Only You escrita por Cristabel Fraser


Capítulo 24
The Island – Part 2


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde lindezas, acharam que não teria atualização? Pois bem, aconteceram alguns contratempos bem chatos, desta vez não foi a net, mas sim a energia que acabou por esses dias e não pude ligar o note pra terminar de adiantar as fics, daí pelo menos consegui adiantar OU.. ufaaaaaa... Tenho duas notas para dar. A primeira é que SOB (Secrets of Balance) não foi abandonada, a Gabi teve alguns contratempos também e como o próximo capítulo era o POV do Peeta – no caso ela que o escreve – ela ficou até sem poder me envia-los pra pelo menos eu terminar de editar, mas por favor, não abandone essa fanfic, pois o próximo cap estará perfeitamente, perfeito rss, logogo voltaremos com ela, ok? Segunda nota BH (Broken Heart) também não pude atualizar ontem - sexta-feira – por conta do que expliquei no início, mas se tudo der certo volto na próxima sexta-feira com ela, ok? Quero dedicar este capítulo a linda Mayah que tão lindamente recomendou OY, aiiiiiin gente estou em êxtase vcs são tão lindos... Mayah minha querida muito obrigada pelas palavras dedico este cap a você querida. Falando em cap acho que todos ficaram um tanto embasbacado com a senhora da ilha ser a mãe do nosso Finn rs, bem, queridas (os) na verdade eu iria fazer somente a curandeira – sem os pais do Finn -, mas como eles não tinham aparecido ainda na fic resolvi fazer essa surpresinha, espero não os ter decepcionado. Agradeço a cada um pelos comentários maravilhosos do cap passado, vcs me animam muito com isso e chega de delongas bora aproveitar o cap que está bem açucarado. Boa leitura...



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Sir. Phillip Calvin Odair e Annie Cresta Odair eram as pessoas mais bondosas do convívio de papai. Além de serem um casal nobre, não só em riqueza, mas também no caráter. Pais do meu cunhado que, ao perceberem a cumplicidade dele com Dália logo fizeram a união.

Sir. Odair viajava com a esposa, alguns empregados e soldados da marinha em um navio comercial. Ele estava a trabalho, iria para o leste, mas infelizmente o navio – por coincidência – também foi atacado e tiveram muitas perdas, inclusive meu cunhado perdera as esperanças de que seus pais estivessem vivos. Assim que minha sobrinha nasceu quiseram homenagear a avó paterna e colocaram o mesmo nome. Mas olhando para Mrs. Annie Odair, vejo que a mesma mudou bastante. Seus cabelos estão mais brancos, sua pele que era tão clara agora está bronzeada e mais enrugada também, mas pudera faziam aproximadamente dez anos que embarcaram naquela viagem e nunca mais regressaram.

Dois dias e eu ainda me encontrava acamada. Mrs. Odair não me deixava sair, ela me ajudava com minha higiene pessoal no pequeno cômodo em que eu dormia. Na tarde do terceiro dia a questionei.

— Por que não posso sair? Estou cansada de ficar repousando o dia todo. – ela me olhou como se escondesse algo.

— Quando a jovem Rue gritou clamando por socorro na entrada da selva com você desacordada, eu as encontrei e quando averiguei seu corpo estava tendo uma hemorragia. – sua voz saía categórica.

— E, o que isso significa?

— Rue disse que você espera por um bebê e a hemorragia era porque estava perdendo.

Senti meu coração acelerar e meus olhos arderem pelas lágrimas.

— Não, eu não posso perder o meu bebê. Meu marido desejou tanto e agora... – meu choro veio instantâneo e não conseguia pronunciar mais nada. A senhora se aproximou mais de mim e acariciou meu rosto.

— Não se preocupe, você está bem e o bebê também. O sangramento já passou, te dei um chá que aprendi com uma curandeira que habitava nessa ilha muito antes de chegarmos. – então ela começa me contar tudo o que tinha acontecido desde aquela época.

