até a saída.

Me sentia confusa e de coração partido naquele momento em que desferi um tapa na face de Peeta. Nunca pensei que chegaria a isso um dia.

— C-como... vo-você... pôde? – eu soluçava enquanto ele passava a mão pelo rosto.

— Eu sinto muito...

— Sente muito? – disse enraivecida – Você acabou de barganhar a mim e a seu pai.

— Sei que isso foi desonroso de minha parte, mas eu tenho um plano. – seus olhos me encararam e tive vontade dar outro tapa – Acha mesmo que te daria de mão beijada para esse idiota?

— Você já fez isso...

— Não, não fiz. Gale é canhoto, se eu desabilitar sua mão esquerda ele ficará a minha mercê. – fala convicto.

— Muito galante de sua parte, mas parou para pensar se ele te matar primeiro? Nem eu e nem seu pai sairemos bem disso. – cruzo meus braços na altura de minha barriga.

— Isso não é verdade. Mato ele antes de me matar...

— Peeta, não está raciocinando direito. – descruzo os braços e me aproximo dele segurando suas mãos entre as minhas – Se o matar e você morrer, seu pai não se salvará nessa. – algumas lágrimas escorreram de encontro as nossas mãos entrelaçadas – Eu te amo Peeta, não vê? E, não imagino viver num mundo em que você não exista.

— Não diga uma coisa dessas, lembre-se de que tem um pedacinho meu aqui em você. – ele acaricia meu ventre e logo sinto os movimentos – Nosso bebê precisará de você...

— Precisará de você também, Peeta... – meu silencioso choro logo se torna em soluços novamente – Por favor... – seus lábios capturaram os meus no mesmo instante e suas mãos ladearam meu rosto somente para aprofundar mais nosso contato, sua boca em contato com a minha era como se pudesse me engolir a qualquer momento.

Meus olhos se fecharam e comecei a divagar sobre aquela tarde em que me entreguei para ele. Suas mãos acariciavam lugares que nunca imaginei que sentiria tanto prazer. Com toda certeza Peeta seria o único homem que poderia me satisfazer em uma cama. Jamais poderia amar outro como o amo.

— Eu te amo e prometo que vou vencer. – disse afastando nossos rostos poucos centímetros antes de retornar a me beijar com fervor.

Escutamos um pigarrear e vimos o comandante se aproximar.

— Pronto? – disse ao passar por nós.

— Sim, estou.

(...)

Não houve despedida, nem uma promessa de que se não sobrevivesse era para dizer algo a família Mellark. Peeta segurou firmemente na espada que um soldado acabara de lhe entregar, enquanto do outro lado do pátio o comandante fazia movimentos no ar com a sua.

— Que vença o melhor. – escutei lorde Snow gritar de sua sacada.

— Minha senhora, tem certeza de que quer ficar aqui e ver isso? – um serviçal da prisão me pergunta.

— Não tenho muita certeza de nada no momento, mas prefiro ficar aqui.

O sol não estava tão alto, indicando que ainda não era a hora do almoço. Os dois se curvaram um para o outro, se afastaram poucos centímetros encostando uma espada na outra e logo o tinir começou a ecoar pelos arredores. Meu coração acelerava a cada desvio que Peeta dava. Os dois já suavam mesmo que ambos tivessem se apartado do colete e terno. O comandante deu alguns passos à frente já investindo na perna direita do meu marido - o que fez um grito saltar de minha garganta -, mas no momento seguinte Peeta passava o fio de sua espada sobre a mão esquerda de seu oponente.

— Desgraçado! – vociferou o comandante perdendo um pouco o equilíbrio da espada em sua mão ferida.

— Quer dizer que, você deseja o que nunca poderá ter? – Peeta fala desafiadoramente.

— Acredite Mellark aquele filho que ela carrega seria meu se não tivesse pena de você e aceitasse esse casamento teatral, porque é exatamente isso que vocês dois pareciam quando a corte prosseguia. – meu marido avança e de punho fechado acerta em cheio o maxilar do comandante que faz algumas caretas enquanto esfrega as mãos onde acabara de ser atingido.

— Cale-se, você não tem ideia do que está falando! – ele avança em direção ao meu marido revidando o ataque com um soco no olho direito e como sua mão esquerda sangra o rosto de Peeta fica ensanguentado.

— Acho que ela sempre sentiu pena de você, cheguei a pensar que vocês nunca teriam um filho... – Peeta avançou com a espada e passou sobre a cintura do comandante Hawthorne que grunhiu levando a mão até o ponto ferido – Eu vou te matar e vou possuir sua mulherzinha. Ela será minha como sempre deveria ter sido! – ele avançou enfurecido e novamente atacou a perna direita de Peeta aprofundando mais o corte e dessa vez foi meu marido quem gritou de dor antes de ir ao chão.

