Bicho-papão. escrita por Secret


Capítulo 21
André.


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Feliz Natal!

Eu queria postar ontem, mas hoje ainda tá bom.
Afinal, ainda é Natal!

Aproveite:



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—Onde arrumou isso? —André perguntou irritado. Sua postura indiferente deu lugar a uma intimidadora e ele se aproximou alguns passos de Gabriel, que recuou por instinto.

—Na sua jaqueta. —O garoto se forçou a parar de recuar e olhar o valentão nos olhos. Ele estava com medo? Sim! Apavorado? Claro! Queria sair correndo para a sala e se esconder? Com certeza! Mas, acima de tudo, ele queria respostas.

André hesitou um pouco, surpreso com a resposta sincera e com a estranha coragem de Gabriel. Normalmente, essa era a hora que ele fugiria... De qualquer modo, ele decidiu apenas ignorar isso e tentou tirar a foto das mãos do outro.

Tentou.

Assim que André fez menção de agarrar a fotografia, Gabriel rapidamente a tirou do alcance do valentão e guardou de volta no bolso. Com isso, André pareceu perder o pouco autocontrole que tinha e agarrou o garoto pela camiseta, o erguendo levemente e o obrigando a ficar na ponta dos pés.

—Devolve. —A ordem foi clara e praticamente sibilada.

Gabriel respirou fundo, tomando cuidado para não quebrar o contato visual, e fez o que sabia: manteve a fachada calma. Ele ainda tinha um temor irracional de André, mas, depois de anos sendo perseguido por ele, isso era mais que esperado.

—Tudo bem. —Sua voz podia até estar trêmula, mas manteve o tom neutro, como se falasse com uma criança particularmente irritável ou com um animal selvagem instável... O que se aplicava perfeitamente à situação. —Eu vou te devolver, mas antes você devia me soltar. —Sugeriu em um tom nem submisso demais, como se implorasse, nem imperativo demais para ser uma ordem. Apenas uma sugestão.

—Me dá um motivo para eu não te jogar no chão agora e pegar o que é meu. — André rosnou, mas aliviou um pouco o aperto, mesmo que sem largá-lo.

—Porque nós estamos dentro da escola e, mesmo que não tenha muita gente aqui ainda, alguém pode ver e você acabaria se encrencando. —Explicou, parte da insegurança sumindo ao perceber que aquilo estava, de fato, funcionando.

André grunhiu e liberou completamente o garoto, ainda que contrariado.

—Pronto, agora devolve. —Repetiu impaciente e estendeu a mão.

—Claro, assim que você me responder umas perguntas. —Manter a calma. Manter a calma. Manter a calma. Gabriel repetia isso como um mantra, mas não pôde evitar o nervosismo de sentir que estava forçando demais.

—Não.

O garoto se sentiu sem chão por um segundo, pelo visto André não estava disposto a ceder... Mas, ao menos, ele estava esperando sem jogar Gabriel contra uma parede ou ameaçá-lo, já era um começo. Tirando a expressão de indignação de André, ele estava bem civilizado.

—Eu só quero saber por que o Daniel está na foto, depois disso eu devolvo e vou embora.

—Ele não é seu namoradinho? Pergunta pra ele!

Isso estava levando tempo demais... Daqui a pouco o sinal tocaria e seria hora da aula! Além disso, Daniel provavelmente perguntaria por que ele demorou tanto no “banheiro”. Por que André tinha que ser tão teimoso?! Era só uma explicação! Não era realmente um grande pedido!

André se aproveitou da hesitação de Gabriel e tentou tomar a fotografia rapidamente, mas este deu um passo para trás por impulso e largou seus devaneios, voltando a encarar o valentão. Ele tinha que ser rápido.

—Não, tem que ser com você. Só uma resposta, só isso, é assim tão difícil? —Ele sabia que soou com mais raiva do que devia, mas aquela conversa já estava durando tempo demais!

