A touch of fire escrita por Nina Arik


Capítulo 31
Eu não o quero tocando você.


Notas iniciais do capítulo

Oieeee boa tarde! Como estão? Gente só passando pra avisar que amanhã vou viajar. Siiimm, só volto na segunda! Por isso esse fds não irei postar, mas segunda eu vou com tudo!
Beeijos



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Minhas mãos estão em punho.

— Essa é uma ótima ideia. – Aléxis sorri. – O que você acha nani... Sofia? – sua voz aprofunda quando diz meu nome. Meu corpo se aperta envolta de sua mão e  estremeço. Tenho que conter outro gemido. Meus seios estão tão pesados e minhas pálpebras lutam para se fechar. Tenho o impulso de moer contra sua mão.

— É... É... legal. - digo tentando me concentrar, mas quem estou querendo enganar? Eu nem mesmo sei do que eles estão falando.

— Sofia não é muito de ir à festa. – Lia diz apertando os olhos para mim. Talvez eu fosse mais as festas se não tivesse que trabalhar.

— Então nós podemos ir jantar. Não tem problema. – Aléxis diz seu tom é um desafio. Ele no entanto não para sua tortura.

— Boa ideia filho.

— Talvez possamos sair mais em família. – ela diz como último recurso.

— Eles são jovens Lia, deixe que se divirtam por conta própria. – Estou a beira de um orgasmo. Aléxis sentiu isso por que o maldito intensifica os movimentos. Arrepios passam por minha pele e eu sinto a sensação descendo pela minha barriga. É quase demais para aguentar.

— Com licença. – digo em um tom estrangulado.

— Você está bem? – Edward pergunta.

— Sim, eu acho que bebi muito suco. – digo e me levanto o mais rápido que posso antes que alguém perceba que eu não toquei o suco e nem a comida. Meu corpo protesta inteiro. Insatisfeito e raivoso. Minha respiração está pesada. Minhas bochechas estão vermelhas quando chego ao banheiro e minhas pernas moles. Deus! Ele não tinha o direito de fazer isso comigo.

Ah foda-se. Eu sou uma hipócrita. Eu gostei.

Isso está ficando complicado. Eu não posso me deixar cair assim. Simplesmente não posso permitir Aléxis tendo esse poder sobre mim. Quando me sinto bem o suficiente eu volto. Todos estão envoltos em uma conversa amena que eu nem tento acompanhar, mas Lia me nota e atira olhares furiosos em minha direção. Contenho um suspiro aliviado quando a conta é paga e voltamos para o carro. Meu corpo ainda está dolorido, como se eu tivesse feito algum exercício pesado. Aléxis não tenta me tocar. E eu quase me sinto aliviada por que eu sou capaz de gemer ao minimo toque. Pelo menos não até que cheguemos a casa. Quando Lia e Edward sobem para dormir, ele me empurra para o meu quarto e me beija duramente. Não acho que ele presta atenção quando ele tira meu vestido e me toca como se estivesse desesperado.

— Deus, pequena. Morri para ti tocar o dia todo. – ele diz no meu ouvido. – Preciso de você agora. – ele diz quando abre minhas pernas e se livra de algumas de suas roupas.

— Aléxis. – eu tento manter minha voz firme, mas sai como um gemido. – Lia, e Edward...

— Foda-se. – ele diz quando puxa um dos meus seios em sua boca ao mesmo tempo em que desliza em mim brutalmente.  E depois de tanta provocação no restaurante isso é tudo que eu preciso. O orgasmo que estava guardando desabrocha. – Parece que alguém sentiu minha falta. – Ele ri.

— Cala a boca. – Ele me beija ainda sorrindo. Ele se movimenta fortemente em mim. Eu confesso que adoro a sensação. Fecho meus olhos em apreciação.   – Sofia. Olha para mim. – Ele parece sombrio quando diz. Ele está intenso. Isso me leva mais perto de novo. A sensação descendo pela minha barriga e se concentrando no meu ventre. Eu gemo. – Olha para mim. – eu olho. Oh, Deus! Seus olhos caramelos simplesmente me deixam ainda mais quente. – Eu não o quero tocando você. – ele diz movimentando mais rápido e firme. Não dou atenção ao que ele diz. A sensação me toma. – Não quero ninguém tocando você. Está ouvindo Sofia?

— Sim, oh sim, Aléxis, por favor! – eu grito. Suas palavras são um borrão quando gozo fortemente outra vez.

 

 

— Você não pode ficar fazendo coisas como a que você fez no restaurante. – digo me avermelhando. Estamos deitados, meio nus e ainda com a pele sensível.

— Vai me dizer que você não gostou? – ele pergunta me olhando com malicia. – Por que eu sei que você estava quase...

— Hey, hey, amigo, eu sei. Mas na frente do seu pai? Em um restaurante lotado?

— Você esqueceu da sua mãe.

— Lia? Rá! Lia só tinha olhos para você.

— Isso seria simplesmente errado.

— Vai dizer que você não percebeu?

— Porra sim! Ela ficou subindo o pé na minha perna. Isso não é minha praia.

— Foda-se! Serio? Como eu não vi?

— Do mesmo jeito que ninguém viu o que eu fiz com você, miúda.

— Filha da puta!

— Está com ciúme? – ele diz rindo.

— O que? Não! Você vai falar com seu pai?

— Provavelmente. Porra!

— Oh Deus! Ainda bem que eu arranjei outro emprego.

— Como assim? Você já tem um emprego!

— Lia ameaçou processar eles. Me demitiram.

— O que? Por que não me disse! Foda-se! O que essa mulher está pensando?

— Eu sei, não é! Mas eu arrumei um emprego de recepcionista no Noir.

— Lá é um bom lugar. Cinco estrelas não é?

— Sim, e quando eu for embora daqui, eu vou poder me sustentar.

— Você não precisa ir.

— Se Lia for não tem motivo para eu ficar.

— Merda! Eu sinto muito. Eu... Não posso deixar meu pai com essa mulher.

— Eu sei, nunca pediria isso. – digo. Uma dor se instala no meu peito. Por que eu sei que assim que eu sair daqui eu e Aléxis, não nos veremos mais. Será o fim. Isso por algum motivo me deixa triste. Meu coração racha um pouco.

— Você podia ficar.

— Sério? E então seu pai podia me adotar e então nós seriamos irmãos. – eu digo. Seus olhos se escurecem.

— E então eu cometeria um pecado. – ele diz me olhando muito sério. Ele me beija profundamente. Eu me derreto. Esses são o tipo de beijos pelo qual você perde a alma e pior ainda o coração.

— Acho melhor você ir. – digo me sentindo tremula.

— Eu deveria mesmo. – ele diz. – Mas eu não quero. Quero passar a noite com você. – ele sussurra e me beija novamente. Deus! Eu tenho que ser forte e dizer não, mas é simplesmente difícil quando suas mãos escorregam por mim outra vez.


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