Only You escrita por Cristabel Fraser
Notas iniciais do capítulo
E aí galerinha linda, como estão vocês? Espero que bem. Hoje nosso cap está tenso (oou melhor continua tenso rss) calma que os momentos peetniss estão presentes nesse cap de hoje cujo o título significa “Desafio”, todos entenderão o porquê. Quero muito agradecer os comentários dos capítulos passados, e agradecer as meninas que mesmo não sendo cadastradas aqui no site sempre comentam no grupo do face – meninas amo vocês de coração – estou sentindo falta de alguns leitores e espero vê-lo no comentário desse cap, do contrário como continuarei a editar o próximo que será bem rilex? Kkkkkkkkk sentiram o drama? Bem meu povo espero que gostem do cap foi escrito com muito carinho para vcs. Boa leitura...
Ao abrir meus olhos pela manhã percebo que o lado onde Peeta dorme se encontra vazio, então ergo meu corpo sentando sobre a cama e busco pelo meu robe o colocando por cima da camisola. Paro frente ao espelho e vislumbro minha barriga. Ela está bem redonda e tenho levantado bastante no meio da noite para urinar.
Caminho até o cômodo onde ficam as roupas de cama e lá encontro meu marido terminando de abotoar a camisa.
— Levantou cedo por que? – pergunta vindo até onde estou encosta na soleira e deposita um suave beijo em meus lábios.
— Não consigo dormir mais e, a noite toda o bebê tem se mexido com mais frequência. Quando chega essa hora não quero mais dormir. – dou-lhe um abraço meio desajeitado por conta da barriga.
— Você está cada dia mais bela, minha querida. – ele termina de se arrumar enquanto eu coloco um vestido confortável.
— Vai ao forte? – Peeta não olha para mim quando pergunto – Peeta, você irá ao forte saber notícias de seu pai? – insisto com impaciência e aí sim, me encara.
— Sim, eu vou. Procurarei pelo almirante e depois vou até o lorde pedir para que solte meu pai.
— Eu vou com você...
— Não, você não vai comigo. – diz rispidamente.
— Mas querido...
— Mas nada Katniss. Isso é assunto para homens discutirem e nas condições em que está o melhor é ficar aqui em segurança. – Peeta estava nervoso e a verdade é que quero estar junto dele.
— Peeta, cuidamos um do outro, lembra? – olho para ele com um semblante triste, para ver se o convenço.
— Nem venha com essa conversa. Protegemos sim, mas quero que fique aqui prometo não demorar.
Ele não vai ceder tão fácil, então terei que tentar outra artimanha.
— Se eu não for, não falo nunca mais com você e ainda retornarei ao condado Twelve sozinha e terei meu bebê sem sua presença. – ele fecha os olhos e bufa com raiva.
— Por que você é tão teimosa assim?
— Deveria ter pensado nisso antes de querer se casar comigo. Já sabia que eu era assim, agora suporte. – digo firmemente e ele se aproxima de mim passando um braço em minha cintura e me puxa para perto.
— Eu não suporto, eu amo você, é por este motivo que me casei. – sua fala me causa arrepios e espasmos.
— Oh, Peeta eu te amo tanto, nem faz ideia do quanto. – ele une nossos lábios em um beijo apaixonante e arrebatador.
Tomamos nosso café da manhã e além de nós dois, estão assentadas à mesa: minha sogra, minha cunhada e Mrs. Odair que está sorrindo de algo que a matriarca Mellark conta.
— Katniss o que acha de irmos até o jardim e pintarmos alguma tela? – Delly pergunta enquanto coloco minhas luvas.
— Eu vou sair com seu irmão por agora, mas prometo que mais tarde faremos isso juntas. – ela alarga um belo sorriso em minha direção e fico um pouco mais tranquila, pois nunca fazemos alguma atividade juntas e isso me aborrece as vezes, afinal ela é irmã do meu amado – Delly, depois dessa confusão toda se quiser ir conosco para o condado Twelve será um prazer.
— Sério? Mas, será que minha presença não iria incomoda-los?
— Claro que não. Você será muito bem-vinda. – ela me abraça e rapidamente se afasta.
— Oh, meu Deus! Te abracei muito forte? Por favor, me perdoe.
— Não, você não me machucou, se é essa sua preocupação. – rimos juntas – Sabe, você será uma ótima tia.
