Os Cinco Selos escrita por Tio Arcanjo


Capítulo 190
Organização


Notas iniciais do capítulo

Yoooo,

Rapaz, eu acho que acabei viciando em postar capítulo de madrugada
Mo bom, principalmente porque fico num puta tédio

Boa leitura ^^



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Edward, Lizzie e Corvo saíram da fenda, retornando ao Reino dos Céus. Antes que eles se dirigissem para fora da sala do trono, Deus entoou:

— Leve um dos arcanjos consigo para ajudá-los no inferno.

Os dois pararam e viraram, e Edward fez uma careta de desgosto.

— Com todo o respeito, Senhor — começou ele —, mas não precisamos de ajuda de nenhum de seus arcanjos.

— Chamou-me aqui, Senhor?

 Reconhecendo a voz, Edward sorriu e virou-se para fintar Uriel. A arcanjo de olhos azuis e longos cabelos brancos estava equipada com sua armadura prateada e sua espada acoplada em sua cintura. Notando que era o Selo, ela também sorriu.

— Edward, Lizzie, Corvo, é bom revê-los.

— Digo o mesmo, Uriel — disse Ed. Lizzie acenou e Corvo crocitou. — Nós estamos prestes a ir para os mais longínquos confins do inferno para caçar nosso tão amado mentor. Que tal ir conosco?

Uriel olhou além do Edward. — Posso? — pediu ela.

— Obvio que pode! — concordou ele, ignorando propositalmente o fato que a pergunta fora direcionada para o Senhor. — Prometo trazer você de volta quase inteira. — Ed tocou o ombro dela enquanto passava. — Vamos logo. Dante estará lá.

Uriel fez uma reverência e passou a seguir o Selo. Enquanto desciam as escadas, ela indagou:

— Compareceu em vosso Reino só para me recrutar, Edward?

— Na verdade, não. Você fora um acaso bem-vindo. — Ele ajudou Liz a subir em suas costas. — Vim aqui para conversar com a Vida. Havia alguns questionamentos.

— E foram saciados?

— Por parte. Infelizmente, sai com novos questionamentos de lá. — Ed deixou seu indicador e riste e fintou Uriel. — Por exemplo: sabia que você fora forjada por minha irmã?

— Obviamente. Eu estava lá quando nasci, afinal.

— E que nenhum outro anjo fora forjado por ela, além de você?

— Sim.

— Então, dentre todos estes anjos, você fora a única criada pela mão de outrem. Além disso, também foi o único anjo inferior capaz de ter um poder comparável ao de um arcanjo. Não é coincidência demais você, logo você, ser submetida ao comando de Samael, o anjo que posteriormente traiu a todos e que você assumiu seu lugar de arcanjo?

Uriel parou imediatamente e fintou o Selo, séria. — Aonde quer chegar, Morte?

— Nenhum lugar, nenhum. — Ele balançou o braço em negação sem parar de andar. — Vamos, talvez estejamos atrasados.

 

 


Mikaela havia buscado todos os Selos com o seu teletransporte, e estavam agora reunidos em sua casa. Kleist estava consolando sua filha e seu neto no primeiro andar, pois estavam entristecidos pela morte de seu genro. O restante estava embaixo. O ferimento em Pietra havia sido coberto por ataduras, que estavam avermelhadas pelo sangue, mas ela já quase não sentia dor. Aiken estava sentado na cadeira, cochilando. E Dante encontrava-se junto Deckard e Miana, entregando os braceletes para eles. Ao colocá-lo, Miana estendeu o braço e o bracelete desceu para o cotovelo.

— Talvez seja um pouco grande, tio — ela disse.

— Bem... você irá crescer um dia, certo? — ele retrucou.

— Com certeza. Irei ser maior que você!

— Não exagera, querida. Olha o tamanho do seu pai e sua mãe.

— É verdade. — Mia fez uma careta.

Com um sorriso, ela jogou-se em Dante e beijou a bochecha dele em agradecimento.

Deckard correu em direção ao Aiken, acordando-o enquanto falava:

— Tio Aiken! Tio Aiken! Tio Aiken! — Ele esticou o braço e o bracelete desceu para o cotovelo. — Olha o bracelete que o tio Dante me deu!

— Esse treco ai é um bracelete ou... — Aiken sorriu de orelha-a-orelha. — Ou um cotovelete?!

Os dois riram bastante.

— Essa foi boa, tio — sorriu Deck.

Pietra levou a mão ao rosto e balançou a cabeça em negação.

— Você vai contaminar a criança com sua idiote, Aiken! — ela disse.

— E qual é o problema?!

— Todos!

Algum tempo havia se passando até o retorno de Edward, Lizzie e Corvo. Uriel, por conselho de Edward para não chamar atenção dos moradores, havia despido sua armadura prateada e recolhido suas asas, e agora estava trajada com um tecido branco que envolvia seu corpo até próximo dos pés, como um vestido. Ao vê-la, Miana, que estava sendo segurada por Dante, sussurrou no ouvido dele:

— É aquela anjo bonitona que você gosta?

