Ravenclaw escrita por Lyn Black


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoal,
Estou com um projeto que gira em torno dos Fundadores de Hogwarts. Na verdade, eu já o tenho escrito faz um bom tempo, só falta o sobre o nosso estimado Salazar. Espero que gostem!
Eu me identifico bastante com a Ravenclaw, mas não me considero em nenhuma das casas já que a cada vez que fiz o teste oficial obtive um resultado diferente.
Sem mais delongas,
Boa Leitura!



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Rowena Ravenclaw

 

A Ravenclaw das ravinas sempre fora uma jovem elegante, com uma sede por algo que nunca parecia encontrar o suficiente: o conhecimento. Era tão bela quanto às estrelas numa límpida noite de verão, mas a sua marca estava na mente que mesmo presa a terra voava até os cantos mais inóspitos e exóticos que poderiam existir.

Famosa por sua mente notável e sua inteligência, a última da casa dos Ravenclaw era uma pessoa educada, mas mantinha sempre um olhar distante, austero e há quem diga que autoritário. Junto ao seu sorriso havia uma sombra de mistério, pois ela realmente era um livro aberto, mas seu texto estava escrito em runas tão antigas quanto os meteoros. 

Quando sua próxima amiga, Helga Hufflepuff, supôs que poderia iniciar uma batalha para convencê-la a se juntar a outros dois feiticeiros para fundar uma escola de magia para os bruxos do Reino Unido, não contou com a alegria repentina que abateu o coração da águia em forma humana. Rowena apreciava o conhecimento, mas algo que lhe encantava era a arte de passá-lo adiante. Assim, quando junto a Godric, Salazar e Helga fundou Hogwarts, expôs que apreciaria ensinar apenas aqueles que buscassem pelo saber, assim como ela.

Futuramente, praticamente todos confundiriam os desejos da misteriosa Rowena. É engano pensar que ela se restringia a ensinar alunos que demonstravam facilidade e raciocínio rápido. Na verdade, todo individuo que de alguma forma buscava por respostas sobre o mundo poderia ser muito bem um aprendiz da bruxa. Ela era aberta a todos os tipos de pessoas e desejava que seus alunos soubessem não somente aceitar, mas apreciar as diferenças.

Diziam que os belos estavam na casa de Rowena. De fato, era inegável a beleza da mulher, mas seu olhar atento sempre buscou acolher todos os seres, dos excêntricos aos supostamente ordinários. É dito que a Ravenclaw possuía certo outro tipo de dom ligado a visão. E este era aberto para a conquista por todos. Era o dom de aceitar as diferentes formas. Na Ravenclaw, todos eram iguais. O que, depois de muito tempo, foi até visto como uma deplorável espirito de superioridade.     

“Sem conhecimento não avançamos, estimados amigos. Do que adianta uma coragem sem cuidado, uma bondade desmedida e uma ambição sem pontas? A busca pelas respostas e por dinamizar as nossas vidas é o que nos move para frente. Por isso devemos prioriza-la.”

Com seus longos cabelos de penas de corvos e seus olhos azulados, Rowena era uma mestra severa e detalhista, mas não deixava de ser a mais agradável companhia para dias dentro e fora do castelo. O conhecimento deve ser colocado em mãos que entendem sua potencia, ela pensava.

Quando elaborou a morada de seus alunos, Rowena buscou um reflexo do que a movia. Escolheu a torre central, com vista ampla. Das belas vidraças da Torre da Ravenclaw, é possível ver a Floresta Proibida, o Lago Negro, o campo de quadribol, as estufas e ao horizonte as montanhas que circundam Hogwarts, assim como o grande rio. Rowena costumava sentar e admirar a vista. Dizia que ela não a deixava esquecer o mundo de fora, mas não excluía o de dentro.

A abóbada, ela mesma com seus feitiços únicos elaborou. As estrelas e constelações, que giram em conjunto aos planetas e meteoros, foram todos elaborados por ela. E, certamente os seus aprendizes teriam acesso a uma biblioteca particular. Encheu altas paredes com milhares de exemplares. Cortinas de seda azulada e uma aura remetente ao que é novo enfeitava parte da sala comunal. A lareira é alimentada com uma chama acobreada, resultado de um feitiço permanente lá colocou.  

Apenas entrariam na sua casa, aqueles que adivinhassem a charada, o enigma, que A Águia, símbolo de quem era, pronunciasse. Rowena confiava que apenas os seus alunos poderiam atravessar aqueles tipos de desafio com agilidade e destreza. As adivinhações também eram uma forma sutil de instituir um espirito de coletividade. Quando as mentes estavam sincronizadas e trabalhavam pelo objetivo que Rowena propusera, ela sentia um jubilo que não a deixava negligenciar o trabalho em grupo. Ele podia ser por vezes estressante, porém era necessário.

Mas não se enganem. Ravenclaws não são totalmente individualistas. Eles acreditam que os sucessos, tanto o individual quanto o coletivo podem trazer ótimos frutos. Entrementes, alguns preferem o silêncio que está na feitura individual, enquanto outros se sentem mais estimulados junto a um grupo.

Outra coisa muito interessante sobre os da Casa de Ravenclaw é a mente livre de preconceitos. Rowena sempre pregou aceitação e igualdade. E, a individualidade, o modo que cada um encontra para se expressar, é altamente valorizada pelos da alta torre de Hogwarts. A casa da águia é cordial e busca sempre a resposta mais justa e sensata.

As cores de sua casa e de sua pessoa sempre foram o azul do céu onde as mentes livres voam e o cobre representante das misteriosas estrelas que ainda alcançariam.

Seu símbolo era a águia, perspicaz e observadora. Poderosa e mística. Sempre guardando atrás de seus olhos mundos desconhecidos.

Rowena poderia ser um tanto inacessível para alguns alunos. Entretanto, quando ela escolhia um aprendiz tinha a certeza de que ele se permitiria o voo em direção ao conhecimento.

                                Para Ravenclaw conhecimento é ar. Substancial. Essência para a existência.

                E vários de sua casa seguem até hoje a sua jornada. Ela gira ao redor do globo e um ciclo, ela sempre fez questão de enfatizar para seus aprendizes, não tem começo nem fim.     


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