I Miss The Misery escrita por Ladylake


Capítulo 76
2ª Temporada - Tu outra vez...


Notas iniciais do capítulo

Eu peço imensa desculpa por só aparecer agora, uns meses, depois mas a situação era realmente complicada. Uns dias antes de a minha escola iniciar, o meu portátil morreu. Ele simplesmente deixou de aceitar o carregador. Levámos ao arranjo, mas não tinha. O portátil já era antigo, ele iria funcionar durante mais alguns tempos mas depois acabaria por morrer de vez. Á 2 dias atrás comprei um novo portátil e mal cheguei a casa comecei logo a escrever pois sei que vocês já tinham saudades minhas ehehe

Eu andei a escrever num caderno simples estes meses todos quando tinha tempo, ou quando as aulas eram extremamente chatas e não se fazia nada. Espero que gostem do capitulo ♥ ~


SÓ MAIS UMA COISA: Eu finalmente encontrei um site de jeito para fazer os looks da roupa. É o melhor que encontrei até agora, é bastante parecido com o Polyvore mas ainda tem poucas escolhas, portanto não se admirem se num capitulo aparecer um set de roupa e noutro apenas uma imagem do Google.


Boa leitura~ e não se esqueçam de comentar!



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Dizem que nada dura para sempre, mas eu acredito firmemente que para alguns, o amor continua mesmo depois de termos partido” 

Dylan Black 

 

 

 

Acordo com alguma dificuldade. Esfrego os olhos na esperança de que me ajude a abrir os mesmos e uma sensação estranha toma o meu corpo. Sento-me na cama e a mesma chia um pouco devido ás molas velhas do colchão. Quase que não entra luz no quarto. As janelas estão tapadas por tábuas de madeira e apenas alguns feixes de luz penetram no pequeno cubículo. Apalpo os bolsos dos meus shorts procurando pelo meu celular, mas a minha busca falha redondamente. Eu não me lembro de grande coisa. A minha última memória é de procurar a bola de Dragon e de repente alguém me colocar um lenço entre a boca e o nariz.  

O quarto é acolhedor por mais estranho que isto possa soar. Levanto-me e abro os moveis procurando por algo que me possa defender. Eu não sei quem me trouxe para aqui ou o que quer, mas quando voltar, eu vou estar preparada. Não encontro nada além de um secador e alguns elásticos para o cabelo e escovas. Caminho para a porta ainda meio zonza e rodo a maçaneta. Está aberta. Desço sem fazer barulho. A casa parece velha, mas está mobilada modernamente. Algumas tábuas de madeira do chão estalam assim que o meu pé pisa sobre elas. Chego á sala e olho em volta. Pelo canto do olho vejo uma mesa com um pequeno-almoço preparado.  

Aproximo-me receosa. A casa parece estar vazia. A comida tem bom aspeto, mas eu não me atrevo a tocar-lhe. Os meus pés rodam em direção ao que eu penso ser a cozinha. Entro e vasculho tudo procurando por uma faca ou algo afiado. Nada. Literalmente nada. Encontro umas bolachas de água e sal num dos armários e olho desconfiada. A minha barriga faz barulho e acaricio a mesma.  

—Eu sei, eu também estou com fome... -digo.  

Caminho de volta á sala e fito os croissant’s com manteiga e guananá em cima da mesa. Eu não resisto mais. Pego e trinco com vontade, mas um som de chaves me deixa em alerta. Escondo-me atrás do sofá e espero. Alguém entra em casa. Ganho coragem e espreito.  

—Dylan... -sussurro.  

Ele vai até á mesa e encara a comida mexida, carregando a testa logo de seguida. Dylan carrega uns sacos e logo pousa os mesmos em cima da mesa, correndo de seguida lá para cima. É a minha chance! Corro até á porta, mas está trancada. Como?! 

—Vais a algum lado? -uma voz gélida pergunta.  

Viro-me bruscamente e encaro o moreno de olhos verdes sentado no fim das escadas com um canivete na mão. A minha respiração acelera drasticamente e começo a suar frio.  

—Onde é que eu estou? -acabo por perguntar.  

—Longe –responde- muito longe de Vila Doce.  

—Deixa-me ir embora!! -grito.  

Ele ri não se intimidando nem um pouco que seja e levanta-se em direção á mesa. Dylan senta-se e começa a comer não me ligando nenhuma. Irritada, corro até uma das janelas da sala e tento arrancar as tábuas de madeira, mas sem efeito algum. Dylan ri-se.  

—Para de rir! Onde é que eu estou?! -berro.  

—Não sejas assim -começa_ eu preparei-te um pequeno-almoço de qualidade, não te acorrentei a uma parede, deixei-te a roupa no corpo... não podes dizer que eu te tratei mal. 

