Os Cinco Selos escrita por Tio Arcanjo


Capítulo 41
Nephilim


Notas iniciais do capítulo

Yo, bem vindo a um dos cap mais esperados da história!
Bom, eu acho que é né...
Boa leitura ^^



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Os sete idiotas não dormiram mais do que uma hora. Como sempre, Edward foi o primeiro a acordar, e ficou atendo caso fosse surpreendido por algum ataque dos demônios. Entretanto, não demorou muito para que os outros acordassem.

— Para aonde vamos agora? — perguntou Pietra.

— Bem, já que vocês cinco estão juntos novamente... — Mika fez uma pausa dramática. —, ir para Zestria e derrotar Bahamut. O que acha, Ed?

— É para isso que estamos aqui.

— Eu tenho uma pergunta — disse Guerra. — Por que vocês estão se chamando com nomes estranhos?

— Usamos esses nomes para não chamar atenção — respondeu Dante. — E você precisa de um também.

— Máquina Mortífera? — sugeriu Ed.

— Destruidor Sadista? — sugeriu Liz.

— Quebra Ossos? — sugeriu Dante.

— Carniceiro? — sugeriu Pietra.

— Navio Empoeirado? — sugeriu Aiken.

— Navio Empoeirado? — questionaram os seis olhando para Aiken.

— Eu achei da hora. Qual cê quer?

— Tanto faz.

— Então vai ser Navi...

— Não! — vociferou Mika interrompendo Aiken. — Que tal... Kleist?

— Tanto faz — respondeu Guerra, como sempre, inexpressivo. — E você é?

— Mikaela. Estava ajudando eles a te encontrarem — apresentou-se. — Vocês foram incríveis hoje! Como sabia que o Ed iria saber que você estava fingindo, Kleist?

— Não sabia.

— Não sabia?! — Mika ficou surpresa. — Então como você sabia que ele estava fingindo, Ed?

— Não sabia. Apenas acreditei que ele não quebraria a regra do grupo.

— Vocês têm regras? — disse Mika incrédula.

— Sim.

— Vocês?

— Sim, a gente! — vociferou Ed.

— Primeira: não mate desnecessariamente — começou Dante.

— Segunda: nunca trair o grupo — continuou Pietra.

— Terceira: se trair, volte para segunda regra — reforçou Kleist.

— Quarta: não encha o saco do capitão — terminou Aiken.

— A quarta nem se quer é uma regra — disse Mika.

— É sim! Apesar de sempre quebrarem — falou Ed nervoso.

— Não entendo uma coisa... — Mika ficou séria. — Por que vocês fazem isso? Arriscam-se tanto em troca de nada, nem mesmo reconhecimento.

— Para impedir uma guerra, é necessário sacrifico — respondeu Kleist.

Edward ficou um pouco mais sério.

— Acho que já está na hora de te contar quem somos — disse Ed. — Todos de acordo?

Todos assentiram com a cabeça, menos Kleist.

— Se Pietra não matou ela até agora, para mim tudo bem — assentiu Kleist.

— Não consegue formar uma opinião sozinho — sussurrou Ed para si.

— O que você disse?

— Disse que deveria ter te matado quando tive chance!

— Então por que não tenta agora? — Kleist estava levantando sua espada.

— Pare, os dois! — vociferou Pietra. — Continue, Ed.

— Tsc — resmungou Ed. — Nós somos Nephilins, uma mistura de anjos e humanos.

— Mistura?

— Sim. Temos o físico, força e algumas outras características de anjos. Já de humanos, temos a capacidade de evoluir constantemente, adaptarmos facilmente e, até mesmo, um pouco na forma de pensar e agir. Por exemplo, os sentimentos.

— Vocês servem a alguém ou algo do tipo?

— Nós servimos... — Ed fez uma pausa e abriu um sorriso. — Ao equilíbrio. Vivemos para mantê-lo e protege-lo. Fomos criados e confiados por Deus para tal responsabilidade.

 ***

 


Incontáveis anos antes...

Em um lugar, onde nenhum humano vivo jamais pisou ou sequer vai conseguir pisar, havia um ser, cujo sua aparência é indescritível, estava sentado em seu trono nada chamativo. Na frente dele, havia mais dois seres que tinham um par de asas, cujo o branco delas era cristalino, um deles detinha cabelo loiro e o do outro era negro. Eram anjos.

