Bicho-papão. escrita por Secret


Capítulo 20
Conversas.


Notas iniciais do capítulo

Hello!

Apareci em apenas uma semana!
Iupi!

Na real, até pensei em segurar um pouco o capítulo porque eu sou do mal... Quer dizer, para não deixar ninguém mal acostumado (mentira, porque eu sou do mal mesmo)
Mas eu gosto de surpreender as pessoas!
Então, aproveite:



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                Como prometido, Lucas chamou Gabriel para ir embora assim que o sol se pôs, o que, aliás, causou estranhamento no último. Lucas cumprindo um prazo para sair de uma festa? Sem o “só mais cinco minutos, já estamos indo”? Estranho...

                De qualquer forma, Gabriel ficou satisfeito com isso. Ele realmente não estava no clima para aturar aquela agitação até meia noite enquanto tenta arrastar seu irmão de volta para casa. Não depois daquela foto que trouxe mais perguntas que respostas. Não... Ele só queria ir para casa e cair na cama, mesmo que ainda fosse cedo. Por que sua vida estava tão complicada ultimamente?

                —Então, se divertiu? —Lucas perguntou no caminho de volta. Felizmente, não precisaram ir a pé, já que o mais velho arrumou outra carona. Aquele amigo dele que veio antes no carro agora estava dirigindo e, apesar de ser recém-habilitado, não estava indo mal. Outro garoto foi no banco do carona, o que deixou os dois irmãos juntos no banco de trás.

                —É, claro. —Gabriel disse quase automaticamente. Ele só não gostava de festas, mas não era culpa de seu irmão, então era melhor só dizer que sim, certo? De outro modo, Lucas acabaria se sentindo culpado por arrastar o mais novo consigo em suas folias.

                —Que bom. —Ele não sabia se Lucas acreditava mesmo ou só fingia, mas tudo bem. —E você ainda pode encontra sua amiga, a Vanessa. Teve sorte, ela quase nunca dá festas, e sempre são pequenas como essa que você viu.

                —Aquilo foi pequeno? —O garoto não queria nem saber o que o mais velho considerava uma festa grande.

                —Foi. Umas 30 pessoas e um monte de regras! “Sem bebida alcoólica, sem subir nos móveis, sem quebrar a decoração, nada de ficar até três da manhã...” — Ele fez uma voz fina, imitando Vanessa, e com gestos exagerados. Gabriel acabou rindo.

                —Se ela deixasse você quebraria a casa. —Um dos amigos de Lucas comentou com o mesmo tom de brincadeira. —Pelo menos ela ainda te convida para as festinhas! Ela não devia depois daquele desastre mês passado.

                —Aquilo não foi nem na casa dela! —Lucas se defendeu.

                —Mesmo assim, devia agradecer por ela ainda falar com você!

                —O que aconteceu? —Gabriel se sentia mais perdido que o normal na conversa.

                —Ah... —Lucas pareceu só se lembrar agora da presença do irmão. —Então... Eu posso ou não ter ido numa festinha da prima dela, ela me convidou, e... Como eu posso dizer?

                —Ele flertou, insultou e ofendeu a prima dela na mesma noite, e ainda ficou para comer o bolo e quebrar um vaso. —O amigo dele explicou com um leve tom de repreensão. —E não pediu desculpas.

                —Como eu ia saber que ela ficaria ofendida se eu dissesse que o vestido deixava ela gorda? Ela que perguntou! E o vaso foi acidente!—Lucas tentou se proteger de novo.

                —Dizer isso depois de deixá-la caidinha por você não foi legal. E ainda falou mal da maquiagem... Como você começou a noite elogiando e acabou assim?

                —Eu só queria ser legal na primeira impressão! Não é minha culpa se ela gostou das minhas cantadas. Nunca deu certo antes! E ela não era bonita... Eu só menti para ser gentil.