—Para com isso!! -peço.  

—Vem cá. Senta-te e come enquanto o croissant ainda está fresco.  

Chuto a pequena mesa de centro e entorno tudo no chão, incluindo revistas, cigarros pré feitos e entre outras coisas. Dylan fuzila-me e levanta-se caminhando até mim de forma intimidante.   

—Por favor... não... Dylan! -imploro.  

Ele pega-me pelo braço e arrasta-me até á mesa. Os seus dedos seguram de tal forma o meu braço que eu sinto que está a fazer ferida. Ele obriga-me a sentar e coloca um croissant á frente da minha boca.  

—Come –exige. Lágrimas começam a cair pelo meu rosto.  

Pego no exemplar e trinco sem vontade. Eu não confio nele nem um pouco e saber o quão ele é imprevisível torna tudo mais complicado.  

—Onde é que estamos? -pergunto depois de mastigar.  

—Dormiste bem? -devolve, ignorando completamente a minha pergunta. 

—Responde!! -grito, batendo com a palma da mão na mesa. 

Dylan olha-me de cima a baixo, analisando meticulosamente a minha postura e reação. 

—Senta-te –diz sério, de maxilar cerrado e com os olhos fixados em mim.  

Obedeço como um cão, e volto a sentar-me na minha cadeira. 

 

P.O.V. Castiel On  

 

Castiel para! -grita Rosalya pela milésima vez, mas eu não ligo_ Castiel não  nada que nós possamos fazer agora. A polícia já disse que ia começar as buscas... 

—Mas a policia não sabe nada sobre o Dylan -coisas voam. Rosalya tem que se desviar para não ser atingida.  

—Tem calma! -ela grita com as mãos no meu rosto_ Nós já a encontramos uma vez, vamos encontrá-la de novo.  

Lagrimas inundam as minhas bochechas e Rosalya limpa-as com o seu polegar imediatamente. 

—Ela está grávida Rosa... -soluço confessando o segredo. Os olhos da minha irmã arregalam-se— Ela está grávida e se lhe acontece alguma coisa eu.... eu... 

Não termino a frase e um ódio puro e cego toma conta de mim. O meu punho voa em direção a velhas caixas velhas com papeis e esmago as mesmas com uma só pancada.  

 

 

(…) 

 

 

P.O.V. Ladylake On 

 

Fungo e limpo as lágrimas que ateimam em cair. Deixei de as conseguir controlar faz algumas horas. Encolho-me, semi nua, enojada com o cheiro a sexo entranhado na minha pele. Suspiro, exausta tanto físico, como psicologicamente. Dói-me o corpo. As correntes não me deixam andar pouco mais do que 1 metro depois da cama.  

Oiço vozes lá em baixo e a minha audição aguça. Esforço-me para ouvir, mas as vozes são tão difusas que se torna frustrante não as conseguir decifrar. O soalho range e passos ecoam do outro lado da porta e param relativamente perto. Engulo em seco, tremendo de medo dos pés á cabeça.  

Fecho os olhos e assim permaneço assim que a porta abre. Finjo que durmo na esperança de que a pessoa que acabou de entrar se vá embora e que volta mais tarde, ou nunca mais...  

—Eu sei que estás acordada.  

Abro os olhos, pregando pragas á pessoa diante de mim. Os meus olhos arregalam-se ao ver que não é Dylan.  

—Derek?! -levanto-me para ir ao seu encontro, mas as correntes de aço maciço geladas puxam-me, impedindo-me que avance mais 1 centímetro.  

Percebo que ele me olha de cima a baixo e apresso-me para me cobrir com os lençóis da cama novamente.  

—Também estou contente por te ver –diz num certo tom brincalhão. Não consigo perceber se ele está a ser sincero ou irónico. 

Eu sei que ele faz parte do gangue do Dylan mas eu não posso esquecer que ele me ajudou, dando-me comida e água digno de um ser humano. Aconchego-me na cama e ajeito o eu sutiã. Ele não para de me olhar de um certo jeito malicioso.  

—Onde é que estamos? -pergunto pela décima vez. Espero desta vez conseguir obter uma resposta.  

—Barcelona, Espanha –responde sem fitas, sentando-se em cima da cama junto das minhas pernas. Afasto-me_ Não precisas de ter medo de mim.  

—Eu não sei se posso confiar em ti –devolvo. Ele suspira depois de um leve sorriso cortado no canto da boca.  

—E não deves –ri, deixando cair o seu corpo. Franzo o sobrolho.  

Faz-se um minuto de silencio no quarto. Eu não digo nada e ele também não parece muito virado para uma conversa.  

—Ajuda-me Derek... -suplico com os olhos marejados e a voz fraca e rouca.  

