A touch of fire escrita por Nina Arik


Capítulo 11
Uh, ele sempre teve essa bunda?!


Notas iniciais do capítulo

Boooooa noite! (me imaginei a tatá werneck apresentando tudo pela audiência) KKK Que merda! Tudo bem com vocês? Outra vez... titulo ousado autora! Mas essa autora não RESISTE! Então, essa autora é uma escritora compulsiva e começou outra história, hehe, e eu já tenho umas cinco em andamento e apenas uma terminada que eu acho que nem vou postar KKK Eu sou meio assim mesmo. Aléxis, o que deu em você? eu pergunto kk Sim, a autora diz que Aléxis tem um lado suave, mas a autora adverte.... NÃO SE ACOSTUMEM KKK
Booooonsoir leitores! Espero que gostem !
à bientôt (até breve! )



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Acordo com cólicas. É sábado, está frio e eu estou com tantas cólicas que minhas mãos estão tremulas. Bem, bem eu não queria sair de casa mesmo! Desço e preparo chocolate quente, e pego batata chips, meu estoque de chocolate está no quarto e me deito na cama e espalho ao meu redor. Ligo a tv e é isso. Esse é o meu dia perfeito.

— O que você está fazendo? – Alexis entra no meu quarto e como sempre ele não bate.

— Vai embora! – eu digo, estou sem vontade e realmente sinto muita dor, o que há de mal em uma pessoa sofrer sozinha? Pois é pois é eu concordo, não há nada de mais! É um direito!

— Você está bem?

— Porra Alexis, por favor, me deixa em paz!

— O que você tem? Você está muito pálida.

— É cólica, tá legal! – eu digo, sinto minhas bochechas quentes, ótimo não estou mais pálida!  

— Oh, bem eu finalmente sei que você está no seu período.

— Me deixa.

— Está com muita dor? – eu finalmente o encaro. Ele está bonito. Ele vesti uma bermuda azul marinho e só. Seguro o folego, eu devia ter continuado encarando a tv, merda! Ele tem covinhas nos quadris que desaparecem dentro da bermuda junto com um pequena trilha de pelinhos. Engulo seco.

— O que você acha?

— Bem, posso ficar com você?

— Aléxis eu não estou com energia pra...

— Eu vou me comportar, prometo. – ele sorri. É um sorriso bonito.

— O que quer dizer com vai se comportar?

— Quer dizer que eu não vou provocar você.

— Então você admite que me provoca?

— Hey, hey, eu disse que ia me comportar.

— Tudo bem. – eu cedo. Por que Aléxis está olhando com esses olhinhos caramelos que fazem algo pra mim.

Não! Não fazem!

 

— Chega pra lá. – ele puxa a coberta e se acomoda do meu lado. – O que é esse monte de coisa?

— Chocolates. Meu estoque pessoal.

— Porra, você vai comer tudo isso?

— Posso compartilhar um ou dois. Não mais que isso. – eu digo seriamente, por que sim, chocolate é coisa seria e eu sou egoísta com chocolates, eu acho que eu sou uma chocólatra, mas se eu não disser ninguém vai saber não é?

 Rio da sua cara. Seus olhos estão arregalados.

— Meu Deus, pequenina pra onde vai tudo isso?

— O que quer dizer com isso?

— Quero dizer que você tá muito bem pra uma pequena que come tanto assim.

— Eu não como demais! Como o essencial! E chocolate é essencial!

— Okay! – ele diz devagar. – Vejo que é um assunto delicado. O que está vendo ai na tv?

— Project Runway.

— Argh!

— Você não precisa ficar.

Ele fica em silencio. Ambos ficamos por um tempo, ouço apenas as nossas respirações e sinto o calor de Aléxis muito perto de mim. Oh Deus! Eu não tinha pensado nisso, mas agora pensando bem a proximidade me afeta.

— Argh! – ele levantou. – Tenho uma ideia melhor. – Ele sai do quarto e eu me sinto um pouco decepcionada. Até ele volta com o que parece ser um vídeo game na mão.

— Isso minha senhora é um vídeo game, isso é um passa tempo e não essa merda na tv. – ele remexe a televisão e conecta algumas coisas que eu não presto atenção por que estou olhando para seu traseiro bem formado. Uh, ele sempre teve essa bunda? É uma bunda bonita, redonda e empinada. E mais pra cima ele tem costas largas com músculos que se movem com ele de forma muito tentadora. – Isso! – ele fala alegremente e se volta pra mim sorrindo, eu desvio o olhar rapidamente e se ele percebeu algo ele não comenta e eu estou profundamente agradecida por isso. O que deu em mim? - Toma. – ele me oferece um controle. Eu enrubesço.

— Eu não sei jogar.

— Como não?

— Nunca tive tempo.

— Você não teve infância? – Não!

— Eu tinha que trabalhar Alexis. – eu suspiro.

— O que? Como assim?

— Deixa isso tá.

— Eu não tenho escolha você não vai mesmo me contar! Tô cansado dessa merda de... Deixa pra lá Aléxis, esquece Aléxis! Porra!  – Ele bufa. Ele tem razão eu não vou contar. – Certo, certo, vamos esquecer só por que é o seu período e eu não sei se nesse período você fica ainda mais invocada, então é fácil. – Ele me dá as direções, o jogo é basicamente matar o zumbi, recuperar as armas achar abrigo, enquanto se mata zumbis e eu confesso que gostei e não vi as horas passarem, Alexis estava se comportando do jeito dele, e não sei se isso me confortava ou me deixava ainda mais nervosa. Meu estômago ronca em um dado momento.

— Estou com fome.

— Eu também.

— Vamos lá embaixo ver o que tem pra comer.

— Você está bem? Com dor? – A preocupação em seu rosto me assusta. Engulo seco.

— Eu vou sobreviver.

— Bem, tem pizza congelada. – ele diz olhando na geladeira com uma careta.

— Soa bem, eu não estou a fim de cozinhar.

Nós sentamos e quando a pizza está fumegante ele corta pra nós;

— Isso é bom.

— Sim.

— O que você acha da gente jogar as vinte perguntas? – ele pergunta.

— Isso não parece boa ideia.

— Ah qual é! Você pode me perguntar também.

— Mas vinte são muitas perguntas.

— Tudo bem, dez!

— Cinco.

— Fechado.

— Me pergunte.

— Por que você e Lia não se dão bem? – Solto um longo suspiro.

— Okay, Alexis. Mas você que quis saber. Lia não é um exemplo de mãe. Você não quer saber quantas vezes ela encontrou o príncipe encantado e nem desde que idade eu cuido de mim mesma, ou quantas vezes eu fui deixada sozinha e nem o numero de anos em que eu sustento a casa sozinha.

— Porra! Você tá brincando? Ela falou que ela tipo a galinha defensora dos pintinhos!

— Ela mentiu.

— Porra!

— Pois é. Minha vez.

— Porra espera, perdi o rumo.

— Nem vem! Minha vez. Onde está sua mãe?

— Morta. Câncer. Dois anos atrás.

— Oh, eu sinto muito.

— Tudo bem, época difícil, mas tudo bem.

— Eu sinto muito. - repito. Meu coração doí por ele.  

— Obrigada. Minha vez. - ele diz animadamente e seus olhos caramelo brilham. UH-UH. Eu não gosto disso. 

— Desde quando está apaixonada pelo Adrian?


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