                Gabriel ficou quieto enquanto a discussão em forma de brincadeira continuava. Seu irmão tinha cada história louca! Mesmo assim, era divertido ouvi-las, e Lucas praticamente não contava mais essas histórias desde que decidiu ficar com o pai, então ele iria aproveitar. Aparentemente, essa relação entre Lucas e Vanessa era um pouco mais complicada do que parecia. A garota agia como se ele fosse uma criança e falava dele com um tom de zombaria na voz, mas o convidava para as festas e, aparentemente, até para conhecer parte da família.  Esquisito... Enfim, depois de alguns minutos, a discussão acabou e, quando o garoto deu por si, eles haviam chegado em casa.

                Lucas se despediu de seus amigos, que deram tchau para Gabriel também e disseram que foi legal conhecê-lo, o garoto retribuiu timidamente e o carro partiu. Logo os irmãos estavam de volta em casa. Lucas se jogou na frente da TV assim que chegou, sem ao menos se importar em trocar de roupa, e colocou num desenho qualquer, já Gabriel foi direto em direção ao quarto.

                —Já vai dormir? Mal é noite! —Lucas brincou.

                —É, eu tô meio cansado. —Gabriel respondeu, ele não estava muito no clima para conversa.

                —Tá bem. —O mais velho deu de ombros. —Boa noite. Vou deixar seu café da manhã na geladeira antes de sair, ok? Amanhã você só esquenta.

                —Não vai dormir aqui?

                —Não, vou dormir na casa do pai, já já eu saio. Mas não se preocupa, a mãe deve chegar em poucas horas.

                —Tá bem. Vai arrumar outra carona?

                —Não, vou a pé mesmo, nem é longe.

                Gabriel pensou em mencionar que era noite e estava escuro, e que a casa não era assim tão perto quanto Lucas fazia parecer. Então ele se lembrou da teimosia do irmão e decidiu que, uma vez que ele tomou a decisão, não valia a pena discutir. Com isso, ele apenas foi para o quarto e fechou a porta. Finalmente era hora de deitar e pôr a cabeça no lugar!

                Ele tomou um banho rápido, colocou o pijama e, quando ia se deitar, percebeu que seu celular estava sobre a cama. Então foi aí que ele esqueceu! Quando ele o desbloqueou, recebeu uma notificação de 3 novas mensagens. Todas de Daniel.

                “Oiii! Planos pra tarde?”

                “É, acho q sim. Espero que se divirta! :D”

                “Te vejo amanhã na escola”

                As mensagens tinham algumas horas de diferença, e a última foi mandada no fim da tarde. Gabriel pensou se devia responder, mesmo que apenas para explicar que esqueceu o celular em casa e dizer aonde foi, mas decidiu que era melhor não. Ele ainda tinha muita coisa para pensar e aquela foto já estava lhe dando dor de cabeça! O garoto ainda não fazia ideia de como iria encarar o amigo no dia seguinte e fingir que nada aconteceu... Bem, agora ele só iria cair na cama e descansar. Ele merecia isso!

                Gabriel apagou as luzes e se deitou na cama, cobrindo-se com um cobertor e se aconchegando no travesseiro. Tudo perfeito! Logo ele teve a agradável sensação da inconsciência chegando, levando embora todas as preocupações.

                Claro que isso não ia durar.

                Quando estava quase caindo no sono, aquela voz conhecida e levemente irônica veio despertá-lo:

                —Ah, já vai dormir? Sem nem falar comigo?

                Gabriel não precisou abrir os olhos para saber que a figura estava perto da sua cama e com um largo sorriso. Ele pensou em ignorar, mas sabia que não daria certo e, mesmo se desse, ele não conseguiria dormir sabendo que aquele ser o estava observando, então apenas se espreguiçou levemente na cama e abriu os olhos.

                —O que você quer? —O garoto indagou encarando-o.

                —Ora, ora. Alguém está de mau humor hoje?

                —O que você quer? —Gabriel repetiu sério, talvez fosse o princípio de dor de cabeça, o sono, a preocupação ou a mistura de tudo, mas ele realmente não estava com paciência para lidar com isso agora.

