A touch of fire escrita por Nina Arik


Capítulo 41
Cinco Anos depois...


Notas iniciais do capítulo

Eu estou arrasada. Agradecida, mas arrasada. Chegamos eu final e eu tinha dado realmente uma parte de mim para esses dois. Estou com um nó na garganta e lágrimas queimando nos olhos. Essa autora é uma manteiga derretida! Aléxis e Sofia são um casal de ouro. Eu amooo!
Eu queria agradecer de coração a todos meus leitores que comentaram e estiveram comigo durante esses meses, cada um de vocês é especial pra mim e cada palavra me fez muito bem, gente! Eu sonho é ser uma escritora! E cada um de vocês me fez viver um pouquinho desse sonho, obrigada! Muito obrigada mesmo!
Love u guys!
Essa autora tem mais historias, estou atualmente postando outra e tenho escrito outras, estou louca pra postar, estou muito animada mesmo, e quem puder e gostar vai ser um prazer se continuar comigo!
Beeeeijo galera!



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Meu coração se acelera no peito. Onde estão as malditas coisas? Estava tudo certo, tudo no lugar porra! Infernos! Alguém mexeu nas coisas? 

— Pai, pega a chave! – eu grito. Meu pai, graças a Deus! Tinha achado uma mulher descente e estava feliz, não tinha casado, mas eu não o culpo, já que a experiencia anterior não foi a melhor, pra ele. Eu no entanto, não tenho reclamações. Lia, perdeu o processo obviamente, foi condenada a trabalhar para Erik Banson para pagar todo o dinheiro que ela tinha usurpado de Sofia, ela bem que merecia ir presa, mas ela teve sorte. Ou não, já que Erik Banson a fez trabalhar de faxineira onde ela está até hoje, Sofia não quis contato algum com ela mesmo depois que ela implorou. Eu não acreditei em nenhum das palavras ou as lágrimas dela e graças aos céus Sofi também não.  

Subo as escadas correndo para procurar a maldita bolsa, estava aqui ontem a noite não estava? Inferno! Não está mais.

— Adrian, seu maldito, trás sua bunda aqui e me ajuda a achar a bolsa! – eu grito a plenos pulmões enquanto atravesso cada cômodo à procura. Vou até mesmo ao banheiro. E sim, você ouviu direito. Adrian está aqui. Ele e minha pequena sempre foram melhores amigos e desde que ele mantivesse as mãos longe dela e ela estivesse feliz eu engolia o cara. No fim das contas nos últimos cinco anos ele foi um amigo para mim também apesar de eu ter chutado sua bunda. O maldito mereceu quando beijou minha mulher e a força ainda por cima. Mas isso ficou no passado.

— Achei! – ele grita. Meu coração acelera. Pego a bolsa branca de sua mão e porra está pesada. Precisa mesmo de tanta coisa?

— Pai pegou a chave? Vamos embora porra!

— Calma, filho. - meu pai tem esse tom de deboche na voz. Calma? Calma? Infernos! Eu nem sei que porra é essa! 

— Aléxis? – a voz dela é suave. Deus! Eu me lembro da primeira vez que ouvi essa voz. Ela tinha olhado para mim com o rosto muito sério e apenas me cumprimentou. Lembro-me da forma que o mundo parou para mim. De como eu tive na hora o conhecimento que ela era pra mim e se ela quisesse eu seria todo dela. E então eu estraguei tudo dizendo que ela era muito miúda. Lembro como seu rosto lindo ficou carrancudo e ela ficou ainda mais linda. Lembro que eu fiquei duro por ela. Deus! Não tem um minuto desde que pus os olhos nela pela primeira vez que eu não me lembre de querer ela. Cada vez que eu ouço sua voz ou olho seu rosto meu coração perde uma batida. Sinto que eu prendo o fôlego, por um minuto meu mundo para, eu só posso ver ela. Por que é ela. Minha pequena. – Está tudo bem. – Ela diz suavemente. Ela está me garantindo isso. Como ela pode estar calma dessa forma?!

— Não me diz que tá tudo bem! – eu digo arfando. Mas abaixo o tom de voz para ela. Porra! Não está! Engulo seco. Eu admito porra, estou com medo! Não tenho vergonha disso! 