—Por que não ele? Ele é seu namorado, o problema é de vocês, não meu! —André cruzou os braços e seu olhar já não era mais tão raivoso, parecia mais... Inveja? Ciúme?... Bem, Gabriel não podia pensar muito nisso agora.

—Porque... — O que responder? Dizer a verdade? Mentir? Nem Gabriel sabia o motivo direito! — Porque eu não consigo falar com o Daniel. —Admitiu e voltou seu olhar para o chão, desconfortável com a situação em geral.

—Hm... —E aí vinha outro “não”. —Tá, que seja. —... Espera! O quê?

—... Sério? — Aquilo estava fácil demais.

—É, devolve minha foto antes que eu mude de ideia e volta para a sala. Podemos conversar depois. — Ele disse apressadamente, ainda com algum tom de raiva, e estendeu a mão para Gabriel, esperando.

—Espera! Se eu te devolver agora, o que garante que você vai me dizer algo depois?

André suspirou aborrecido, mas não pareceu realmente surpreso com a questão.

—Que tal minha palavra?

A palavra dele? André queria que ele aceitasse sua palavra como prova? A palavra de um implicante, rude e mentiroso no qual ninguém confiava? Só podia ser brincadeira!

Por outro lado, Gabriel já ficou tempo o bastante com a foto, e ela parecia realmente importante para o outro... Mesmo sabendo que se arrependeria, o garoto fez sua escolha:

—Tá, pode ser. —Ele devolveu a fotografia. —Então... Nos encontramos na saída depois da aula?

—Ah, tá, claro. —André encarava a foto incrédulo, mesmo que tentasse disfarçar. Aparentemente, ele também não acreditava no voto de confiança de Gabriel.

O garoto disse algo sobre precisar ir rápido para a sala, sem saber ao certo o que fazer na “despedida”. Em geral, André o jogava no chão e ia embora o deixando sozinho, era a primeira vez que ele seria o único a se afastar... Esquisito, mas não ruim.

Ele apressou o passo ao pensar em Daniel o esperando.

*

—Você demorou. —Daniel comentou casualmente e passou um braço sobre ele, o abraçando.

—É, tinha fila... —Fila? No banheiro masculino? De manhã cedo? Gabriel sentiu vontade de se bater por arrumar uma desculpa tão estúpida!

—Ah... — Se o outro percebeu, decidiu não comentar. —Ok, que bom que chegou há tempo! O professor já deve estar chegando, e você sabe como ele é com atrasos! —Ele riu.

Gabriel concordou e os dois conversaram por mais alguns minutos. André chegou bem depois, praticamente junto com o professor e, como sempre, não olhou para a dupla e foi direto ao seu lugar no fundo. Depois disso a aula começou.

A primeira aula foi de geografia, e Gabriel não se surpreendeu ao perceber que esqueceu o dever de casa... Ele já estava feliz por não ter esquecido o caderno! A segunda aula foi de artes e a professora formou duplas para uma atividade, obviamente Daniel ficou com Gabriel. Por curiosidade, ele decidiu espiar rapidamente com quem André fez dupla, e viu um garoto “azarado” sendo praticamente obrigado pela professora a ser o parceiro do valentão, que também não parecia feliz com a situação.

Ele acabou não acompanhando toda a discussão porque, se ficasse encarando, Daniel estranharia e até perguntaria o motivo. Além do mais, não é como se alguém na sala desse importância àquilo, era uma cena bastante normal em trabalhos em grupo... Enfim, Gabriel decidiu se concentrar no dever e, consequentemente, em Daniel. No fim, os dois acabaram enrolando demais, fazendo o trabalho em meio a conversas e comentários, e não terminaram a tempo, mas a professora disse que eles poderiam entregar em outra aula.

Logo o sinal tocou. Intervalo! Gabriel estava ansioso para a saída, parecia até que o tempo estava passando mais devagar! Ele queria descobrir logo a verdade... E talvez pudesse. Quem sabe, se ele conseguisse ficar sozinho e procurar André escondido, ele não conseguisse logo o que queria? Ao menos tinha vinte minutos para tentar!