                —Bem, não sei se você lembra, mas temos uma conversa inacabada. E, sem o seu amiguinho para atrapalhar, podemos conversar sem problemas.

                O garoto grunhiu algo para mostrar que estava ouvindo e esperou que a criatura continuasse. A conversa podia até ser inevitável, mas isso não quer dizer que ele estava empolgado para participar dela.

                —Então, como vai o namoro? Bem? —O Bicho-papão perguntou com seu típico sorriso, mas seu tom era ácido e até mesmo ciumento.

                —Claro. Tudo bem. —Gabriel retrucou sem sequer pensar.

                —Hm... Eu não acredito em você.

                —Por que não?

                —Porque — O ser se aproximou dele, olhando-o nos olhos. —A resposta foi rápida demais.

                —E daí? —Gabriel não entendeu onde o outro queria chegar.

                —Você pode mentir para os outros, pode mentir até para você mesmo, mas não para mim. Então, como vai o namoro, de verdade? —Ele repetiu calmamente.

                —Vai bem. —O garoto repetiu, mais por teimosia que por qualquer outra coisa. —O Daniel é gentil, compreensivo e está sempre comigo. O namorado perfeito. Quer me deixar em paz agora?! —Gabriel cruzou os braços, irritado.

                Depois disso, o Bicho-papão ficou em silêncio por alguns minutos, pensativo. O humano apenas o observou em silêncio, não se atrevendo a estragar o momento e esperando uma resposta. Logo a criatura pareceu encontrá-la, e seu sorriso voltou a aparecer:

                —Certo, eu vou embora, mas com uma condição.

                —Hm? —Gabriel não estava com um bom pressentimento quanto à última parte.

                —Diga que o ama.

                —... O quê?

                —Olhe para mim e diga que o ama de verdade e eu sumo da sua vida para sempre. —Ele sorriu e levantou o queixo do garoto com uma das mãos, encarando-o.

                —Eu... —Gabriel lutou contra a vontade de desviar o olhar. — Eu o amo. — Disse rapidamente, esperando que as palavras passassem uma certeza que ele não possuía.

                —Mentiroso. —O Bicho-papão sorriu zombeteiro. — Você pelo menos acredita no que está dizendo?

                Gabriel se calou, ele já estava cansado daquela conversa! E agora essa pergunta ressoava em sua cabeça... Ele amava Daniel? Ele gostava de Daniel, claro, afinal, era seu melhor amigo, mas... Amar? Daniel já disse que o amava, mais de uma vez até, e Gabriel sempre respondia com um “eu também” ou com um selinho seguido de um sorriso.

                Mas “eu também” não é “eu te amo”.

                —Você não pode só ir embora? Está me dando dor de cabeça. —O garoto reclamou e, ao mesmo tempo, fugiu da questão.

                —Você pensa demais em coisas simples. Esse é seu segundo maior defeito. — A criatura riu e fez menção de desaparecer, mas Gabriel o impediu:

                —Espera! —Ao ouvir isso, o Bicho-papão voltou sua atenção para ele e sorriu como se soubesse exatamente aonde iria essa conversa. —O que quer dizer com “segundo”? Qual o primeiro então?

                —Você pensa pouco em você.

                —O que quer dizer com isso?

                —Achei que não queria conversa comigo. —Ele ironizou. Iria responder? Claro. Mas não podia perder uma chance de sarcasmo... Era apenas mais forte que ele. — Eu quero dizer exatamente o que eu disse, e acho que você sabe o que é... Só não quer admitir que sabe.

                Os dois ficaram em silêncio por algum tempo e, perante o insistente silêncio do garoto, a criatura decidiu prosseguir:

                —Você se anula completamente a vontade dos outros, age como se tudo estivesse sempre bem mesmo quando não está. —Seu tom de voz agora era sério e sem seu habitual sorriso. — Se faz de vítima simplesmente porque não tem coragem de encarar seus problemas e simplesmente foge deles enquanto puder. E, o pior, parece que você nem percebe que faz isso, apenas mente para si mesmo que está feliz enquanto os outros te dizem o que fazer como a uma criança. —Finalizou, o tom de crítica um pouco mais agressivo no fim.

