A touch of fire escrita por Nina Arik


Capítulo 24
Ele tem chupões no pescoço. Sim, no plural


Notas iniciais do capítulo

Quem quer mais??????????
Eu não sei não, mas os proximos capitulos estão prontos e eu devo acrescentar que eu mesmo estou chocada, vou revisar só pra ver se é isso mesmo que aconteceu KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Não a serio, eu escrevi e tava tão absorta e depois que fui reler eu fiquei super animada, eu amei!



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Eu chupo seu pescoço com força quando ele geme mais alto. E por Deus! Eu estou louca quando abro o botão de sua calça e levo-o em minha mão.

Não deveria ser grande assim, deveria?

Faço movimentos para cima e para baixo e ele me beija desesperado seu corpo fica tenso. Eu estou pressionando ele até o ultimo e não vou parar.

— Merda, pequena, para. – ele diz, sua respiração está pesada. Eu tomo sua boca. Assim ele não pode falar. Ele solta minha boca. – Você... Ganhou tudo bem? Quer parar agora! – Ele diz. Ele está se contorcendo debaixo de mim e eu me sinto triunfante.

— Não! Você não parou lá no banheiro, Aléxis.  – eu digo indo mais rápido. Sua mão está grudada na minha bunda e ele agora mal respira.

— Estou falando... Sério... Pequena.

— Diga me Aléxis. – Eu digo contra a boca dele. Olhando seus olhos e suas pálpebras parecem pesadas. – Que cara você faz quando goza?

— Foda- se. – Eu assisto quando ele morde os lábios e seu corpo fica tenso e algo quente molha minha mão. Ele joga sua cabeça para trás e é lindo. Ele é lindo. Ele solta um grande gemido e logo solta a respiração que estava contendo. – Merda. – Eu rio. Não por que tenho vontade. Não por que eu acho engraçado. Mas sim por que ele merece.

— Dizem que quem ri por ultimo ri melhor. – Eu saio do carro o mais rápido que posso. Ainda não acredito no que eu fiz. Ainda não acredito o quanto isso me afetou. Meu corpo está tenso e dolorido. Eu chego a admitir que está insatisfeito.

Minhas mãos estão tremendo quando entro no quarto. Por alguma razão eu não me sinto orgulhosa de “rir por ultimo”. Pelo contrario. Eu me sinto péssima. Sinto que eu fiz algo odioso. Lavo minhas mãos que estão pegajosas. E então eu estou uma bagunça. Quando me encaro no espelho, eu vejo que estou corada, e as marcas que Alécis fez em mim são escuras contra minha pele.

Me encontro sentada no chão do banheiro só olhando para frente. Meu Deus! O que foi que eu fiz? Foi Aléxis que começou! Não eu! Então por que diabos eu sinto que aquilo não foi certo da minha parte? Eu não devia estar jogando com Aléxis! Ainda mais quando Adrian está envolvido, eu não devia... Infernos! Eu não devia, mas eu fiz! Chega de arrependimentos! Chega disso. Eu até mesmo gostei! Merda! Por que diabos estou sentindo pena de mim mesma?

— Pequena? – ouço sua voz. Está suave e isso me faz sentir pior.

— Vai embora.

— Você está bem? – ele se aproxima.

— Merda! Aléxis! Eu falei pra você bater na porra da porta! – eu explodo.

— Eu esqueci. – ele dá de ombros.

— Você é o maior idiota do mundo. Vai embora!

— Eu vim trazer as suas sobras que você esqueceu no carro. Você está bem? – ele se aproxima e se senta no chão ao meu lado.

— Não é da sua conta.

— Achei que fossemos amigos.

— Eu também. – eu grito. – Mas você fodeu tudo hoje.

— Eu? Eu estou louco ou é você que acabou de me atacar no carro?

— Você começou! Por que diabos você foi naquele banheiro? Por que diabos você riu de mim?

— Não é da sua conta.

— Foda-se! Vai embora!

— Tudo bem! Eu sinto muito.

— Você sente?

— Sinto.

— Ótimo! É Melhor você sentir mesmo. – eu o esmurro no peito. – Você foi um idiota.

— Eu estava esperando um sinto muito também.

— Eu, sinto muito também.

— Olha para nós dois! Somos ridículos. – ele diz e pela primeira vez que ele entrou no quarto eu realmente olho para ele. Ele tem chupões no pescoço. Sim, no plural. E ele veste apenas calças jeans. – Foda-se o que eu disse. Eu não sinto muito. Eu não vou me desculpar por que tivemos uma sessão de amasso. – Engulo seco.

— Não foi uma sessão de amasso. Primeiro foi você tentando provar alguma coisa.

— Pode até ser, mas foda-se. Eu queria você. Porra!

— Queria?

— Sim. E toda vez que eu ti beijar agora eu não vou pedir permissão.

Com isso ele sai do quarto. O que ele quis dizer com isso?

Pegar no sono é obvio se tornou impossível. No outro dia me arrumo para ir a escola. Deus eu nem posso acreditar que está acabando. Sinto alivio quando desço e não vejo Lia, o costume dela de levantar tarde é minha única arma agora. Eu sei que ela está preparando algo para mim, eu sinto.

— Bom dia. – Me assusto. Aléxis está atrás de mim.

— Oi.

— Nossos pais estão fora outra vez. Eles voltam só no fim de semana.

— Sério? Para onde?

— Meu pai tem uma serie de contratos para fazer.

— Isso é bom. – Suspiro de alivio. – Eu tenho mais uma semana ilesa.

— Foda-se. Ela não vai por a mão em você. Vou falar com meu pai.

— O que? Você tá louco? Não! Você não pode! Você não entende? – eu grito. Entro em pânico. 

— Por que pequena?

— Por que se acontecer algo ela vai achar um jeito de chegar a mim! Não fala nada, por favor?

— Foda-se. Mas eu não vou deixar ela fazer nada.

— Falta pouco para eu fazer dezoito Aléxis.

— E?

— Nada.

 

A semana passou muito tranquila. Foi a semana mais incrível da minha vida em anos. Eu não fiquei com medo, eu não fiquei com fome. Essas eram duas coisas que me acompanhavam sempre. Aléxis me levou para a escola. E as veze me pegou no serviço. Adrian almoçou comigo algumas vezes e me ligou sempre, ele disse que gostava de me ver mais relaxa. Eu gostava de mim mais relaxada.

Aléxis e eu voltamos a estar confortáveis um com o outro e apesar do que ele disse, ele não tentou me beijar. Mas estava sempre próximo. E sempre via filmes comigo no fim da noite e me fazia carinho.

Ele de alguma forma estava fazendo difícil para eu manter distante. Algo sobre ele tinha mudado. E para mim a sutil diferença estava me matando. Meu coração saia do peito quando ele estava por perto. E eu sentia falta dele quando ele não estava. Merda! Eu não podia desenvolver o que quer que fosse por ele!

— Hey! Baixinha! – Ele veio entrando no meu quarto, obviamente sem bater. Engulo em seco, como sempre faço quando ele vem.

— Sim?


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