Hufflepuff escrita por Lyn Black


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Oiie gente, tudo bem com vocês?
Essa é a segunda história do projeto "Os Fundadores de Hogwarts".
Retratei a Huffllepuff como a vejo e espero que vocês gostem. Tenho muita consideração pela casa e por sua fundadora :), em alguns aspectos me vejo nela.
Sem mais delongas,
Boa Leitura!



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Helga Hufflepuff

É verdade que Helga Hufflepuff era gentil. Com seus cabelos cor de trigo e seus olhos esverdeados, ela sempre prezava a compreensão e a paciência. Entretanto, quando junto aos seus três companheiros, fundou a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, ela teve a difícil missão de escolher os seus aprendizes. Ao longo dos anos, foi possível distinguir que a franqueza e a lealdade eram características muito comuns daqueles tutelados por Helga. Porém, foi um engano da parte de muitos, acreditar que as virtudes da casa do texugo são descartáveis e bobas.

Para Hufflepuff, sempre seria ótimo se seus alunos fossem corajosos, ambiciosos ou inteligentes. Na verdade, a maioria deles guarda por trás de seus rostos passivos essas características tanto prezadas pelos outros fundadores. O motivo de Helga os escolher ia até além das prioridades que os da sua casa estabeleciam. A questão é que Helga ficava com “os que os outros fundadores não queriam”, pois aceitava sem descrição. Era gentil sem olhar se valia a pena o ser.  E é certo que os seus alunos são justos e questionadores. As outras características estão lá, em concordância.

“De que adianta, meus caros amigos, usar de sua coragem, de sua inteligência e de sua ambição, se não há justiça, bondade e lealdade em harmonia com as outras virtudes? Não haverá paz e sim uma competição constante”. Ela costumava falar. “Devemos ensinar a todos que desejarem aprender. Ora, não estamos aqui para confeccionar nomes e joias e sim para mostrar que todos que adentram esses portões são especiais.”.  

Godric buscava os de bravura, Rowena os de inteligência e Salazar os de ambição. Enquanto os outros três escolhiam os alunos de acordo com suas convicções, Helga acreditava que as pessoas não deviam ser julgadas por rótulos, e que as qualidades do ser humano não se restringiam àquelas que seus companheiros resumiam de maneira tão simplista, julgando os aprendizes com tão pouco cuidado. Então ela escolheu ensinar a todos, sem restrições. E buscou instruir-lhes quanto ao bem do senso de justiça e da gentileza.

Os alunos de sua casa são geralmente esforçados e ambicionam sim novos conhecimentos. Não tão centrados, junto a eles anda um ar alegre. Helga gostava de ensinar a todos, sempre tomando cuidado com as palavras. A meiga Hufflepuff das planícies, o Chapéu Seletor chamou a bruxa assim anos depois. Sem dúvidas, ela era simpática e fazia o possível para não se indispor com ninguém.   Entretanto, muitos se enganam quanto a taxam de ingênua, inocente e manipulável.

Atrás das feições amáveis, Helga sempre guardou fé ao lado de desconfiança no ser humano. Quase ninguém chegou a saber, mas era comum que a loira entrasse em árduas discussões com os outros fundadores quando alguma decisão fora de acordo com os seus ideais igualitários fosse planejada. Ela era persistente e destemida. Embora muitos digam que ela presava o grupo, o pensamento coletivo, é notável que a mesma Hufflepuff que apreciava um espirito comum também apoiasse que existem momentos onde a individualidade pode ser o melhor meio para o equilíbrio geral.

Muitas vezes, essa feiticeira foi julgada por ficar com os estudantes desprezados pelos outros fundadores. Seus alunos apenas são muito abrangentes, não se apegam a apenas características solitárias. Eles se adaptam ao ambiente que os cerca, mas isso não significa que se encaixem.

A casa vermelha e dourada, por exemplo, era barulhenta demais para os seus aprendizes. Eles sobreviveriam, mas não estariam tão de acordo com aquele meio.  A casa verde e prata era outra que ostentosa por demais, não fazia os Hufflepuffs se sentirem em casa. É claro, eles poderiam encontrar irmãos lá, mas viveriam atentos a todos os detalhes, desde os pequenos gracejos até os olhares atravessados. Podemos dizer que a casa azul e cobre era sóbria, mas alguns de seus aprendizes poderiam viver perfeitamente bem sob aquele teto.

Helga não relevava se seus alunos eram inteligentes, corajosos ou ambiciosos. Ela se orgulhava de todos eles. Principalmente, pois sabia que eles tentavam tomar as decisões com cuidado. Não eram mais sensíveis, no sentido de serem afetados, do que ninguém. Poderiam, entretanto, ser sensitivos em relação ao que os rodeia.  

No final das contas, Helga Hufflepuff tinha em alta estima a sensatez e a justiça. Ela queria que todos tivessem a oportunidade de aprender.

As cores de sua casa não eram confortáveis, amplamente gentis. Amarelo e preto. Amarelo, vibrante e forte. Preto, contrastante, definitivo e resguardado. Helga não era suave. Não era nobre como Salazar. Não tinha a austeridade de Rowena. Nem mesmo a expressividade de Godric.  

O que marcava aqueles que estavam com ela era a determinação e o espírito leve.  

Ela estava na terra, onde todos no final das contas estão. E, dessa forma, queria ensinar a todos os caminhos que poderiam ser úteis para se viver com equilíbrio.

 


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