                —Em resumo, eu sou uma criança idiota e covarde. —Gabriel disse sem parecer triste ou ofendido, apenas cansado. —Era só isso que você queria?

                —Não. E você não é covarde, só um grande mentiroso que não quer ver a realidade. Esse é outro problema seu, você aceita qualquer coisa ruim que digam de você como uma verdade. Como se não visse suas qualidades, o quão especial você é. —Ele sorriu de canto no final de maneira afetuosa.

                —Especial, sei... —O garoto revirou os olhos em descrença.

                —Ora, eu falo sério. Você é observador, por mais que pareça distraído, e tem uma personalidade forte que insiste em esconder. Mas, quando decidir mostrar quem é, garanto que será uma verdadeira revolução. —Ele tocou gentilmente a nuca de Gabriel. — Será especial. — Se aproximou para beijar-lhe os lábios, mas foi parado por uma mão.

                —Não. —O garoto o reprimiu de modo firme e, ante o olhar de indagação do outro, explicou: — Eu ainda estou namorando. Isso é errado.

                —... Tudo bem, é justo. — O ser sorriu e lhe deu um beijo rápido na bochecha. —Boa noite, Gabriel. Pense no que eu disse. —Sorriu e desapareceu antes que o garoto pudesse reclamar pelo beijo roubado, por mais que fosse num lugar “comportado”.

                Gabriel ficou um tempo encarando o teto, remoendo a conversa. Por mais inconveniente e até indesejada que fosse, ele não podia negar que se sentia um pouco melhor. Os problemas da foto e de precisar encarar Daniel no dia seguinte ainda existiam, mas pareciam menores. Com isso em mente, ele adormeceu e teve um sono tranquilo.

                *

                Na manhã seguinte, Gabriel acordou alguns minutos mais cedo que o normal e ficou enrolando na cama até que seu despertador tocasse. Depois disso, tomou banho, se vestiu e foi até a cozinha para o café da manhã. Lá, ele encontrou uma caixa de cereais sobre a mesa e algumas maçãs na fruteira, mas se lembrou de que Lucas deixou algo para ele na geladeira e decidiu checar.

                Na geladeira, ele encontrou um copo de vitamina de banana, uma vasilha com mamão cortado e um bilhete escrito “deixei torradas no microondas, feitas com pão integral, claro” e uma carinha feliz no final, que era mais ou menos a “assinatura” de Lucas. Ele sorriu pela preocupação do irmão em deixar um café da manhã “correto” para ele, mesmo com o clima estranho entre eles, ainda era o mesmo Lucas.

                Depois de comer, Gabriel escovou os dentes, pegou sua mochila e seguiu o rumo para a escola praticamente no automático, sabendo que encontraria Daniel pelo caminho. Como sempre, ele o estava esperando na mesma esquina. Normal. Rotina. Então por que parecia tão diferente?

                —Bom dia! —Daniel cumprimentou animado e se inclinou para dar um selinho em Gabriel, o garoto permitiu, como sempre.

                —Bom dia. —Retribuiu num tom amigável.

                —Então, aonde foi ontem à tarde? Te mandei mensagem. —Comentou casualmente.

                —Ah, fui numa festinha com o Lucas, nada demais... —Gabriel explicou de modo superficial, evitando dar detalhes.

                —Legal, não sabia que você ia numa festa... Se divertiu?

                —Aham, foi bem legal. E eu também não sabia, foi meio de última hora. —Ele justificou.

                —Então agora você e seu irmão estão numa boa? Que bom! —Daniel sorriu e passou um braço em volta de seu namorado.

                —É... Então, eu queria te perguntar uma coisa. —O garoto hesitou, pensando em como trazer o assunto à tona de modo casual. — Quando você era criança, tinha muitos amigos? —Ele decidiu ir aos poucos.