Disse que ela e o marido chegaram aqui, pois escaparam com um dos marinheiros que, infelizmente havia morrido por conta de uma infecção muito forte, mas Sir. Phillip e Mrs. Odair chegaram até essa ilha dias depois do ataque. Diferente de nós eles estavam muito mais desidratados e famintos - quase mortos – relata ela.

Uma senhora habitava nesta cabana há muitos anos atrás e ela cuidou do casal. Ensinou tudo sobre plantas, curativos e algumas doenças que podiam ser detectadas a olho. Depois de todo seu relato perguntei:

— Como sabe que o meu bebê está bem? – ainda não me sentia segura quanto a isso.

— Eu o senti se mexer. – arregalei meus olhos.

— Sentiu, mas como?

— Você estava dormindo e quando apalpei seu baixo ventre senti um tremorzinho e posso garantir que agora está fora de perigo, mas ainda tem que repousar. A planta que usei para fazer o chá cura a hemorragia evitando o aborto, mas recomendo que espere mais alguns dias para poder caminhar. – me senti mais aliviada ao escutar isso.

Mas como ela sentiu meu bebê? Eu mesma não o sentia. Dália tinha me explicado que a partir do quarto ou quinto mês eu sentiria os movimentos, mas faltava alguns dias para eu completar quatro meses.

— Também quero sentir. – digo a ela.

— Você sentirá, quando for a hora.

— E, Sir. Phillip, onde ele está?

— Ele faleceu há uns três meses. Ele tinha fortes palpitações no peito desde sempre, mas numa manhã quando acordei não respirava mais. – ela divagou por um tempo e segurei sua mão.

— Sinto muito.

— Tudo bem, ele iria querer que eu continuasse a viver.

— Sim, com toda certeza iria querer isso. Meu pai também faleceu há um ano. – ainda doía quando me lembrava desse fato.

— Oh, querida sinto muito, Mr. Everdeen era um bom e digno homem. – diz acariciando minha mão.

— Era sim e ele os admirava muito. Acha que alguém irá procurar por nós? – pensei na ideia do quão bom seria se pudéssemos voltar para casa e leva-la conosco.

— Não sei menina, essa ilha é um pouco afastada dos locais mapeados, mas alguns navios mercantes já atracaram aqui para se abastecerem. Isso foi há cinco meses mais ou menos. Infelizmente o navio não era das terras de Barem. – ela dobrava algumas roupas enquanto falava – Bem, não se preocupe a ilha tem alimento suficiente para nos sustentarmos. Tenho uma plantação de mandioca, inhame, alguns grãos e há algumas frutas espalhadas também. Tresh e seu marido vão chegar logo, eles foram caçar. Foram tentar pegar um porco silvestre, o último que comi foi antes do meu marido falecer. Eu mesma só como mariscos, peixe que pesco e alguns pássaros que consigo apanhar em armadilhas ou com o arco.

— A senhora sabe atirar?

— Sim, menina nesses anos aprendi muito.

— Quero ver meu marido. – digo de repente e vejo um sorriso em seus lábios.

A verdade é que todas as noites, Peeta vem dormir comigo, mas me abraça de uma forma diferente - a qual não entendia – agora sei que tem medo de me apertar e de alguma forma atingir o bebê. Ele tem conversado pouco comigo nesses dias, seu dialogo tem sido bem vazio e nem parece aquele homem cuja as palavras saíam com facilidade de seus lábios.

— Eles devem estar chegando. Rue está me ajudando com o preparo do jantar. – ela estendeu um vestido para mim – Está vendo esses vestidos? – assenti com a cabeça – Eram meus e não estão servindo mais. Você precisará de mais vestidos, pois aqueles que trouxe estão molhados, Rue os lavou hoje.