— Mal posso esperar para ver este dia chegar. – a simpatia em seu largo sorriso era nítida. Delly Christina Mellark, a irmã de meu marido transbordava de alegria e animação para com todos que a rodeavam.
(...)
— Sargento Mellark, que bom vê-lo. – o almirante que estava de costas sorri ao caminhar até nós – Achamos que não o veríamos mais. Depois do ataque conseguimos escapar ilesos, ou quase isso. Colocamos uma frota inteira a procura de vocês, mas nada aconteceu... oh, me perdoe, Mrs. Mellark é um prazer revê-la. – ele nota minha presença e se curva me cumprimentando.
— O prazer é, todo meu almirante. – percebo em seu rosto uma cicatriz que não tinha ali antes.
— Por favor, vamos até o meu gabinete. – o seguimos até uma sala. Lá ele faz mais perguntas ao meu marido que, resumidamente relata todo o ocorrido – Então quer dizer que todo esse tempo Sir. Phillip habitava naquela ilha. – comenta ele coçando a barba.
— Sim, e sua esposa veio conosco e está ansiosa para rever Finnick. – eu apenas observava o diálogo entre os dois.
— Oh, sim o jovem almirante. Mr. Odair conseguiu chegar rápido a esta patente e, o senhor sargento, não está na hora de subir de posição? – Peeta pigarreia antes de responder:
— Na verdade senhor, depois de libertar meu pai livre quero renunciar minha patente. – o almirante o encarou surpreso, mas depois de desviar o olhar para mim e minha barriga meneou a cabeça para frente e para trás concordando.
— Sabe filho, eu amo o que faço, mas se tivesse feito isso lá atrás talvez estaria com minha esposa.
— Eu entendo senhor, mas poderia assinar minha carta de renúncia que escreverei? – meu marido pergunta com expectativa.
— Claro, assim que escrever, eu assinarei.
— Me ajude a tirar meu pai da cadeia. – Peeta quase implora.
— Olhe Peeta, não sei se poderei ser útil nessa façanha, lorde Snow se sentiu um tanto ofendido quando seu pai entrou enfurecido em seu gabinete e acusou-o de ter planejado o seu sumiço. – explica ele – Infelizmente, não posso enfrentar o lorde, ele é um homem muito influente e de confiança do governador. – lamentou o homem.
— Tudo bem almirante, talvez o senhor não saiba dos verdadeiros planos que o lorde tem por trás daquela máscara de bom cavalheiro. – pousei minha mão sobre a de Peeta e logo ele virou a palma entrelaçando nossos dedos.
— Bem, estou investigando alguns assuntos que ainda são sigilosos, mas por que não tente pacificamente conversar com ele? – sugeri e em seguida solta uma lufada – Boa sorte, espero que consiga tirar seu pai de lá.
— Obrigado, vou tentar. - eles conversam mais um pouco e logo saímos dali indo em direção a prisão – Não precisa vir comigo se não quiser...
— Eu quero. - o interrompo – Estamos juntos nessa.
Chegamos e logo somos conduzidos a enorme sala de lorde Snow. As paredes são repletas de mapas de toda a Oceania, há um cavalheiro demarcando alguns pontos.
— Mr. Mellark, que honra recebe-lo em minha humilde sala. – sua voz faz-me sobressaltar e acabo apertando mais minha mão que se encontra entrelaçada com a do meu marido.
— Nem tão humilde assim, não é senhor? – Peeta lança um olhar de fúria enquanto lorde Snow sorri para ele de um modo estranho.
— Cada um tem uma visão diferente quando se está observando uma verdadeira obra. – ele lança um olhar sugestivo em minha direção – Ora, ora, Mrs. Mellark finalmente felicitou seu marido com um herdeiro. – seus olhos direcionam até meu ventre e automaticamente levo minha mão livre até ali e acaricio.
— Sim, estamos contentes com a chegada, ainda mais depois de tudo pelo o que passamos, esse é nosso maior presente. – falo firmemente e novamente ele sorri demonstrando seu sorriso sarcástico.
— Lorde Snow vim até aqui com um único propósito. – meu marido chama a atenção do lorde.
— Estou escutando atentamente, apesar de imaginar o que seria. – ele caminha até sua mesa – Aceitam um chá? – estende uma xícara que acredito eu, estava tomando pouco antes de chegarmos.
