A touch of fire escrita por Nina Arik
Notas iniciais do capítulo
Não pude esperar até a noite, eu simplesmente não pude! Por que eu amei esse capitulo de paixão, poxaaaa cara eu mesmo tô shippando esse casal!
Espero que vocês gostem tanto quanto eu amei!
— Vamos sair pra jantar. – ele afirma.
— Está me convidando?
— Sim. – ele sorri.
— Nesse caso eu vou me arrumar.
— Ótimo!
Estou um pouco nervosa. Por que eu não sei. Maldição! É só o Aléxis! O cara que provavelmente me chama de baixinha., pequena, nanica, por que não deve saber o meu nome! Mas pelo amor da merda! Ele tem estado presente. Talvez presente demais. Não de um jeito ruim. Coloco um vestido solto. As alças são finas e o decote é redondo. As costas são rendadas e ele cai até o meio das minhas coxas. É azul marinho. Desci por sandálias com salto agulha e solto o meu cabelo. Um pouco de maquiagem e isso é tudo. Aléxis me olha de cima a baixo quando saio do quarto. Ele está sexy. Como se eu já não tivesse falado isso antes não é?
— Vamos? – ele estende a mão para mim e por algum motivo é natural pega-la.
— Aonde vamos? – eu pergunto quando estamos no carro.
— Vamos comer alguma massa o que você acha?
— Isso soa bem.
— Ótimo, eu estou morrendo de fome.
— Isso é um encontro? – pergunto antes de me deter. Ele sorri.
— Definitivamente.
— Certo.
O restaurante que ele escolheu é aconchegante. As luzes são baixas, a atmosfera é quente. A música é fluída e ao fundo e os cheiros são matadores. O garçom logo deixa os cardápios.
— Eu vou de ravióli. Você quer uma taça de vinho? – ele pergunta. Aléxis gentil é uma surpresa.
— Sim. E eu vou querer canelone.
O garçom logo serve o vinho e eu rio para Aléxis.
— Sério. Pare de ser gentil está me assustando.
— Como assim?
— Você não é gentil comigo.
— Claro que eu sou. – ele ri.
— Claro que não! Você tem todos àqueles sinônimos de baixinha para mim.
— Quer que eu ti chame de Sofia? – ele fala com a voz rouca. Me lembra o modo como ele falou meu nome naquele dia que ele me beijou na igreja. Um calor se instala na parte baixa da minha barriga.
— Melhor não. – eu digo.
— Por que? – ele pergunta com o rosto tão intenso que eu tenho que desviar o olhar. O garçom me salva quando volta com os pratos.
— Então, esse é o meu primeiro encontro.
— O meu também.
— Até parece.
— É sério.
— Mas eu ti vi com tantas...
— Uh. – ele fala meio constrangido. – Aqueles não eram encontros, pequena.
— Uh, entendo. – coloco uma garfada na boca. – Isso é delicioso.
— Deixa eu provar. – ele diz. Sem pensar eu levo uma garfada até ele. Ele geme. – Bom. Aqui. – Ele traz uma garfada sua até mim.
— Deus! Isso é maravilhoso.
— Sim, parece mesmo um autentico prato italiano.
— Você já foi à Itália?
— Sim, minha mãe amava ir lá.
— Deus! Eu estou com tanta inveja de você agora, e não é inveja boa, por que eu acho que não existe essa merda. – ele ri. – Eu vou ir lá um dia! E na França, e na China por que eu tenho que provar aquelas bolinhos chineses e entre outras coisas, menos os cachorros é claro.
— Isso é um roteiro e tanto. – ele ri de novo. Eu gosto tanto do som que não quero que ele pare.
— Sim, e eu quero passar no México pelos tacos é claro, e nos estados unidos, por causa das tortas de abobora e claro quero ver se os hambúrgueres são tão diferentes dos nossos e no Japão por causa da culinária épica. Na Tailândia por que ouvi dizer muita coisa sobre comida tailandesa.
— Você só vai pela comida.
— Não, eu vou tirar umas fotos e ver uns lugares para turistas, entre um prato e outro.
— Soa bem, eu gosto. Quando vai fazer isso?
— Se tudo der certo? Depois da faculdade.
— É um bom plano.
— Você tem algum plano?
— Sim, vou para faculdade e claro, estou até atrasado. E vou trabalhar para o meu pai.
— Soa bem.
Terminamos de comer e mantemos uma conversa amena. É bom. Conversar com Aléxis. Tomamos vinho e eu me sinto um pouco mais relaxada e risonha, mas nada que nuble o meu julgamento. Eu não estou bêbada por que não quero enrolar a língua nas conversas que estou tendo com Aléxis. É tarde quando ele nos leva para casa. E vai comigo até a porta do meu quarto.
— Isso foi muito bom. – eu digo. Ele não está mais sorrindo.
— Foi. – ele diz. O jeito que ele está me olhando e olhando minha boca me faz quente. Sua boca desce sobre a minha e eu aceito. Eu aceito por que infernos! Eu senti falta. É eu sinto que estou voltando para casa. Ele suga meu lábio inferior entre os dele. Eu gemo. Não posso evitar. Suas mãos se estreitam na minha cintura e seu corpo forte e duro se molda no meu. Sinto-me derreter. O beijo se aprofunda, estou desesperada por ele. Vagamente o sinto abrir a porta do quarto. E então ele me encosta na parede. Levo a mão e bainha de sua camisa sem pensar e ergo, ele sai dela e seu corpo está exposto para mim. Toda a extensão bronzeada e coberta de músculos. Quando o toco ele geme e me ergue, minhas pernas enlaçam na sua cintura. Sua ereção está diretamente sobre a minha calcinha. Nós gememos juntos.
Sua boca desce pelo meu pescoço e as alças do meu vestido caem. Seus beijos me fazem tremer. Estou me agarrando a ele. Procurando por algo mais. Eu o quero. Sua mão alcança a renda do meu sutiã sem alças, Aléxis só o abaixa sem nenhuma cerimonia me deixando exposta. Ele me leva para cama antes de toca-los. Ele me deita na superfície macia que contrasta com a dureza de seu corpo em cima do meu. Sua boca se abaixa e sinto quando ele suga meu seio. Eu arqueio e quase grito. É tão bom.
— Aléxis! – eu chamo. As sensações se concentrando no meu corpo estão me deixando ansiosa por um alivio.
Ele apenas passa de um seio a outro e não me ouve. Ele toma seu tempo. E eu estou contorcendo e chamando o seu nome em desespero. Então meu vestido é arrancado e o sutiã também. Estou apenas de calcinha.
— Você é tão bonita pequena. – ele beija minha barriga nua e ouço quando ele rasga minha calcinha.
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