Os dois anjos pareciam estar preocupados e com grande receio de falar qualquer coisa para o ser em sua frente. Até que, por fim, o anjo com o cabelo loiro falou:

— Pai, Bahamut está começando a fazer seus movimentos!

— Envie-nos, pai, temos que pará-lo agora! — suplicou o anjo de cabelo preto.

Então, o ser suspirou, e com muita calma disse:

— Fiquem calmos, meus filhos. Ele não tem poder suficiente ainda.

— Se ele não tem, não seria o momento perfeito para atacarmos? — questionava o anjo loiro.

— Sim. Mas, por ser exatamente o obvio, não iremos fazer. Agora, vão preparar seus exércitos.

— Mas pa-

O ser interrompeu o anjo de cabelo negro erguendo sua mão.

— Vocês são arcanjos, não esqueçam dos seus principais deveres.

Os dois assentiram com a cabeça, viraram e saíram.

Assim que os dois anjos saíram, o ser indescritível esticou seu braço direito, todos seus cinco dedos da mão começaram a brilhar, cada um com uma cor diferente: azul, amarelo, verde, vermelho e prata. Então, ele fechou sua mão e a abriu. As luzes, com as mesmas colorações dos seus dedos, tomaram toda a área com o seu brilho. Cada luz formou um corpo, e esse corpos foram sendo preenchidos gradativamente por ossos, músculos, etc.

Assim que essas luzes tomaram vida, um corpo, elas se agacharam diante aquele ser.

— Meus filhos, eu lhes entrego... a vida.

— E o que senhor deseja em troca? — perguntaram os cinco.

— Em troca? Nada. Mas desejo fazer um pedido a vocês... quero, na verdade, suplicar.

Os cinco assentiram com a cabeça.

— Vocês poderiam me emprestar suas forças?

— Sim, senhor.

O ser deu um leve sorriso.

— Poderiam selar Bahamut?

Os cinco levantaram suas cabeças e olharam diretamente para o ser.

— Com certeza — concordaram ferozmente.

— Ótimo. Vocês são Nephilins, e serão conhecidos como: Peste, Fome, Fúria, Morte e Guerra. Os Cinco Selos.

Os cinco deram um leve sorriso.

— Agora vão treinar, e fiquem fortes.

No momento que os cinco estavam saindo, o ser chamou o menino de cabelo branco, Morte. Ele chegou perto do trono, e, com um simples mexer de mãos, o ser criou o cachecol azul semitransparente envolta do pescoço dele.

— Você será o líder deles, e esse cachecol é o que prova isso.

— Obrigado, Deus.

— Não, eu que tenho que agradecer.

Os dois trocaram um sorriso.

— Caso o plano de selar não dê certo, peço que você...

Deus parecia agoniado, Ele não conseguia dizer a palavra “matar”. Mas Morte entendeu o que Ele queria dizer.

— Sim, eu faço.

— Ótimo — disse Deus um pouco desanimado. — O objetivo principal de vocês é manter o equilíbrio. A paz. Confio em vocês.

— Não se preocupe! Nós com certeza iremos manter o equilíbrio.

Novamente, os dois trocaram sorrisos. Os dois pareciam se entender muito bem, apenas com olhares.

— Vá. Fique forte. Lute e supere todas as barreiras — dizia o Deus. — Mas nunca esqueça de... sorrir. A vida é algo mágico, desfrute de cada momento dela, meu filho. Nunca esqueça sua essência. E se esquecer, você tem outros ao seu lado para lembrar dela, não tem?

— Com certeza! Apenas observe, pai.

Assim, foi o começo dos nossos cinco grandes guerreiros.

Continua ♥ :p

 

Obs: Essa história não é o que acho sobre Deus ou algo relacionado a ele. Não é nenhuma crítica sobre sua religião, sobre o que você pensa ou o que deve pensar. É apenas algo fictício para entreter e passar tempo.


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Notas finais do capítulo

Descobrimos sobre o passado dos cinco!
Relaxa, ainda tem mais coisas para eles relembrar sobre o passado...
Obg por terem lido!
Fiquem com Buda e não usem drogas! ;)

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