Ela me ajuda a vestir um deles. Ficou um pouco largo, mas bem confortável e por enquanto não estou usando espartilho, Mrs. Odair me explicou que sufoca o bebê. Pergunto a ela sobre a curandeira e diz que faleceu há quase um ano e quando questiono a causa diz que era bem idosa.

— Foi a senhora que fez aquele curativo no meu marido? – pergunto depois de um tempo.

— Sim foi, estava um pouco infeccionado, mas agora está bem e daqui a uma semana poderei tirar os pontos.

No dia em que acordei na cabana, Peeta me contou que, Tresh e ele caminhavam pela selva a procura de lenha e água, Mrs. Odair os surpreendeu. Meu marido se assustou muito no primeiro momento, mas logo conversaram e ele explicou que aguardávamos na praia e foi aí que me encontrou.

— Obrigada, ele está bem melhor. – agradeço pelos cuidados com ele.

Ela sorri mais uma vez e diz de repente:

— Você era uma apenas uma garotinha na época em que meu único filho se casou com sua irmã. – disse ela se lembrando do passado.

— Sim, eu tinha oito anos. São poucas as lembranças que tenho da senhora naquela época. Lembro de me presentear com uma boneca uma vez em que foi nos visitar.

— Verdade, seu pai tinha dito que adorava brincar e comprei a boneca na capital. – seus olhos se encheram de lágrimas – Não devíamos ter viajado naquela época. Finnick e Dália estavam recém-casados. Seu marido me contou que as crianças são lindas e que agora tem uma caçula.

Fazia dez anos que eles estavam desaparecidos. Meu cunhado nem imaginava que eu me encontrava na presença de sua mãe.

— São as crianças mais adoráveis que alguém já viu. Simon, Samuel, Annie e Marian são muito inteligentes e os três mais velhos já sabem ler e escrever. – conto e vejo que fica contente – Espero que tenha a oportunidade de conhece-los. Dália e Finnick se amam perdidamente e são ótimos pais.

— Tenho certeza que sim.

Escutamos barulho e logo Rue entra no quarto nos avisando que conseguiram pegar um porco. Mrs. Odair pede para eu permanecer quieta e logo sai para conferir a novidade.

Peeta vem me ver e conto que me sinto bem melhor. No jantar como ensopado de porco com inhame, posso dizer que estava tudo muito saboroso. Mrs. Odair diz que prepara os temperos com especiarias orgânicas e cada vez que eu levava a colher até a boca, mais vontade de comer me dava.

Finalmente Peeta deitou-se ao meu lado. Desde que me trouxeram para a cabana ele dormia ao meu lado. Fiquei muito sem jeito, pois achei que estava invadindo a privacidade da mãe de meu cunhado, mas a mesma disse que tinha redes boas – tecidas pela senhora curandeira que a ensinou também – sendo assim ela, Rue e Tresh dormiam em outro cômodo nas tais redes.

— Annie disse que se continuar alimentando-se bem e tomando os medicamentos que ela prepara, logo, logo você e o bebê estarão melhores. – Peeta está de barriga para cima deitado ao meu lado. Quando terminamos de jantar disse a ele que não precisava ficar indiferente a mim, pois eu sabia que corria o risco de perder nosso bebê. Sei que estava triste por isso, mas agora voltou ao normal.

Ergo meu corpo aos poucos até que consigo me sentar. Ele me encara com expectativa, inclino meu rosto até alcançar seus lábios e o beijo demostrando todo o amor que sinto por ele.

— Quero tanto que você me ame. – algumas mexas do meu cabelo encostam em seu rosto e ele as afasta delicadamente pondo-as atrás da minha orelha.

— Também quero te amar, mas temos que esperar você melhorar. – encaro seus olhos que brilham pela única lamparina que há. Levo minhas mãos até o colarinho de sua camisa e começo a abrir botão por botão – Por favor, não faça isso. – diz com a voz temerosa.