Dante concordou com a cabeça. Adotando um ar de seriedade, Miana apoiou o cotovelo no ombro do seu tio e sua bochecha na própria mão, fintando a arcanjo.

— Uriel, certo? — Ela suspirou. — Nós três temos muito o que conversar.

Edward riu e pegou Miana em seguida.

— Onde você aprendeu ser assim, Mia?

— Por aí.

Lizzie de imediato fora ver como estava o ferimento em Pietra, e logo o curou. Depois, todos eles se reuniram para contar a história na parte de cada um. Os primeiros foram Mikaela e Edward. Eles contaram sobre os demônios que haviam sido revividos, e ficaram perguntando-se como Lúcifer foi capaz de fazer isto. Seguidamente, falaram sobre o pilar de energia, que na verdade era apenas uma distração, tendo em vista que a runa que selava o Reino dos Céus no plano existencial não podia ser quebrada por ninguém. Após uma leve discussão sem pontuação relevante, os fatos seguiram com a voz de Pietra e Kleist, contando detalhadamente a luta que tiveram junto com o arcanjo Amtiel contra o Dedo Ro'resh.

— Aquele demônio era estranho — dizia Pietra —, movia-se tão leve quanto uma pena e parecia ler completamente nossa movimentação. Tanto que a movimentação dele não seguia um padrão, alternava conforme a nossa. O único que foi capaz de encostar nele foi Amtiel com seus raios, e isto só uma vez e nem surtiu um efeito considerável. É sério... era bizarro.

— E eu estava em meu despertar — continuou Kleist. — No entanto, quando Pietra utilizou sua personificação, o demônio correu com o rabo entre as pernas. Esperto, pois ele perderia. O mais estranho desta parte, porém, é que Ro'resh não parecia temer uma lutar contra nos três, mas sim especificamente a personificação.

— O que acha, Aiken? — perguntou Edward.

— Hmm... — Aiken, que estava encostado na parede, coçou o queixo. — Eu não o vi em ação, obviamente, contudo, pelo o que disseram, parece que ele é capaz de ler a tensão dos músculos. Eu sei, todos fazemos isso para prever alguns movimentos. — O Selo levou o dedo indicador para a testa. — Tenho certeza que esse Ro'resh tenha um terceiro olho, e arrisco que seja bem na testa.

— Precisamente — sorriu Pietra. — Então, este olho consegue enxergar esta tensão de forma ainda mais precisa. Certo, se for o caso, Kleist ainda sim tem toda a sua armadura no despertar que cobre seu corpo. Como diabos ele leria a tensão?

— Não só Kleist, como também Amtiel — acrescentou Uriel.

— Ah, então não sei. — Aiken deu de ombros. — Talvez consegue enxergar por debaixo da roupa? Seria muito útil, principalmente fora de uma batalha.

Aproveitando que a palavra parou com ele, Aiken prosseguiu contando a parte dele, Dante e Rafael neste confronto contra o Dedo Sa'ezuroth. Ambos deixaram bem claro sobre a grande dimensão deste demônio, o quanto de força bruta detinha. Também disseram que o Dedo havia voltado com ferimentos consideráveis.

— Considerando nossas especializações, diria que eu, Dante, Kleist e Pietra seriamos os que menos sofreríamos em uma luta contra ele — observou Aiken.

A próxima a contar a parte fora Uriel, dando ênfase como o confronto nos céus parecia não ter objetivo. Os demônios simplesmente chegavam lá e matavam o máximo de anjos que conseguiam. No fim, concluíram que Lúcifer só queria trazer o Reino dos Céus à tona, já os diversos confrontos só serviram para deixar bem claro do que era capaz.

Edward prosseguiu dizendo sobre seu encontro com a Vida, relatando algumas partes e omitindo poucas. Ademais, disse que ele, Lizzie e Uriel foram com Corvo por um tempo para terem uma noção de qual caminho seguir para adentrar no inferno, e concluiu que a abertura estaria em alto mar. De imediato, os Selos e a arcanjo se despediram de quem ficariam e rumaram em direção a Baía do Capitão sem Dente.

Anne e Afonso ficaram para garantir a segurança de Deckard, Miana, Diana e Yuri. A Mephisto sentou-se na cadeira, levemente pálida e com certeza temerosa. Seu filho aproximou-se e repousou a mão no ombro dela.

— Acalme-se, mãe. Os Selos darão conta mais uma vez — disse a ela.

— Você ainda não se deu conta da situação em que estamos, Afonso. Somos guardiões dos filhos e neto dos Selos... deuses. Faz ideia do que acontecerá com o mundo caso nós falharmos e algum deles acabar morrendo?

 Afonso engoliu seco.

Continua ♥ :p


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Notas finais do capítulo

AAAAAAEEEEEEEEEEEEEEEE
TEMOS URIEL SE JUNTANDO NA PARTY AGORA
Pelo menos uma normal nesta merda

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