Eu me lembro de como é perdê-la. Deus! Foram os dias mais miseráveis da minha vida. E eu não posso fazer isso de novo. Depois que eu a achei em seu apartamento eu simplesmente não a deixei mais. Soa ruim. Mas foda-se ela é minha. Ela foi para faculdade e eu fui para o mesmo lugar. E eu ainda me lembro como foi o nosso casamento quando nos formamos na faculdade.  Eu nunca vou me esquecer de Sofia, vestida de branco, com esses olhos verdes grandes me olhando inocentemente quando seu pai Erik Banson a trazia para mim. A porra do corredor era grande demais. Inferno. Tive o impulso de andar até lá e trazer ela no colo e dizer o sim antes mesmo que o juiz dissesse algo. Mas ela marchou para mim e seus olhos verdes se encheram de lágrimas e eu tive que engolir o nó na minha garganta. Ela estava perfeita. Eu não pude tirar os olhos dela. Muitos homens estariam nervosos nesse momento. Eu estava ansioso. Eu queria que ela levasse meu nome no dela, minha aliança no dedo e mais tarde, obviamente, ela me levasse dentro dela. Eu queria estar enterrado tão profundamente que nós dois estaríamos perdidos. Eu teria me casado bem antes disso. Então Erik Banson a entregou pra mim no altar. Foi o momento mais feliz da minha vida.

Erik Banson está vindo para cá, depois que eu o confrontei, naquele dia no hall ele se tornou um pai exemplar. Eu disse a ele que ele estava perdendo a pessoa mais incrível do mundo e acontece que eu tinha razão e ele percebeu isso.

 Percebo que minhas mãos tremem.

— Ok, vamos lá. Pai me dá a chave.

— Eu vou dirigir filho.

— Por quê?

— Você está agitado.

— Não estou merda nenhuma! – grito.

— Aléxis. – Ela me diz. Eu a olho. Deus! Ela está tão bonita. Seu rosto de porcelana. Seus olhos verdes, e seus cabelos muito pretos e longos. Sua mão descansa em sua barriga arredondada. Deus! Ela não parece forte o bastante para aguentar isso. Apesar de ela ter ficado extremamente sexy levando um filho meu dentro dela. Engulo seco outra vez. – Seu pai tem razão. Vamos, me ajude ir para o carro e segura minha mão. - e ela ganha só com esse argumento. 

— Boa ideia. – Adrian suspira.

— Fica quieto, maldito. - Eu vou para ela. Ajudo ela levantar do sofá e pra mim ela parece instável. Eu sei que eu queria muito ter um filho com ela, mas agora, não parece boa ideia quando sua barriga projeta para frente e ela parece frágil. Seguro sua cintura possessivamente. E a coloco dentro do carro. Logo eu sento ao seu lado e ela coloca sua cabeça no meu peito. É bom ter ela tão perto. Acaricio sua barriga, ela aperta minha mão levemente e range os dentes nas contrações. Eu queria poder suportar a dor por ela. Não é a toa que eu a chamo de pequena. Por que ela é. E isso me preocupa muito.

— Eu amo você. – digo quando nós dois já estamos vestidos com roupas verdes de hospital.

— Eu também te amo.

— Tudo vai ficar bem. – sussurro. Eu espero me convencer disso.

— Eu sei. Não solta minha mão tá bem?

— Nunca.

Os médicos nos levam para a sala de cirurgia, são muitos. Meu coração parece querer sair pela boca, precisa de tantos médicos? É normal? Deus! Estou com mais medo do que estive minha vida inteira. Apesar de eu ter estado ao lado da minha pequena nos últimos cinco anos, não parece o bastante, dez, não seria o bastante, e eu sei que a eternidade ainda é pouco. Faço uma prece mesmo que eu não seja um cara muito religioso.

Algum tempo depois eu ouço o choro. Estou segurando sua mão e ela chora. Médicos nos cercam por todos os lados, mas no momento que o médico estica um lindo bebê para nós, não existe mais nada. Somos só nós. É uma linda menina. Eu choro feito um tolo e beijo o rosto de Sofia que está derrubando lágrimas quentes em mim. Deus! Eu e minha pequena fizemos uma vida. Minhas pernas tremem quando olho o pequeno bebê que está gritando a plenos pulmões. Olho Sofia dentro de seus olhos verdes.

Eu amo essa mulher.


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