—Então, onde você quer ficar no intervalo? —Daniel sorriu gentilmente.

—Uh... Na verdade eu tenho que ir num lugar, acho melhor ficarmos sozinhos hoje, só dessa vez. —Gabriel respondeu nervoso com a mentira. Ele precisava de uma desculpa! E rápido!

—Ah tá. —Daniel continuava sorrindo. —Quem sabe eu posso ir com você? Não vai demorar, vai?

—É... Acho melhor você não ir.

—Por quê? —Agora ele parecia meio triste, mesmo tentando disfarçar. Gabriel teve que se conter para não voltar atrás, era ruim ver seu amigo chateado com ele por tão pouco! Mas ele tinha que seguir o plano:

—E que eu vou... Na sala do Lucas, isso!... Resolver umas coisas de irmão, e acho que ainda não está na hora de vocês ficarem perto um do outro. Nossa relação ainda está... Complicada e não seria legal arrumar briga com meu irmão de novo, certo?

—Certo... —Ele concordou contrariado. —Até depois, então. —Sorriu e beijou Gabriel rapidamente antes de sair da sala. Cada um foi para um lado.

Gabriel acabou desperdiçando os primeiros minutos do recreio indo, de fato, à sala do irmão, só para garantir que teria testemunhas caso precisasse. No fim, não foi tanto um desperdício, já que ele ganhou uma goiaba e uma barrinha de cereais como lanche, cortesia de Lucas. Depois disso, rodeou um pouco a escola só para ter certeza que não estava sendo seguido, provavelmente era uma medida inútil e paranoica, mas melhor prevenir... Por fim, decidiu que estava seguro o bastante para encontrar André.

Então veio a pergunta: onde o valentão estava?

O garoto percebeu a enorme falha em sua ideia: ele não fazia ideia de onde encontrar André. Afinal, eles não marcaram um ponto de encontro para essa hora e, além do mais, Gabriel realmente não se lembrava de tê-lo visto no recreio antes... Nenhuma ideia de onde ele poderia estar.

Por um momento, ele pensou em simplesmente desistir disso e procurar Daniel para passar o restante do intervalo com ele, como sempre, mas não gostou da ideia. Afinal, Gabriel não improvisou tudo isso para desistir por um contratempo, certo? E, se ele não viu André enquanto rodava pela escola, este devia estar num lugar mais escondido. Era só procurar os lugares mais vazios em, bem, cerca de 12 minutos. Quem sabe desse certo?

O pátio estava fora de questão, pois era o lugar mais movimentado da escola. A biblioteca também não era muito vazia, então não. Ele já andou pelos corredores e não encontrou ninguém além dos grupinhos de sempre, então podia excluí-los também... O que restava? Não havia mais lugares em que André podia estar!

...Não havia mais lugares em que André podia estar, mas e se ele estivesse num lugar que não podia estar? Existiam lugares proibidos, afinal, e,mesmo com a fiscalização dos monitores, ainda era possível burlar as regras. Algo que, com certeza, o valentão estava familiarizado!

Com esse pensamento em mente, Gabriel começou a rondar os lugares proibidos, sempre tomando cuidado de se manter distante o bastante para não alertar os monitores, mas perto o bastante para espiar se podia haver alguém lá. Acabou frustrado nas primeiras tentativas, mas, no fim, acabou o encontrando no último lugar que esperava.

André estava sentado num dos bancos do parquinho, que, obviamente, era proibido para alunos do ensino médio. Não havia sequer monitores por lá, ao menos não por enquanto, apenas uma cerca não muito alta. Gabriel hesitou, ele conseguiria pular a cerca, talvez com dificuldade, mas conseguiria, entretanto, ele não devia, era contra as regras.

O tempo estava acabando, então ele teve que decidir rápido. Mesmo achando que se arrependeria, Gabriel passou pela cerca e entrou no parquinho, andando em direção a André e, se este percebeu a aproximação, a ignorou.

