FANTASIA - Uma série literária Comic Storm. escrita por Comic Storm Productions


Capítulo 1
EPISODIO 1 TEMPORADA 1




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Fantasia.

O que é a ficção? É algo para te ajudar a acalmar a dor no seu peito? Acalmar os problemas da vida? Se sentir uma criança de novo? ver, acreditar, ser coisas impossíveis, essa, é a ideia de Ficção pra mim, ideia de uma... Fantasia. Meu Nome é Killian Jones, sou um ex-agente militar. Depois de problemas, eu voltei para minha cidade natal, NeverLand City, nos Estados Unidos. Atualmente treino jovens em uma academia de kung-fu, eu não sou uma pessoa, para alguém se inspirar, mas vou contar minha história... quando voltei para minha cidade, não voltei sozinho, um amigo que também voltou comigo, Peter Rogers, morava no Canadá, vinte e dois anos, era meu fiel escudeiro, bem... até agora, infelizmente a gente se mete em muitos problemas nessa cidade, uma cidade sem leis, sem regras, tudo aqui é possível, a cidade permanece a mesma durante muitos anos, os carros, as casas, é como se ficasse desse jeito... desde... nunca. Esse fiel amigo, que eu considerava... matou o meu irmão, William, bem... eles não se entendiam, meu irmão não suportava o jeito que eu trabalhava, mas mesmo assim, eu queria proteger ele dos perigos dessa cidade, mas não deu, então, depois de sua morte, a única coisa que eu me importei foi... matar o  filho da mãe que fez isso com meu irmão, tirar tudo dele...

NeverLand City 22:00: Antes da morte de William.

Eu tenho uma academia na cidade, longe do centro, na saída da cidade, infelizmente, as ruas por aqui são bem turbulentas, não aconselho a ninguém passar por aqui a noite, mas eu tinha que passar, eu usava um capuz preto, com as duas mãos no bolso da jaqueta, sempre olhando para o chão, vendo várias pessoas estranhas nas ruas, essas pessoas, me assustam, o jeito que elas olham, com as almas perdidas em algum lugar, é como se essa cidade arrastasse todo o mal das pessoas para o fundo, para o fundo e depois soltando pra fora furiosamente, eu tinha que chegar na minha academia, a polícia estava perto de mim, todas as pessoas que olhavam pra mim saíram como se fosse ratos fugindo de gatos, ou, sombras fugindo da luz, o policial me perguntou algo:

—Senhor, Espere, não é seguro passar por essas bandas de noite.

—Me desculpe, mas eu não tenho escolha, a minha casa é por aqui, receio que precisa de alguma coisa.

—Sim, tem muitos assassinos por essas ruas, mantenha todos da sua família presos.

—Obrigado pelo conselho policial, agora, eu preciso ir, se não se incomodar.

Engraçado, o que um policial estava querendo comigo? Estava por acaso perguntando as pessoas sobre como devem se cuidar? Bem, não importa isso agora, eu tinha que chegar de qualquer jeito, o policial não me viu, eu escondi minha cabeça no capuz, parece que ele não percebeu nada. Eu acho que já é hora de dizer pra vocês, como meu irmão morreu, simples, Peter Rogers o matou, já falei sobre isso, só quero que vocês saibam os detalhes. Eu cheguei onde eu queria, vi meu apartamento no meio da cidade escura e uma grande lua olhando para minha cara, e eu entrei, e vi meu irmão, ele saiu de uma ligação curiosa, parecia disfarçar a conversa quando eu cheguei, mas não quis me meter:

—Então pegaremos o dinheiro no mês que vem, sem problemas. Diz William, desligando o celular, e colocando no bolso e olhando para minha cara dizendo:

—Killian, onde você estava? Demorou tanto porquê? O que o nosso pai disse?.

—Primeiro William, nosso pai está morto e enterrado, nos abandonou, você devia saber disso e segundo, já está com uma boa idade para  parar de se  preocupar não acha?. Falo colocando as chaves que eu estava na mão em cima de uma mesa.