— Não milorde, muito obrigado. – Peeta dispensa e o mesmo aponta para as duas cadeiras à sua frente, nos sentamos e meu marido continua – Quero que o senhor perdoe meu pai pelo o que, sabe lá, que tenha dito e liberte-o, pois, minha mãe muito tem sofrido durante esse tempo.
Depois de levar a xícara até seus lábios e tornar a afasta-la ele respira fundo.
— Ele teria que ter um bom argumento para conseguir sair de sua cela. Foi um insulto entanto. – minha vontade era de cuspir tudo o que estava entalado em minha garganta, mas sei que só agravaria ainda mais a situação.
— Senhor, eu...
— Tio, tenho algo a... – Peeta é interrompido por uma voz conhecida e o mesmo paralisa quando nos vê ali – Sargento Mellark.
— Comandante Hawthorne. – eles trocam um olhar tão penetrante quanto um fio da espada.
— Sobrinho, a que devo o prazer de sua visita? – pergunta o senhor à nossa frente.
— Nada de tão importante, que não possa ser deixada para depois. – ele caminha até onde estamos e se curva para mim com um sorriso entortando seus lábios – Mrs. Mellark que honra tê-la por aqui. – sinto meu marido se petrificar ao meu lado quando o comandante segura minha mão e a leva até seus lábios depositando um beijo desnecessariamente demorado nos nós cobertos pela luva.
— Apenas vim acompanhar meu marido.
— Lorde Snow, e se, propôs-se um duelo e eu ganhasse, o senhor libertaria meu pai? – arregalo meus olhos em sua direção.
— Peeta... – diante do meu nervosismo minha voz quase não sai.
— Interessante sua proposta, por acaso isso é um desafio?
— Sim. – responde meu marido determinado.
— E, a quem proporia? – sinto minhas veias queimarem quando escuto a seguinte sentença.
— Eu desafio o Comandante Hawthorne para um duelo até a morte, sob a condição de liberdade de George Benedict Mellark.
— Desafio aceito. – lorde Snow concorda no exato momento em que balanço negativamente minha cabeça na direção de Peeta.
— Peeta, por favor não... – pude sentir as lágrimas vindo à tona no mesmo instante em que a voz do comandante se sobressai.
— Eu aceito, mas tenho uma condição também.
— Que seria? – pergunta Peeta seriamente.
— Se você morrer, sua bela esposa será uma viúva inconsolável. Meus termos é que, quando você morrer, ela se torne minha esposa.
— Nada feito se, eu morrer ela não ficará desamparada...
— Ah, não? – desdenha o comandante.
— Claro que não! – esbraveja Peeta se levantando e ficando cara a cara com o sobrinho do lorde – Ela carrega um filho nosso e também tem minha família e a família de sua irmã para cuidar dela. Você nunca ousaria toma-la para si.
— Não é você que decide. – o olhar que se encaram era semelhante a de um vulcão adormecido pronto para jorrar lava.
— É melhor os dois decidirem logo, pois o seu pai Mr. Mellark está com os dias contados, o governador disse que qualquer difamação contra mim ou algo ligado a ele, é morte por enforcamento. – Peeta olha espantado para o lorde.
— Como?
— É isso mesmo que o senhor escutou, então decida esse impasse, pois tenho muitos assuntos para tratar.
Eu já me encontrava em meio as lágrimas. Não podia acreditar no que estava acontecendo.
— Aceito seus termos. – disse meu marido de cabisbaixo, sei que travava uma luta interna. Como escolher entre o pai e a esposa?
— Prefere esperar até a hora do almoço, ou quer acabar logo com isso no pátio? – pergunta seu oponente.
— Prefiro acabar logo com isso, só me dê um momento com minha esposa. – ele segura em minha mão e nos direciona até a saída.
Me sentia confusa e de coração partido naquele momento em que desferi um tapa na face de Peeta. Nunca pensei que chegaria a isso um dia.
— C-como... vo-você... pôde? – eu soluçava enquanto ele passava a mão pelo rosto.
— Eu sinto muito...
— Sente muito? – disse enraivecida – Você acabou de barganhar a mim e a seu pai.
— Sei que isso foi desonroso de minha parte, mas eu tenho um plano. – seus olhos me encararam e tive vontade dar outro tapa – Acha mesmo que te daria de mão beijada para esse idiota?
