Os Cinco Selos escrita por Tio Arcanjo


Capítulo 74
Despedida


Notas iniciais do capítulo

Yo, como vocês estão?
Eu to aproveitando muito minhas férias
To fazendo vários nada quase que o dia inteiro :3

Boa leitura ^^



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Depois de passarem a noite inteira festejando, enfim o sol começou a iluminar a cidade. Com o amanhecer, todos eles começaram a despertar do seu profundo sono.

Uriel já havia acordado antes deles, e agora estava sentada na grama olhando o mar enquanto o sol nascia. Dante acabara de acordar, e ao ver Uriel sozinha, decidiu ir até ela.

— Bonito, não é? — disse ele enquanto observava o mar.

— Sim — respondeu ela um pouco desanimada.

Dante olhou para Uriel.

— O que foi?

— É que... eu não deveria estar aqui — ela olhou para Dante —, deveria estar no céu, lutando ao lado de meus irmãos! Mas sou tão inútil e impotente. Sou tão patética que eu fui a escolhida para ter que chamar vocês.

Dante suspirou.

— Se eles mandaram você chamar a gente, é porque tinham certeza que você conseguiria. Mas, se você acha que você é isso, talvez seja inútil e impotente — Dante se virou e começou a caminhar. — Erga-se, ficar no chão choramingando não vai te fazer mais forte.

Uriel se levantou do chão e seguiu Dante.

Fora da casa, todos se reuniram novamente. Anne estava segurando o livro que Eugene trouxe, pegou e colocou seus óculos, então começou a ler. Ela estava foliando as páginas até parar em uma, em seguida, Anne abriu um sorriso.

— Achei!

Todos ficaram animados, principalmente Uriel.

— Aqui diz que a única maneira é pelo limbo. — Anne leu mais um pouco. — E a única forma de entrar no limbo, além de estando morto, é criando uma fenda.

 Os Selos se entreolharam.

— Não sabemos criar fendas — disseram os cinco.

— Voltamos à estaca zero — lamentou Eugene.

Todos ficaram em silêncio, cada um tentando achar alguma solução para resolver o problema. E Edward foi quem achou a solução, e logo disse:

— Eu sei de alguém que possa abrir uma fenda.

A atenção foi voltada para ele.

— Quem? — perguntaram.

— Nosso mentor — disse Ed de maneira receosa.

Ao descobrir que Lúcifer estava vivo, todos ficaram exaltados, principalmente os selos.

— Mas você não havia matado ele?! — perguntou Uriel.

— Eu também achava isso. Mas foi ele mesmo que retirou espada do meu peito.

— Por que você não contou antes?! — vociferam os Selos nervosos.

— Porque vocês ficariam assim! — vociferou Edward de volta.

Percebendo o erro que estavam cometendo, os selos começaram a ficar calmos novamente.

— Porém, a outro problema — retomou Edward —, a Liz não consegue sentir o Samael.

— Ora, seu mentor era um arcanjo, certo? Se este for o caso, eu sei uma magia para rastrear anjos.

— Faça.

Anne olhou para Diane.

— Ache uma pedra do tamanho da palma de sua mão. — Ela virou para Eugene. — Sabe escrever runas?

— Sei.

Anne pegou outro livro dos Mephistos e jogou para Eugene.

— Escreva as runas da última página, fazendo com que forme um círculo.

Eugene começou a escrever as runas no chão. Anne fechou os olhos e começou a se concentrar, fazendo com que uma energia branca ficasse envolto dela.

Diana trouxe a pedra e colocou no centro do círculo de runas que Eugene escreveu. Anne emanou mais da energia branca, e as runas começaram a brilhar em coloração laranja, então Anne recitou:

Etis, Elfis, Mikis... — Ela esticou as mãos em direção a pedra, e um círculo mágico foi formado. — Nenhum ser celestial passará despercebido.

Toda energia foi para a pedra, assim como as runas. O brilho emitido pela pedra foi intenso, até parar de brilhar de uma vez.

Anne pegou a pedra e apontou para Uriel. A pedra começou a emitir o brilho intenso novamente e a tremer.

— Funciona — disse Anne jogando a pedra para Edward.