— Eu preciso, Peeta. – assim que consigo abrir os botões afasto o tecido para as laterais de seu corpo e contemplo seu peito nu – Você é tão lindo e eu te amo tanto. – começo a distribuir suaves beijos por toda extensão, desde seu ombro até a barriga – Está doendo? – toco levemente em seu ferimento que mesmo suturado está com uma aparência dolorida.

— Não mais como naquele dia. – ele segura minha mão e leva até seus lábios depositando um beijo – Você também é linda meu amor. Prometo que quando melhorar te amarei como deseja. – sorri para ele e voltei a me deitar.

Encostei minha cabeça em seu ombro e fechei os olhos.

— Boa noite querido, eu te amo. – ele riu e logo senti sua mão fazer carinho em meu rosto.

— Eu te amo ainda mais, durma bem. – abri novamente os olhos ao perceber que seu toque se afastou de mim, mas apenas para apagar a lamparina. Logo senti sua mão acariciar meu rosto, depois deslizar o toque até meu ventre onde ele repousou-a e assim dormimos.

(...)

Os dias se escorriam e nenhuma notícia de navio à vista. Tresh e meu marido caçavam enquanto Rue ajuda Annie nos afazeres. Eu já me sentia bem melhor e finalmente podia caminhar, contemplar o sol e tomar banho sozinha. Do lado de fora da cabana havia um cercado de bambu onde podíamos nos banhar. Estava feliz de certo modo, pois acho que senti o bebê se movimentar na noite passada assim que Peeta repousou a mão em meu ventre - como todas as noites vinha fazendo – tenho certeza que meu ventre se mexeu quando ele já havia dormido.

— Por que está sorrindo lindamente assim? – me encontrava tão absorta em pensamentos enquanto estava sentada na areia observando ele e Tresh pescarem que não percebi sua presença.

— Me lembrei de algo. – pareceu curioso e ergueu as sobrancelhas num gesto de curiosidade – Acho que ontem à noite nosso bebê se mexeu.

— Sério? – seu rosto fez uma expressão de felicidade, surpresa e curiosidade ao mesmo tempo – Será que posso? – apontou para meu ventre.

— Ah, meu querido é claro que pode tentar. – eu mesma segurei suas e as guiei até um ponto baixo.

Nós dois mantínhamos nossos olhos no ponto especifico e nada acontecia. Ficamos assim por alguns minutos – minhas mãos por cima das suas -, ele me lançou um olhar entristecido.

— Acho que não quer mexer para mim. – ele quis retirar, mas não deixei.

— Tenho certeza que não é isso, pois ontem se mexeu quando sua mão repousava aqui. – respirei e fiz algo que não imaginava que faria um dia – Ei, bebezinho aqui somos nós, papai quer muito te sentir... – eu mal terminei minha fala e um pequeno tremorzinho se fez presente. Encarei o rosto do meu marido e vi seus olhos lacrimejarem – Sentiu?

— Sim, querida eu senti. Obrigado. – sem retirar as mãos de meu ventre aproximou seu rosto do meu e beijou meus lábios com ímpeto. Novamente sentimos o pequeno tremor. Acabei rindo com ele e algumas lágrimas escorreram dos meus olhos.

3 meses depois...

Sentia um pequeno incomodo nas costas, mas pudera pelas minhas contas tinha acabado de completar sete meses de gestação. Agora o bebê se movia com mais frequência, principalmente quando Peeta conversava e acariciava meu ventre. Eu me encontrava bem saudável já algum tempo e, até tinha desfrutado momentos íntimos com meu marido numa cachoeira não muito longe da cabana. Lembro-me bem daquele dia em que tínhamos acabado de almoçar. Peeta esperou que fizéssemos digestão e depois nos propôs uma caminhada. Segundo ele, eu precisava me exercitar, pois já me encontrava saudável para isso.