—Foi mal é que... tem um assassino rondando essa cidade, tenho medo do que ele pode fazer com quem vê-lo.

—Eu não sei muita coisa sobre esse assassino, mas... bem, eu acho que está tarde, precisamos descansar pra manhã, será um... quem eu estou enganando, será mais um dia sem graça, nessa maldita cidade, poderia ficar festejando em uma boate a noite toda, mas eu acho que não é necessário, pelo menos hoje. Falo tirando a blusa e colocando em um gancho pregado em uma parede.

—Não vai me dizer que você está ainda fazendo negócios com Peter? Killian, eu já disse, aquele cara não presta, na primeira oportunidade ele vai te ferrar, acredita em mim.

—Você é desconfiado demais William, o Peter, está do nosso lado, e ele é a única pessoa em que eu posso realmente confiar nesse buraco.

—Espero que saiba o que está fazendo.

—Pode apostar William, eu estou fazendo a coisa certa, se quer continuar vivo nessa cidade, tem que continuar lutando, essas... vendas, são a única coisa que faz a gente ter respeito aqui.

NeverLand City: Dia Seguinte...

Chega uma manhã diferente, eu acordo as pressas e vejo Peter chegar preocupado, parecia que algo sério havia acontecido, ele chega com as mãos cheias de sangue e fala pra mim:

—Jones, eu... eu..

—O que foi Peter? Essas mãos, o que você fez, você matou alguém?.

—Não, não, eu não faria isso, é outra coisa... é sobre...

—Sobre o que? Desgraça, fala logo, anda.

—É sobre o William, ele foi assassinado, a gente estava...

—O que?. Olho pra ele com raiva, pensando na primeira coisa que apareceu na minha cabeça.

—William, a gente...

—O que você fez ao meu irmão?, onde está o William? Seu filho da mãe, fala logo, onde está o William? Eu pego ele pelas mangas da sua blusa e o empurro contra a parede, ficando cada vez mais pálido, não dando a chance dele falar...

—Deixa Eu te falar, ele saiu de noite nas ruas, foi até o lado mais seguro da cidade, eu estava indo para o mesmo lugar, acredite, foi quando eu vi um barulho de tiro, eu corri em direção a ele, eu vi sangue no seu pescoço, eu tentei chamar ajuda, mas no meio da noite ninguém viu, ou teve coragem de sair eu...

Um soco interrompe Peter falar e Jones diz:

—Me diz, onde está o  meu irmão!.

Peter vendo que não podia fazer mais nada diz:

—Ele está no hospital, eu mesmo mandei ele ir até lá, só vim te avisar, olha, a polícia está desconfiando da gente já, eles estão achando que eu matei seu irmão, mas eu não fiz isso.

—Meu irmão não morreu, entendeu? Não morreu. Eu vou em direção ao hospital da cidade, infelizmente, bem... foi em vão, meu irmão morreu, alguém matou ele, e eu vou descobrir quem é...

EPISÓDIO 1 TEMPORADA 1: INJUSTIÇA.

Cemitério de Neverland City: 9 da manhã.

—Incrível, o cemitério da cidade era o lugar mais calmo da cidade, incrível isso,  tudo o que meu irmão queria era paz, paz dessa vida desgraçada que eu levo aqui, fazendo negócios errados, coisas erradas, ele deve estar em um lugar bem melhor agora. A morte do William foi notícia rápida demais para digerir, é como se tudo o que eu pensa-se de ruim viesse a tona de repente. Tudo o que eu estava agora era com raiva de Peter, ele tinha matado meu irmão, tinha motivo pra isso, eles não se entendiam. Eu estava no enterro do meu irmão, era só eu, Peter chegou lá de repente, não deu pra ver ele sem falar nada e ir embora:

—O Que você está fazendo aqui?. Pergunto.

