Bicho-papão. escrita por Secret


Capítulo 27
Script.


Notas iniciais do capítulo

Depois de debater um pouco o assunto com uma pessoa especial, decidi que um final tosco é melhor que final nenhum. Então, bem... Fiquem com isso.

Eu não tenho realmente nada escrito do que seriam os capítulos finais (acho que ainda daria uns 4 ou 5), mas tenho o "script" do que aconteceria.

E, bem, acho que teremos que nos contentar com isso.



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Gabriel e Bicho-papão começam a "namorar", por assim dizer. Sempre há noite e só os dois, mas é um relacionamento...

Quando Gabriel volta pra escola, Daniel o confronta. Tem briga, discussão. Daniel começa tentando manipulá-lo e, quando isso falha, mostra sua face mais agressiva. Não é uma briga muito agradável... Mas qual briga é, certo?

André aparece no meio da briga, bem na hora que Daniel tenta beijar Gabriel a força. Gabriel fica surpreso quando André simplesmente puxa Daniel pra longe dele e diz para ele voltar pra sala. Sem briga, sem repreensão, como se Daniel não tivesse feito nada demais.

Gabriel o confronta e André diz, meio na defensiva, que é o irmãozinho dele... Ele não pode pode bater no próprio irmão. Não tem coragem de repreendê-lo. Nunca teve. Gabriel diz que André tem parte da culpa por Daniel ser o que é. André simplesmente o manda calar a boca e diz pra ele sair logo antes que leve um soco. Gabriel se sente um pouco mal por André. No fundo, ele parece... Triste. Usando a força e as ameaças para afastar os outros de si e, agora ele percebia, do seu irmão. André e Gabriel não se falam muito depois dessa, como um acordo mútuo. Eles não são amigos.

Gabriel pede pra mudar de sala e passa a evitar Daniel. André, no fim, parece que deu alguma razão a que Gabriel disse, pois começa a controlar um pouco mais seu irmão. Daniel não incomoda mais Gabriel.

As notas de Gabriel sobem, sua mãe fica orgulhosa, ele tem um relacionamento saudável com o Bicho-papão... Tudo parece perfeito. E, assim, as coisas ficam por meses, até que o Bicho-papão diz que eles tem que terminar. Gabriel não sabe como reagir.

O Bicho-papão explica que, por mais que goste do que eles tem juntos, aquilo não é saudável para Gabriel. Ele não tem mais amigos "reais", praticamente não sai com a família, não fala mais com o Lucas, não se preocupa em conhecer pessoas na sala nova... Ele tem o Bicho-papão e, para ele, isso é tudo o que ele precisa. O único contato que ele anseia. O Bicho-papão diz que não é certo Gabriel se isolar dos outros. Gabriel diz que não precisa de mais ninguém, só dele. O Bicho-papão diz que Gabriel devia procurar outro ser humano, alguém que poderia sair com ele na luz do dia, apresentá-lo a outras pessoas, crescer com ele, ter um futuro com ele. E o Bicho-papão, bem... Ele está limitado à noite, à escuridão. Ele não cresce. Ele não muda. Oficialmente, ele nem existe. Não é uma relação saudável e, por isso, ele quer deixar Gabriel livre.

Gabriel recusa, mas o Bicho-papão não aceita um "não" como resposta e, com um último beijo, se despede.

Gabriel não vê mais aqueles olhos amarelos à noite... Nunca mais. Não importa o quanto ele queira, o quanto ele espere. Isso dói. Ele passa muito tempo se sentindo pra baixo, quase deprimido... Esse término foi bem difícil. Mas, no fim, as pessoas ao redor dele percebem que ele está triste e tentam ajudar. Ele volta a sair com Lucas, retoma o contato com Vanessa e percebe que algumas pessoas na sala nova realmente gostariam de falar com ele se ele desse uma chance.

A hora de dormir ainda dói, ainda traz muitas lembranças, mas ele está melhorando. E, a cada noite, dói menos. Agora ele tem alguns amigos para conversar e sair de vez em quando, não passa mais muito tempo trancado no quarto. Ele fica melhor.

O capítulo final, epílogo, seria mais um vislumbra do futuro. Gabriel, já um homem, casado e com uma filhinha pequena. Ele se casou com uma boa moça que conheceu na faculdade, uma que tinha um sorriso cativante e muito em comum com ele. Ele nunca contou sobre seu medo do escuro ou sobre o Bicho-papão... Quem acreditaria, não é? A lembrança ainda está ali, mas já não dói, é mais melancolia misturada com nostalgia. Ele não pensa muito nisso.

Isso é, até o dia que sua filhinha começa a chorar por não querer ir dormir, dizendo que tem um bicho-papão no quarto. Gabriel simplesmente a abraça e diz que está tudo bem e, na hora de dormir, diz para a esposa que vai ficar no quarto da filha para acalmá-la, só até ela dormir, por causa desse novo medo dela. A esposa concorda e dá um beijo de boa noite nele, Gabriel sorri, ele a ama. Mesmo assim, aquela ideia no fundo de sua cabeça não o deixava em paz... Por isso, quando foi velar o sono da filhinha, numa vã esperança, Gabriel levou um pacote de biscoitos...


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Notas finais do capítulo

Eu sei que não é um encerramento a altura da fic, mas é o que eu pude fazer.

Eu realmente queria ter levado isso até o fim... E lamento, mas não deu.

Se não gostou, pode simplesmente desconsiderar esse capítulo e considerar o anterior o final. Dá certo do mesmo jeito.

Eu só... Precisava disso. Encerrar isso de uma vez para poder abandonar de vez esse perfil.

Foi uma honra ter todos vocês por aqui. De verdade.

Tchau.



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