—Ah... Oi. —Gabriel cumprimentou inseguro e se sentou ao lado de André.

—O que você quer agora? —O outro respondeu com o tom rude de sempre, sem sequer olhar para o garoto.

—Eu... Bem, eu queria, uh, conversar. Agora.

—Não consegue nem esperar até o fim das aulas? — André zombou. —Ninguém te viu vindo aqui, certo? —Completou mais sério e, finalmente, voltou seu olhar para Gabriel.

—... Não.

—Tem certeza?

Gabriel assentiu e o valentão pareceu relaxar um pouco.

—Ok, ótimo. Agora acho melhor voltar para a sala, daqui a pouco bate o sinal. Acho que perdeu a viagem. —Ele ironizou e fez menção de ir embora, mas Gabriel o deteve:

—Espera! Nós não podemos... Fazer isso rápido antes de voltar? Uh... Por favor?

—Vamos perder o começo da aula. —André constatou num tom neutro.

—Tudo bem.

—E o Daniel?

—Depois eu invento uma desculpa.

—Se nos acharem aqui você se encrenca junto comigo.

—Tá bom. —Ele disse determinado.

—Beleza, você está disposto a correr o risco, mas eu não, vamos. — André se esquivou e foi em direção à cerca, levando Gabriel junto.

—Mas você prometeu. —O garoto o lembrou teimosamente e André suspirou.

—Já pensou em olhar a lista de chamada, idiota? — O insulto não teve a raiva usual, parecia mais costume, mas a ironia era a mesma de sempre. Depois disso, André virou as costas e tomou o caminho para a sala, Gabriel não insistiu mais, sabendo que aquilo era o máximo que conseguiria por enquanto.

*

Gabriel precisou se desculpar com o professor pelo atraso e aturar o olhar da sala inteira sobre ele enquanto isso. Chegar atrasado faz todo mundo olhar para você! Ele marchou até seu lugar, já pressentindo perguntas de Daniel, e reparou que André não estava na sala ainda. Estranho... Talvez ele tivesse decidido matar a aula afinal.

—Se divertiu demais e perdeu a hora? —Daniel brincou, fazendo o garoto voltar sua atenção a ele. —Cuidado com os atrasos, senão vão acabar ligando para a sua mãe. —Advertiu no mesmo tom descontraído.

—É, vou tomar mais cuidado. —Gabriel respondeu docilmente. —Valeu por se preocupar.

—Claro que me preocupo, você é meu namorado! —Ele sorriu apertou a bochecha de Gabriel rapidamente, antes que o professor visse. —Então, por que a demora? Encontrou alguém no caminho? —Comentou sem alterar o tom de voz.

—É... Encontrei a Vanessa e a gente conversou demais.

—Ah tá. —Daniel sorriu, não parecendo dar muita importância àquilo.

Eles voltaram a prestar atenção à aula depois de mais alguns comentários. André chegou apenas no horário seguinte e, após isso, nada anormal ocorreu. As aulas passaram até que rápido na opinião de Gabriel, talvez por ele ainda estar pensando em seu encontro com André, na foto e até mesmo no comportamento de Daniel naquela festinha da cidade, há muito tempo. Havia algo errado.

Antes que se desse conta, a última aula estava acabando. Logo o sinal de saída tocou e todos saíram em disparada pela porta. Daniel, como sempre, esperava Gabriel arrumar a mochila e se ofereceu para carregá-la enquanto saíam. O garoto sorriu instintivamente, mas, por dentre, estava em pânico. Ele precisava se livrar de Daniel mais uma vez, só mais uma... Mas como? Seria a segunda vez em um dia, com certeza ele suspeitaria de algo!

—Então, vamos? —Daniel chamou. Se ele ia fazer isso, precisava pensar em algo rápido!