Ele havia organizado um pequeno lanche para nós – mesmo afirmando que não demoraríamos -, logo partimos. Andamos cerca de quarenta minutos e eu suava durante a caminhada. Diferente do clima em Barem, aqui não tinha inverno a não ser a noite que, em certos períodos eram bem frias.

Quando chegamos ao local meus olhos percorreram aquele ambiente magnifico. A cachoeira era em forma de bacia esverdeada e bem extensa. Em volta as árvores deixavam tudo oculto. Um véu de água caía em uma parte, tudo era muito escondido. Peeta me abraçou por trás e perguntara se eu tinha gostado do lugar, prontamente expus todo o amor que sentia por ele atrás de cada palavra, caricia e beijos. Despíamos um ao outro e logo ele tinha minhas pernas envoltas de sua cintura e consumamos um ao outro tanto na beira da água sobre alguns mantos que ele levara quanto dentro dela.

— Menina, Tresh e Rue irão comigo até o centro da selva para buscarmos alguns suprimentos como: plantas medicinais e raízes, tudo bem? – Annie comunica enquanto minha mente divagava em meu marido e eu.

— Tudo bem, mas e o Peeta? – ela sorri.

— Ele foi buscar água de coco para você e está chegando... – o vejo saindo dentre algumas palmeiras – Olha ele aí, não disse. Nós voltaremos antes do jantar. Deixei a comida pronta, só para esquentar depois, mas se tiverem fome antes, por favor podem comer.

Assenti e logo saíram. Eu tinha as duas mãos sobre a barriga quando Peeta se aproximou de mim beijando castamente minha testa.

— Já estava com saudades? Não faz nem vinte minutos que saí. – observa e sorrio de lado.

— Você me deixou dormindo e saiu sem dizer nada. Quando abri os olhos não se encontrava mais ao meu lado e fiquei assustada. Acordei sentindo um pouco de dor nas costas. – me sentia bastante sonolenta ultimamente e todos os dias após o almoço Peeta deitava ao meu lado na cama e me fazia companhia.

— Vamos entrar, vou abrir este coco para você beber a água e depois farei uma massagem em suas costas, tudo bem? – sorri para ele como agradecendo toda essa atenção e cuidado comigo.

Peeta tem estado extremamente, excessivamente protetor e eu não reclamava nem um pouco, estava amando essa atenção por mim.

Depois de beber toda a água, fomos para o pequeno quarto. Ele buscou por um pouco unguento com alguma planta que aliviava dores musculares. Retirei meu vestido ficando nua para facilitar seu trabalho em aplicar o unguento. Sentei sobre a cama ficando de costa para ele. Peeta passou o líquido sobre a região da coluna até minha nuca. Suas mãos não estavam tão macias como antes – devido aos esforços braçais que tem exercido aqui -, mesmo assim não me importava. A junção da planta com o unguento sobre minha pele deu um efeito relaxante e confortável. Peeta passou um tempo entre massagear e deslizar seus dedos sobre minhas costas.

— Já estou me sentindo melhor, obrigada. – viro meu corpo de frente para ele e seus olhos correrem pelo meu corpo – Quero que me ame. – digo sem pestanejar.

— Não sei se podemos... – não deixei que falasse mais nada inclinei rapidamente meu rosto para frente já capturando seus lábios.

Suas mãos ladearam meu ventre que aparentava certa protuberância. Rapidamente desabotoei sua camisa, retirei sua calça e logo me encontrava sentada em seu colo. Amei meu marido como nunca. Jamais me cansaria dele. Depois, o que me pareceu horas, descansei a cabeça em seu ombro aguardando nossas respirações voltarem ao normal. Ambos os corpos se encontravam suados.

— Obrigada pela massagem e pelo momento maravilhoso. – disse depositando um beijo em seu ombro - Eu te amo, nunca amei ninguém como você. – acariciei seu rosto.

— Quando surpreendi o Comandante Hawthorne na biblioteca na noite de seu aniversário, você o amava? – não acredito que depois de tanto tempo, ele quis ter essa conversa enquanto estávamos encaixados no corpo um do outro.