— Você já fez isso...
— Não, não fiz. Gale é canhoto, se eu desabilitar sua mão esquerda ele ficará a minha mercê. – fala convicto.
— Muito galante de sua parte, mas parou para pensar se ele te matar primeiro? Nem eu e nem seu pai sairemos bem disso. – cruzo meus braços na altura de minha barriga.
— Isso não é verdade. Mato ele antes de me matar...
— Peeta, não está raciocinando direito. – descruzo os braços e me aproximo dele segurando suas mãos entre as minhas – Se o matar e você morrer, seu pai não se salvará nessa. – algumas lágrimas escorreram de encontro as nossas mãos entrelaçadas – Eu te amo Peeta, não vê? E, não imagino viver num mundo em que você não exista.
— Não diga uma coisa dessas, lembre-se de que tem um pedacinho meu aqui em você. – ele acaricia meu ventre e logo sinto os movimentos – Nosso bebê precisará de você...
— Precisará de você também, Peeta... – meu silencioso choro logo se torna em soluços novamente – Por favor... – seus lábios capturaram os meus no mesmo instante e suas mãos ladearam meu rosto somente para aprofundar mais nosso contato, sua boca em contato com a minha era como se pudesse me engolir a qualquer momento.
Meus olhos se fecharam e comecei a divagar sobre aquela tarde em que me entreguei para ele. Suas mãos acariciavam lugares que nunca imaginei que sentiria tanto prazer. Com toda certeza Peeta seria o único homem que poderia me satisfazer em uma cama. Jamais poderia amar outro como o amo.
— Eu te amo e prometo que vou vencer. – disse afastando nossos rostos poucos centímetros antes de retornar a me beijar com fervor.
Escutamos um pigarrear e vimos o comandante se aproximar.
— Pronto? – disse ao passar por nós.
— Sim, estou.
(...)
Não houve despedida, nem uma promessa de que se não sobrevivesse era para dizer algo a família Mellark. Peeta segurou firmemente na espada que um soldado acabara de lhe entregar, enquanto do outro lado do pátio o comandante fazia movimentos no ar com a sua.
— Que vença o melhor. – escutei lorde Snow gritar de sua sacada.
— Minha senhora, tem certeza de que quer ficar aqui e ver isso? – um serviçal da prisão me pergunta.
— Não tenho muita certeza de nada no momento, mas prefiro ficar aqui.
O sol não estava tão alto, indicando que ainda não era a hora do almoço. Os dois se curvaram um para o outro, se afastaram poucos centímetros encostando uma espada na outra e logo o tinir começou a ecoar pelos arredores. Meu coração acelerava a cada desvio que Peeta dava. Os dois já suavam mesmo que ambos tivessem se apartado do colete e terno. O comandante deu alguns passos à frente já investindo na perna direita do meu marido - o que fez um grito saltar de minha garganta -, mas no momento seguinte Peeta passava o fio de sua espada sobre a mão esquerda de seu oponente.
— Desgraçado! – vociferou o comandante perdendo um pouco o equilíbrio da espada em sua mão ferida.
— Quer dizer que, você deseja o que nunca poderá ter? – Peeta fala desafiadoramente.
— Acredite Mellark aquele filho que ela carrega seria meu se não tivesse pena de você e aceitasse esse casamento teatral, porque é exatamente isso que vocês dois pareciam quando a corte prosseguia. – meu marido avança e de punho fechado acerta em cheio o maxilar do comandante que faz algumas caretas enquanto esfrega as mãos onde acabara de ser atingido.
— Cale-se, você não tem ideia do que está falando! – ele avança em direção ao meu marido revidando o ataque com um soco no olho direito e como sua mão esquerda sangra o rosto de Peeta fica ensanguentado.
— Acho que ela sempre sentiu pena de você, cheguei a pensar que vocês nunca teriam um filho... – Peeta avançou com a espada e passou sobre a cintura do comandante Hawthorne que grunhiu levando a mão até o ponto ferido – Eu vou te matar e vou possuir sua mulherzinha. Ela será minha como sempre deveria ter sido! – ele avançou enfurecido e novamente atacou a perna direita de Peeta aprofundando mais o corte e dessa vez foi meu marido quem gritou de dor antes de ir ao chão.