—É, vamos... —Gabriel já estava aceitando que não conseguiria nada naquele dia, mas teve uma ideia súbita. —Mas só precisa me acompanhar até o pátio hoje, o Lucas vai me levar num lugar hoje, então não vamos almoçar em casa.

—Ah... —Ele pareceu meio desapontado. —Tudo bem então. Vão aonde?

—Eh... Eu não sei, ele disse que é surpresa. —Improvisou.

—Tá, divirta-se. Me manda uma mensagem quando chegar. —Pediu docemente e Gabriel concordou.

Os dois conversaram sobre assuntos banais enquanto desciam e, ao chegarem ao pátio, Gabriel teve uma surpresa não muito agradável: Lucas realmente estava lá embaixo. Aparentemente, fingir que estava esperando até Daniel ir embora não era uma opção, então o jeito era continuar o teatro e ver onde daria:

—Tchau, Daniel. Vou ficar aqui com o Lucas. —Ele sorriu nervosamente. Se havia alguém em quem ele não confiava para manter a boca fechada, esse alguém era seu irmão!

—Ah, oi, mano. —Lucas cumprimentou, estranhando a cena. —Por que você...

—Por que eu me atrasei? —Gabriel o cortou. —Foi mal, demorei a arrumar a mochila, mas agora já podemos sair. — Ele lançou um olhar para o outro como quem diz “me ajuda!”.

—Sair? Mas a gente não...

—Não devia ficar conversando aqui ou vamos nos atrasar. —O mais novo o interrompeu de novo, já sentindo o olhar desconfiado de Daniel. Por que Lucas tinha que ser tão lerdo? —Certo? —Ele esperava que o irmão entrasse no jogo agora.

—Ah, tá, certo. —Lucas concordou, parecendo entender o que estava acontecendo. Finalmente!

—Ok então, tchau, Gabe! —Daniel sorriu e se despediu.

O garoto só ficou tranquilo quando a silhueta do namorado não era mais visível e ele teve certeza de estar sozinho.

—Então, o que aconteceu aqui? —Quase sozinho.

—Hm... Eu meio que não consigo explicar. —Admitiu. —Agora tenho que ir num lugar. —Ele sorriu sem graça e começou a se afastar, mas Lucas o parou.

—Pera aí. —Gabriel se preparou para um interrogatório. —Quer que eu te espere para ir para casa? Para você... Você sabe, não ir sozinho?

—Ah... Claro. —Isso foi estranhamente fácil. —Te encontro aqui depois.

—Beleza, não demora.

Em momentos assim, Gabriel agradecia por ter um irmão mais velho irresponsável como Lucas. Não devia ser todo mundo que aceitaria um “não posso explicar” como resposta! Ele correu de volta para a sala e, por sorte, não foi parado por nenhum monitor por “correr nos corredores”... Isso seria muito anticlimático.

Quando chegou à sala, a lista de chamada estava sobre a mesa do professor como sempre. Particularmente, ela nunca despertou sua curiosidade. Não até aquele momento! Ele andou até ela e a abriu, curioso para saber o que André quis dizer. No papel, ele leu seu próprio nome, assim como o de Daniel e o de André. Foi aí que percebeu:

Sobrenomes iguais.

Irmãos.

 


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Notas finais do capítulo

Desenho bonitinho da pp.
(pelo menos um ser humano topou meu pedido!)
E, quando eu prometo recompensa, eu cumpro:
Vou deixar a pp pedir uma cena para os próximos capítulos!
única restrição: nada +18.
O resto tá valendo!

Feliz Natal!
Como estão as festas?
Admito que as minhas não estão grande coisa, mas não estão ruins.
Eu não sou uma pessoa muito natalina!

Ainda não acredito que é o capítulo 21...
Quando isso aconteceu?
Essa história está rendendo mais do que eu esperava!

Sinceramente, gostaram do capítulo?
Não estou com 100% de confiança nesse!
Mas acho que está massa.

Prevejo gente dizendo "Eu sabia!!!"

Enfim, é isso.

Bye!




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