—Eu não posso –diz ríspido_ O Dylan corta-me o pescoço! 

Engulo o choro, desviando o meu olhar do jovem rapaz de 20 e poucos anos que me olha com uma certa pena.  

—Eu tenho que ir... -sussurra, levantando-se da cama e caminhando até á porta.  

—Por favor! -levanto-me e aproximo-me o máximo que posso dele_ Ao menos diz-me como sair daqui... 

Ele olha-me por cima do ombro e, sem dizer nada, abre a porta velha pintada de branco e sai pela mesma sem dizer uma frase.  

Desabo em lágrimas, ajoelhando-me no chão. A minha única esperança de sair daqui acabou de sair por aquela porta sem um pingo de remorso ou peso na consciência.  

 

P.O.V. Derek On 

 

Desço as escadas apressado, passando as mãos pelo cabelo. Encontro Dylan na sala, tratando de papelada e dinheiro. Aproximo-me e pego um copo, servindo-me com whisky.  

—Como ela está? -pergunta sem me fitar, continuando com os olhos e a atenção nos molhos de notas e cocaína 

—Assustada –respondo olhando para o liquido alaranjado dentro do copo.  

—Boa. Partiremos na quinta-feira –ele trava, mas continuando de seguida_ Barcelona não é seguro para ela.  

—Vais mantê-la amarrada durante este dias todos? Pergunto de sobrancelha arqueada. A minha voz saiu mais alta do que eu esperava.  

—Alguém te perguntou alguma coisa? -devolve sério. Tenho que comer e calar, porque no final das contas, ele é meu patrão.  

Bebo o whisky até á última gota e pouco o copo com alguma força. Ele encara-me sem entender bem a minha reação. 

—Não faças nenhuma asneira –ele atira-me um maço grosso de notas_ podes arrepender-te.  

Examino o maço nas minhas mãos e as notas de 500€, 200€ e de 100€ saltam imediatamente á vista. Embrulho o mesmo dentro do bolso das calças e assento.  

 

P.O.V. Ladylake On  

 

Oiço alguém subir as escadas novamente bastante apressada. Rezo apesar de ser ateia, a todos os santos para que seja Derek arrependido, pronto para me tirar daqui, mas a minha esperança é completamente esmagada assim que Dylan entra no quarto. Trás consigo uma toalha de banho, esponja e shampoo.  

—Vamos tomar um banho? -pergunta entrando no banheiro com os produtos de higiene.  

Permaneço em silêncio, morrendo de vontade de um bom banho... mas sozinha. Oiço a água correr e não passa mais do que alguns segundos até voltar a ver o moreno de olhos verdes voltar ao quarto.  

Dylan solta-me e carrega-me no seu colo até á banheira. Vejo-o trancar a porta. 

—Tira a roupa –ordena.  

Começo por deslizar a alça do sutiã lentamente. Doí-me o corpo inteiro. Uma nódoa negra na coxa e nas costas impedem-me de trabalhar mais depressa.  

—Eu não tenho o dia todo... 

Ele quase que me arranca a pouca roupa que tenho no corpo. Gentiliza 0. Entro no poliban e Dylan segue-me abraçando-me por trás, passando as mãos pela minha barriga. O meu sangue gela. Tento encolher o máximo possível para que ele não desconfie da minha gravidez, mas os seus dedos pressionam com força, forçando-me a fazer uma careta de dor. Os seus lábios percorrem todo o meu corpo fazendo o meu estômago dar voltas.  

—Eu sei o que estás a tentar fazer. Não penses que eu não percebi mal te tirei a roupa –os seus beijos descem até ás minhas costas.  

—Do que é que estás a falar? -pergunto, tentando convence-lo da minha ignorância.  

Os seus lábios voltam a subir ao meu pescoço e ele sussurra: 

—Eu sei que estás grávida -começa_ e eu sei que não é meu, pois só se passou algumas horas desde o nosso momento de prazer.  

Começo a soluçar sem controlo nenhum. Começo a tremer e a entrar em pânico. Não faço ideia do que esperar dele agora. Não sei se me vai trancar no quarto e espancar-me até se fartar ou se apenas vai viver com isso. Sinceramente... acredito mais na primeira opção. 

—Vamos fazer o seguinte: vamos o tomar o nosso banhinho, vestir uma roupa que eu escolhi só para ti e depois tratamos disso, okay?  

Ele afasta-se depois de depositar um beijo no meu rosto e começa a lavar-se. Eu não tenho a mínima força ou vontade de me mover. Apenas fico parada, com a água quente a cair-me no rosto. 