— Eu não posso mais ver isso... - me levantei e trêmula fui até onde estavam, mas um soldado me segurou e não deixou que eu avançasse – Peeta... – gritei com meu rosto banhado em lágrimas – Eu te amo.
Eu não disse essa frase por causa dos insultos que lhe foram direcionados, mas disse porque é a mais pura verdade. Agora mais do nunca sei que somente ele, somente Peeta poderia me fazer a mulher mais feliz do mundo.
Ele que se encontrava sentado no chão olhou para mim e me dirigiu aquele olhar cheio de amor. Antes que o comandante avançasse ele levantou bruscamente cambaleando e com agilidade lançou seu oponente ao solo empedrado fazendo-o assim perder o impasse.
— Anda... me mata... você venceu Mellark. Conseguiu o que queria... – o comandante Hawthorne cuspiu algumas vezes e vestígios de sangue saiu de sua boca.
Peeta tinha a espada apontada para atravessa-lo, mas sua compaixão para com aqueles que nem mereciam era maior que sua ira.
— Eu não vou te matar, só quero que meu pai seja liberto e que você nunca mais volte a atormentar minha esposa. – o comandante soltou uma risada diabólica e meu marido o encarava sem entender.
— É tão fraco assim que nem consegue matar um homem?
— Ele não é fraco Gale, isso significa nobreza. – lorde Snow se aproxima dos dois e nem tinha percebido sua presença – Levem meu sobrinho daqui e cuidem de seus ferimentos. – ordenou – Mr. Mellark, seu pai será liberto assim que se desculpar comigo pelas acusações feitas. Ele poderá ir para casa, afinal o senhor venceu o duelo.
— Posso vê-lo agora? – Peeta pergunta ofegante, então o lorde me direciona um olhar e logo caminho até meu marido e o tomo em meus braços sem me importar com o sangue que grudava em meu vestido e pele.
— Ah, querido... tive tanto medo de te perder. – sussurrei contra seu pescoço e comecei a beijar aquele ponto indo para o rosto e então finalmente seus lábios.
Peeta vacilou e quase caiu, mas o segurei firme. Um outro soldado se aproximou e o agarrou.
— Pode deixar senhora farei um torniquete na perna de seu marido. – concordo com a cabeça e os sigo para algum cômodo.
Quando Peeta está sentado em uma cadeira já com a perna estabilizada pego a bacia com água que deixaram e umedeço um pano branco para passar em seu rosto.
— Você é a melhor esposa do mundo... aiiiiii... – ele reclama quando pressiono o tecido sobre seu olho que já adquiriu um certo inchaço – Acabei de te fazer um elogio, sabia? – resmunga.
— Por que vocês homens não conseguem ser civilizados pelos menos um pouquinho, hein? – agora embebedo outro pano com água ardente e assim que coloco sobre o inchaço ele geme alto.
— Fiz isso pelo meu pai.
— Ah, pelo seu pai, pois bem. Pode até ser pelo seu pai, mas só escutei vocês dois discutindo sobre mim.
— Também foi por você. Onde já se viu ele querer tomar você de mim, mesmo sabendo que carrega um herdeiro meu.
— Eu não seria dele nem se quisesse. Pertenço somente a você. – largo o pano e seguro seu rosto entre minhas mãos erguendo para cima para me encarar – Eu me sinto uma idiota por um dia ter admirado ele, sendo que, você é o homem que verdadeiramente me faz feliz. – ele faz uma careta e sei que ia reclamar de algo, mas antes que fizesse isso o beijo como fazemos quando estamos nos amando.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Então bem tenso né? Só quero deixar claro que sou contra a violência e tals, mas como o enredo é de época e mesmo as vezes eu criando um detalhe diferente a maior parte é verídica e nessa época existiam muitos duelos, então antes de qualquer julgamento procurem pesquisar ;) Vamos comentar meu povo, amo ler a opinião de cada um... ah sábado está chegando SOB, pois é segunda parte do feriadão 4 de julho, então para aqueles que não deram uma passadinha por lá por favor, façam as honras. Agradeço a cada um que tem chego até aqui e peço proteção dos anjos para cada um de vocês, pois com esse mundão do jeito que está somente a força do bem para nos guardar da sentinela do mau. Tenham todos um ótimo FDS. Beijos da autora que ama vocês.