— O que eu quis dizer é que, o único homem que amei nesta vida foi você e será assim para sempre. – tentei desviar sua atenção do assunto.

— Tudo bem, entendi, mas me responda, já sentiu algo por ele? – Peeta insiste em uma resposta.

— O que senti por ele foi algo insignificante, algo imaturo, mas depois daquela noite passei a não o suportar mais por perto. – ele parece satisfeito com minha resposta, pois agora toma iniciativa e beija meus lábios.

— Me responda outra pergunta. Na época de nossa corte, você sentia algo por mim? Algo minimamente atrativo? – puxei profundamente o ar de meus pulmões e soltei lentamente.

— Seus lábios... – deixei no ar e ele arqueou as sobrancelhas.

— O que tem eles?

— Você os movimentava de um jeito quando falava que, eu tinha vontade de experimentá-los a todo instante. Seu jeito protetor... sabe... acredito que meu coração te amou antes mesmo que eu percebesse.

— Mas as vezes você parecia tão confusa... parecia não me querer por perto...

— Peeta, meu pai estava obrigando a casar-me com alguém que não conhecia. Mesmo que a época em que vivemos seja, os pais escolherem alguém para casarmos é difícil sabe, mas olhando para você agora não o trocaria por ninguém. – então ele sorriu lindamente para mim e me puxou para mais um beijo – Amo somente você.

— Também amo você e eternamente amarei.

— Ah, Peeta... – minha vontade era de amá-lo o resto da tarde, mas sei que não poderíamos.

Ele buscou água para que eu pudesse tomar banho. Estávamos aquecendo o jantar quando os demais retornaram com os suprimentos.

Na manhã seguinte coloquei um vestido confortável para acompanhar Peeta e Tresh até à praia, Rue ficaria para ajudar Annie nos afazeres.

— Essa sombra está boa? – perguntou meu marido, eles iriam pescar e eu ficaria os observando.

— Sim, querido aqui está ótimo, obrigada. – ele estendeu um tecido sobre a branca areia e segurou em minhas mãos para me ajudar a sentar.

Fiquei quietinha ali enquanto pescavam, Peeta disse que encontraria alguns mariscos. Eu nunca tinha experimentado - no condado Twelve não tinha esse tipo de fruto do mar -, mas quando melhorei ele fez questão de preparar para eu comer e me apeguei ao sabor, realmente é muito bom.

O sol já se encontrava um pouco mais forte e quando olhei em direção ao horizonte avistei algo. Me levantei e fui até onde os dois estavam, quando apontei para o ponto Peeta franziu o cenho e depois de um tempo disse:

— É um navio e, está vindo nesta direção.

 


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Notas finais do capítulo

Nossa é impressão minha ou acharam que a Kat teria o bebê na ilha? Kkkkkkk maldade né, acho que já é hora deles retornarem, o que acham? Ou querem que eles fiquem mais um pouquinho na ilha? Se quiser é só me falarem nos comentários kkkkk. Perceberam que eu pulei no tempo um pouquinho né, foi de propósito rss. Meus lindos desejo um ótimo FDS e desejo que todos fiquem bem.

Ps: Estou cheia de projetos e em breve os lançarei aqui, quando OY acabar, tenho em mente qual irá substituí-la e acredito que todas irão amar de coração kkkkk.

Bjuss e abraços pessoal nos vemos nos comentários... COMENTEM!!!!!!!

Ahhhhh esperem só mais um detalizinho, eu deletei várias fanfics minhas por conta de certos "erros" daí aos poucos vou revisando e repostando, gostaria que vocês lessem essa short que publiquei no começo de carreira minha no nyah, é um enredo bem Peetniss e bem fofo, por favor, passem por lá rss, bjuss agora é só isso rss.

https://fanfiction.com.br/historia/629154/Ill_Never_Forget_You/



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