— Eu não posso mais ver isso... - me levantei e trêmula fui até onde estavam, mas um soldado me segurou e não deixou que eu avançasse – Peeta... – gritei com meu rosto banhado em lágrimas – Eu te amo.

Eu não disse essa frase por causa dos insultos que lhe foram direcionados, mas disse porque é a mais pura verdade. Agora mais do nunca sei que somente ele, somente Peeta poderia me fazer a mulher mais feliz do mundo.

Ele que se encontrava sentado no chão olhou para mim e me dirigiu aquele olhar cheio de amor. Antes que o comandante avançasse ele levantou bruscamente cambaleando e com agilidade lançou seu oponente ao solo empedrado fazendo-o assim perder o impasse.

— Anda... me mata... você venceu Mellark. Conseguiu o que queria... – o comandante Hawthorne cuspiu algumas vezes e vestígios de sangue saiu de sua boca.

Peeta tinha a espada apontada para atravessa-lo, mas sua compaixão para com aqueles que nem mereciam era maior que sua ira.

— Eu não vou te matar, só quero que meu pai seja liberto e que você nunca mais volte a atormentar minha esposa. – o comandante soltou uma risada diabólica e meu marido o encarava sem entender.

— É tão fraco assim que nem consegue matar um homem?

— Ele não é fraco Gale, isso significa nobreza. – lorde Snow se aproxima dos dois e nem tinha percebido sua presença – Levem meu sobrinho daqui e cuidem de seus ferimentos. – ordenou – Mr. Mellark, seu pai será liberto assim que se desculpar comigo pelas acusações feitas. Ele poderá ir para casa, afinal o senhor venceu o duelo.

— Posso vê-lo agora? – Peeta pergunta ofegante, então o lorde me direciona um olhar e logo caminho até meu marido e o tomo em meus braços sem me importar com o sangue que grudava em meu vestido e pele.

— Ah, querido... tive tanto medo de te perder. – sussurrei contra seu pescoço e comecei a beijar aquele ponto indo para o rosto e então finalmente seus lábios.

Peeta vacilou e quase caiu, mas o segurei firme. Um outro soldado se aproximou e o agarrou.

— Pode deixar senhora farei um torniquete na perna de seu marido. – concordo com a cabeça e os sigo para algum cômodo.

Quando Peeta está sentado em uma cadeira já com a perna estabilizada pego a bacia com água que deixaram e umedeço um pano branco para passar em seu rosto.

— Você é a melhor esposa do mundo... aiiiiii... – ele reclama quando pressiono o tecido sobre seu olho que já adquiriu um certo inchaço – Acabei de te fazer um elogio, sabia? – resmunga.

— Por que vocês homens não conseguem ser civilizados pelos menos um pouquinho, hein? – agora embebedo outro pano com água ardente e assim que coloco sobre o inchaço ele geme alto.

— Fiz isso pelo meu pai.

— Ah, pelo seu pai, pois bem. Pode até ser pelo seu pai, mas só escutei vocês dois discutindo sobre mim.

— Também foi por você. Onde já se viu ele querer tomar você de mim, mesmo sabendo que carrega um herdeiro meu.

— Eu não seria dele nem se quisesse. Pertenço somente a você. – largo o pano e seguro seu rosto entre minhas mãos erguendo para cima para me encarar – Eu me sinto uma idiota por um dia ter admirado ele, sendo que, você é o homem que verdadeiramente me faz feliz. – ele faz uma careta e sei que ia reclamar de algo, mas antes que fizesse isso o beijo como fazemos quando estamos nos amando.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então bem tenso né? Só quero deixar claro que sou contra a violência e tals, mas como o enredo é de época e mesmo as vezes eu criando um detalhe diferente a maior parte é verídica e nessa época existiam muitos duelos, então antes de qualquer julgamento procurem pesquisar ;) Vamos comentar meu povo, amo ler a opinião de cada um... ah sábado está chegando SOB, pois é segunda parte do feriadão 4 de julho, então para aqueles que não deram uma passadinha por lá por favor, façam as honras. Agradeço a cada um que tem chego até aqui e peço proteção dos anjos para cada um de vocês, pois com esse mundão do jeito que está somente a força do bem para nos guardar da sentinela do mau. Tenham todos um ótimo FDS. Beijos da autora que ama vocês.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Only You" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.