— Ótimo — Edward pegou a pedra.

— Acho engraçado de ter tudo o que vocês precisam nos livros — observou Anne.

— Gosto de pensar que isso seja sorte — Edward abriu um pequeno sorriso. — Hora da despedida.

Aiken e Eugene ficaram de frente um com outro, então deram um forte aperto de mão.

— Obrigado por ter ajudado meu pai e a mim, Aiken.

— Cês que me ajudaram, irmão — disse Aiken puxando Eugene e dando um forte abraço.

Diana estava chorando abraçando o Kleist.

— Vou sentir sua falta, pai — disse ela em meio ao choro.

— Também sentirei a sua... filha. — Kleist enxugou as lagrimas da Diana. — Você se tornou uma mulher forte, não precisa mais de mim. Tenho orgulho de você.

— Obrigada, pai.

Edward, Lizzie, Alfonso e Anne se abraçaram.

— Obrigada por ter me ajudado ao passar dos anos, Ed — agradeceu Anne.

— Vocês que nos ajudaram, mais do você pensa. — Edward olhou com confiança para Anne. — Você está fazendo seu trabalho como uma integrante da ordem dos Mephistos muito bem, Anne. — Ele olhou para Alfonso. — E você está cuidando muito bem de sua mãe, Al.

Anne e Alfonso sorriram.

Edward assobiou, então seu corvo desceu do céu e pouso em sua cabeça. Edward suspirou e Lizzie começou a acariciar o corvo.

— Mesmo sendo um maldito, você me ajudou muito, Corvo. Mas, infelizmente, tenho que ir. E onde eu vou, você não pode ir.

O Corvo pousou no ombro do Edward, fazendo ele dar uma pequena risada.

— Não adianta pousar no meu ombro agora, não tem como eu ficar.

Corvo crocitou e começou a esfregar sua cabeça na bochecha do Edward. Então ele começou a acariciá-lo.

— Você foi um bom corvo. Aqui vai sua última missão: fique aqui, com Anne e Al, e descanse.

Corvo crocitou novamente, aceitando a missão, e voou até a cabeça do Al.

— Não tem ninguém para você se despedir, Dante? — perguntou Pietra.

— Até tenho, mas, já que morei no mesmo lugar por cinquenta anos, acho que eles sabiam que isso iria acontecer. E você?

— Todos com que me importei já morreram faz tempo.

— Entendo.

Edward girou a pedra até ela começar a emitir o brilho e tremer, assim, apontando para o oeste. Os selos, junto com Uriel, começaram a caminhar em direção ao oeste para se afastar um pouco da cidade.

— Até mais, heróis — disse Anne.

— Não somos heróis — começou Ed —, heróis odeiam assassinar, e nós gostamos disso.

— Mas vocês assassinam para um bem maior — indagou Eugene.

— O único que tem o direito de tirar a vida é o tempo, nem mesmo Deus detém esse direito — retrucou Edward.

— Assassinos são sempre assassinos — disseram os selos.

— Bom, já que vocês não são heróis e nem vilões... — começou Anne.

— Até mais, anti-heróis — disseram eles.

Os Selos sorriram e acenaram de costas para eles, recusando-se a virar.

Edward enxugou um pouco de lágrimas da Lizzie.

— Não chore, Liz. Este é momento que temos que provar que somos fortes.

— Ok, Ed.

Os cinco liberam suas chamas, então partiram, deixando apenas os rastros delas.

— As chamas deles... são lindas — observou Diana.

— Sim — concordaram Eugene e Anne.

Continua ♥ :p

 

Curiosidades:

Etis, Elfis, Mikis: Assim como as outras palavras deste tipo no livro dos Mephistos, elas não contém nenhum significado. São apenas feitas para que não seja qualquer um que possa usar a magia contida no livro.


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Notas finais do capítulo

Os capítulos só de conversa estão acabando...
Acho que esse cap foi o que mais o Kleist falou...
Obg por terem lido!
Fiquem com Buda e não usem muitas drogas! ;)

Fanfic também postada em: http://onlyanimes.net/fanfics/historia/22332/os-cinco-selos

http://fanfics.com.br/fanfic/52986/os-cinco-selos-rpg

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