 

 

(…)  

 

 

10 minutos já se passaram. O curto vestido cinzento em cima da velha cama parece-me cada vez menos atraente. Quanto mais olho, menos apetece-me vestido. Esta sensação de agonia não se deve ao facto de o vestido não ser bonito. Muito pelo contrário, o vestido é lindo. É simplesmente o que ele representa que me está a fazer náuseas. Seguro a toalha branca com bordados antigos e permaneço-a colada ao meu corpo como se ela me fosse fugir a qualquer momento.  

As pingas geladas do meu cabelo molhado quase negro percorrem os meus ombros, causando-me um leve arrepio. Estamos no final de agosto. Ainda está calor, logo não é normal eu sentir frio. Pisco os olhos e preparo-me para deixar a toalha cair, mas há algo que me diz que não devo. Sinto os meus pés molhados e apercebo-me de que estou em cima de uma poça de água. Punha as mãos no fogo em como as lágrimas que derramei nestes últimos dias formariam uma poça 10 vezes do tamanho desta.  

Respiro fundo e finalmente decido vestir-me. Descolo a toalha lentamente do meu corpo praticamente já seco e pouso a mesma sobre os lençóis da cama.  

—Isso ainda vai demorar muito? É para hoje senõrita!  

A porta abre-se sem autorização e eu volto a cobrir-me com a toalha. É Derek. 

—Bater á porta ainda é sinal de boa educação! -quase que grito.  

—Estás ai á mais de 30 minutos! Sabia lá eu que ainda estavas nua! -responde do mesmo jeito.  

—Por isso é que se bate á porta! -devolvo. Derek está de costas voltadas, de frente para a parede.  

—Muita sorte tiveste tu de ter sido eu a vir –ele começa_ era o Dylan que queria subir_ faz-se um silêncio_ garanto-te de que se fosse ele a ver-te sem toalha não estarias a conversar com ele de costas voltadas.  

Eu não respondo. Passo a toalha pelo corpo para retirar a pouca humidade que o refresca.  

—Não te atrevas a olhar -ameaço.  

—Deixa de ser paranoica –devolve_ apenas despacha-te. Ele já esta desconfiado o suficiente.  

—Dylan? -pergunto ajeitando o vestido no meu corpo.  

—Sim. Ele acha que eu te vou ajudar a sair daqui –termina. Eu fico a olhá-lo de costas voltadas para mim. 

—E não vais? -eu tive que perguntar.  

Ele não responde.  

—Já estás? -ele pergunta.  

—Sim... já estou pronta... -digo quase que num sussurro, mas ele ouviu.  

Derek vira-se e encara-me. Os seus olhos percorrem todo o meu corpo, desde a cabeça até aos pés. Ele abre a porta e de modo cavalheiresco, deixa-me sair primeiro, segurando a porta tempo suficiente para que eu passe. 

Derek desce as escadas comigo e não demora até ver Dylan encostado no sofá esperando impacientemente por mim. Aproximamo-nos mais dele e sou recebida imediatamente com um enorme sorriso. 

—Estás linda –ele pega-me de jeito e puxa-me contra ele. Limito o contato na hora e sou bombardeada com olhares de repreensão vindos da parte dele.  

Não estamos sozinhos. Na sala estão mais 4 rapazes que nunca vi na vida. 

—Hoje vamos jantar fora –anuncia, sorrindo principalmente para mim. Forço um sorriso simplesmente para o agradar.  

Abrem a porta e somos seguidos pelo grupo. Procuro por Derek quase que desesperadamente, mas não o vejo em lado nenhum. Dylan abre-me a porta do carro e eu entro puxando o vestido para baixo o máximo que posso. O carro é simples, preto com estofos confortáveis que não me parecem ter sido nada baratos. Junto as pernas o mais que posso e acaricio a minha perna com frio.  

—Queres um casaco? -Dylan pergunta passando a sua mão na minha coxa.  

—Eu estou bem –tento fugir_ Não preciso de nada.  

—Podemos fazer isto a bem, mas tu não facilitas –devolve.  

—Eu não quero fazer isto de todo Dylan, qual é a parte que ainda não percebeste? 

Ele não diz mais nada e apenas fica com uma cara carrancuda de quem não ficou satisfeito com a minha resposta. Eu arrisquei muito em lhe ter respondido. Seguro a minha cabeça com o pulso e fico a olhar para a paisagem distorcida da cidade. Estou com medo, não faço ideia de para onde vou, não conheço ninguém, mas talvez possa apanhá-lo desprevenido e fugir. Alguém aqui á de me ajudar. 

(...) A vida deve de estar a testar-me para ver se eu cometo suicídio ou homicídio primeiro (...) 


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Notas finais do capítulo

Dylan voltou! Mas desta vez Vila Doce está bem mais longe! O que acontecerá no jantar? Conseguirá a nossa Lake fugir?

Vejo-vos no próximo capitulo~



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