A touch of fire escrita por Nina Arik


Capítulo 9
Bem pelo seu humor ele não deu o que você quer não é?


Notas iniciais do capítulo

Vou falar do titulo outra vez! Eu amei! KKKKKKKKKKKKK! Hey! Oi! Como vão? Minha semana de provas na faculdade começa segunda, por esse motivo talvez eu não poste semana que vem, maaas se eu fizer tudo certo, daqui a duas semanas eu vou curtir merecidas ferias de inverno UHUUUUL! Bem, falando da historia eu tô satisfeita com o rumo, Alexis é um dos personagens que mais tô curtindo escrever, talvez por causa da inspiração. Eu vou parar de tagarelar, eu já contei pra vocês que falo demais?! KKK
See u! Night! :*



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Como no quarto  e mando uma mensagem pra Adrian.

Eu: Bom dia dorminhoco. Se divertiu ontem?

A: Bom dia, querida. Fiquei preocupado com você.

Eu: Hum, segundo Aléxis uma convidada aliviou suas preocupações.

A: Porra! Que FDP! Não foi bem assim.

Eu: Como foi então?

A: Não foi nada de mais. Você sabe... – Pra Adrian nunca é nada demais. Ele pode sair com qualquer uma, mas nunca me deu um olhar que indicasse que queria algo comigo. Quão injusta a vida podia ser?

Eu: Caso de uma noite?

A: É, Sofi, eu nem me lembro do nome dela. Deveria me sentir culpado? – Aléxis tinha razão então, ele não disse isso apenas para me machucar.

Eu: Eu não sei, nunca tive um caso de uma noite, se acontecer comigo te aviso.

A: Rá engraçadinha.

Eu: O que acha de vermos maratona de how i met your mother?

A: Horas?

Eu: As três! Vou ver se nessa casa tem alguma pipoca.

A: Na casa do Aléxis certo?

Eu: Sim

A: Te vejo.

Aléxis não está por perto quando desço, e não ouço indicação de que ele está em casa. Vou para a cozinha e preparo pipoca de caramelo e pipoca com queijo. Acho uns chocolates e refris e Adrian chega logo.

— Bem, não posso negar que as coisas mudaram. – ele diz.

— Deixa disso. Vem, vamos pra o “meu” quarto. – Eu digo fazendo aspas com as mãos. Ele ri. Nos acomodamos na cama e comemos. Adrian e eu vemos seriados desde sempre e é o que mais fazemos quando estamos juntos. Por isso quando nos damos conta já passa das dez.

— Eu tenho que ir. Temos aula amanha.

— Merda!

— Você vai ficar bem?

— Vou. Quero dizer enquanto eu fique invisível tudo vai ficar bem.

— Isso não é vida.

— Não Adrian, é a minha vida.

— Qualquer coisa você me liga.

— Certo.

Abro a porta do quarto pra ver Aléxis entrando no seu, ele aperta os olhos suspeito.

— Adrian?

— Hey, bro.

— O que está fazendo aqui?

— Vim ficar com a Sofi. – Ele me abraça e me beija a testa. O gesto aquece meu coração e minhas bochechas. – Amo você querida

— Eu também.

— Te vejo. – Ele vai. Quando estamos sozinhos Aléxis invade meu quarto.

— Sei que essa é sua casa, mas o quarto é meu e você não foi convidado. Saia.

— O que Adrian estava fazendo aqui?

— Não é da sua conta!

— Bem pelo seu humor ele não deu o que você quer não é? – ele está com raiva. Ele sempre está com raiva de mim. Meu temperamento inflama.

— Vá se foder! E saia da porra do quarto! – eu grito. Por que é só o que eu tenho feito nos últimos dias.

— Foda-se! – ele sai. Suspiro aliviada. Meu Deus! Eu não quero pensar no momento em que Lia voltar como vai ser a minha vida, Aléxis não vai estar me atormentando sozinho disso eu tenho certeza.

 

 

A manhã de segunda feira é estranha, três mulheres se movimentam pela  casa como se não me vissem parecem fantasma e quase vejo uma nevoa por trás delas de tão fluidamente que se movimentam. O café da manhã é um grande banquete. Meu estomago torce quando vejo e por que café da manhã sempre foi uma coisa incerta pra mim, eu nunca sabia se eu poderia tomar o café da manhã, se eu tinha dinheiro pra comprar alguma coisa ou se Lia arrebataria meus centavos no meio da noite. Algumas vezes eu tive sorte. Outras não. Então eu me sentei e comi. Até que me senti cheia demais.

— Hey. – eu disse pra uma das mulheres. – Onde é a garagem? – ela me mostrou uma escada na cozinha que levava ao subterrâneo. Eu só queria que minha moto estivesse lá. Ela estava coberta em um canto. O que? Ai se eu soubesse quem foi! Tiro a lona de cima dela e ligo, saiu daqui.

— Hey! Miúda! Onde é que você vai com isso? – Aléxis pergunta enquanto vem em minha direção. Eu estava devagar passando pelo caminho de tijolos elegantes que levava ao portão.

— Pra escola? – pergunto colocando o máximo de ironia na minha voz.

— Sua mãe disse que você iria de carro comigo.

— Uh, eu vou de moto como todo dia. – Argh! Logo ele ia perceber que minha mãe diz muita coisa!

— Não pode ir nessa coisa! – ele diz. Com raiva de novo? E o que ele chamou de coisa é um clássico!

— Isso é uma moto! E me levou perfeitamente para a escola nos últimos tempos!

— Mas... – eu o deixo lá e acelero. Por sorte não o vejo durante a aula. Tenho que fazer um lanche rápido e ir para o trabalho então entro na cozinha as pressas.

— Sofia! – A voz de Lia faz meu estomago gelar. – Querida, posso saber por que está correndo. – Edward está sentado comendo e Aléxis entra uns instantes depois de mim. Lia levanta e vem em minha direção.

— Ah, olá, tiveram boa viagem?

— A melhor querida. Está correndo por que?

— Tenho que trabalhar Li... – ela me aperta o braço. Deus! Suas unhas afundam em meus braços e ela aperta os olhos pra mim. – Mãe. Você sabe.

— Trabalhar? Você não precisa disso Sofia. – ela diz.

— Sua mãe tem razão. – Eu não preciso? E quando eu for chutada daqui? Eu aposto que ninguém vai me oferecer grana. Por que eu não pense por um momento que eu penso que isso aqui vai durar, por que eu sei que daqui a alguns meses eu vou sustentar Lia de novo.

— Eu preciso. - digo em tom duro. 

— Não, não precisa. – ela diz e me aperta de novo.

— Eu estou de fato atrasada. Se me derem licença. – eu digo e fujo dali o mais rápido que posso.

— Eu não sabia que você trabalhava. – Aparentemente não fugi rápido o bastante.

— Alguém tem que colocar comida na mesa. – Digo sem pensar.

— Como é?

— Nada. Eu estou atrasada.

— Espera, o que quis dizer com isso?

— Escuta Aléxis eu não tenho tempo pra isso.

— Seu braço! Porra! Ela fez isso? – as marcas das unhas de Lia estão lá.

— É melhor você ficar fora disso. – eu digo. Um pouco rude de mais, mas eu sei que não vou sair ilesa se ele começar a perguntar de mais. Eu saio. E acelero a moto. Só respiro fundo quando chego à loja de cupcakes. Só o cheiro doce daquele lugar me trás conforto.

Nos próximos dias eu evito todos eles. Eu saio muito cedo e chego muito tarde, eu literalmente me esforço pra ficar fora dos radares. E eu tento não ver Aléxis na escola também.

 


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