—Vim prestar meu consolo. Diz Peter com as mãos no bolso, estava de cabeça baixa, não queria me ver, certamente por causa do que ele fez.

—Não necessito do seu consolo, meu irmão está morto agora e é por sua causa, eu devia te matar agora sabia?.

—Eu não fiz nada cara, você é como um irmão pra mim, como eu iria fazer alguma coisa pra destruir a vida de vocês, a história que eu falei era verdade, eu fui tentar socorrer ele, mas ele não conseguiu.

—Guarde esse depoimento para a polícia, eu vou te mandar pra prisão Peter, vai ficar lá por um bom e longo tempo. Respondo olhando na sua cara com raiva e vou embora.

Eu chego na academia e vejo os meus alunos ficando perto da porta:

—Soubemos o que aconteceu com o Liam, sentimos muito. Diz um dos alunos.

—Obrigado galera, mas... eu acho que não há nada que vocês possam fazer, hoje não vai ter treino, podem voltar para suas casas, não é bom ficar aqui.

Alguns dias se passam, durante esses dias, a cidade estava ficando cada vez mais silenciosa, não era mais uma agitação, na verdade, eu via as coisas diferentes quando meu irmão estava vivo. O dia do julgamento da morte de meu irmão chegou, e Peter, sem nenhuma testemunha e prova de que ele fosse inocente, ele foi preso por ter as digitais no local do crime, e ser o único a ver o William antes dele morrer. Alguns anos se passaram, eu deçidi deixar coisas erradas de lado e ficar só na minha academia, bem... isto foi antes, de Peter fugir, isso mesmo ele fugiu, as notícias chegaram até mim, eu fiquei furioso, queria agora mais que tudo ver esse desgraçado morto, eu não sabia muito da vida desse cara, só sabia que ele teria que pagar pelo o que fez ao meu irmão. Quando soube da notícia, eu saí as pressas para a prisão de NeverLand City, fui tentar fazer a primeira coisa para destruir meu inimigo... se juntar com outro inimigo:

Prisão de NeverLand City.

—Ei, você, está solta. Diz um guarda abrindo as portas de uma prisão para uma das mais piores e terríveis assassinas, e qualquer outro tipo de crime que você poderia imaginar.

—Estava na hora de sair daqui. Diz a mulher soltando uma risada pequena para o guarda.

—Teve sorte, agora vai.

—Onde estão os meus pertences?.

—Está falando de suas roupas estranhas?, estão aqui, é melhor ver quem te tirou daqui. Diz o policial dando um casaco preto e branco e luvas vermelhas para a mulher.

—Pode ter certeza de que eu vou fazer isso.

Ela entra em uma sala, onde nos encontramos e a vi, com um sorriso malvado:

—Ora, ora ora, Killian Jones, um dos homens mais respeitados de NeverLand, a que devo a honra?.

—É bom te ver também... Cruela De Vil.

—É mesmo? Bem, eu devo dizer que... eu estou curiosa em saber, porquê teve o trabalho de me tirar desta casa imunda de ratos, sabe que eu sou rica, sairia daqui em 4 horas.

—Qual é os seus crimes mesmo? Assassinato, maltrato de animais, devo dizer que este casaco que está usando não é pele de cobra não é?. Pergunto.

—Claro que não, eu sou mais...outra espécie de animais.

—Eu vou ser direto, eu preciso que... faça um favor para mim.

—O que você quiser querido, mas devo adiantar que cobro por hora, qual é o favor?.

—Me ajude a... dar o troco em alguém.

—Acho que daremos uma boa dupla, Killian.

—Não me chame de Killian Cruela, a partir de hoje meu nome é... Gancho.

CONTINUA, NO PRÓXIMO EPISÓDIO.


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Notas finais do capítulo

Essa é uma história baseada na ficção e sem compromisso com a realidade, todos os locais, pessoas e fatos são fictícios.

HISTORIA CRIADA POR
Comic Storm Productions



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