                —Hm, é, mais ou menos. Eu tinha você, lembra? —O outro sorriu. —Somos melhores amigos desde pequenos.

                —É, mas, além de mim, tinha outros amigos?

                —Por que essa pergunta agora? —Daniel brincou. —Ainda mais depois de tantos anos. Você era meu melhor amigo, agora é meu namorado, e é isso. Então, algum motivo especial para esse assunto?

                —Ah? Não! Só curiosidade... —Gabriel decidiu deixar esse tema de lado antes que ficasse suspeito.

                Depois disso, eles conversaram sobre outros assuntos até chegarem à escola. Aparentemente, perguntar sobre a foto diretamente estava fora de questão! Se apenas tangenciar aquela época já deixava Daniel desconfiado, mostrar a foto acabaria com Gabriel sendo acusado de invadir a privacidade do outro e acusá-lo sem motivos. Seria uma briga feia, e o garoto preferia evitar essas coisas.

                Quando chegaram, Gabriel já estava pronto para subir com Daniel até a sala, como de rotina, e continuar a conversa ou trocar um selinho ou outro até a aula começar. Entretanto, ainda no corredor, o garoto percebeu algo incomum: André estava na escola cedo e discutindo com um dos funcionários dos achados e perdidos. Ele não chegava a gritar ou ameaçar alguém, como Gabriel pensou que seria, mas estava claramente irritado.

                Normalmente, ele ignoraria e seguiria Daniel como sempre, mas dessa vez algo o parou. Ele não sabia dizer se foi um mero impulso, súbita ousadia ou apenas curiosidade, mas, pela primeira vez em muito tempo, ele sentiu vontade de falar com André. E, por isso, pediu que Daniel o esperasse na sala dando a desculpa de precisar ir ao banheiro e permitiu que o amigo levasse sua mochila para a sala, para já “deixar tudo pronto” quando ele voltasse. Só depois de ter certeza que Daniel estava longe, ele se dirigiu ao valentão.

                A cada passo que dava, sua súbita ousadia dava lugar ao já conhecido medo. A ideia parecia cada vez mais estúpida, as ele já estava longe demais para parar agora. André já tinha acabado de discutir nos achados e perdidos e estava apenas recostado numa parede com cara de poucos amigos. Com certeza, não era o cenário mais convidativo.

                —Ah... Oi. —Ele cumprimentou timidamente.

                —O que você quer, idiota? —Nem um pouco convidativo.

                —Eu preciso falar com você.

            —Hm... Não. —André foi direto. —Não estou com humor para aturar idiotas hoje.

               —Nem se eu te devolver isso? —Gabriel insistiu e tirou a foto que ainda carregava no bolso, exibindo-a a André.

            A expressão de indiferença do valentão mudou subitamente.

 

 


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Notas finais do capítulo

Então, como vocês estão?

Atualizei dentro de 7 dias! Sabem como isso é feliz?
Considerando minha demora de séculos de antes, é muito!

Fanart da Allie!
(Viva! Gente nova desenhando!)
Só eu que ri?
Adorei as expressões!
E a cena também é ótima!

Pergunta honesta: é considerado traição se a pessoa com quem você trai, tecnicamente, não existe?

Então, para que estão torcendo no momento? Brigas, conversas, pegação rolando solta...?
Se for o último, pode perder as esperanças.

E ninguém desenhou a foto que eu pedi ainda...
Sem candidatos?
A recompensa ainda é boa!

Está chegando o Natal!
Meta: acabar essa fic até o fim do ano.
Vou conseguir? Provavelmente não.
Mas posso tentar!

Curiosidade, qual seu ship favorito com o Gabriel?
(já vi gente que gosta dele com o bicho-papão, com o Daniel, com a Vanessa, com o André, com o Lucas...)
Só uma enquete à toa porque eu não tenho o que dizer.

Então, por mais que eu ame tagarelar, acho que é isso.
Não tenho muito para dizer mesmo.

Até o próximo!